Dois Mundos, Duas Vidas escrita por Giis


Capítulo 43
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Hi people... Mais um capitulo lindo e maravilhoso e. Não conto mais nada... hahahaha ele não saiu muuuiiito bom, mas acho que vcs vão amar. Como eu disse não falo mais nada.

Bem eu ia postá-lo ontem como continuação do capitulo 42, mas achei melhor postá-lo como um novo capitulo e acabei me empolgando no desfecho.

Esperoo que vcs gostem.

Não sei se conseguirei postar até o Natal se não.

Feliz Natal a todos, boas festas. E um feliz ano novo caso eu naum consiga postar no ano novo.

muitos Robeijos.

Amos vocês



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EDWARD

E lá estava eu babando novamente vendo-a cantar, tão linda e a vontade naquele palco. No começo ela tinha relutado um pouco, mas Anna – como sempre – conseguiu convencê-la. Deveria a ela para sempre.

Mas infelizmente eu não era o único admirado com minha bonequinha: tinha os idiotas bombados e é claro o capacho do Mike Newton. Bloqueei minha mente me concentrando em coisas mais agradáveis antes que eu tivesse vontade de ir lá e arrebentar a cara deles. E para isso estava faltando pouquíssimo.

“Se aquele idiota olhar para ela daquele jeito mais uma vez... vou arrancar os olhos dele”– ouvi o pensamento de Jacob não muito distante dali.

Assim como Jacob estava admirando sua garota, e assim como eu, ele estava tendo que enfrentar a admiração dos outros caras.

E ao que parecia Conner era um dos principais concorrentes dele. Conner era um garoto idiota que tinha algumas aulas comigo e o pior, ele era amigo do Mewton, e não parava de secar Anna. E se continuasse assim, seria a ultima coisa que ele veria, pelos pensamentos de Jacob.

Fui para perto de Jacob antes que ele fizesse uma besteira, não que eu fosse contra quebrar a cara daquele idiota, já que os pensamentos dele sobre a Anna não eram nada respeitosos. Porem eu não queria estragar a festa de Leah e Sam, eles sofreram muito para estarem até aqui e não mereciam um desfecho dramático para a festa de casamento deles.

-- É melhor se controlar Black. – Adverti me aproximando de Jacob.

-- Ah, tá. Fala isso porque não é com você. – Respondeu-me com a cara amarrada.

-- Para mim ainda é pior, pode apostar. Ou esquece que posso ler os pensamentos deles? Não sei o que é pior os pensamentos daqueles trogloditas californianos, ou os do babão do Newton.  – Disse entre dentes. – Mas por mais que eu queira arrancar as vísceras dos indivíduos, não vou estragar a festa de Leah e Sam.

Jacob assentiu e voltou a olhar para o palco onde as meninas estavam cantando.

-- Os pensamentos de Newton são tão ruins assim? – Olhou para onde Mike estava com Jessica assistindo – e babando – vendo as meninas cantarem.

-- Você nem imagina o quanto...

Na verdade os pensamentos de Mike eram patéticos, ele tinha fantasias patéticas nauseantes e se não fossem a respeito da minha namorada seriam hilárias, porque não tinha originalidade nenhuma. Erma sempre as mesmas, mas essa de agora era a pior.

Em sua fantasia, ele simplesmente caminhava até o palco e ficava admirando Bella cantar. Seus olhares se encontravam e ela começava a cantar só para ele. Depois desceria do palco ainda cantando e o puxava pela mão me ignorando completamente. Como eu disse patética. Se eu não estivesse com tanta vontade de dar-lhe um soco eu teria gargalhado.

Depois de cantarem mais duas musicas as garotas deixaram o palco que foi assumido pela banda contratada. Ajudei Bella a descer do palco e Jacob fez o mesmo com Anna. Depois a abraçou possessivamente para que Conner visse, que logo saiu de perto resmungando e xingando Jacob lentamente.

Logo a banda começou a cantar uma musica animada.

-- Ah, Bells se lembra dessa musica? – Perguntou Anna empolgada.

-- Claro que lembro, foi logo que entramos no ginásio.

-- Sim. Vamos dançar, para lembrar nossa infância. – Bella assentiu e logo estavam as duas dançando. E para minha infelicidade e a de Jacob, seus admiradores voltaram à atenção para elas.

Para o meu alivio ouvi os pensamentos gentis de Ângela e Ben. Eles se juntaram a mim e Jacob e depois dos cumprimentos ficamos olhando Bella e Anna dançarem.

