I Belong To You - Jakeness escrita por Lynna


Capítulo 19
Finalmente, com F maiúsculo


Notas iniciais do capítulo

Jacob's point of view (POV)



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XIX

Finalmente, com F maiúsculo.




Abri os olhos, assustado. O suor escorria por minha testa, encharcando a atadura branca em meu peito. Tentei ao máximo conter minha respiração desregular enquanto meus olhos fitavam ao redor, procurando saber onde estava. Suspirei aliviado ao ver o grande quarto claro, com paredes em tons de creme e marrom e os móveis rústicos tão conhecidos. Estava em meu quarto, deitado em lençóis vermelhos na grande cama de casal.




De repente, o pesadelo que acabara de ter voltou a minha mente. Senti um gosto amargo descer por minha garganta e me curvei para frente, tentando levantar. Precisava achar Nessie. Precisava ver que estava viva. Aquele sonho foi tão intenso, tão incrivelmente real, que em um minuto me senti em um desespero interno. Minha pequena, morrendo em meus braços...




Não! Isso não pode ser verdade!




Senti uma dor intensa percorrer minhas costas e parar acima do umbigo. Apoiei os braços na cama e forcei meu corpo para cima, tentando ao máximo levantar. Arrependi-me no mesmo instante em que a dor ficara ainda mais forte, fazendo-me perder as forças em meus braços, dobrando-os involuntariamente.




Argh, Deus!” Não contive um murmúrio de dor, e caí de costas novamente, arfando com os olhos fechados.




“Papai!” Ouvi Samantha gritar, repreendendo-me. Precisei virar o rosto para ver meus dois filhos virem até mim. Minha menina colocou as duas mãos na cintura, franzindo o cenho e me fazendo sorrir. Tão Nessie. “O que pensa que está fazendo? Não se lembra que acabou de passar por um tratamento e deve ficar de repouso?”




“Onde está Nessie?” Consegui perguntar após um longo minuto em que tentara recuperar minhas forças. Merda de ferimentos! “Preciso achar sua mãe! Não posso ficar aqui parado... minha pequena pode estar ferida, eu tenho que ajudá-la!”




Fiz força novamente para frente, sentindo cada furo em meu corpo se contrair. Franzi o cenho com a dor que senti, mas não desisti de levantar. Fui parado imediatamente pelas mãos de Jullian, que me deitaram, impedindo-me de continuar. Mas que droga! Será que eu não posso ver o que está acontecendo por aqui?!




Pai, a mamãe está bem. A voz masculina de meu garoto invadiu minha mente. Fitei seus olhos e fiz uma careta involuntária – devido à dor que sentia. Por favor, descanse! Está tudo bem agora! Acabou!




Respirei fundo e fechei meus olhos. Sentia um turbilhão de emoções no momento. Não consigo parar de pensar que não consegui cumprir o que desejava. Coloquei tudo a perder e no momento em que deveria proteger a todos, fui atingido e perdi a consciência. Se algo acontecesse com eles... Céus, nem sei o que faria.




O que aconteceu depois que... Engoli em seco ao lembrar do maldito sanguessuga loiro correndo para atacar minha pequena. Jullian compreendeu, e felizmente não precisei terminar minha frase.




Samantha, os Cullens e os lobos chegaram. Jullian respondeu, sentando-se ao meu lado na cama, enquanto Samantha nos fitava com um olhar sereno. De repente, imagens apareceram em minha mente sem que eu precisasse pensar nelas. Era Demetri contorcendo-se de dor – provavelmente estava sendo mentalmente torturado – e no momento seguinte, era um Demetri aos pedaços, devido aos lobos e vampiros que arrancaram seus membros antes de atear-lhes fogo.




Torturaram um Volturi? Uau. Pensei orgulhoso, ignorando o sentimento de inutilidade que me invadiu. Não poderia pensar muito no quão inútil eu fui naquela batalha, afinal, meus filhos eram dois leitores de mentes incríveis. Parecem que estão ainda mais fortes, me deixaram orgulhosos, garotos.




Obrigada papai. Samantha pensou, sorrindo envergonhada. Jullian apenas sorriu, levantando-se da cama no mesmo instante em que Carlisle adentrou o quarto.




