Dois Mundos, Duas Vidas escrita por Giis


Capítulo 41
Capítulo 41


Notas iniciais do capítulo

Oiiii genteee.

Me desculpem por demorar

Então gente esse capitulo está meio tenso, muitas descobertas, mas pelo menos Bella e Ed fazem as pases. Ele era para ser maior, mas não deu.

Proximo capitulo o casamento da Leah e mais algumas descobertas

por isso jah aviso, que vai ter pontos de vistas de outros personagens, e principalmente do Jake ou da Anna não sei ainda, talvez dos dois. Então preparem o coração

Bom é isso

Boa leitura

obs.: A formatação ainda está uma merdinha, pq eu ainda não consigo salva em html, na verdade até consigo, mas fica pior. Então se alguma boa alma quiser me ajudar eu ficarei muito grata.

Robeijos



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Edward

-- Sim há muita coisa para serem esclarecidas. - Disse sentando na cama com cuidado. Ainda era difícil me controlar quando estava com ela, ainda mais com ela usando apenas um minúsculo short e só de sutiã, mas fiz o impossível: enjaulei meu lado pervertido por alguns minutos.

-- Acho que fomos vitimas de um grande mal entendido, e principalmente de nossa teimosia. - Peguei uma mecha de seu cabelo que estava caindo em seu rosto e coloquei para trás da orelha. - Na verdade a culpa foi minha, eu devia ter explicado o que estava acontecendo...

-- A culpa não é só sua. - Ela me interrompeu. - Fui eu quem tirou conclusões e precipitadas, e nem dei a chance de você se explicar. Eu deveria saber que seria difícil para você...

-- Mas eu também não fiz nenhum esforço para tentar. - Sentei-me de frente para ela. - Você precisa saber Bella, que minha intenção não era te magoar. Eu preferiria morrer antes de fazer você se quer derramar uma lagrima por minha causa. Mas. Juro-te, que se eu soubesse o que te deixava tão triste, teria lhe explicado antes.

Bella tocou meu rosto com a mão livre. Era tão bom sentir o calor de sua pele na minha novamente. Virei um pouco o rosto para beijar-lhe a palma da mão, e continuei a falar:

-- Eu tive medo Bella. - Ela arregalou os olhos, confusa. - Por um breve momento de descontrole eu a machuquei e por pouco, por muito pouco não fiz aquilo que seria minha ruína. O que me faria sofrer por toda a eternidade. Eu não podia te perder Bella, por isso me mantive distante, porque não agüentaria ficar perto de você sem perder o controle. Eu não poderia machucá-la de novo. Mas eu fiz pior eu a magoei, e juro que quase morri quando disse que não queria me ver.

-- Ei, já passou. - Falou tranqüilizadora, acariciando meu rosto. - Agora eu sei os seus motivos, e você sabe os meus. Aprendemos a lição. Agora sabemos que precisamos sempre conversar, e ouvir a Alice. - Ela riu e eu também. Já fazia tempo que eu não a via sorrir e nem eu sorria. - Mas Edward você não tinha me machucado.

-- Não?  - Agora eu estava confuso. - Mas e a dor? O sangue?- Perguntei sem  entender.

Bella começou a rir.

Ela colocou cuidadosamente o pequeno Charlie - que já estava dormindo - na cama e se sentou no meu colo passando os braços finos por meu pescoço.

-- Ah, francamente Edward. Tem certeza que se formou duas vezes em medicina?  - Perguntou debochada. Tudo bem, eu estava mais confuso ainda. Ela bufou. Sua expressão era uma mistura de impaciência e diversão. - Edward, é normal sentir dor, e até sangrar na primeira vez.

Pisquei perplexo. Isso era a mais pura verdade, e só agora me caiu a ficha, mas na hora fiquei tão desesperado que me esqueci completamente desse fato, e para piorar o cheiro doce do sangue dela havia eliminado minha capacidade de raciocinar.

-- Você tem razão. Esqueci-me desse fato, mas Bella fiquei tão desesperado que nem parei para pensar nessa hipótese. - Porém isso não muda o fato do que eu era. - Mas isso não muda o fato de eu ter desejado seu sangue, e por pouco não ter te atacado. Se eu não a tivesse afastado eu poderia... nem quero pensar  nisso...

Ela apertou mais os braços ao meu redor, colando ainda mais nossos corpos. Seu coração se acelerou.

