Uma nerd muito diferente escrita por Sophia M R


Capítulo 8
Sirius Swan


Notas iniciais do capítulo

ASSUNTO IMPORTANTE NAS NOTAS FINAIS. LEIAM POR FAVOR!
Oi gente!
Pessoal, eu fiquei tão feliz quando vi que minha fic tinha uma recomendação, faltei pular de alegria, mas minha mãe estava do meu lado e iria me chamar de maluca. Obrigada, pessoa linda que recomendou!
Esse capítulo ficou bem engraçadinho, mas não me matem no final!
Aproveitem!



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Edward

Sabe aquela sensação de que você está com o Peter Pan voando e deitando lá nas nuvens? Então, eu estava me sentindo assim. Mas aí, de repente, vem o bendito do Capitão Gancho, diz coisas feias para você e do nada você está caindo, caindo. Então, eu me senti assim também. Por que um Emmett nervoso me acordou no meio da noite, quando ele se lembrou daquele travesseiro da sorte dele.

Quando Emmett fez onze anos, como “presente brinde”, coisa de família, nossos pais deixaram ele escolher para onde nós iriamos nas férias, mas ele pediu para irmos esquiar, então na temporada de inverno, nós fomos para o Park City, perto de Denver, por que mamãe achou aquela estação mais aconchegante que as outras que Emmett escolhia. Estava tudo indo muito bem; até a hora de dormir. Emmett estava sem sono e não me deixava dormir, e eu com raiva disse que se ele não dormisse o Abominável Homem das Neves que vivia naquela montanha pegaria ele para levar para casa e fazer mingau. Meu irmão me deixou em paz e eu fui dormir, mas eu acordei de novo com o barulho de Emmett chorando; perguntei qual era o problema e ele disse que não queria que o Abominável Homem das Neves o pegasse e o levasse para longe dos nossos pais, do Jasper e de mim só porque ele não conseguia dormir. Eu me senti culpado e inventei o travesseiro da sorte. Peguei o travesseiro que estava comigo e pedi para trocar com ele alegando que aquele era da sorte, que fazia você se sentir tão leve que rapidinho você dormia. Deu certo, ele conseguiu dormir. Só que no dia de ir embora meus pais tiveram que pagar um extra para o gerente mal-humorado para conseguirmos vir para casa com o travesseiro. Emmett dorme com ele até hoje.

Só que como estávamos na casa dos Swans, e não foi um caso pensado, Emmett não estava com o travesseiro dele e justamente hoje ele não consegue dormir.

– Cara vai contar carneirinho. – murmurei.

– Já contei, cheguei até duzentos antes de ficar impaciente com essa merda. – reclamou.

– Então vai contar baiacu e me deixa dormir. – falei me virando para o outro lado daquela cama/nuvem. Eu acho que vou ter que dar uma de Emmett e pedir para o meu pai compra essa cama dos Swans. Ou pelos menos esse colchão. Pensei que Emmett já tinha ido dormir quando escutei um barulho no quarto; olhei para o lado e vi meu irmão arrastando uma poltrona que tinha no quarto para perto da minha cama. Ele ajustou a poltrona até ficar deitado nela e depois ele ficou olhando para o teto. Nem tentei dormir por que ele com certeza diria algo.

– Você acha que é bobo?

– O que é bobo? – perguntei.

– Eu não conseguir dormir por causa de um travesseiro estúpido! Quer dizer, o que Rosalie pensaria se soubesse que um cara de dezessete anos não consegue dormir por causa de um travesseiro?! – sabia que aí tinha. Emmett nunca lugou para essas coisas. Pelo visto outro Cullen além do Jasper foi fisgado por uma Swan.

– Sabe o que eu acho? – perguntei retoricamente – Ela vai achar a coisa mais boba do mundo, como eu também acho. Mas em vez de te zoar ela vai falar que não tem problema. Quer dizer, você é o Emmett, né?! São essas coisas que fazem quem é você. Você já falou um monte de merda perto dela e a única coisa que ela faz é rir, como se você fosse o cara mais legal do mundo, e eu não acho que ela mudaria de opinião por causa disso. E ela deve ter os medos e coisas estranhas dela também. Todo mundo tem.

– Quais são os seus? – perguntou Emmett depois de um tempo.

– O meu medo é perder minha família. – respondi prontamente.

– Você não vai perder a gente.

– Eu sei, mas, obrigado. – falei e nós ficamos em silêncio olhando para o teto.

– E a coisa estranha?

– Hmm.

– Ah, qual é! Responde aí, cara!

– É meio idiota. – falei dando de ombros.

– E é isso que torna estranho. Agora fala. – disse olhando para mim.

– Tá legal. – suspirei – Até ontem a minha coisa estranha era sempre entrar no meu carro com o pé esquerdo, o que era estranho, já que a porta do motorista é do meu lado direito. Mas depois que eu passei a participar das maluquices da Bella, elas passaram a ser minhas também. Parece que eu tenho que estar lá, e participar sem perguntar por que eu sei que no final vai ser divertido e vai valer apena. É isso; minha coisa estranha são as situações que eu passo com a Bella.

