Brincando com Fogo escrita por Dreamy Girl


Capítulo 4
Capitulo 4




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Naruto ajudou Hinata a se acomodar em seu Jaguar preto, e entrou no carro, ligando o motor, O Jaguar rugiu; toda aquela potência sob seus dedos já havia sido uma grande fonte de excitação. Mas agora, olhando para o banco do passageiro e vendo sua esposa sentada a seu lado, não podia pensar em algo que o excitasse mais. Hinata, vestida para um encontro casual com ele em seu estilo clás­sico, lhe tirava o fôlego.

Naruto rangeu os dentes, com determinação. Ele não iria tornar as coisas fáceis para Hinata simplesmente deixando o casamento deles para trás. Maldita. Ela fora a razão principal de ele trabalhar 16 horas por dia. Ela vinha de uma família rica, e o orgulho dele não permitiria que descesse de nível, casando-se com alguém que não era capaz de lhe proporcionar o mesmo padrão de vida. O sucesso que ele alcançara fora por causa dela, e pelo casamento deles. Mas a paciência dela havia acabado, e ela o deixara. E ele nunca a perdoaria por tê-lo abandonado daquele jeito. Só a hu­milhação pela qual ele passara era motivo suficiente para aquela retaliação. Porém era mais do que isso. Ele a amara. Realmente a amara. E ela havia destruído aquele amor.

Hinata olhou para ele com uma expressão curiosa.

— Você está quieto.

— Foi um dia longo. — Naruto ligou o aparelho de CD e sorriu. — Alguns clássicos, para melhorar o clima. A voz de Elvis invadiu o carro, e Hinata aumentou o volume quando percebeu que a música era All Shook Up. Ela sabia a letra de cor, e cantou junto. Seus dedos tamborilavam no ritmo, e ela balançava o corpo para um lado e para o outro. Graciosa e elegante, Hinata sabia como se mover.

Ele ficara ressentido quando soubera do sucesso dela com o Dancing Lights, vendo o estúdio, de certo modo, como um adversário. Ela o abandonara para conquistar coisas grandes. E ainda assim, de uma perspectiva puramente profissional, ele secretamente admirava a coragem dela. Hinata não havia usado o dinheiro de sua família para começar seu negócio, e em vez disso tinha tomado empréstimos específicos para pequenas empresas, para financiar os estúdios. E agora, estava disposta a terminar o casamento para expandir o negócio.

Naruto afastou aqueles pensamentos amargos de sua cabeça. Ele tinha uma missão, e não podia se desviar de seu plano. Quando eles chegaram ao Ichikaru, seu humor havia melhorado, e ele segurou a mão de Hinata, enquanto eles subiam os degraus que davam para a lanchonete em estilo anos 1950. Eles se sentaram a uma mesa com cadeiras de vinil vermelho, e pediram Cherry Cokes e Tasty Burgers. A antiga radiola de ficha ficava do lado oposto do salão, ao lado do longo balcão de fórmica, e minirradiolas estavam disponíveis em cada mesa.

— Escolha uma música — disse Naruto, colocando duas moedas na radiola.

— Oh, olhe! Eles têm uma lista de artistas de um sucesso só! Pretty Little Angel Eyes sempre foi uma das minhas favoritas! — Hinata pressionou o número e escolheu mais algumas canções obscuras do passado. — O que você imagina que aconteceu com estes artistas? — perguntou ela, com uma expressão pensativa.

— Eles tentaram e falharam. Provavelmente, seguiram suas vidas e encontraram trabalhos produtivos em outras áreas.

— Espero que sim. Seria uma pena deixar de fazer o que se gosta de fazer, entretanto.

— A maioria das pessoas não faz, Hinata. A maioria não gosta do trabalho que faz. Elas simplesmente precisam trabalhar para sobreviver.

— Tenho muita sorte de ter encontrado algo que amo fazer.

Naruto examinou a expressão dela, buscando qualquer sinal de arrependimento, e não encontrou nenhum. Ele ficava incomodado por ela poder deixar seu casamento para trás tão facilmente.

— Você sempre foi boa em tudo o que tentou fazer.

— Obrigada. — Ela lhe deu um sorriso que se desvaneceu ra­pidamente.