Só eu sabia o esforço que estava fazendo para não arrancar o resto da roupa dela e terminar o que havíamos começado.

-- Não pense. - Disse com voz carinhosa. - Eu sei que você é forte. Eu confio em você.

-- Eu amo você. - Foi só o que consegui dizer.

Bella encheu minha face de beijos para depois colar seus lábios nos meus. Esse beijo foi diferente; era lento e cheio de carinho e saudade, mas também havia desejo, paixão, luxuria. Não demorou muito para que ficasse mais urgente, senti a pele de Bella esquentar, e automaticamente minhas mãos foram para o fecho do seu sutiã. Livrei-me da pecinha chata. Não sei por que não gostava daquele negocio.

Minha mão deslizou por suas curvas indo até o elástico de seu short. Queria matar a saudade de seu cheiro, seu gosto - apesar de estar com muito medo ainda - do corpo todo, mas fomos interrompidos - só para variar - sem sutileza nenhuma por um Charlie resmungão e exigente. Apertei a cintura de Bella e afundei meu rosto em seu busto. Ela riu e deu uma palmadinha em meu ombro para soltá-la. Não tinha duvidas. Eu perderia dessa vez.

Bella vestiu o sutiã novamente, e pegou Charlie, deitou- o novamente de bruços em sua barriga. E claro o trapaceiro parou de chorar na hora e voltou a dormir, como se nunca tivesse acordado. E eu achando que ele era meu amigo.

-- Charlie você não poderia ter acordado um pouco mais tarde? - Perguntei deitando ao lado de Bella. - Eu sei que você gosta dela, porque ela é gata e tudo mais, mas poxa eu também preciso da minha namorada. - Ela revirou os olhos e riu.

-- Não tem vergonha de ter ciúmes de um bebê de apenas um mês e meio? - Perguntou-me enquanto afagava as costinhas dele.

-- Não quando esse bebê está no meu lugar. - Apontei para os seios dela, onde Charlie repousava a cabecinha confortavelmente e feliz. Ele estava tão bem ali que até sorriu um pouquinho. - Viu ele ainda debocha de mim? - Fingi indignação. Bella deu um tapinha em meu braço e riu. A puxei para o meu peito com cuidado.

Bella

-- Ei, amor. - Ouvi a voz de Edward me chamar longe. - Bella, acorda. - Eu estava dormindo?

Abri os olhos.

Ainda estava com a cabeça no peito de Edward, e Charlie ainda dormia tranquilamente.

Virei um pouco à cabeça para olhar Edward e perguntei:

-- Por quanto tempo dormi?

-- Quarenta minutos.

-- Por que me acordou então? - Fechei a cara. Estava num sono tão bom.

-- Porque Anna acabou de chegar, e está vindo para cá te contar como foi o encontro com Jacob. E ao menos que você não queira que ela nos pegue e pense que estamos fazendo coisas impróprias na frente do filho dela e nos chame de pervertidos. É melhor eu me esconder e você por uma blusa.

Ele me ajudou a levantar com cuidado para não acordar o bebê, e depois ficou com Charlie enquanto eu colocava uma blusa.

Mal Edward havia se escondido e Anna já tinha entrado no meu quarto dando pulinhos dignos de Alice Cullen - ultimamente Anna estava com muita mania de Alice, acho que era convivência. Ela se jogou na minha cama e ficou sorrindo feito boba - o típico sorriso que ela teria debochado - e afagou a cabeça do filho.

-- Ah, Bells foi tudo tão maravilhoso. Tão perfeito. - Ela estava deslumbrada. Isso era raro. - O Jake é tão maravilhoso, perfeito. Nem parece que ele é um ano mais novo. Ele disse que não se importa em manter um namoro a distancia. - Arregalei os olhos. Namoro? Como assim? Eu sabia que eles estavam ficando há quase um mês, mas não sabia que estava tão serio.

-- Namoro? Como assim? Me conta isso direito. - Pedi curiosa.

-- Bem, ele me disse que não queria só ficar. Que eu era uma garota séria, então me pediu em namoro. - Eu quase gritei de felicidade, mas me contive para não acordar meu afilhado. - O Jake só não gostou muito em manter o namoro em segredo, por enquanto. Eu expliquei para ele meus motivos, mas mesmo assim ele não acha certo. - Ela se levantou da cama e se ajoelhou na minha frente. - Por favor, Bells, promete que não vai contar para ninguém? Pode contar para o Edward, se ele prometer guardar segredo. - Nem precisava contar para ele, mas não ia apavorá-la dizendo que nesse momento ele já sabia mais até do que eu.