– Sua coisa estranha são as situações que você passa com a Bella, ou a própria Bella com suas maluquices?! – Emmett perguntou. Eu não respondi, afinal, graças a essa pergunta nem eu sabia a resposta.

– Boa noite, Emmett. – desejei, virando para o lado novamente e fechando os olhos.

– Boa noite, Edward.

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– Bom dia, queridos! Dormiram bem? – Renee perguntou quando meus irmãos e eu entramos na sala.

– Bom dia, dormimos sim. – respondi.

– Sentem-se para tomar o café. As meninas já vão descer.

Eu não sei para os meus irmãos, mas para mim esse: “já vão descer” demorou mais do que o “já” representa. Até Charlie Swan desceu e elas não. Essa parte foi meio engraçada por que ele ficou olhando para Jasper com cara de poucos amigos, e meu irmão faltava sumir naquela cadeira de tanto que ele se encolhia. Alice foi a primeira a descer e instantes depois Rosalie apareceu.

– Cadê a Bella? Ela sempre é a primeira a descer. – perguntou Charlie.

– Quando eu passei no quarto dela e perguntei se ela já estava descendo ela me disse que estava tomando uma decisão importante. – respondeu Rosalie dando de ombros.

– Uma decisão importante?! – perguntou Renee levantando levemente as sobrancelhas.

– Vai ver ela resolveu admitir que é maluca e se internar por conta própria. – disse Alice sorrindo e Rosalie concordou. Charlie ia falar algo, e boa coisa não seria pois ele estava com uma cara; mas Bella chegou e falou na frente dele.

– Eu sei que vocês me amam e não conseguem ficar um dia longe de mim, mas eu cheguei. E prometo não ir embora tão cedo! – disse Bella abraçando as duas irmãs, de lado e se sentando na cadeira do meio, entre as duas. – Bom dia! – saldou e nós a respondemos.

– Já que estão todos vocês aqui, eu vou passar um recado da mãe dos meninos. – disse Renee. – Esme me ligou ontem antes da loucura que vocês fizeram, o que me fez esquecer momentaneamente do recado. Mas hoje eu lembrei. O dia para experimentar suas roupas mudou. Não vai ser hoje, vai ser amanhã. Vocês tem algo marcado? – ela perguntou e nós discordamos. Depois voltamos a ficar em silêncio, até Charlie pigarrear chamando a atenção para si.

– Sua irmã nos disse que você estava tomando uma decisão importante. – comentou.

– Estava. – concordou Bella.

– E podemos saber o que é? – perguntou Renee.

– Podem. – respondeu, e nós ficamos esperando ela falar mas ela estava ocupada de mais escolhendo suco de laranja ou de maçã no uni duni tê para falar.

– E você vai falar? – perguntou Alice.

– Vou. – sem nada mais, novamente.

– Então diz logo! – disse Rosalie sem paciência e Bella soltou um risinho como se tudo estivesse nos conformes.

– Tá legal! – respondeu com as mãos para cima. – É o seguinte: ontem foi um dia e tanto. Eu tive que fazer três coisas fodidamente demais. – disse olhando para mim e eu me segurei para não rir. Eu nunca ia admitir realmente que foi realmente bom as coisas que ela fez em vez de merdamente idiota. – Eu fiz Jasper finalmente convidar Alice para sair, descobri a imperfeição das Denali e ainda participei de um “presente” surpresa. O lance é que eu fiz um monte de coisa para um monte de gente mas não fiz nada para mim. Então decidi fazer algo para mim, então eu cheguei a conclusão de que eu quero uma coisa. E eu vou me dar essa coisa, mas vou precisar da ajuda de alguém.

– E o que é essa coisa? – perguntou Charlie realmente interessado. Todos nós estávamos.

– Um filho! – disse Bella alegremente. Não sei se foi a reação que ela esperava, mas nessa hora foi um tal de talheres caindo nos pratos, pessoas se engasgando, eu fui uma delas, a mãe dela quase desmaiando e por aí vai.

– Como assim?! – perguntou Renee.

– E o Edward vai me ajudar! – disse ignorando a mãe dela e me olhando. Se eu não morresse engasgado com certeza Charlie me mataria.

– Como é?! – perguntei tentando respirar, e Emmett começou a bater nas minhas costas. Corrigindo: eu morreria quebrado.

– Que ideia maluca é essa, Isabella? – perguntou Charlie, mas ele estava olhando para mim como se eu tivesse matado o presidente.

– Se você parar para pensar não é uma ideia maluca. Um monte de garotas da minha idade tem um desses filhinhos. – disse como se estivesse ofendida.

– Por que o Edward? Vocês tem alguma coisa?! – perguntou Renee e eu neguei rapidamente. Charlie olhava de mim para a faca no prato dele. Eu não quero morrer!

– Porque ele é alguém responsável e com bom gosto, pode me ajudar com as coisas do Sirius.