Ângela deu uma rápida olhada pelo ombro e depois voltou a olhar para mim.

-- Como você agüenta isso? Ou, melhor como Jess agüenta. – Começou Ângela.

-- Desculpe Ângela do que está falando? – Na verdade eu sabia muito bem. E sabia também o quanto Ângela era perceptiva.

-- Newton – Respondeu Ben. – Não parou de olhar para Bella desde quando ela chegou. Eu não sei como Jessica aceitou ficar com ele desse jeito.

Eu ri.

-- Não me preocupo com Mike. Para mim ele não passa de um verme. E sei que posso confiar em Bella.

-- Claro que pode Edward. – Disse Ângela. – Mas não sei se Mike pensa assim. Ele às vezes não gosta de ver a verdade, e chega a ser meio fantasioso.

-- Sem contar. – Continuou Ben. – Que ele é meio obsessivo, quando coloca alguma coisa na cabeça é difícil tirar. Por isso tome cuidado. Eu sei que ele é covarde o suficiente para não enfrentar você, mas tenho medo do que ele possa fazer á Bella.

-- O que querem dizer? Não é somente uma paixonite? – Perguntei agora realmente preocupado.

Nunca tinha detectado em Mike nenhum indicio de que ele fosse obsessivo demais ou tivesse algum problema psicológico.

-- Vocês não estavam aqui no ano passado, e provavelmente nunca iriam saber dessa história porque todos querem evitar, uma vez que o pai do Mike manda até no prefeito daqui. – Disse Ben. – Mas acho que você tem que saber uma vez que Mike não consegue tirar Bella da cabeça. No ano passado ele se apaixonou por uma menina do primeiro ano, e apesar de ser mais velha que ele e ter namorado Mike não desistiu. Ele começou a ligar para ela, mandar cartões, presentes mesmo a garota dizendo que tinha namorado e que nunca se interessaria por ele Mike não desistiu.

“Ele chegava à aula falando que ela era namorada dele e que estavam apaixonados. Todos nós sabíamos que era mentira, mas ele ficava muito furioso quando o contrariavam. Então quando o namorado da menina quis dar um basta nisso e foi conversar com ele, no outro dia o cara apareceu todo arrebentado, e ele começou a mandar ameaçar para a moça, eles tiveram que se mudar daqui. Não sei a história com detalhes, os únicos que sabem são os amigos dele, mas eles evitam até mesmo pensar no ocorrido. Mas eu acho que Mike fez alguma coisa para a garota, uma coisa muito grave”

-- Não se preocupe Ben, ele jamais vai fazer isso com Bella. Eu vou ficar em alerta. E por favor, não contem isso para ela? – Pedi

-- Não me contar o que? – Bella e Anna haviam chegado no exato momento que eu tinha feito o pedido para eles.

-- Não vamos contar a surpresa que Edward está preparando para você. – Disse Ângela rapidamente. Garota esperta.

-- Angel, você já contou que ele vai fazer uma surpresa.  – Ben fingiu ultraje.

Olhei para trás e Mike continuava olhando para Bella. A abracei forte só por segurança. Só em pensar que aquele bosta poderia fazer alguma coisa com minha bonequinnha ele que não se atrevesse a encostar em um único fio de  cabelo dela. Não queria nem pensar no que ele havia feito a garota e o namorado dela.

Resolvi me distrair conversando com eles. Anna e Ângela se deram super bem. As três ficaram conversando sobre amenidades enquanto Ben, Jacob e eu conversávamos sobre esporte. Mas eu ainda continuava vigiando Mike e seus pensamentos. Algumas vezes vi Jacob observando Mike pelo canto do olho. Assim como eu ele temia pela segurança de Bella, e por mais que ele não a quisesse mais como antes – agora que tinha Anna – ele gostava dela o suficiente para querer protege– la e mantê-la segura.

-- Gente a conversa está boa, mas preciso ver meu filhote. – Disse Anna muitos minutos depois.  – Ele deve estar deixando minha mãe doida, por estar com fome.

-- Nem acredito que você já tem filho. – Comentou Ângela.

-- É, eu também não, mas ele não me deixa esquecer. Bells vai comigo, ou vai ficar por aqui?

-- Vou ficar aqui um pouco.

-- Ah, eu posso ir com você, quero ver seu filhote. – Disse Ângela animada.

-- Claro.

-- Eu vou também. – Disse Jacob enlaçando a cintura de Anna. Pelo jeito ele não a deixaria sozinha um minuto se quer essa noite.