-- Não vou contar nada prometo. Eu só quero que você seja feliz. - Me inclinei para beijar sua testa.

-- Ah, Bells eu te amo tanto. - Disse com os olhos marejados, e segundos depois os meus também estavam. - Eu queria tanto cumprir a promessa que fiz aos meus pais, eu até tentei resistir, mas é tão difícil. O Jake é tão fofo e atencioso comigo o tempo todo. Ele não é só um corpo e um rosto bonito, sabe? Ele é meigo, doce, gentil, carinhoso, maduro e muito inteligente, fora que adora o meu filho, o que é o mais importante para mim.

Olhei pasmada para Anna, ela estava super apaixonada, e isso não era normal dela, nem mesmo com o pai do bebê ela não ficou assim, e dava para perceber que Jake também estava apaixonado por ela. E se eu não tivesse presenciado a cena do dia que ela o ameaçou com uma faca enorme, nunca teria acreditado se me contassem.

Era uma pena que eles tinham que se esconder, mas depois do episódio com o pai de Charlie, Tom e Sandra a proibiram de ter qualquer outro relacionamento amoroso, e exigiram que Anna prometesse que iria se dedicar inteiramente a Charlie e aos estudos - já que ela quase reprovou. Poderia até parecer maldade, mas eu os entendia, e eles eram os pais dela, sabiam o que era melhor para a filha.

-- É só dar um tempo Anna. Quando eles virem o quanto você está sendo responsável. Vão liberar seu namoro com o Jake, e vocês poderão ser felizes.

-- Você tem razão. E como vai com o Edward? - Não sei por que ela me olhou acusatoriamente. - É sério Bella o cara está mal. Ele tentou te ver todos esses dias, e mais cedo quando você desmaiou, eu achei que ele ia perder a cabeça. Edward quase bateu na Alice quando soube que ela que estava com você...

-- Ei, calma. Ele me ligou hoje. - A interrompi. - Conversamos um pouco e meio que fizemos as pazes. Amanhã vamos sair para conversar.

-- É isso ai garota. - Disse batendo a mão na minha.

Meio minuto depois minha prima entra no quarto com cara de poucos amigos.

-- Oi garotas, qual é o babado? - Ela perguntou animadamente se sentando na minha cama.

Ela mal deixou a gente responder e já começou a tagarelar. Menina louca.

-- Ai gente, a Stacy está me enchendo. Juro que não sei onde estava com a cabeça quando fiquei amiga daquela coisa.

-- Provavelmente o excesso de água oxigenada deve ter afetado seu cérebro, então foi mais fácil fazer a lavagem cerebral. - Anna disse séria, Britanny deu uma risada quase escandalosa, provavelmente ela não deve ter entendido nada.

-- E as outras garotas, porque não vieram dessa vez?

-- Ah, elas vão vir no dia do casamento. Karen me disse que ninguém agüenta mais a Stacy ainda mais agora, que ela se juntou com uma menina está insuportável. Elas estão pensando em sair das lideres ai a Stacy está ferrada, porque antes eu que fazia a coreografia, e depois que sai quem ficou encarregada foi a Karen e as gêmeas faziam os figurinos se elas saírem Stacy acaba.

-- Nossa. - Comentou Anna revirando os olhos, pouco interessada, mas minha prima fingiu que não viu, ou simplesmente interpretou como interesse.

Não sei o que havia acontecido com ela, ela tinha até ficado legal, mas agora está insuportável, tudo o que faz é falar da Stacy. Como a Stacy está isso, ou aquilo. O pior é que quando está perto da sebosa continua puxando o saco dela.

-- Ah, o Chad terminou com ela. Acho que também não agüentou a pressão. - Britanny continuou com a fofoca. Ela continuou falando enquanto eu queria simplesmente tapar meus ouvidos, e pela expressão de Anna ela queria jogar minha prima pela janela.

--... Então se isso realmente acontecer, coitada dela. Só sei que as Espartanas vão vencer o campeonato nacional. Ai quero ver aquela vadia sebosa... - Ela se calou quando alguém bateu na porta do meu quarto.

Maravilha, mais visitas.