– Ai, jesus! Tem até nome! – exclamou Alice, e depois ela começou a rir histericamente.

– Porque que você está rindo? – perguntei desesperado – Isso não tem graça!

– Eu estou rindo para não chorar. – respondeu – E meu pai ainda quis brigar comigo quando eu a chamei de maluca.

– Gente, vocês estão fazendo tempestade em copo d’água, vocês estão …

– Eu não quero saber! – Charlie a cortou – Você não vai ter um filho pronto e acabou. E você! – apontou para mim, me assustando – Saiba que eu estou de olho!

– Ah já chega, viu! Eu vou sim ter um Sirius para mim! Agora eu não quero mais brigar. Estou indo para a escola. E Edward, nos vemos na saída para resolvermos logo isso. – disse Bella pegando as chaves do carro dela e saindo nos deixando com caras de bocós. Charlie rapidamente subiu as escadas e Renee foi atrás. Ficamos um tempo em silêncio.

– Que merda foi essa? – Emmett perguntou para mim.

– E você acha que eu sei?!

– Bom, você vai ser o pai da criança. – Jasper dou de ombros.

– O que?! Eu …

– Foi o que ela disse. – falou Rosalie – Ela vai te encontrar depois da aula para vocês resolverem isso.

– Hmm, vai se dar bem em. Quer dizer, só no momento porque depois nossos pais vão te matar. Quer dizer, você vai ter um filho, cara! – disse Emmett. Eu não respondi nada, só me levantei e fui para o lado de fora da casa esperar Rosalie, já que Bella já tinha ido para a escola, provavelmente de carona pois seu carro estava na garagem, e Alice não tinha carteira.

Que história é essa de filho? Onde já se viu?!

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Eu passei o resto do dia fugindo da Bella. Ela queria um filho meu, o que eu iria fazer? Fugir! Assim, se fosse para brincar de fazer filho, né? Mas nem nisso a Bella e normal, e quer ter um filho. Meu. Ai meu Deus! Eu vou enlouquecer.

Estava indo para a quadra quando meu pesadelo apareceu na minha frente. E não, não era a Bella. Ela podia ser maluca mas era legal, diferente da minha ex namorada, que vinha na minha direção com um olhar assassino. E de repente ela me deu um tapa bem-dado. Aposto que ficou a marca dos cinco dedos dela na minha bochecha.

– Por que você me bateu, sua louca?! – exclamei com a mão no rosto.

– Seu hipócrita! Eu aqui pedindo para voltar, dizendo que me arrependi e você me fazendo de trouxa. A escola inteira já sabe!

– Do que você está falando? – perguntei, pela primeira vez notando a aglomeração e os cochichos a nossa volta.

– Enquanto eu me sentia culpada por ter ficado com James …

– Transado. – corrigi.

– Tanto faz, você escondia que tinha me posto chifre.

– De que merda você está falando?! – perguntei novamente, ficando sem paciência.

– E se não bastasse você engravida ela! – a essa altura ela estava bem nervosa, e quem estava passando parava.

– Hã? Quem eu engravidei? – só se foi ela, né?! Ai ela se olha no espelho e fica com ciúmes do próprio reflexo.

– A Bella! – gritou. E como se adivinhassem que esse era o clímax, todo o corredor ficou em silêncio, e eu tentava processar o que ela tinha dito. Eu tinha engravidado a Bella? Mas nem tínhamos feito aquilo ainda. Quer dizer, não tínhamos feito, né? Ou eu estava tão avoado que aconteceu e eu não vi? Mas a Bella com aquele corpo… Impossível eu não lembrar, muito menos não ver.

– Como é? – consegui pronunciar.

– Você engravidou a Bella. E se ela descobriu que está grávida agora, vocês transaram enquanto nós eramos namorados.

– Quem te disse isso? – perguntei um pouco desesperado. A escola toda pensava que eu teria um filho com a Bella, e ela mal me disse que queria um. Tinha alguma coisa errada.

– Eu escutei Emmett dizendo que a Bella teria um filho seu e …

– O Emmett disse o quê? Que merda! – passei a mão nos cabelos, nervoso. Victória me olhou curiosa.

– Você não engravidou ela, não é?

– É claro que não! Nunca se quer beijei ela! O Emmett é mesmo um idiota, ficar falando dessas coisas assim pela metade.

– Como assim pela metade? – perguntou curiosa, e um pouco envergonhada. Acho que pelo vexame. Mas eu estava com raiva de mais para se quer ser educado.

– Não te interessa! – falei refazendo o caminho para a quadra. Pude escutar Victória me chamando mas não dei bola.

Cheguei na quadra e fui direto para o vestiário. Os garotos que estavam lá ficaram me olhando. Até que, quando eu estava voltando para a quadra, já devidamente vestido, Mike Newton, que não era da minha turma de Educação Física, veio até mim.

– Edward. – me chamou, e eu me virei sem paciência.

– O que foi?