Depois que eles saíram puxei Bella para dançar. Eu gostava muito de Ângela, Ben e Anna, de Jacob nem tanto. Mas era bom ficar sozinho com ela, já que nas ultimas semanas eu não pude.

-- Vai me dizer qual é a surpresa?  - Perguntou ela com a cabeça ninhada em meu peito.

-- Se eu contar, não vai mais ser surpresa, não é? Mais tarde você saberá. – Disse me inclinando para beijar seus lábios.

E agora eu estava ferrado porque não sabia o que iria fazer para dizer que era a surpresa, não ser que... eu nem se quer poderia pensar nessa hipótese.

-- Com licença. – Disse uma voz que eu conhecia muito bem. Era incrível como ela sempre sabia a hora certa de vir atrapalhar.

-- O que quer Alice? – Perguntei impaciente.

-- Preciso conversar com a Bella.

-- Não pode fazer isso mais tarde?

-- Não. É urgente e muito importante. Não é Bella.

Olhei para minha namorada e ela arregalou os olhos como se lembrasse de alguma coisa.

-- Claro tem que ser agora. Volto daqui a pouco. – Ela se esticou nas pontas dos pés para me dar um beijo e saiu com Alice.

Quando ia segui-las Rosalie se materializou em minh frente me puxando para dançar.

-- Ah minha nossa olha o vestido daquela garota. – Rose sussurrou apontando para Stacy. – Aposto que aquilo ali só vai sair com removedor de tinta.

Realmente o vestido de Stacy, alem de ser extremamente justo, era extremamente apertado, parecia que havia sido pintado no corpo dela, fora que dava para ver claramente que ela não usava roupas de baixo.

Fiquei um bom tempo dançando e conversando com Rose e nem reparei o tempo passar. Então exatamente vinte minutos Bella e Alice apareceram. Alice tinha um sorriso largo e confiante e Bella estava corada. Puxei-a para dançar novamente enquanto minhas irmãs desapareciam pela multidão.

-- E então... O que você acha se a gente fosse para um lugar mais tranqüilo? – Bella perguntou depois de um tempo.

-- Para onde quer ir?

-- Podemos ir para sua casa.

A olhei desconfiado, mas ela me deu um sorriso adorável e arrasador então não pude fazer nada a não ser concordar.

-- Ai você me mostra surpresa.  – Continuou ela. – Eu só preciso avisar minha tia e me despedir de Leah e Sam.

Fomos nos despedir dos noivos e avisar a Claire que Bella estaria comigo. Enquanto conversava com Sam pude ouvir a conversa de Bella com a tia.

-- Tudo bem querida, mas não demore muito para voltar ok.

Bella havia dito a tia que iria dar uma volta comigo. Se soubesse que na verdade Bella ficaria comigo sozinha, na minha casa provavelmente Claire a impediria.

-- Tudo bem não irei demorar.

-- O Edward vai te levar para casa? – Perguntou Claire. – Porque o Steve recebeu um chamado urgente do hospital, e vou ir com o seu tio, então se quiser carona esteja de volta antes das 2h.

Que estranho Steve ser chamado uma hora dessas para atender uma emergência. Era suspeito porque primeiro hoje era a folga dele, ele tinha pedido essa folga por causa do casamento; segundo, eu sabia que o pessoal do hospital não confiava muito nele então sempre que havia alguma emergência eles chamavam Carlisle. Ou quando Steve era chamado sempre colocavam meu pai para supervisioná-lo, e era por isso que Steve o odiava, e pelo que eu sabia Carlisle não havia recebido nenhum chamado para a noite.

-- Tudo bem tia, o Edward vai me levar para casa. – Ela deu um beijo em Claire e veio para o meu encontro.

-- E então, ela não criou nenhum empecilho?

-- Não, só disse para eu não demorar, nem dormir fora de casa. Acho que Britanny andou contando alguma coisa para ela, ultimamente ela tem vindo com uma conversa estranha sobre ter responsabilidade. – Bella suspirou. – Não era comigo que ela devia se preocupar afinal de contas, não foi eu quem sumi e deixei o celular desligado.

Então minha ficha caiu: Steve não recebeu telefonema urgente do hospital coisa nenhuma, ele estava com Britanny. Ainda bem que Bella não percebeu o que realmente estava acontecendo. Nós ainda estávamos trabalhando uma forma de Claire descobrir da traição sem Bella estar envolvida.

*****


Minha casa estava fazia e escura quando chegamos. Provavelmente eles ficariam na festa até tarde e depois iriam caçar. Alice deveria ter dado alguma dica para eles. Eu sabia que aquela baixinha tinha visto alguma coisa, mas sempre que tentava ler a mente dela ela disfarçava os pensamentos.