— O que há de errado? — perguntou Naruto, curioso com a mudança na expressão dela.

Ela sacudiu a cabeça e olhou para a mesa.

— Nada.

— Há alguma coisa — insistiu ele.

—É só que, às vezes, acho que falhei... como esposa. Atônito com a confissão dela, Naruto franziu as sobrancelhas.

— Porquê?

A emoção era óbvia no rosto dela, e seus olhos se estreitaram de dor.

— Eu não sei. Talvez porque nada que eu dissesse ou fizesse o convencesse a ficar em casa... A minha mãe tinha o mesmo pro­blema com o meu pai. Ele nunca estava em casa. Sempre traba­lhando, até o dia em que morreu. Você sabe que ele morreu de um ataque do coração. Caiu sobre a mesa de trabalho, no escritório. — Hinata olhou para cima por um segundo, tentando controlar as lágrimas. — A minha mãe disse que ele morreu fazendo o que mais gostava de fazer.

A raiva fazia o sangue de Naruto ferver. Hinata entendera tudo errado se estava comparando seu pai a ele. As situações eram to­talmente diferentes. O pai de Hinata possuía mais dinheiro do que podia administrar, enquanto Naruto não tinha nada e trabalhara duro para atingir certo padrão de vida. Ele havia estabelecido a meta de ganhar seu primeiro milhão aos 25 anos.

Por Hinata. Sempre por Hinata.

— Você acha que eu não a amava o suficiente? Que eu não estava em casa porque não estava... o quê? Feliz com você? Ou porque eu achava que lhe faltava alguma coisa?

Hinata sacudiu os ombros.

— Não importa mais, Naruto.

Eles já tinham tido aquela discussão antes, mas nunca com tan­ta honestidade.

— Pois eu digo que importa...

— Ei, Uzumaki. — Sasuke entrou na lanchonete com Gaara, e ambos se aproximaram da mesa.

Naruto franziu o rosto. Ele precisava tanto deles ali quanto de um buraco em sua cabeça.

Sasuke ignorou Naruto e praticamente ergueu Hinata da cadeira, dando-lhe um abraço de urso.

— Meu Deus, você está linda! É bom vê-la, Hinata.

— Digo o mesmo, Sasuke.

Gaara aproximou-se e deu um abraço em Hinata, também, cumprimentando-a com sua voz baixa e suave:

— Você acaba de alegrar o meu dia, mulher.

— Oi, Gaara. Como você está?

— Não posso reclamar.

Hinata se alegrou ao ver os dois, e, sem esperar convite, tanto Sasuke quanto Gaara se sentaram à mesa, apertando Hinata e Naruto contra a parede. Naruto se recostou na cadeira e ouviu, enquanto Hinata e seus amigos colocavam a conversa em dia. A interrupção, na verdade, foi mais benéfica do que ele imaginara, já que havia melhorado o humor de Hinata. Eles tinham se desviado totalmente do curso original com aquela discussão, e o que Naruto realmente pretendia naquela noite era encantar sua esposa. Ele pensara em vê-la durante o dia inteiro. E, na pior das hipóteses, poderia usar uma sobremesa de chocolate totalmente indecente para conven­cê-la a correr certos riscos.

Hinata realmente se esbaldara, devorando quantidades obscenas de bolo de chocolate com calda enquanto aproveitava a compa­nhia de Naruto e seus amigos. Ela sentia falta daquela amizade, e ainda se lembrava de como todos se divertiam juntos na faculdade. Naquela época, Naruto era o único dos três homens em um rela­cionamento sério. Agora, era o oposto. Sasuke tinha Sakura, e Gaara tinha Ino, enquanto ela e Naruto estavam à beira do divórcio.

— Eles não mudaram muito. — Hinata sorriu, sentindo-se me­lancólica no caminho de volta para o hotel.

— Aqueles palhaços? Eles não vão mudar nunca. — Naruto sorriu também. Quando ele parou em um sinal vermelho, olhou para ela, e se inclinou para limpar um pouco de calda de chocolate de seu lábio inferior. — Você está toda suja.

— Não estou.