– É verdade que você… engravidou a Bella? – perguntou meio desconcertado e meio decepcionado. Então eu me lembrei que ele já foi namorado dela, e não gostei de me lembrar disso nem um pouquinho. Eu não sei porque, mas eu passei a não gostar dele.

– É. – quando eu fui ver, eu já tinha mentido. Que merda eu tinha na cabeça?

– Ela deve te amar muito, para ter engravidado de você e não estar histérica. Da última vez que aconteceu um acidente entre a gente…

– Que acidente? – interrompi, curioso.

– Ah … você sabe. Furou. – disse sugestivamente. E eu fiquei surpreso com o tamanho da raiva que eu senti de Mike Newton por saber que ele já esteve assim com a minha Bella. Minha Bella? Eu não tenho nenhum direito sobre ela, e ela já foi namorada dele, então é normal, né? Mas, mesmo assim, eu não gostei de saber disso. Mike me tirou dos meus desvaneio e continuou falando. – Eu só sei que ela ficou desesperada, e só se acalmou quando tomou aquela pilula.

– Hum. – eu não conseguia falar mais nada, e nem queria.

– Bom, boa sorte. – ele disse e ia saindo, mas eu tinha que perguntar.

– Espera! – falei, e ele parou e se virou. – Você ainda gosta dela? – perguntei, torcendo para que a resposta fosse negativa. Mas pela cara dele eu já sabia a resposta. – Por que vocês terminaram?

– Eu não dei o espaço que ela precisava. Como Jacob dizia, Bella é um espírito livre. Coisas que a prendem demais a chateiam, e eu a prendi. – depois que ele falou aquilo, a única coisa que eu pensei foi: se Bella namorava Jacob, onde Mike entra na história.

– Pera, você conheceu o Jacob? – perguntei curioso. Mike olhou para mim me avaliando, e eu podia jurar que vi um indício de um sorriso.

– Bella não te contou? – ele perguntou.

– Contou o quê?

– Desde pequenos nós três sempre fomo bastante amigos. Eu e Bella vivíamos indo para a reserva brincar com as crianças de lá. Eu sempre gostei de Bella, mas Jacob chegou na frente. Eles dois sempre foram bastante unidos. Um completava o pensamento do outro. Se um queria fazer alguma coisa, o outro também queria, mas por vontade própria. Mão para agradar, como eu fiz. Quando ele foi embora nós começamos a namorar, mas não durou muito justamente por eu não impor minhas vontades e ficar sempre na aba dela.

– Hum. – disse sem nada melhor para falar e fui em direção a quadra, deixando um Mike confuso para trás.

Bella não tinha me contado essa parte. Ela também tinha me dito que não era apaixonada por ele. Mas como explica o que Mike acabou de dizer? Eles pareciam ser um bom casal, só não entendia por que eu não os via juntos na escola.

E então na minha mente veio uma cena um tanto quanto antiga. Eu tinha uns treze anos e estava no refeitório com meus irmãos. Eu olhava para a porta. Então dela entraram três pessoas. Um garoto loirinho que eu percebi ser o Mike, um garoto moreno magricela e uma garota branquinha, de cabelos castanhos, nas costas dele. Os três conversavam e riam alto sem nem se quer prestarem a atenção em volta.

Eu sei que pode parecer idiotice, mas eu me senti excluído e … traído. Quer dizer, eu e Bella éramos amigos agora, não éramos? Por que ela não me contou? Por que disse que não era apaixonada por Jacob, se parecia justamente o contrário? Será que ela ainda gosta dele e para não se sentir traída finge que não liga? E por que afinal, ela queria ter um filho comigo se ainda gostava dele?

Todas as minhas questões desapareceram imediatamente, assim que vi Bella andando em minha direção, sorrindo. Eu deveria fugir dela, né? Eu deveria estar zangado com ela, não deveria? Quem se importa!

– Edward! – ela disse assim que chegou na minha frente. – Por que não foi para o refeitório hoje?

– Hum? – eu estava ocupado olhando para as pernas dela naquele micro short.

– Refeitório. Por que você não foi? – tornou a repetir.

– Ah, eu estava sem fome. Mas o que você está fazendo aqui? – perguntei me lembrando de algo. – Nós não temos essa aula junto.

– Ah, o diretor estava querendo cortar os gasto, então encaminhou meu professor para outra escola. Ele dividiu nossa turma com dois professores e eu fiquei com o seu. – explicou ela, que por algum motivo estava cutucando meu braço. Levantei uma sobrancelha para ela em um questionamento mudo, e ela tirou a mão do meu braço e corou. Queria saber no que ela estava pensando, mas antes que pudesse perguntar ela falou. – Mas então, preparado para resolver o meu problema? – perguntou animada, e eu me engasguei com o ar.

– Problema? – eu não sabia que isso era um problema.

– É, Edward! É que faz um tempo que eu quero isso, e só agora que eu tive coragem de te pedir ajuda para ter o Sirius. – Tá. O bebê já tinha nome. E Ela queria isso já faz um tempo, e só me disse agora? Quando é pra hoje? Se ela me dissesse adiantadamente, eu poderia convencê-la de que nós somos muito jovens para ter uma responsabilidade assim, mas nós estamos falando da Bella, e eu não sei por que ainda me surpreendo.

