O Sol Particular; escrita por Esmee Black


Capítulo 23
Capítulo 21- Keth, me deixe em paz ?


Notas iniciais do capítulo

POsteei, Posteei !
Obg pelos comentários, gente, ameei !
Beeijooos !
E Boa leituura.



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                                  “De joelhos, eu pedirei
                                  Última chance para uma última dança
                                  Porque com você, eu resistiria
                                  A todo o inferno para segurar sua mão
                                 Eu daria tudo
                                 Eu daria tudo por nós
                                Dou qualquer coisa, mas não desistirei
                               Porque você sabe
                               você sabe, você sabe

                               Que eu te amo
                              Eu sempre te amei
                             E eu sinto sua falta
                             Estive afastado por muito tempo
                            Eu continuo sonhando que você estará comigo
                            E você nunca irá embora
                            Paro de respirar se
                            Eu não te ver mais”

                                                                          (Far away, Nickelback)

      

                                                              

 

                             21- Keth, me deixe em paz?

 

 

  As ondas batiam fortes contra as pedras do penhasco, metade da praia estava completamente alagada. Não havia nem uma estrela no céu, nem mesmo a lua aparecia. Camadas de nuvens cinza eram nítidas mesmo já estando escurecendo, mas não chovia, pelo menos não agora.

  Tentei andar até cansar, mas depois que dei quase duas voltas na praia toda, me dei conta que não adiantaria, porque não ficaria cansado tão cedo. Resolvi sentar na areia molhada da chuva.

  Afoguei-me na calmaria daquele lugar, ali tudo parecia mais simples, mais fácil e era exatamente disso que eu precisava um jeito de deixar tudo fácil...

  Estava tudo calmo demais. Comecei a desconfiar que alguma coisa estava errada, normalmente quando o eu estava bem, alguma coisa sempre acontecia para estragar. Esperei. Nada, nada veio me irritar... Sorri e continuei ali, parado.

 Com o tempo, depois de me sentir tão calmo, comecei a ficar irritado, muito irritado, como se ficar calmo fosse errado, mas eu sabia que não era errado. Eu gostava de ficar calmo, era raro... Raro e tão bom.

 

— Jacob? — Me assustei com o chamado, não ouvi nem um barulho de passos segundos antes. A voz não me era estranha, mas mesmo assim eu não fazia ideia de quem poderia ser.  — é você mesmo?

 

— Acho que sou. — Respondi me virando. Dei de cara com um rosto conhecido, incrivelmente lindo e meigo, como um anjinho, inocente e generoso.  — Keth? — A jovem e sofredora, a impriting do pirralho do Seth;

 

— Isso mesmo. Você viu o Seth por ai? — Ele perguntou sorrindo com um leve ar de curiosidade, sua calma era infinita.

 

— O pirralho irritante deve esta na corrida também. — A irritação voltou quando lembrei que essa maldita corrida existia. A expressão dela mudou, para um pouco mais impressionada.

 

— Bem, pelo o que eu entendi da história o irritante aqui é você, Jacob. — Disse ela, ainda calma.

 

— Você me perguntou, eu respondi. Não pedi sua opinião sobre minha resposta. — Falei tão sério como deveria.

 

— Também não pedi a sua sobre o que pensava sobre o meu namorado. — Rebateu. Keth deu alguns passou a se sentou ao meu lado. (ou perto de mim)

 

— Se não percebeu, quero ficar sozinho, sem companhia, com ninguém — ninguém seria repensado se Bella estivesse aqui. — Entendeu?

 

— Há-há. Jacob! Estou sentada perto de você, e não com você, o que são duas coisas completamente diferentes. — Fiquei sem resposta. As asas do anjo tinham acabado de cair.

 

Ficamos em silêncio por alguns instantes.

 

— Quer saber o que eu acho? — Ela perguntou depois de algum tempo.

 

— Não. — Curto e frio.

 

— Bem, como eu continuo achando, vou dizer; — Revirei os olhos e suspirei. — Acho que você é um completo idiota. Fica ai, sofrendo por quem não merece, por quem não esta nem ai pra você. Você acaba com a sua vida em troca de nada, em troca de dor. Você magoa as pessoas que realmente te amam e te desejam bem, por nada, por ninguém, por alguém que logo estará morto, literalmente. — O que mais irritava em tudo isso não era o fato de que eu estava levando sermão de uma garota três anos mais nova, e sim o fato de que cada palavra dita era a pura verdade.

 

— Não pedi sua opinião, não pedi sua companhia, me deixe em paz, Keth.

 

— Não dei só a minha opinião, Jacob, dei a opinião de todos que te amam, a opinião do Jared, Quil, do Embry, até do Paul... E principalmente do Seth. Você sabe o quanto aquele garoto quer te ver feliz?

 

— Ele escolheu a felicidade da pessoa errada. Não to nem ai, a vida é minha...

 

—... “E com ela faço o que quiser”? — Ela completou numa tentativa de imitar minha voz. — Era isso que ia dizer? Pois então, Jacob, faça dela o que quiser, afinal, a vida é sua, não é mesmo?

 

— é, isso mesmo. — A arrogância dessa garota estava me deixando sem resposta, e eu nunca ficava sem resposta. Mas mesmo assim! Quem ela pensava que era? A namorada de um carinha que queria meu bem? E por isso achava que podia mandar e dar palpite na minha vida, a vida que eu vivia, do jeito que eu vivia? Como assim?

