13-Medo de lobos?

Edward veio me buscar para irmos para a escola, coisa que eu não deveria ter feito. O dia estava no mesmo compasso que uma lesma. Ótimo. O tempo das aulas parecia se multiplicar infinitamente, até mesmo a aula de biologia estava um saco. Quando o sinal tocou me segurei para não gritar, na verdade eu só não fiz isso porque não queria ser a louca da escola outra vez. Que bom que isso já estava acabando.

   Sentei na típica mesa em que sentavam os Cullens. Senti o olhar meio triste de Ângela em minha direção, mas eu não podia fazer nada.

  Acho que Edward percebeu que eu estava desanimada, não que eu fosse animada nos outros dias... Mais eu estava... Mais desanimada ainda. Por isso resolvi puxar assunto.

- Emmet, Um dia desses eu estava pensado em quem era a pessoa mais bizarra que eu conhecia- A frese certa seria: Um dia desses Jacob e eu estávamos pensando em qual era a pessoa mais bizarra que conhecíamos. –Você é capaz de adivinhar que foi?

- Vai dizer que fui eu?- Ele olhou pra mim fingindo uma cara assustada e fazendo bico.

-Pare com isso... Você esta parecendo um gay. - Falou Edward e dessa nem mesmo jazz deixou de rir. - Logo agora com todo esse tempo de vida.

- Ei! Claro que não. - Protestou Rose.

-Não, você não é um mais bizarro, digo você não era, porque depois disso...

-Ah fala logo quem foi. - E depois disso ele jogou uma uva em mim, uma uva.

- Jazz. - Ele olhou pra mim assustado e olha que não foi um fingimento.

- Isso é bom, Bella? –Falou Jazz com seu jeito mais sereno. – Me desculpe se eu te assusto. –Depois pude Ver o fingimento de culpa em sua voz e aquilo era sem duvida digno de pena. Nessa hora Emmet se explodiu de rir e a escola todo olhou pra ele.

- Ta brincando, Jasper? Não é só a Bella quem você assusta você assusta a todos a sua volta, até eu tenho medo de você.

- Como se precisasse de muita coisa pra te dar medo. – Edward falou baixo e sorriu para Jazz, E Todos riram de novo, exceto Emmet.

- Deixe de ser idiota, Emmet, você tem medo de lobisomens. - Jazz falou sério, essa foi à vingança que ele pediu. Por meio segundo me lembrei da noite passada e me pergunte se tudo na reserva estava bem, se Jake tinha mesmo matado Quil, se Paul se acertou com a Juliane... Coisas banais que pra mim faziam toda a diferença. 

- Eu não tenho medo daqueles cachorros... - Hã? Cachorros?

- Emmet, Por favor... Não sei se você lembra mais eles querendo ou não são meus amigos. - Falei séria- E se eu fosse você teria medo já os vi... – Resolvi ao falar brigando, seria mais um motivo para Edward não me deixar velos. - Treinado e sinceramente? Assustam.-Na verdade não me assustavam nem um pouco, não os enxergava de forma alguma com assustadores,de jeito nem um. Os via como rapazes grandalhões engradados, divertidos e alegres e quando lobos os viam como cachorros um pouco maior do que o normal, mais nunca assustadores. Pra mim era impossível ter medo deles, nem mesmo de Paul que já tinha tentado me matar, nem dele eu tinha medo, ainda mais depois de ontem. Não tinha medo de Sam, respeitava sua autoridade, mais nunca tive medo algum. Não tinha medo de nem um deles, e de forma alguma me sentia desprotegida ao lado deles, muito menos em perigo. Eles me protegiam com a própria vida, do mesmo jeito que os Cullens. Eu os tinha como minha família, meus irmãos protetores, Meus amigos. Eu os amava, os amava muito e não deixaria que nem um dos Cullens os ofendesse. E eu acreditava que Emmet não tinha medo deles, eu só não falei nada para não acabar com a brincadeira.

- Já disse que não tenho medo e...

- Admita seu bobão você tem medo sim. –Alice falou Alice pela primeira vez e todos riram até mesmo Rose, quem não riu mesmo foi Emmet.

- Ah... Alice cala a boca.

- Ela só falou a verdade- Rebateu Jazz.

   E depois disso continuamos rindo. Edward me levou pra casa e falou que voltava mais tarde.

Quando entrei em casa e Charlie como sempre estava sentado na frente da TV. Só me surpreendi porque daquela vez ele não estava sozinho, Billy o acompanhava.

- Filha...? Sozinha aqui?

- ér... Edward não vem hoje. - Charlie reprimiu um sorriso, e isso me irritou. Billy continuou olhando pra mim meio... Meio o que?

- Billy. -cumprimentei. Eu não sei quanto esforço eu fiz para não perguntar sobre Jake, mais não foi o suficiente. – Como anda Jake?

- ah... Vai indo- An... Aquilo não me pareceu muito convincente.

-E Paul, Quil?- A curiosidade me matava, queria sabe que fim levou toda aquela confusão. - Quil ainda vive?- Perguntei rindo, em quanto lia a expressão de Charlie.

- Ah... O Quil... Acho que o matei essa manhã. – Billy e eu rimos algum tempo disso e Charlie ficou ali sem entender absolutamente nada.

- Não faça isso... Deixe que o Jacob faça. – Fui pra cozinha a peguei duas latas de cerveja e uma de refrigerante.

- Segure Pai. - Joguei as latas e fui pro meu quarto com minha lata de refrigerante. Ainda ria das besteiras que filosofei.

   Abri a lata de refrigerante e abri os E-mails que Renée mandara pra mim.

 “Minha filha, estou com saudades, Estou pretendendo da ma passada por ai. Não sei quando mais estou pretendendo. Beeeeijos de sua mãe!”   

  Depois de escrever um e-mail infinito pra minha mãe desliguei aquele troço lerdo que as vezes eu o chamava  de computador.

  Até ai então estava tudo bem, mais coisas não podiam ficar muito tempo bem, não quando se tratava de mim. Comecei a escutar umas batidas na janela. No mesmo instante congelei, algum vampiro tinha vindo atrás de mim. O desespero tomou conta e eu não tinha ideia do que poderia fazer... Dava tempo de eu correr até lá em baixo e pedir ajuda a Billy,de pedir para Billy ligar para um dos lobos? Será que se fizesse isso daria chances desse vampiro matar Charlie e junto com ele Billy? Será que era um Volture?

- Você vai mesmo me deixa plantado aqui, Bella?- Escutar aquela conhecida voz me proporcionou um momento incrível de alivio. Corri para abrir a Janela. Ele estava lá com seu sorriso solar incrivelmente incrível.