– Olha, não podemos deixar para outro dia? – perguntei olhando para os lados. Queria ver se não tinha ninguém para me livrar dessa.

– Não, por que hoje está em promoção. – respondeu, e eu a encarei.

– O que está em promoção?

– Você sabe! – disse Bella revirando os olhos. – Você viu, quando estávamos vindo embora ontem do cinema.

– Bella, para que lugar nós vamos? – perguntei desconfiado de algo. Algo esse que fez minhas mãos soarem.

– Como assim? Nós vamos para Port Angeles. É lá que está em promoção. – e na minha cabeça me veio um momento de ontem, quando estávamos voltando para casa de carro, antes de termos ido na Selena ainda.

Estávamos virando na esquina de um Pet shop, todos estavam em silêncio no carro, e eu fazia carinho na cabeça de Bella. O shampoo dela tinha cheiro de morango. Eu gostei. Emmett de repente fez um comentário.

– Ei, galera. Prestem atenção nessa rua. – ele disse e nós olhamos, era uma rua com uns cinco motéis perto um do outro. – Até que está barato. Viram a placa daquele de lá do começo? Amanhã o preço vai cair mais ainda. – ele disse apontando para um deles. – Cara, eu tenho que vir aqui amanhã!

– Com quem, idiota? – Bella perguntou rindo. – A não ser que a Rosalie tenha topado e eu não sei. Né, maninha? – Bella perguntou e Emmett olhou para Rosalie levantando as duas sobrancelhas e todo mundo riu. Até Rosalie, que estava com uma cara nada amigável, se permitiu rir um pouquinho. E voltamos a fazer silêncio novamente.

– Bella, nós não vamos entrar naquele local, né? – perguntei.

– Claro que vamos! – respondeu como se fosse óbvio.

– Mas, Bella. – cheguei mas perto dela, pois nessa hora Jéssica passou por nós. – Eu nunca fui num lugar daqueles. – confessei e ela me encarou de olhos arregalados.

– Você nunca foi num… – e nessa hora o professor apitou nos nossos ouvidos, falando para nos mexermos, não ficarmos de namorico. Ele colocou Bella para fazer dupla com Jéssica, que a encarou enfezada.

Eu não entendi o porquê do espanto dela. Quer dizer, eu sou de menor. Não é todo motel que me deixaria entrar. E não é como se eu procurasse por eles, minhas ex-namoradas tinham quartos nas casas delas. E eu não precisava pagar.

Fiquei o resto da aula fugindo de Bella. Sempre que ela conseguia chegar o meu lado eu fazia outra coisa, já que era aula livre e tinha várias pessoas fazendo várias coisas.

Mas o momento inevitável chegou. A aula acabou, os alunos foram indo para as suas casas, e quando eu cheguei no estacionamento meus irmãos, Rosalie e Alice estavam encostados no meu carro. Pera. No meu carro? Percebendo a minha dúvida, Emmett respondeu.

– Papai trouxe o seu carro. – ele disse. – Acho que ele pensou que íamos para casa com você, já que ele não sabe que você vai sair com a Bella.

– Vocês vão fazer isso mesmo? – perguntou Alice.

– Vamos. – respondeu Bella atrás de mim, nos assustando. De onde ela saiu?

– Mas isso é loucura! – disse Rosalie meio desesperada. Todos estávamos. Eu seriamente estava pensando em sair correndo. Mas aí Bella não olharia mais na minha cara. E ela poderia pedir para outro cara. Ela poderia pedir para Mike Newton. Só o pensamento me fez fechar a cara.

– Não começa com isso! – ela disse e pegou meu braço. – Vamos, Edward. Eu quero fazer logo isso. – será que ela seria tão fria assim na hora? Por que aí não tem clima entre a gente que sobreviva. Bella me empurrou para o banco do passageiro, e quando eu ia reclamar ela já estava botando o meu carro para andar, deixando para trás nossos irmãos de boca aberta.

Meu coração faltava sair pela boca. Pelo amor de Deus! E eu pensando que Bella não era louca. Por todo o caminho eu fiquei em silêncio. Bella tentava comentar algumas coisas e eu quase não respondia, até que ela parou de tentar puxar assunto. E depois de um tempo, estávamos quase na rua dos motéis, só que pela direção contrária.

– Bella, para pra pensar um pouco. – eu disse desesperado, ela estava na bendita rua. – Nós somos muito novos.

– Um monte de gente da nossa idade tem, até crianças tem!

– Mas nós não somos eles. – estávamos chegando perto daquele com a placa.

– Mas eu quero!

– Então que seja pelo menos dentro do carro! Eu não quero entrar naquele lugar. Imagine cada figura que deve ter lá. – me exasperei. Perto demais.

– Mas se não entrarmos como vamos fazer? – ela perguntou confusa.