 

— Antes que pense que eu sou arrogante — tarde demais — fique sabendo: o arrogante aqui é você, na verdade você se tornou arrogante, porque pelo que todas falam você era uma carinha muito legal, simpático e principalmente feliz, muito feliz.

 

— Como o Seth te atura, garota. — pela primeira vez achei alguém mais petulante que o próprio Seth. Ela forçou uma gargalhada.

 

— Do mesmo jeito que ele te atura, filhinho. A diferença é que eu sou legal com ele.

 

— é sua obrigação, você é impriting dele, se não for boa com ele quem vai ser?

 

— é... Pode até ser, mais eu não faça por obrigação, faça por que o amo. — a chatinha tinha coração?

 

— então vá amá-lo em outro lugar!

 

— Posso te dar um conselho?

 

— Não quer dizer que será seguido.

 

— Hm, Olha Jake... Hoje, mais tarde, os meninos, eu, Juliane... — Ela hesitou. — E Leah... Nós vamos a Seattle fazer alguma coisa... Se quiser ir, vou levar uma amiga minha. — Juro que gostei da ideia, até o momento que envolveu Leah.

 

— Vou ver se posso. —  suspirei.

 

—  Você pode. —  Ela afirmou.

 

—  Vou ver se posso. —  repeti irritado.

 

—  Tudo bem. Vou indo, Jacob. Até mais tarde. —  Ela se levantou e foi andando.

 

—  Vai tarde. —  sussurrei.

 

—  A Jake! —  Ela gritou.

 

—  Sim?

 

—  Sua queridinha ligou para a casa do Seth, e Leah atendeu. —  Soltei o ar devagar. Bella estava tentando falar comigo... Bella queria falar comigo, e Leah pode ter estragado tudo.

 

—  Como? A Leah? —  Ela ria do meu desespero.

 

—  Pode deixar, Jake... Eu peguei o telefone antes que ela falasse alguma coisa.

 

— Ahh... E que ela queria? — Tentei camuflar minha angustia.

 

— Disse que só queria saber se você estava bem. — ela riu de novo. — Tchau. A gente se vê.

 

— Que horas?

 

— O que ?

 

— Que horas vocês vão? — Ela sorriu.

 

— Daqui a meia hora, nos encontre lá. — assenti e me voltei para o mar de novo.

 

  As ondas, desta vez, um pouco mais calmas continuavam a bater com força nas pedras, a chuva que eu já esperava começava a cair de leve. Sentia-me envolvido em um leve torpor. A vontade de largar tudo e ir atrás de Bella era cada vez maior. Queria saber o que me impedia de fazer isso, se era a minha covardia de levar um fora, ou se era apenas o bom censo de que não adiantaria nada ir até lá.

 

  Depois de algum tempo refletindo, me lembrei do convite que Keth fizera, ainda tempo de ir, e não me custaria nada. Me levantei da areia molhada e andei até minha casa.

 

— Jake! — Rechel estava sentada no sofá assistindo TV.

 

— To saindo... Vou a Seattle. — O sorriso dela foi compensador,

 

— Com os meninos?

 

— E algumas garotas — disse fingindo animação.

 

— Me da uma carona, também marquei com Quil e ou outros... — Revirei os olhos.

 

— Vou ter que dar para Quil também? — a ideia me deixou enjoado.

 

— não, Jacob, Não vai.

 

— então vamos, te espero no carro.

 

  Rech chegou cinco minutos depois, e seguimos a Sattle.

 

— se sente melhor?

 

— Não. — Não era porque eu estava aceitando um convite para uma noite animada que eu estava bem.

 

— Mas vai melhorar? — Suspirei e não respondi. — Vai? — ela insistiu.

 

— Rechel... Sabe que não.

 

— Vai tentar? — Olhei Seus olhos suplicantes e maternos, Rechel lembrava minha mãe.

 

— Vou. — Sorri para ela o mais sincero que pude.

 

— Não sei do que seria de mim sem você, Jake. — Rech riu.

 

— Feliz? — rimos o riso apesar de nostálgico, foi real. — Não vou dizer que não viveria sem você, Rech, eu até viveria... Só que não quero.

 

— Eu sei disso.

 

— Convencida!

 

— Sou sua irmã, lembra?

 

— Claro Rech... Sabe o que eu acho?

 

— O que ?

 

— Que a mamãe deve ter um baita de um orgulho seu. — Ele riu escondendo as lagrimas.

 

— E de você também , Jake.

 

— Sei, do bobão aqui? — Ironizei.

 

— é, do bobão. — sorri. — eu sei que ela tem orgulho de você Jake, e vocÊ também sabe, lobão.

 

— é... Talvez eu saiba. — Na verdade, eu tinha certeza que ela não tinha orgulho nem um.

 

 Continuamos a viagem em silêncio, Rech às vezes olhava pra mim, mas eu fingia que estava concentrado na estrada, o que não deixava de ser verdade.

 

Logo vimos as luzes estridentes de Seattle, e deduzi que tínhamos chegado.  

 

 

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Notas finais do capítulo

Gente, postei, por favoor, comentáarios,
Já começei o outro, por isso vou um pouco mais rápido dessa veez, obg

Beijoos de seu escritora de sempre, Helena!