Resolvi esquecer o que Alice andava aprontando e me concentrei em pensar em alguma coisa para fazer a “surpresa” da Bella, e teria que ser rápido porque ela me olhava curiosa. E sinceramente não queria ter que tocar no assunto do nojento do Mike Newton nunca mais.

Lembrei-me que Esme havia guardado para mim algumas coisas que foram de minha mãe humana, eram meio antigas, mas conhecendo Bella ela adoraria, é claro tinha também algumas bugigangas que Alice me fizera comprar quando fomos para o oriente há alguns anos atrás.

Será que quando ela me fez comprar aquelas coisas, ela já tinha visto alguma coisa do meu futuro?

Conduzi-a até meu quarto. Deixei Bella sentada no meu sofá me olhando com os olhinhos brilhando em curiosidade enquanto eu fui procurar os objetos em meu closet.

-- Não é grande coisa, tenho há algum tempo, mas acho que você vai gostar. – Disse me sentado ao lado dela e peguei sua mão esquerda.

Estendi-lhe a jóia e ela me olhou surpresa. Eu entendia até eu mesmo fiquei surpreso quando vi, a jóia era de ouro envelhecido, com flores adornadas em volta do pulso e safiras azuis incrustadas nas flores, havia um elo de metais que unia a pulseira ao o anel, que também tinha uma flor cujo miolo era uma safira azul.

Prendi a pulseira no pulso de Bella, e coloquei o anel em seu dedo médio. Por um momento de devaneio idiota fiquei imaginando o belo efeito que seria quando Bella fosse mostrar o dedo para alguém com a pulseira-anel enfeitando sua mão.

-- Nossa é linda Edward.  – Disse admirando a pulseira.  – E legal, porque é uma pulseira e anel ao mesmo tempo, e não tem como perder. – Disse maravilhada. Eu ri.

-- Chama-se pulseira-anel, ou pulseira indiana. É muito usada nos países do oriente médio e na Índia. Essa é uma pulseira-anel estilo Sherazade. Ela tem mais de 100 anos segundo disse um vendedor e pertenceu à filha de um Sheik– Disse – Gostou?

-- Claro, é linda. Obrigada.

Ela pulou no meu colo para me dar um beijo no rosto. Eu ri. Estava muito feliz por ela ter gostado. Não era surpresa nenhuma que ela tenha gostado.

-- Mas não é só isso.

-- Outra surpresa? – Perguntou desconfiada. – Ah, Edward não precisa, você já me deu um presente maravilhoso.

-- Eu sei, mas eu queria te dar outra coisa. – Disse – Esse não pertenceu a ninguém da realeza, mas pertenceu a uma pessoa muito valiosa para mim, e não é tão bonito quanto a pulseira. – Mostrei-lhe a corrente de ouro simples, era fina e tinha como pingente um coração que se abria em duas partes para poder colocar duas fotos pequenas dentro. – Pertenceu a minha mãe.

Ela pegou a gargantilha tão maravilhada - ou mais - quanto pegou a pulseira.

-- Oh Edward. – Ela me deu um abraço apertado. Percebi que ela estava chorando. – É tão linda quanto a pulseira. Mas só o fato de ter sido da sua mãe e você está dando a mim, já a torna mais especial que a pulseira, porque eu sei que tem uma história.

Ela se afastou de mim e ficou me encarando com os olhos cheios de lagrimas.

-- Que bom que gostou. Pertenceu a uma pessoa muito especial em minha vida, e agora eu passei para a outra pessoa muito especial para mim.

Ela se virou afastando os cabelos para que eu colocasse a corrente em seu pescoço.

-- Pertenceu a uma pessoa muito importante do meu passado, e agora pertence a alguém muito importante do meu futuro.

-- Eu te amo tanto Edward. – Disse virando-se e me beijando.

A puxei para o meu colo aprofundando mais nosso beijo. Porem algo dizia para mim que isso não era o bastante, e como sempre acontecia quando eu estava com ela. Não parei para pensar em meus atos e quanto dei por mim, já estava deitado sobre o corpo dela no sofá, passando a mão em todas as partes que eu consegui pegar.

E foi nesse momento que eu soube que meu autocontrole não iria me ajudar, não iria parar. Eu a desejava, mas ao mesmo tempo estava com medo de machucá-la. Mas como eu poderia saber se iria machucá-la, sem ao menos tentar.