Tinha um sorriso sereno nos lábios, os olhos dourados calmos e gentis. Caminhou até mim segurando um copo de vidro com água. Estava vestido com seu jaleco branco, e trazia um estetoscópio rodeando seu pescoço.




“Vejo que acordou, Jacob.” Foi até a cama, colocando o copo em cima da mesa de cabeceira, antes de me olhar caridoso. “Como está se sentindo?”




“Uma merda.” Disse sem pensar, sentindo em seguida o olhar preocupado de todos na sala queimarem sobre mim. Resolvi consertar. “Digo... já tive dias melhores.”




Carlisle enviou-me um sorriso amigável em resposta até seu olhar baixar para as ataduras em meu torso e barriga, então sua feição mudou claramente. Segui seu olhar, e foi então que notei as poças de sangue que haviam se formado em lugares diferentes do curativo. Graças aos céus meu sangue é repugnante para os sanguessugas.




“Você tentou algum movimento brusco, Jacob?” Carlisle perguntou franzindo lentamente o cenho. Não respondi, mas também não contive a vontade de revirar os olhos. Que coisa chata! Será que eu não podia ao menos ver a minha mulher? “Não se preocupe, vou trocar seus curativos. Samantha, pode, por favor, pegar minha maleta, querida?”




Em menos de um minuto Samantha entregava-lhe o que pedira, e então fui sentado na cama com a ajuda de Carlisle, que passou a tirar as ataduras e trocá-las. Meus filhos começaram a contar o que acontecera detalhadamente, enquanto eu sorria de vez em quando. Não conseguia prestar muita atenção. Tudo o que eu conseguia pensar era em minha Nessie. Que grande susto ela me deu! Por um momento achei que a perderia novamente!




“Beba isto e repouse.” Meus pensamentos foram interrompidos pelo sanguessuga loiro, que me entregava o copo de vidro e dois comprimidos. “Preciso voltar para o hospital agora. Não se esqueça de acompanhar o remédio e não fazer esforços desnecessários. Em menos de três dias você já estará melhor.”




“Obrigado, Carlisle.” Permiti um sorriso sincero. Era a segunda vez que era salvo por ele. Lembro-me muito bem de quando precisei de seus cuidados após a batalha dos recém-criados. Eu gostava de Bella naquela época. Deus, quanto tempo fazia? Parecia uma eternidade.




Tomei os comprimidos e encostei as costas com cuidado na cabeceira da cama. Meus filhos acompanharam o vampiro loiro, afirmando que iriam me deixar dormir. Suspirei e fechei os olhos, procurando descansar. Em vão, claro, já que minha pequena não saía de minha mente. Como eu gostaria de vê-la. Sentir seu cheiro floral maravilhoso.




Não sei como consegui sobreviver ao susto de perdê-la. Quando a vi naquela clareira, meu coração parou. Por que Nessie nunca me escutava? Por que nunca ficava a salvo enquanto eu resolvia nossos problemas? Ah, claro, porque é teimosa! Ainda é a mesma garotinha teimosa, mimada e inocente que há três anos.




Mas ela é a minha garotinha. Suspirei profundamente – ignorando a dor suave vinda de meus machucados. Estava aliviado, finalmente, depois de tanta preocupação. Tudo o que eu mais queria agora, era abraçar e cuidar de minha pequena teimosinha.




“Jake?” Como sinos em meus ouvidos, sua voz soou, fazendo-me abrir meus olhos no mesmo instante, encarando-a perto a porta. Estava com a aparência cansada, mas continuava linda. Seus cabelos soltos, cacheados até o meio das costas e em seu corpo uma bata branca e um short jeans. Suas mãos abraçavam o corpo, e seu olhar era preocupado, tímido. Tão encantadora!




“Ness!” Não contive um sorriso aliviado. Ao ver minha feição, minha pequena relaxou, caminhando até a cama e sentando-se de frente para mim. “Como você está? Se feriu?”




“Não, estou bem.” Ela tinha o cenho levemente franzido, e seu olhar passava timidamente pelo meu peito enfaixado; seus olhos estavam levemente marejados. “Oh Jake, o que fizeram com você? Você está bem?”