Naruto lambeu a calda de seu polegar, fazendo Hinata se mexer no banco. Os olhos dele se fixaram nos lábios dela, e pensamentos eróticos lhe atravessaram a mente.

— Oh, não? — A voz dele era baixa e profunda. — Então por que eu tenho de limpá-la?

— Você não tem de...

— Tenho, sim. — Ele se inclinou ainda mais, para tomar a cabeça dela nas mãos, e tomou-lhe os lábios com os seus, sua língua fazendo um exame detalhado da boca de Hinata.

Ela se deliciava com as liberdades que ele tomava, aproveitando cada segundo do beijo. Quando ela começou a retribuir, saboreando o momento, o carro atrás deles buzinou.

— Droga — disse Naruto, acelerando o veículo. Ele olhou pelo espelho retrovisor para o carro atrás deles. — Tenha paciência, amigo. — Naruto se endireitou no banco e se afastou da intersecção. A risada de Hinata fez com que ele se voltasse para ela.

— O que é tão engraçado?

— Você não mudou seus hábitos ao dirigir. Ainda brigando com todo mundo na rua.

— São uns idiotas. Todos eles. — Quando ele olhou para Hinata, uma gargalhada profunda emergiu.

— Todos, menos você, certo?

— Você acertou em cheio, querida. O sorriso charmoso dele a enervava. Hinata se recostou no banco do passageiro, ainda eletrizada pelo beijo e sentindo o coração leve, ao mesmo tempo. Naruto e chocolate causavam aquele efeito nela. As lembranças lhe invadiram os sentidos, memórias de todos os momentos bobos e engraçados que eles tinham compartilhado durante o namoro. Naruto era divertido e fácil de conviver. E era irresistível, também. Naquela noite, Hinata percebeu que todas as características que faziam dele o homem por quem se apaixonara haviam voltado à superfície.

Naruto segurou a mão dela.

— Ainda é cedo e a noite está linda. Quer dar uma volta?

Hinata não hesitou. Ela apreciara a noite, e não queria que terminasse.

— Gostaria muito.

— Conheço um lugar perfeito.

Qualquer que fosse o motivo para seu estado de espírito tão despreocupado, Hinata não queria analisá-lo profundamente. Ela estava de férias de sua vida naquele momento, um pequeno lapso no tempo, em que ela e seu futuro ex-marido podiam desfrutar da companhia um do outro sem repercussões. Ela se esqueceria da chantagem de Naruto por enquanto, afastando as motivações dele de sua mente. Em menos de duas semanas, estaria de volta a Konoha, trabalhando no projeto de seu novo estúdio, fazendo o que amava fazer.

Naruto estacionou o carro em uma estrada de terra com vista para o lago Tokio. A água, iluminada pela luz da lua, brilhava como safira. Naruto saiu do carro e abriu a porta para ela. O ar estava pesado e quente, típico de uma noite de verão no Tokio.

Hinata engoliu em seco ao admirar a vista. Aquele era o lugar aonde eles costumavam ir com os amigos, para fazer piqueniques e acender fogueiras durante o verão. Aquele era o lugar deles, o cantinho detrás das mesas de piquenique, onde ela e Naruto tinham confessado seu amor pela primeira vez.

Ela aceitou a mão que Naruto lhe oferecera e o seguiu por uma trilha escura, coberta de flores, que levava até a água. Hinata dava cada passo com cuidado, porque detestava pisar nas flores.

— Você não vai machucá-las, querida. Elas parecem delicadas, mas são bem resistentes.

Hinata já ouvira aquelas palavras de Naruto antes, de forma bem parecida, mas ele não se referira a flores então. Ele falara sobre ela, quando eles discutiam por causa do vício em trabalho que ele adquirira. Você parece delicada, mas eu sei que é resistente.

— Por que correr o risco? Não quero destruir as florzinhas.

— Lembra-se deste lugar? — perguntou ele.

— Como eu poderia não lembrar? Nós vínhamos aqui quase todos os fins de semana, durante o verão.

— Aquele foi um verão e tanto, não foi? Ela sabia que ele falava do verão durante o qual eles se apai­xonaram.

— Conte-me o que aconteceu depois que você deixou Tokio.