Anna me olhou com uma cara que dizia “Não se preocupe amiga só saiu daqui quando essas loucas forem embora” e eu agradeci por isso, eu só tinha pena de Edward, que teria que ficar mais alguns minutos - ou horas - escondidos no meu closet.

-- Ah, vocês estão ai. - A cabeça da sebosa apareceu na porta do meu quarto. A enxerida foi entrando sem nem ao menos pedir licença e se sentou ao lado da minha prima. - Posso ficar aqui com vocês? Não agüento mais papo de adulto.

Quem agüentaria a avó dela se queixando de tudo, ou a tia se gabando do marido rico?

-- Claro, queridinha. - Respondeu a falsa da minha prima. - Fique a vontade, estávamos falando de nossos namorados. - Mentirosa! - E no dia do casamento da Leah, todos vão conhecer meu mais novo amor. - Isso era novidade.

-- Nem quero falar sobre isso, me faz lembrar o idiota do Chad. Ainda bem que terminei com ele. - Outra mentirosa, até onde sabia ele tinha dado um pé na bunda dela. - E você Bella, faz tempo que eu não vejo o Edward? Soube que terminaram. - Ela estava toda interessada.

Anna olhou para mim com um olhar cheio de significados. Eu ia cortar o barato daquela loura sebosa agora mesmo.

-- Bem nós não terminamos. Hoje ele me ligou e fizemos as pazes. Amanhã ele vem me buscar para o balé.

-- Ah que legal. - Ela me olhou desdenhosa, não achando nada legal. Aposto que ela já tinha até feito um planinho idiota de sedução.

-- É mesmo muito legal. - Minha prima também não parecia nada contente. Estava começando a desconfiar quem era o novo namorado dela.

Edward

-- Nossa achei que elas não iam mais sair daqui. - Me queixei deitando ao lado de Bella na cama. - Não me importaria se fosse a Anna, mas aquelas duas me dão nos nervos. Tive vontade de sair do closet e bater nelas. - Bella riu.

-- Se Anna não as tivesse expulsado do meu quarto, com a desculpa de que eu ainda não estava totalmente recuperada, Deus sabe a hora que elas teriam saído.

-- Só para você saber. Tanto sua prima quanto Stacy não estão muito felizes por termos nos entendido, na verdade elas já tinham até feito aqueles planinhos patéticos delas.

-- Eu imaginei isso, Anna também me alertou sobre isso. - Ela disse séria. - Sabe minha prima anda estranha ultimamente. Ela vive mudando. Primeiro ela era insuportável e me odiava depois se tornou legal, inteligente e se preocupava com as pessoas, agora ela é uma mala, a copia perfeita da Stacy, mas que agora odeia a sebosa não entendo.

-- Sabe que nem eu que leio mentes entendo. Mas o problema da sua prima é um pouco maior, ela anda preocupada, tensa. Ela sabe que vocês não dão a mínima para o que acontece com a sebosa, mas mesmo assim ela veio aqui para falar dela. Está agindo estranhamente - Parei não sabia se devia contar ou não para Bella o que eu havia descoberto.

-- E você sabe o que é. - Não era uma pergunta, nem uma acusação. Simplesmente uma constatação da verdade.

O que diria a ela sobre minha descoberta? Não sabia qual seria sua reação. Não poderia simplesmente chegar nela e falar:

“Bella sua prima está tendo um caso com o marido da sua tia. E prometeu que dará o filho que ele tanto quer”

Provavelmente a noticia seria como uma bomba para ela, a faria sofrer, porque ficaria dividida entre o amor e a lealdade que sente pela tia versus fazê-la sofrer. O pior era que Claire estava pela primeira vez na vida verdadeiramente apaixonada pelo Steve. Tão apaixonada que chegava a estar cega. E se ela não acreditasse em Bella e agisse como das outras vezes quando Britanny a colocava contra a sobrinha, caso Bella decidisse contar a verdade para a tia?

Sabia que se pedisse para ela não contar nada, mesmo que por um tempo, ela se sentiria péssima por estar traindo - na concepção dela - a confiança da tia. Por outro lado esse assunto também dizia a respeito da minha confiança e lealdade por ela. Uma vez que juramos não esconder mais nada um do outro e sempre conversarmos, para que não houvesse mais mal entendidos.

Sim, eu iria contar a ela. Deixaria que Bella decidisse qual atitude tomar em relação ao assunto.

Sentei-me puxando-a para que sentássemos de frente para o outro.