“Já tive dias melhores.” Enviei-lhe um sorriso sincero. Estava feliz em vê-la. Feliz, pois o sonho que tive não passava de um pesadelo cruel. Percebi então, minha pequena fitar as mãos em seu colo – que logo foram atingidas por duas lágrimas pesadas. Meu coração fez um nó instantaneamente. “Ei... Não chore Ness! Está tudo bem! Eu estou bem, isso não é nada!”




“Nada, Jacob?” Nessie levantou o olhar para mim, seu rosto avermelhava-se lentamente. Estava descontente. Brava talvez. “Você quase morreu!”




“Está tudo bem agora!” Tentei acamá-la, mas me arrependi no mesmo instante em que Nessie franzia a testa. É. Brava, definitivamente.




“Não está tudo bem, Jacob!” Disse levantando da cama, as mãos presas na cintura. “O que estava pensando ao deixar aquela carta? Não sabe o perigo que é enfrentar um Volturi sozinho? Você poderia ter morrido!”




Ela agora chorava desesperadamente. Nunca a vira tão brava, tão magoada. Só de pensar que ela estava assim por algo que eu fiz sentia vontade de me matar.




“Ness, por favor, entenda!” Eu supliquei, arrumando-me na cama – com dificuldade – para olhar em seus olhos. “Eu tive de fazer isso! Não poderia aceitar que ele simplesmente matasse minha família! E também não poderia arriscar sua vida deixando que lutasse comigo! Era muito perigoso!”




“Ah, então você simplesmente deixou Jullian ir com você, sem nenhum reforço dos lobos ou dos Cullens, se atirar nas mãos de um Volturi. Jullian, seu filho!” Ela cruzou os braços em frente ao corpo, seus olhos em chamas. Não pude acreditar no que estava ouvindo. “Isso não parece nada perigoso pra mim!”




“Espera ai! Primeiro de tudo: Jullian foi totalmente contra a minha vontade, por mim ele estaria há 10 km do Canadá naquele instante só para ficar longe da confusão, mas as ordens Alpha não têm o mesmo efeito sobre ele, já que é meu filho e um dia herdará a posição de líder.” Soltei, impaciente. “Segundo: sei que tudo isso é minha culpa Ness, mas eu só estava tentando proteger minha família e vingar o seu acidente. Só queria ser responsável e cumprir meu papel.”




“Cumprir seu papel?” Ela repetiu minhas palavras, incrédula. Soltou uma risada sarcástica, antes de me lançar um olhar furioso. “Ir enfrentar um vampiro poderoso sozinho, só para saciar um sentimento estúpido de vingança não é uma coisa pensada Jacob. Isso está bem longe de ser responsabilidade. Isso está mais para egoísmo! Você não pensa nos nossos filhos? Eu estava em coma naquela época! O que aconteceria se tivesse morrido? Isso é muito imaturo, Jacob. E irresponsável.”




Ela disse tudo isso rapidamente. Rápido o bastante para aquecer meu sangue e fazer todo o meu corpo estremecer de raiva. Mas que droga! O que ela estava pensando? Que eu não deveria proteger minha família? Que eu simplesmente colocaria o rabo entre as pernas sempre que encontrasse Demetri? Ela realmente me chamou de irresponsável? Tentei controlar minha raiva ao máximo, não seria nada bom me transformar naquele instante. Não queria machucá-la.




“Irresponsável?!” Perguntei, a raiva me dominando. “Você quer discutir sobre quem é irresponsável? Por que não começa olhando no espelho, Nessie?”




Nessie arregalou os olhos chocolate, mas nada disse. Continuei.




“Pela segunda vez você faz algo sem pensar. Você não cumpre o programado!” Disse, não percebi naquela hora o quanto estava gritando. “Você simplesmente não consegue ficar em casa! Você arriscou tudo! Você diz que não penso em nossos filhos, quando na verdade foi você quem se esqueceu deles e apareceu no meio da clareira, ignorando o fato de que eles poderiam estar sem pais agora! Por que Nessie? Por que diabos você não ficou em casa?”