Procurei pelo fecho de seu vestido, abrindo o zíper. Depois deslizei a alça do seu ombro beijando o local. Bella soltou um muxoxo,

-- Ah! – Exclamou ela fingindo desapontamento. – Você acabou com minha surpresa. Isso não é justo.

Parei de beijar seu pescoço e ergui a cabeça para olhar seu rosto.

-- O que? – Perguntei estreitando os olhos. – Sua surpresa era me seduzir?

-- Era... quer dizer... mais ou menos. – Gaguejou. – Mas nem deu para você ter o impacto que eu esperava.

Eu ri e voltei a beijar seus lábios, enquanto ela tentava tirar minha camisa. E agora me bateu mais uma duvida?

Continuo ou paro?

Não sabia o que fazer, o melhor era deixar os dados rolarem para ver no que dava.

Deixei que ela tirasse minha camisa, e depois comecei a deslizar o vestido dela pelo corpo. Foi só quando eu havia acabado de passar o vestido pelas pernas e deixado em um canto qualquer que percebi o que Bella usava por baixo. Meu queixo literalmente caiu. Parecia que minha cabeça tinha sido atingida por uma bigorna de trezentas toneladas.

-- Bom... Se você queria todo o impacto da surpresa conseguiu.  – Disse quando consegui que saísse algo além de grunhidos da minha boca.

Bella sorriu tímida e corou.

Fiquei encarando seu lindo rosto corado, e depois passei para o seu corpo pequeno e esbelto, mas com as curvas bem distribuídos, que ficara absolutamente perfeito no lingerie; o sutiã tomara que caia preto de renda com detalhes em strass se moldava bem aos seus seios, e a calcinha mínima que era praticamente transparente – sim eu estava babando.  E como se tudo isso ainda não bastasse: meias arrastão que iam até as coxas e cinta-liga.

Fico pensando quando foi que ela colocou isso tudo. Então me lembrei de quem estavam incumbidas para arrumar as madrinhas, e depois me lembrei que na festa Alice havia me roubada Bella por vinte minutos. Não sabia se ficava com raiva ou grato por isso.

Resolvi esquecer os problemas com minhas irmãs e me concentrar no presente ainda não fazia idéia de como fazer, sem machucá-la de novo.

Voltei a beijá-la e com muito delicadamente fui tirando peça por peça.

Comecei acariciar seus seis delicadamente e depois substitui minha mão por minha boca, arrancando um suspiro pesado de minha pequena. Passei a língua por toda a extensão da aureola rosada para depois dar uma leve sucção, fiz isso por mais algumas vezes e depois beijei o vale entre seus seios para fazer a mesma coisa com o outro.

-- Edward – Bella me chamou. Parecia mais um gemido do que um chamado.

-- Hmm... – Apenas murmurei, por estar com a boca ocupada.

-- Posso terminar de tirar sua roupa? Por que a regra dos direitos iguais não está funcionando. – Conseguiu dizer.

Eu ri. Só ela para lembrar-se de uma coisa dessas em uma hora como essa. Parei o que eu estava fazendo. E fiquei de joelhos no sofá. Ela se sentou na cama e com as mãos tremulas desafivelou meu cinto e com uma habilidade pouco comum dela, se livrou dele em poucos segundos jogando-o longe.

Com as mãos um pouco mais firmes ela desabotoou minha calça de desceu o zíper, fazendo com que minhas calças deslizassem por minhas pernas.

Quando só o que nos separavam era o ar, ficamos nos encarando, como se quiséssemos memorizar os traços um do outro. Eu ainda estava meio em duvida se devia fazer ou não. Mas já era muito tarde. Bella como para me dizer que era a hora levou sua mão ao meu membro e alisou-o delicadamente. Quase perdi razão nesse momento, mas consegui me controlar.

Ela voltou a deitar olhando em meus olhos.

-- Vem Edward. – Me chamou. E depois disse algo que rompeu todas as barreiras de minhas dividas. – Eu confio em você.

Deitei-me sobre seu pequeno corpo, separando suas pernas para me acomodar entre elas. Dei um beijo leve em seus lábios e disse.

-- Se eu te machucar, ou se doer me avise. – Ela assentiu.

Então dei a primeira investida penetrando-a, porem não me movi. Olhei seu rosto, pelo menos por fora parecia tranqüilo. Ela deu um pequeno sorriso como que me incentivando. Afundou suas pequenas mãos em meus cabelos com força, como se quisesse me fazer continuar.

Continuei investindo delicadamente contra o seu centro. Vi a tempo Bella suspirar e fechar os olhos mordendo o lábio inferior.