– O meu carro é confortável, podemos ir para o banco de trás e... Bella pra onde você está indo? – perguntei confuso, já que ela passou direto.

– Como assim para onde eu estou indo? E fazer o quê no banco de trás?! – Bella perguntou gritando. E continuou gritando. – Está todo mundo estranho hoje! O que foi que deu em vocês? Ficam me falando para pensar, mas eu já pensei! Falam que eu sou nova, mas até crianças tem. E tem pais que até apoiam! – como é? – Eu posso ser um pouco pirada, mas eu não vou matar um bendito cachorro! – Bella extravasou, e estacionou na frente do Pet Shop de ontem. Um silêncio mortal caiu dentro do carro. Eu estava tentando processar a informação e Bella me olhava furiosa.

– Um cachorro? – perguntei depois de um tempo. – Esse tempo todo você estava falando de um cachorro?

– E do que mais eu estaria falando?! – perguntou gritado novamente, e eu me encolhi.

– De um bebê. – eu disse baixo, mas ela ouviu.

– O que? Como assim de um... – ela começou, mas se interrompeu e parecia que estava pensando. Depois de um tempo ela olhou para mim, depois para a rua atrás de nós e depois para o banco de trás do meu carro. – Ah meu Deus! São todos umas mentes poluídas! Pelo amor! Mas eu já devia saber, afinal eles acham que eu sou louca. Claro que em nenhum momento eles pensariam que eu estava falando de um bicho de estimação, muito menos tentaram esclarecer as coisas, perguntar se tinham ouvido direito. Não tinham logo que achar que a Isabella iria fazer uma loucura dessas... – ela iria continuar falando, se eu não tivesse interrompido.

– Bella! – gritei para ela prestar a atenção.

– O que é?! – gritou de volta. Ficamos nos encarando, e de repente caímos na risada. Essa era a situação mais bizarra que eu já passei na minha vida. Ficamos rindo e depois nos acalmamos.

– Você podia ter dito que era um cachorro.

– Era meio óbvio. Eu disse da última vez, que se tivesse um filho eu fugiria pra Marte.

– É, você disse no nosso almoço com as nossas mães. Mas se você parar pra pensar, não, isso não era óbvio.

– Eu pensei que sim. Quer dizer, eu via essas pessoas passeando com os cachorros e dizia para as minhas que eles cuidavam como se fossem filhos. Também sempre disse que filhos, só depois dos vinte e quatro no mínimo. E outra, nas duas vezes em que eu ia pronunciar algo a ver com “cachorro” me interrompiam. Primeiro meu pai, depois o treinador. – disse e depois ficamos em silêncio.

– Eu nunca fiquei tão assustado em toda a minha vida. – eu disse. – Quer dizer, eu nem terminei comecei a faculdade como eu ia criar uma criança?

– É o que eu sempre penso. – ela disse concordando. – Eu te chamei, na verdade, foi pra me ajudar a escolher o cachorro e as outras coisas, tipo, ração, brinquedos.

– Eu acho que posso fazer isso. Mas antes eu vou ligar pro meu irmão pra explicar as coisas.

– Não! – Bella disse pegando o celular da minha mão. Eu a olhei confuso, e um sorriso malvado foi surgindo nos lábios dela. – Qual é! Todo mundo me achando maluca ao ponto de querer engravidar propositalmente aos dezesseis anos. Eu quero ver até aonde isso vai.

– Bella, seu pai vai me matar. O seu e o meu, pois a essa altura o Sr. Swan já avisou o meu pai.

– Claro que não! Eu tenho algo em mente.

– O quê? – perguntei um pouco animado. Qual é, eu tinha que tirar algum proveito dessa situação, e se eu não morrer vou estar no lucro.

₪∙₪∙₪∙₪

– Ele não é fofinho? – Bella me perguntou.

– Sim, ele é fofo. – falei sem a olhar. Eu estava dirigindo dessa vez.

Bella tinha me levado para dentro da pet shop depois de ter me dito o que iria fazer a respeito da nossa família. Na loja tinha vários animais. Cachorro, gato, passarinho, hamsters, entre outros que eu não sabia o nome. Não era chegado a repteis. Fomos para a parte dos cachorros.

Foi uma parte curiosa. Bella disse que queria um cachorro pequeno pois seria mais fácil para ela cuidar. Fomos passando e olhando para cada cachorro que o cara indicou ser de porte pequeno. Olhávamos para cada cachorro e nos olhávamos pedindo opinião, até que passamos por um filhotinho que estava bem quietinho, Bella brincou com ele e nada. Só pela cara dela, eu vi que ela tinha gostado do bicho, mas como ele não tinha dado atenção a ela, Bella começou a andar. E foi nessa hora que o filhotinho começou a latir pra ela. Bella se virou de volta mas ficou parada, e o cachorro continuou latindo pra ela. “Acho que ele quer que você se aproxime” disse o vendedor, e Bella o fez, e, como num passe de mágica, o cachorro ficou quieto. Eu olhei para Bella e ela olhou para mim, então ela disse que ia levá-lo. E aqui estamos nós, no meu carro. Bella com Sirius, nome que ela tinha dado pro bicho, no colo, e o encarando como se a qualquer momento ele fosse sumir. Ele também a encarava no início, mas depois ele cansou e foi dormir. Ele é um cachorro bonitinho. Ele era um Spitz Alemão Anão, mas é popularmente conhecido como Lulu da Pomerânia. É bem peludo e tem que ser podado se quiser um bicho de estimação e não um algodão gigante.