— Eu... Foi difícil, Naruto. Foi o momento mais difícil da mi­nha vida. Quando decidi abrir o Dancing Lights, o meu mundo inteiro se abriu de novo.

Os lábios de Naruto se crisparam, embora ele fizesse muito es­forço para disfarçar sua angústia. Hinata não queria estragar a noite falando sobre um assunto delicado.

— Desculpe-me, mas você perguntou.

Eles caminharam ao longo da pequena enseada, e chegaram a uma clareira com outro grupo de bancos para piquenique, feitos de cedro.

— Você se importaria de me mostrar um ou dois truques de dança? Você sabe, sou um péssimo dançarino.

— Aqui? Não há música. E você não é um péssimo dançarino. Se bem me lembro, você se movimenta bastante bem.

— Se eu me lembro bem, você gostava de todos os meus movi­mentos. Mas estou falando sobre movimentos de dança, querida. Eu ficaria feliz com um curso de reciclagem, já que vou convidá-la para a festa de casamento de Sasuke e Sakura, no clube. E eu não gostaria de envergonhá-la com a minha falta de habilidade ao dançar.

Hinata piscou, surpresa. Ela não podia ir à festa de casamento de Sasuke com Naruto. Uma coisa era encontrá-lo algumas vezes para jantar, mas acompanhá-lo a um evento formal daria a impressão errada, e a faria pensar em coisas que ela não tinha mais o direito de pensar.

— Você não vai precisar de nada disso. Não posso ir.

— Como sabe? Eu não lhe disse a data, ainda.

— Eu sei. — Hinata se afastou dele para olhar para as águas calmas em busca de conforto. Casamentos sempre a tornavam sentimental, e ela não precisava de mais um lembrete do fracasso da união deles. — Eu só acho que...

— Shhhh, você pensa demais... Você fica tão linda ao luar, Hinata. — Ele se inclinou e a beijou ternamente nos lábios.

Ela se derreteu com o toque suave, e ficou nas pontas, dos pés para retribuir o beijo, envolvendo o pescoço dele com os braços.

Não demorou muito para os beijos de Naruto transformarem Hinata em um monte de gelatina, mas não havia nada bobo a res­peito dá intensidade que ele demonstrava. Ele a puxou, enquan­to andava para trás até chegar a uma das mesas de piquenique. Ele a aconchegou entre suas pernas e continuou a mordiscar-lhe a boca, em seguida deslizando os lábios pela base do pescoço dela.

Arrepios de excitação percorriam todo o corpo de Hinata. Ela se sentia eletrizada, envolvida pelo aroma sexy da colônia que ele usava, que ela reconhecia de anos antes, e que a fez mergulhar ainda mais em um esquecimento de tudo a seu redor. Foi fácil para Naruto desamarrar o cinto que envolvia a cintura de Hinata e abrir sua blusa. Corri um gemido de admiração, ele murmurou o nome dela, e o coração de Hinata disparou. Naruto desabotoou-lhe o sutiã com dedos hábeis e removeu a peça do corpo dela.

— Droga, querida — murmurou Naruto, o aparente xingamento soando como um elogio suave.

Nua da cintura para cima, com as mangas da blusa lhe pren­dendo os braços, Hinata só podia observar enquanto Naruto tocava seus seios, acariciando-os, sentindo seu peso, tratando-a com tanta ternura que lhe dava vontade de chorar. Ele olhou nos olhos dela enquanto passava os polegares sobre seus mamilos, brincando com eles e fazendo-a gemer de prazer.

— Você ainda gosta que eu a toque — sussurrou ele, aqueles dedos torturantes fazendo-a começar a suar.

Ela mordeu o lábio inferior e assentiu. Ela amava o modo como Naruto a tocava. Ele fora o único homem que conseguira excitá-la tanto e tão rapidamente. Mas Hinata retribuía na mesma moeda, e nunca deixava que Naruto desse a última palavra.

— Acho que você pode fazer melhor uso dessa boca.

Naruto riu, agarrando os braços dela e puxando-a para ainda mais perto. Um dos seios dela roçou sua boca, e ele a provocou com pequenas carícias com a língua, até que os joelhos dela quase cederam.