“Quer saber por que não fiquei em casa, Jacob?” Seus olhos voltaram a marejar. Ela secou uma lágrima que caiu em sua bochecha corada e então me fitou decepcionada. “Por que eu precisava fazer você mudar de ideia e voltar para casa! E eu sabia que só tinha um jeito de fazer isso, então eu fui. Mas quando eu vi Demetri quase... Céus... ele estava matando você, eu perdi o chão, e cada fibra do meu corpo me obrigou a ser forte e lutar por você.”




Minha pequena não tirou seus olhos de mim, e eu já não sabia mais qual feição eu tinha em meu rosto. Toda sua fala me desconcertou e meu corpo parou de tremer instantaneamente. Fiquei um minuto exato observando Nessie, absorvendo tudo o que dissera, até que algo me chamou atenção.




“Queria me fazer mudar de ideia?” Perguntei. “Como?”




“E-Eu achei que se soubesse da sua filha, você mudaria o pensamento de ir se matar na boca do Demetri e ficaria para cuidar de nós. Dela...” Nessie disse e sua voz foi perdendo o tom, fazendo-a murmurar a última palavra de tal forma que um ouvido humano não seria apto a captar.




Minha filha? O que eu deveria saber sobre Samantha? Achava que já sabia de tudo da minha garota. A não ser que... Oh não. Ela não estava grávida, estava? Aquele Seth maldito! Eu acabaria com a vida daquele pirralho em um piscar de olhos. Resolvi tirar minha dúvida antes que meu corpo voltasse a tremer.




“O que foi que Samantha fez?” Indaguei curioso. Ajeitei-me na cama, colocando os pés para fora. Só estava me preparando. Se Nessie dissesse algo demais, eu estava disposto a ignorar meus ferimentos e correr para matar lentamente aquela miniatura de lobo desgraçada.




“Não Samantha...” Sua voz soou baixa demais. Franzi o cenho sem compreender; ela então respirou profundamente e completou a frase: “Estou falando da que está aqui.”




Ela então depositou suas mãos em seu ventre. Naquele momento tudo parou. Não havia mais briga, não havia mais raiva ou decepção dentro de mim. Eu estava em choque, maravilhado. E então, ao ver meu olhar, Nessie congelou, puxando o ar e o prendendo, como se esperasse ansiosa por minha reação. Sei que deveria obrigá-la a respirar, mas eu não conseguia mais prestar atenção ao meu redor. Todo meu pensamento estava direcionado aquela pequena coisinha que deve estar dentro do ventre de minha mulher.




Eu seria pai novamente. Três vezes pai. Uau!




Só reparei que sorria quando passei as mãos pelo meu rosto. Nessie pareceu relaxar com a nova expressão que meu rosto adquiria. Ignorei a dor intensa em meu corpo e o forcei para frente, ficando em pé. Minha pequena franziu o cenho e murmurou algo como um “não se levante, vai se machucar”, mas não me importei com isso. Eu só tinha uma coisa em mente e foi exatamente o que eu fiz.




Peguei suas mãos caídas ao lado do corpo e levei ambas para meu peito. Nessie tocou de leve as ataduras, hesitante, como se o toque de suas mãos macias pudesse me machucar. Se ela soubesse que o efeito era totalmente o contrário, não estaria com tanto medo.




Acariciei suas bochechas róseas e encostei minha testa na sua, não conseguia tirar o sorriso idiota do rosto. Aos poucos Nessie relaxou, levantando os lábios lentamente e me presenteando com um sorriso maravilhoso.




“Jake...” Ela começou, parecia que ia me dar uma bronca. Mas eu a cortei.




“Você tem noção do quanto eu te amo, sra. Black?” Murmurei, olhando em seus olhos. Nessie sorriu ainda mais, corando no processo. Ouvi seu coração bater mais forte, e a felicidade me invadiu. Como eu amava esse som maravilhoso! Beijei suas bochechas suavemente, sem conseguir parar de sorrir. “Você me faz o homem mais feliz do mundo!”




Seu rosto não apresentava mais nenhum traço de raiva. Era apenas alívio, felicidade. Não aguentaria mais ficar longe de minha pequena, portanto, abaixei em sua direção e toquei seus lábios finos com os meus próprios. Todo meu corpo se aqueceu naquele instante. Não existia mais nada; nem machucados, nem quarto, nem mundo; só minha pequena e eu. E eu amava a sensação!