– Eu estou doida pra ver a cara de todo mundo, quando eles virem que eu estava me referindo a um cachorro. – ela disse divertida e eu ri.

– Você vai salvar seu pai de um infarto. – eu disse. – Eu pensei que seu pai ia matar hoje.

– Ele não mataria o pai do meu suposto filho. – ela disse calmamente. E de repente me veio na cabeça a conversa que tive com Mike.

– Você levaria numa boa? Se tivesse engravidado? – perguntei como quem não quer nada.

– Depende. – ela respondeu.

– De quê?

– De quem for o pai da criança. – ela disse dando de ombro. – Teve uma vez que eu surtei com o Mike uma vez, pensando que iria engravidar dele.

– Ele me contou. – eu disse e, pela visão periférica, eu vi que ela me encarou, provavelmente com cara de dúvida. – Está todo mundo na escola comentando que eu te engravidei.

– Como é? – ela perguntou meio alto demais, fazendo Sirius acordar assustado. – Shhhh. Como é isso? – ela perguntou e eu contei minha conversa com Victória e parte da conversa com Mike. Eu não falei sobre Jacob.

– Ele disse que você ficou realmente histérica. – comentei sobre o incidente.

– Claro! Mike não cuida nem dele mesmo vai cuidar de uma criança?! Por isso eu fiquei histérica. Agora se fosse um filho seu, por exemplo, eu com certeza ficaria assustada no começo, mas depois ficaria mais calma.

– Porque? – perguntei, sentindo meu coração bater rápido.

– Porque você é responsável. Pra começar, eu acho difícil você engravidar uma garota por acidente, mas se acontecesse você arcaria as consequências, e se não, você tem pais que o fariam fazer a coisa certa. – Bella disse distraidamente, sem perceber o quanto aquele comentário me deixou feliz. Ela me achava responsável, e eu me senti melhor que Mike Newton. Me julguem.

– Tem razão. – eu disse, sem ter nada melhor para dizer.

– Mas, cara, eu não quero nem ver como vai ser amanhã na escola. Todo mundo vai olhar pra mim. Graças ao idiota do seu irmão. Tá que eu não me expliquei direito, mas precisava sair contando pra geral?! – ela disse indignada, e eu só ri. Nos seriamos o centro da atenção por um tempo. Depois que eles vissem que a barriga dela não estava crescendo, das duas uma. Ou eles iam achar que ela fez aquela coisa que é muito feia, ou eles perceberiam que Emmett estava mentindo.

Rapidamente chegamos a sua casa. E como eu previa, o carro dos meus pais estava ali.

– Bella, vamos desistir dessa ideia. – eu disse nervoso.

– Claro que não. Eles me chamaram de louca! – ela disse me entregando Sirius. – Fique na cozinha pra poder escutar a hora de entrar.

Nós seguimos a pé pra garagem. Fiquei fazendo carinho em Sirius para ele ficar quieto. Bella entrou na sala e eu ouvi várias exclamações.

– Oi, gente! – Bella exclamou.

– Aonde você estava? – perguntou Charlie.

– Como aonde eu estava? Eu estava resolvendo aquilo com Edward. – ela disse fazendo Alice rir, Rosalie a chamar de louca, a mãe dela exclamar, meus irmãos ficaram quietos, mas meus pais soltaram palavrões. Eu vou ficar de castigo depois dessa.

– Você não fez isso! – vociferou Charlie.

– Claro que fiz! Não tem mais volta. Eu vou ter o Sirius – ela disse como se estivesse ofendida. O que uma troca de palavras não faz.

– Cadê o Edward? – Emmett perguntou.

– É. Cadê aquele outro desnaturado? – perguntou meu pai.

– Está vindo aí. Ele está cansado. Ele está precisando praticar – exercícios, completei mentalmente. – Na segunda vez ele já estava pedindo arrego! – exclamou como se fosse um absurdo. Me segurei para não rir. Bella que era exagerada. O cachorro era um filhote, pra que dois sacos de rações?

– Quando ele vai aparecer? – foi Renee quem fez a pergunta chave.

– Ele está vindo com calma, pois Sirius está dormindo.

– O quê? – todos perguntaram, e eu abri a porta com a mão esquerda pois Sirius estava na direita. Ele era bem pequenino, cabia na palma da minha mão. Todos soltaram exclamações de surpresa olhando para o cachorro e Bella caiu na risada. Eu mordi as bochechas para não rir.

– Que brincadeira é essa? – Charlie perguntou furioso.