Não sei se foi porque na primeira vez que tentamos eu fiquei apavorado pensando que a tinha machucado, ou porque fiquei com medo de me descontrolar. Mas daquela vez eu não tinha parado para reparar como era agradável estar dentro dela; ela era quente, extremamente apertada, mas ao mesmo tempo aconchegante. Era uma sensação maravilhosa e que me deixava com vontade de nunca mais sair dali.

-- Estou te machucando? – Perguntei arfante, quando percebi que Bella estava muito imóvel.

-- Não. É... é que... eu não sei o que fazer – Respondeu tímida.

Abaixei a cabeça para beijar seus lábios. Com as duas mãos segurei seus quadris fazendo com que ela se mexesse no mesmo ritmo que os meus. Depois de algum tempo assim, soltei- os e deixei que ela continuasse sozinha. Bella sorriu tímida.

Continuamos nos movendo no mesmo ritmo por um longo tempo. E eu não queria apressar nada, por mim poderia ficar ali amando-a para sempre.

-- Edward... – Ela suspirou.  – Foi o que bastou para perceber que ela não agüentaria por muito mais tempo. Então segurei suas costas com firmeza e levantei a levando comigo e fazendo com que ela ficasse no meu colo.

Aumentei o ritmo das estocadas, e Bella segurou meus cabelos com força. Segurei sua cintura, enquanto tomava um de seus seios com a minha boca.

O corpo de Bella tremeu assim como o meu. Não demorou muito para chegarmos ao clímax, gritamos juntos. Senti seu orgasmo ao mesmo tempo em que liberava o meu dentro dela. Era uma sensação incrível a junção do seu liquido quente com o meu gelado. E o cheiro que exalava era simplesmente maravilhoso.

Demorei um bom tempo ainda dentro dela, enquanto Bella descansava a cabeça em meu ombro.

Ela sorriu contra minha pele e levantou a cabeça. Percebi que ela estava exausta e a deitei com cuidado no sofá.

-- Foi mais maravilhoso do nos meus sonhos. – Comentou sonolenta.

-- Então quer dizer que andava tendo sonhos eróticos comigo Srta. Isabella?

-- Sim – Admitiu risonha. – Desde o dia que te conheci.

-- É mesmo? Por que será que não estou surpreso?

-- Porque a culpa é sua. Antes de conhecer você e não tinha esses tipos de sonhos. – Ela sorriu fraquinho. – Mas também você é tão lindo, tão perfeito que eu não poderia pensar outra coisa. – Ela riu de novo.

Eu ri e beijei sua testa, depois me levantei para ir pegar uma coberta para ela no closet de Alice.

Para a minha sorte a casa ainda estava vazia. Então eu poderia andar pela casa como eu vim ao mundo sem me preocupar com as piadinhas dos meus irmãos. Aposto que assim que chegassem eles me fariam contar tudo nos mínimos detalhes. Isso se já fizeram Alice contar tudo o que sabia.

Voltei para o quarto e Bella já estava dormindo. Não a culpava. Ela deveria estar esgotada.

Quase me chutei mentalmente por estar decepcionado por ela ter dormido. Meu lago pervertido e egoísta queria mais. Eu também não podia culpá-lo fazer amor com Bella foi a coisa mais maravilhosa que já fiz na vida. Não sei por que eu estava com tanto medo.

Com muito cuidado a enrolei na coberta e a puxei para o meu peito. Ainda estávamos nus, mas eu não a acordaria para lembrar uma coisa tão sem importância como colocar roupas.

Uma hora e meia, depois tive que acordá-la, mesmo contra a minha vontade, já passava da 1h da manhã e eu precisava levá-la para casa antes que a tia dela chamasse a policia.

-- Bells? – Chamei beijando seu pescoço.

-- Umm – Resmungou

-- Bella amor, precisamos ir.  – A chamei de novo passando meu nariz por sua clavícula.

-- Eu não posso dormir primeiro? – Perguntou cheia de sono.

-- A não ser que queira, que sua tia mande a policia vir atrás de você...

-- Que horas são?

-- Faltam 15 minutos para as 2h da manhã.

Ela se sentou no sofá, sobressaltada.

-- Minha nossa. Minha tia vai me deixar de castigo umas duas semanas.  – Murmurou soltando um gemido.

-- Não se corrermos. Ela ainda deve estar na festa. – Disse me levantando e indo em direção ao meu closet pegar alguma roupa. – Até onde sei, eles queriam virar a noite dançando.