Suas mãos foram timidamente para meu pescoço, e as minhas desceram pelo seu corpo maravilhoso até pararem em sua cintura. Nossas línguas se tocaram e foi como a realização de um sonho bom. Minha vida estava completa! Era um alívio tão grande ver que a tempestade havia finalmente passado.




Antes que eu pudesse aprofundar nosso beijo, Nessie se afastou – fazendo cada centímetro de meu corpo protestar em silêncio.




“Jake...” Nessie buscava fôlego, sorrindo. Suas mãos acariciavam minha nuca – precisei controlar-me para não jogá-la na parede. “Eu ainda estou brava com você.”




Soltei uma risada instantânea. Ela fingiu um biquinho de raiva, mas logo sorria junto comigo. Minha pequena era tão encantadora!




“Me desculpe, pequena!” Disse sinceramente, olhando em seus orbes chocolate. “Me desculpe por mentir, por escrever uma carta estúpida e fazer tudo aquilo. Sei que fui um idiota, mas eu só queria ver minha família bem.”




“É um idiota sim!” Ela disse revirando os olhos antes de me abraçar com cuidado. “Mas é o meu idiota.”




Sorri com essa frase e passei meus braços ao seu redor, colocando meu rosto na curva de seu pescoço para sentir aquele cheiro maravilhoso tão conhecido. Seu abraço era exatamente onde eu queria estar, para sempre. Sentia tanta paz, tanto alívio. Eu amava tanto minha monstrinha.




“Me desculpe também Jake, por agir sem pensar.” Sua voz soou em meu ouvido. Suspirei antes de beijar o topo de sua cabeça.




“Está tudo bem meu amor.” Disse me afastando para olhar em seus olhos. “Agora finalmente seremos uma família feliz.”




Nessie sorriu maravilhosamente quando me ajoelhei no chão com dificuldade e pousei meus lábios em seu ventre levemente elevado, beijando-o carinhosamente. Senti suas mãos em meus braços, puxando-me pra cima e me obrigando a ficar em pé. Olhei em seus olhos sem entender, antes de observar Nessie pular em meus braços, abraçando meu pescoço e me beijando novamente.




Ignorei a dor que causara com aquele ataque repentino e me deliciei em seus lábios, depositando uma mão em seus cabelos, obrigando-a a aprofundar o beijo, enquanto a outra brincava em sua cintura. O efeito que Nessie causava em mim era inexplicavelmente tentador. De repente me vi enlouquecido e tudo que eu queria era empurrá-la para a parede mais próxima e dar vida aos pensamentos que tive desde que ela entrou no quarto com essa roupa provocante. Mas infelizmente uma dor intensa percorreu meu corpo, palpitando em minhas costas e me lembrando que não estava pronto para grandes esforços.




Afastei-me dela relutante quando a dor tornou-se insuportável. Nessie encarou-me preocupada, mas eu a tranquilizei sorrindo com o canto dos lábios levantados; ambos estávamos arfantes. Não era necessário esquentar a cabeça, eu logo estaria bem. Colei meus lábios nos seus suavemente.




Nesse momento a porta abriu, revelando meus dois garotos lindos. Sorriam lindamente – puxaram esse lado de Nessie – ao caminharem até nós.




“Oh mamãe, estou tão feliz que vocês se resolveram!” Samantha disse, abraçando minha pequena.




“É verdade! Com os gritos que estavam dando, estávamos quase torturando vocês para ver se calavam a boca.” Jullian cruzou os braços sarcástico, seus lábios curvados para cima em uma feição divertida. Esse garoto, sempre me surpreendendo.




“Está tudo bem agora meus amores.” Nessie disse sorrindo. Segurou minha mão, olhando-me, amorosa. “Finalmente vamos ter paz.”




Finalmente.





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Notas finais do capítulo

N/A: Yeah, um capítulo bonitinho pra vocês!
Tenho que dizer que o próximo capítulo provavelmente será só depois da virada do ano, já que vou viajar! Então aproveitem para comentar muuito e deixar uma escritora feliz! Dia 3 ou 4 o capítulo estará aqui! É uma promessa!
Um feliz natal e um maravilhoso ano novos para vocês minhas leitoras lindas!
Amo vocês! Até a volta!