– Não é brincadeira. – Bella disse vindo para o meu lado e pegando o cachorro – Gente, esse é o Sirius Swan. Meu filhinho. Não é bonito? O Edward quem me ajudou a escolher.

A sala estava em um silêncio mortal. Todos se olhavam mais ninguém dizia nada. Até que Renee soltou um suspiro.

– Você fez de propósito, não fez? – perguntou.

– No começo não. – Bella disse.

– Dá para, por favor, alguém me explicar do começo? – pediu minha mãe, e Bella me olhou. Eu comecei a contar. Meu ponto de vista seria como o de todos então eles entenderiam melhor. Quando terminei Emmett foi o primeiro a rir, e Charlie mesmo emburrado riu também.

– Francamente, vocês acham que eu seria tão desnaturada a esse ponto? E mais, vocês acham que eu botaria o nome do meu filho, de verdade, de Sirius? – Bella perguntou e todos concordamos.

– Mas cara, o nome tem que ser Sirius mesmo? – Emmett perguntou.

– Tem. – Bella disse.

– Por quê? – ele perguntou.

– Porque o filho é meu. – ela respondeu e eu ri.

– Doeu. – ele disse. – Só por isso vai ter que trocar o nome dele.

– Não.

– Por favor. – ele pediu.

– Que nome você sugere? – eu perguntei.

– Ué! Já que é o primeiro filho do casal, que nome melhor que... – ele deixou no ar, olhando para Jasper e as irmãs da Bella. Nós já sabíamos o que viria a seguir.

– Tomatinho Júnior! – os quatro disseram ao mesmo tempo.

– Não! – eu e Bella dissemos.

– É um nome bem engraçadinho para um cachorro. – Renee disse sorrindo.

– Mãe! O nome dele vai ser Sirius. – ela disse com um bico de manha.

– Então põe Sirius Tomatinho Júnior. – minha mãe sugeriu e todos concordaram, até eu. Era grande mais até que era engraçadinho.

– Pode ser. – Bella disse e Emmett comemorou. – Mas quem chamá-lo só de Tomatinho Júnior vai se ver comigo. Tem que ser junto com o Sirius ou então só o Sirius, e não tem discussão. – ela decretou. Emmett ia dizer algo, mas nessa hora Sirius acordou. Ele se espreguiçou no colo de Bella e depois se contorceu. Bella o colocou no chão e ele fez a festa. Ficou correndo entre a gente, latindo para nossos pés e puxando os cadarços dos nossos tênis.

– Nosso filho é agitado. – Bella disse do meu lado.

– E eu nem sei quem ele puxou, né estranha? – debochei passando meu braço por seu ombro. Bella me olhou confusa e eu dei de ombros.

Eu olhei em volta e todos estavam brincando com Sirius, meus pais até sentaram no chão. Cada dia eu me surpreendo. Fiz coisas que nunca pensei que fosse fazer, senti emoções que eu nunca achei que fosse sentir. E tudo por causa da garota do meu lado. Minha coisa estranha.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu preciso perguntar uma coisa. É que eu queria saber o que é demorar a postar. Quer dizer, antes de eu fazer o cadastro no Nyah! eu via autoras que demoravam até meses para atualizar a fic, mas atualizavam, e ninguém reclamava. Claro que pedia por mais, o que é natural e eu entendo. Eu demorei dois meses para atualizar, e dessa vez foi só dez dias. O que eu não acho muito, devido aos meus capítulos serem grandes. E tem toda aquela coisa de revisar, botar algo realmente engraçado, mas não forçado. Isso não é fácil, então eu peço que tenham paciência, mas também quero que me digam o quanto vocês acham que é muito tempo sem atualizar.
Eu amo minhas leitoras de paixão, principalmente as que estão sempre comentando, devido ao fato de eu não exigir, mas todos sabem que isso é muito bom para um autor. Um dia desses uma leitora disse que ia abandonar a fic se eu não atualizasse, e nisso eu já tinha falado para ela que eu não ia excluir a história muito menos abandonar. Disse que não ia estipular um tempo porque isso não dá certo comigo. Mas, gente, eu também tenho uma vida fora do Nyah!. Eu tenho família, amigos, e estou de férias. Eu vejo que muitas autoras nem nas férias postam, mas eu fico dentro do meu quarto, sem ar-condicionado, nesse calor que só quem é carioca sabe, escrevendo para vocês. A única coisa que eu peço é que tenham paciência, e eu NÃO vou abandonar a fic. Eu escrevo por que gosto e para agradar vocês, mas não vou ficar fazendo um capítulo sem pé nem cabeça com poucas palavras só para não demorar a postar. Porque aí a história vai ficar uma merda e aí sim eu iria excluí-la.
E pra quem teve paciência e leu até aqui, me desculpa se eu fui grossa, não foi minha intenção, mas eu realmente me chateei com esse fato.
Mas mudando de assunto, eu quero saber o que vocês acharam do capítulo. Foi legal?! Quem acreditou nessa da Bella querer realmente um filho? Quem suspeitou desde o começo? Me digam!
Beijos!!