Eu me vesti rapidamente e voltei para encontrar uma Bella ainda sentada no sofá.

-- Bella você está bem? – Perguntei preocupado.

-- Uhum. – Murmurou. – Só estou um pouco dolorida. Quer dizer muito dolorida. Puxa você acabou comigo. – Disse brincalhona.

-- Quer ajuda para levantar e se vestir. – Ela corou, - como pode ainda pode corar depois de ontem? – mas assentiu.

Ajudei-a se levantar e colocar de volta a lingerie provocante – ou parte dela, uma vez que acabei com a cinta-liga e a meia-arrastão. Fiz um esforço hercúleo para não arrancar o conjunto novamente.

Depois de decentemente vestidos descemos até a sala onde eu tinha jogado a chave do meu carro.

-- Quer comer alguma coisa? Deve estar com fome.

-- Não. Só estou com muito sono.

Achei as chaves e segui com ela para o carro. Quando chegamos a casa dela, estava tudo escuro e silencioso sinal de que ninguém havia chegado ainda. Então bem ao longe pude ouvir o carro do tio dela e dos hospedes de Claire, e vozes, mesmo estando muito distante pude perceber que pertenciam aos tios e primos de Bella.

-- Seus tios estão chegando. – Disse. – É melhor ir dormir. Daqui a pouco estarei lá em cima. – Acariciei seu rosto e dei-lhe um beijo casto em seus lábios.

-- Tudo bem. Eu vou fechar a janela só para minha tia não reclamar, mas ela não vai estar trancada. Tudo bem? – Assenti. Ela me deu mais um beijo nos lábios e depois saiu correndo.

Dirigi dali o mais depressa possível para que os tios dela não me vissem e estacionei perto a trilha que sempre deixava meu carro para passar a noite com Bella. Esperaria alguns minutos para dar tempo da família dela chegar de dormir para eu poder entrar pela janela do quarto dela.

Enquanto esperava fiquei repassando na memória a noite maravilhosa que eu tive. Foi a melhor de todas da minha existência. Teria essa lembrança para sempre.

Bella


Estava no meio do banho relembrando as cenas da noite mais memorável da minha vida. O sangue e a pequena dor que eu sentia entre as pernas eram as provas de que agora eu era uma mulher. Mulher. Ri com a palavra.

Não podia acreditar que Edward ficara com tanto medo e não final dera tudo certo. Na verdade, dera mais que certo.

Desliguei o chuveiro. Quando sai do corredor foi trazida de volta a realidade pelas vozes que vinham da sala. Era minha tia e Britanny e os outros haviam chegado.

Havia um burburinho e duas vozes alteradas, não precisei muito para descobrir que era minha tia e Britanny discutindo. De novo. Ao que parecia ela queria uma explicação pelo sumiço repentino da filha logo após a noiva ter jogado o buque.

-- Mãe eu já falei eu estava na festa. – Insistia Britanny. – Não tenho culpa que lá estava lotado, eu fiquei com as meninas da escola.

-- Não tente me enrolar Britanny Loren. Porque eu encontrei com todas as lideres de torcida da FHS e não achei você. – Minha tia devia estar com muita raiva porque usou os dois nomes da minha prima, mesmo sabendo que ela odiava o nome Loren.

-- A Bella também não estava por lá... – Ela rebateu.

Por que será que ela sempre joga a bomba para mim?

-- Para sua informação Bella estava lá sim. Ela ficou um bom tempo no palco e só saiu depois de me avisar. – Ouvi minha prima bufar de ódio.

-- Tudo bem quer saber onde eu estava? Eu vou contar. Encontrei um índio muito gato da tribo reserva Makah, se eu não me engano ele tem algum parentesco com o amigo do tio Arty, o Billy. Nós resolvemos ficar sozinho e você sabe que La Push é grande então seguimos para o outro lado. Pronto satisfeita.

-- O que vocês estavam fazendo lá? – Minha tia quis saber.

-- Ah, isso já é demais. Já contei tudo o que você queria.

Ouvi os passos de Britanny subindo as escadas e minha tia a seguindo e chamando para que ela parasse. O mais depressa que eu pude fui para o meu quarto. Sentei-me na cadeira de frente para a penteadeira e fingi estar escovando meu cabelo.

Alguém bateu um suavemente na minha porta. Soltei um “entra” meio abafado e voltei a fingir que escovava o cabelo.

Pelo espelho vi minha tia entrar em meu quarto.

-- Olá, chegou já faz muito tempo. – Perguntou.