Respirei fundo e então contei:

-- Britanny e Steve estão tendo um caso. - Bella arregalou os olhos e abriu a boca surpresa. Como eu previra, ela ficara em choque. - Bella eu sei o que deve estar sentindo e se quiser contar tudo para Claire vou estar ao seu lado... - Parei de falar quando percebi que ela não tinha mexido um músculo se quer desde quando eu voltara a falar. Estava petrificada.

-- Bella? - Chamei apertando sua mão gelada, mas não houve resposta, nem nenhuma alteração em sua expressão. - Bella? - Chamei novamente, entrando em desespero. Ela também não estava respirando.

Segurei-a pelos ombros e a sacudi delicadamente, mas o suficiente para ouvir seus dentes baterem, porem Bella não voltou. Agora eu me sentia péssimo. Culpado. E principalmente desesperado.

Não esperava por isso. Eu esperava que ela esbravejasse fosse tirar satisfações com os dois safados, mas não isso.

Abracei seu corpo pequeno e frágil com força e comecei a murmurar:

-- Bella? Bella amor. Por favor, volte?  - Suspirei exasperado quando novamente não tive resposta. - Bells? Bonequinha está me ouvindo?

Ela soltou uma lufada de ar áspera pela boca. Seu peito voltou a se mover rapidamente. Sua respiração estava pesada, e o coração acelerado. Seus lábios ainda estavam pálidos por ter prendido a respiração por tanto tempo.

-- C...Como eles puderam fazer isso? - Perguntou com dificuldade. A voz mal passava de um sussurro. Respirei aliviado por ela ter voltado a si. De seus que ainda estavam arregalados pelo choque, começaram as escorrer lagrimas. - Como eles puderam ser tão baixos e cruéis a esse ponto? Há quanto tempo isso acontece.

-- Foi a algumas semanas depois dos testes das lideres de torcida, por isso, ela tem agido diferente. - Olhei para o rosto ainda chocado dela. - Ah, Bella. - A abracei mais forte. - Não deveria ter te contado. Não queria fazê-la sofrer. Deveria ter a preparado primeiro.

-- Não se preocupe comigo Edward, eu estou bem. Fiquei só surpresa. - Disse fungando e secando as lágrimas com as costas das mãos. - Como eles puderam fazer uma coisa dessas? Uma dupla traição... A própria filha? E aquele... Aquele ser vive dizendo que ama minha tia é a única na vida dele. Que a ama. E Britanny como consegue viver com isso?

-- Não sei como te responder isso Bella, mas sua prima não pensa nisso como uma traição, e sim como um capricho. É claro que com a presença da Sra. Newman, de Violah e de Stacy ela está tensa. Se uma delas descobrirem eles estão perdidos. Adeus plano. - Acariciei seus cabelos. - Steve ama sua tia, ou pensa que ama, mas ele quer algo que sua tia não pode lhe dar.

-- E a Britanny pode? - Perguntou-me se afastando um pouco para olhar meu rosto. Apenas assenti; não diria ainda o que era. Ela ao precisava se atormentar ainda mais. - Eu não sei o que fazer Edward. - Murmurou quase desesperada. - Estou dividida. Não quero que tia Claire continue sendo enganada, mas também não quero vê-la sofrer, ela ama aquele traste.

Deitei-a com cuidado e a cobri dentando ao lado dela, passei o braço por seu corpo. Bella deitou em meu peito e passou um braço por minha cintura.

-- Faz assim: dorme um pouco. Descansa bem, e amanhã quando estiver melhor pensa sobre isso. Independente de sua decisão eu vou te apoiar. - Disse beijando seu cabelo.

-- Obrigada Edward. Eu te amo.

-- Também te amo.

Bella entrelaçou seus dedos nos meus, e ficou em silencio. Eu sabia que ela não tinha dormido, mas a deixei com seus pensamentos. Ela tinha uma grande decisão em suas mãos.

Mais uma vez me arrependi por ter contado a ela. Era uma responsabilidade muito grande, uma carga muito pesada para alguém tão pequena e frágil.

Bella só conseguiu dormir quando já eram 4 horas da manhã, provavelmente estava pensando se deveria ou não contar sobre a traição de Britanny e Steve.

Caso Bella contasse como Claire reagiria?

Acreditaria nela?

Acharia que era tudo uma vingança contra filha, por tudo o que tinha feito

O céu já clareava e eu não chegava a nenhum insight que pudesse ajudar minha amada.


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