— Melhor, agora? — sussurrou ele, e ela assentiu.

Ele tomou o seio dela na boca, sugando e soprando seu hálito quente sobre a pele sensível. O mamilo dela endureceu, e uma onda de calor ardente invadiu seu corpo. Tudo pulsava abaixo de sua cintura.

Naruto não parecia muito atrás. Seu corpo estava rígido, e seu desejo era evidente contra as roupas dela. Pensamentos loucos de fazer amor com Naruto bem ali, em um lugar aberto, atravessaram a mente de Hinata; afinal, aquele era o lugar onde eles haviam con­fessado seu amor pela primeira vez. E os pensamentos de Naruto não eram muito diferentes. Ele a beijou ardentemente e se levan­tou, sua virilidade tocando-a entre as pernas.

— Eu preciso de mais, querida.

Hinata assentiu, e ajudou Naruto a abrir o zíper de sua calça. Ele a puxou contra si e deslizou a mão para dentro das roupas dela, afastando a calcinha com dedos ágeis e tocando sua feminilidade.

— Ahhh...

O toque dele fazia a mente dela girar. Ela passara tanto tempo sem sentir aquilo, sem Naruto dando-lhe prazer. Sozinhos na es­curidão do lago, a noite iluminada apenas pela luz da lua, Hinata sucumbiu às carícias de Naruto. Ele deslizou a mão para a frente e para trás, e as pontas de seus dedos acariciavam o ponto mais sensível do corpo dela. Hinata estremeceu, e ele a beijou enquanto ela se movia contra sua mão.

— Isso é tão bom, Hinata — sussurrou ele contra os lábios dela, deslizando um dedo para dentro de seu corpo.

Os olhos dela se fecharam, e ela se rendeu à vontade de Naruto. Cada parte de seu corpo parecia energizada enquanto ele a tocava, movendo o dedo para cima e para baixo, até que ela começou a se mover no ritmo dele, juntos em uma dança sensual. Quando ela arqueou às costas, Naruto a seguiu, deslizando os lábios pelo pescoço de Hinata, criando sensações que a queimavam como um ferro em brasa. Gemidos de prazer escapavam dos lábios dela, e seu rosto se contorceu em êxtase.

— Oh, isso é o paraíso...

Naruto tomou-lhe um seio com a mão e continuou a acariciá-la impiedosamente com a outra de novo, e de novo, até que o corpo dela estremeceu, fora de controle.

—É tão bom, querida. Lembra-se?

Hinata lembrava. Naruto sempre havia sido um amante genero­so. Mas seus pensamentos pararam por ali, porque ela já estava perdida demais para responder. Seu prazer aumentou e aumentou, e Naruto continuou a lhe exigir cada tremor, cada sensação de­vastadora de êxtase, incansável em sua busca. Os músculos dela se contraíram, seu corpo foi tomado por convulsões, e Naruto in­terrompeu seus movimentos, permitindo que ela desfrutasse do momento. Ele sabia — oh, sim, como ele sabia! — dar a ela o má­ximo de prazer. Ela atingiu um orgasmo lento, torturante, demorado. Hinata se entregou a cada segundo de prazer quase insuportável, e então, lentamente, voltou a si. Quando ela abriu os olhos, Naruto a observava, seus olhos queimando de desejo.

— Isso foi...

— O paraíso — Hinata respondeu, sem nenhuma timidez a res­peito de suas reações.

Naruto sacudiu a cabeça.

— A coisa mais sensual que eu já vi na vida. Hinata olhou para a óbvia excitação dele.

— Você está... bem?

— Eu poderia fazei amor com você dez vezes sobre esta mesa de piquenique, e ainda não estaria satisfeito.

Hinata estremeceu, tentada pelo pensamento erótico. Naruto fechou o zíper da calça dela e lhe devolveu o sutiã.

— Mas um acordo é um acordo.

Totalmente satisfeita e de coração leve, Hinata se vestiu.

— Um homem de palavra.

Naruto respirou fundo. Ela sabia o quanto ele havia se controla­do, concentrado no prazer dela.

— Teria sido mais seguro me ensinar a dançar. Hinata não pôde evitar um sorriso.

— A segurança é superestimada, às vezes.


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