-- Há alguns minutos. Acho que uns 40 minutos. É que fiquei muito tempo no banheiro estou exausta. – Expliquei.

-- Imagino. – Ela disse se postando atrás de mim e pegando a escova e o secador. – Quer ajuda.

Apenas assenti enquanto ela começava a dividir meu cabelo e prender cada parte com presilhas.

-- Sabe todos ficaram encantados hoje com você. Seth e Anna. – Ela elogiou. – Definitivamente fizeram toda a diferença no casamento. – Disse sorrindo.

-- Obrigada.

Enquanto ia fazendo escova em meu cabelo minha tia perguntava para onde eu tinha ido com Edward. Inventei uma desculpa de que não tinha ido muito longe, tinha ficado por La Push mesmo e depois vim direto para casa. Ela pareceu engolir minha mentira. Essa era a vantagem de ser uma nerd perfeitinha que adorava agradar a todos como minha prima e suas amigas gostam de me chamar.

Não gostava de mentir. Mas o que eu poderia dizer?

Acho que ela não aceitaria tão bem se eu chegasse nela e falasse: “Então tia, depois que sai da festa fui para a casa do meu namorado e fizemos sexo à noite toda.”

Ela me mandaria para um colégio interno do outro lado do mundo.

Tia Claire terminou de fazer a escova no meu cabelo e depois de me dar um beijo de boa noite saiu do quarto. Corri para o meu closet para pegar uma roupa de dormir e depois fiquei um bom tempo no computador.

         Quando a casa já estava extremamente silenciosa e parecia que todos estavam dormindo, ouvi minha janela ser aberta e virei. Sorri ao ver Edward em pé ao lado da janela que acabara de entrar e levantei. Ele me encarou confuso e depois deu uma rápida olhada em meu corpo. Seus olhos se estreitaram ao ver minha roupa de dormir: uma camisola curta de algodão, com estampa vermelha. Era meio decotado com fitas vermelhas de corando o decote. As alças eram finas e de cetim vermelho.

-- Não deveria estar dormindo? – Perguntou-me desconfiado. – E essa camisola? Émais alguma provocação?

Olhei para o meu corpo, e corei. Juro que não tinha pensado nessa hipótese quando peguei a roupa de dormir. Eu simplesmente peguei a primeira que vi.

-- Não, foi a primeira que eu vi. – Fui até ele e o puxei para minha cama. Ele se sentou e ficou me encarando enquanto eu continuava em pé. – Não consegui dormir.

-- Sério?

-- Não faz essa cara cética para mim. – Pedi fazendo biquinho, ele riu e pegou minha mão. – É que fiquei pensando, que poxa agora eu sou uma mulher. Uma mulher. – Eu estava tão radiante que nem se quer parei para pensar que eu podia estar ridícula falando desse jeito e dando pulinho a lá Alice. – Você me fez mulher...

-- É sim. Uma mulher. Uma linda mulher. – Disse ele rindo. Edward me puxou para o eu colo e sussurrou em meu ouvido. – E ... minha mulher. Só minha.

Abri meu melhor sorriso para ele e depois o beijei.

-- Bella acho melhor tentarmos nos controlar. – Disse ele de repente interrompendo o beijo.

-- Ah por quê? – Perguntei.

-- Porque acho que não vai ficar legal se começarmos a gemer descontroladamente com a casa cheia.

Nem havia percebido que tinha começado a tirar a roupa dele. Minhas bochechas esquentaram e escondi o rosto no ombro dele.

-- Não que eu seja contra de fazermos algo, aqui e agora. Mas eu não gostaria que sua tia mandasse arrombar a porta. – Eu ri. Eu não disse nada só assenti, ainda não conseguia dizer nada. – O que acha de dormir um pouco.

Edward me pegou nos braços, e depois me colocou delicadamente na cama e me cobriu. Ele apagou a luz do quarto, mas mesmo assim pude ver quando ele tirou a camisa – ele queria me matar só pode –, os sapatos e depois de deitou ao meu lado sob meus cobertores.

Ele me puxou para o seu peito e começou a cantarolar uma cantiga suave e irresistível. Logo meus olhos começaram a pesar e fui me rendendo ao sono.

Eu já estava praticamente inconsciente, mas ainda pude ouvi um ultimo sussurro em meu ouvido:

-- Durma minha Bella, meu amor. Minha mulher. Minha futura esposa. – Eu sorri. E meu subconsciente me levou para um mundo maravilhoso de sonhos com Edward e nossa noite.



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Notas finais do capítulo

FELIZ NATAL meu amores