Dois Mundos, Duas Vidas escrita por Giis


Capítulo 38
Capítulo 38




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Bella

Desabei no sofá da sala totalmente exausta. Tinha acabado de terminar a minha faxina geral em casa. Queria deixar tudo em ordem para quando Anna e o pequeno Charlie chegassem, mas quando estava na metade do segundo andar - após ter limpado o sótão todo - percebi que era uma péssima idéia fazer isso sozinha, porem como não sou de desistir continuei até limpar o ultimo cômodo da casa (quer era bem maior do que eu imaginava), sem contar o lado de fora e o porão.

Mas fazer a faxina também teve seu lado bom, achei um monte de coisas legais que pertenceram aos meus avôs, meus tios e ao papai. Encontrei muitas fotos de todos os momentos, todos os brinquedos, roupinhas de bebê, um berço e um Moisés que seriam muito úteis enquanto Anna estivesse em casa. O vestido de casamento de noiva da vovó. Era tão lindo, não sei por que Renée não quis usá-lo quando se casou com papai. Quando me casasse com Edward, provavelmente eu iria querer usá-lo, ou então sugeriria para Leah usar, já que ela se casaria primeiro. Achei também um enorme porta-jóias antigo, em madre perola com fechadura de oura, cheio de jóias que provavelmente pertenceram à família Swan a não sei quantas gerações.

Suspirei sentindo os efeitos que a faxina deixara em meu corpo. Eu estava tão cansada que não tinha nem animo de preparar algo para comer, apesar de estar morrendo de fome.

Decidi que iria tirar um cochilo, só para descansar um pouquinho depois iria preparar algo para comer.

A casa estava silenciosa, o que eu achei ótimo, poderia dormir por ali mesmo - não conseguia mais levantar mesmo.

Minha tia estava trabalhando, assim como o boboca do Steven. Britanny tinha ido para a casa de Lauren ensaiar para as competições estaduais. Anna demoraria a sair do hospital. Apesar, de o bebê ter nascido saudável e não precisar ficar na incubadora, Carlisle queria mantê-la no hospital, por pelo menos uma semana. Ela havia tido febre logo após o parto. Ele me garantiu que a febre era normal ainda mais para ela que teve uma gravidez de risco, e um parto complicado. Então decidi ficar lá com ela, só sai porque meus padrinhos chegaram dizendo que eu precisava descansar, mas voltaria na manhã seguinte. E uma vez que não consegui dormir depois de ter chegado de lá, resolvi fazer uma faxina geral na casa, que me deixara completamente esgotada.

E apesar de estar cansada, faminta, cheia de dores, sem conseguir mexer um músculo se quer, estava satisfeita com o resultado do meu trabalho. Só o berço que não consegui tirar do sótão, também seria de mais para mim, talvez quando Edward chegasse, eu pediria para ele me ajudar.

Alguns minutos depois, eu já estava quase inconsciente, mas minha mente continuava a repassar os acontecimentos do dia anterior. A conversa com Anna. Saber que aquele mofado do Evans tinha se aproveitado da ingenuidade da minha amiga me revoltava. Mas pelo que pude ver Anna teria seu final feliz, e com ninguém menos do que Jacob Black. Quem diria. Em pensar que um mês antes ela o tinha ameaçado com uma faca enorme da cozinha.

Por falar em final feliz; fiquei mais que feliz que Sam e Leah tenham se acertado, agora eles tinham muitos motivos para ficarem juntos e felizes, motivos duplos devo dizer.

Mas quem mais me surpreendeu foi Britanny, porque desde o episodio dos testes para as lideres e do episodio que ela destruiu meu violão, ela nem olhava na minha cara. E ontem ela ficou muito preocupada com Anna. E também durante nossas conversas, não vi nenhum pingo de ironia, sarcasmo ou inveja, muito menos falsidade. Acho que ela está mesmo querendo mudar, porem eu sempre teria um pé atrás com ela. Não era a primeira vez que ela não ia tentar mais tentar ferrar comigo.

Quando já tinha pegado no sono de vez, e estava no meu décimo quinto sono, senti suas mãos frias acariciando meu rosto. Só que eu estava tão cansada, que nem seu toque foi capas de me despertar por completo. Murmurei algo que nem eu mesma entendi e voltei a dormir. Mas é claro, que aquele trapaceiro não ia me deixar dormir. Senti suas mãos passearem por meu corpo, enquanto ele beijava de leve meus lábios, queixo, bochechas, para depois passar para o meu pescoço. E obvio que isso foi o suficiente, para me deixar mais do que desperta.

-- Sabe isso que você faz comigo não é justo. - Murmurei enquanto ele brincava em meu lóbulo com a língua. Arrancando um suspiro fraco dos meus lábios.

-- O que?  - Perguntou ele inocentemente, beijando meu rosto até chegar aos meus lábios.

-- Você me torturar desse jeito. Ainda mais quando não consigo mexer nenhum músculo.

 -- É mesmo? - Murmurou com a boca colada na minha, enquanto suas mãos hábeis desabotoavam minha calça. - Pois agora eu vou dizer o que é injusto! Injusto é toda vez que quero ficar sozinho com você, sempre sermos rudemente interrompidos por alguma coisa ou alguém, ou você simplesmente cair no sono, bem na hora de castigá-la. Isso não é justo. - Sua voz era tão severa, que me deixava com medo e excitada ao mesmo tempo.

-- Mas, de hoje você não escapa Srta. Isabella. A casa está fazia, e eu não vou deixá-la dormir, até que você pague todos os seus castigos. - Minha nossa, para onde tinha ido meu namorado super controlado e preocupado com minha segurança?

Edward começou a puxar minha calça, para retirá-la do meu corpo. Pelos seus gestos, percebi que ele não estava muito paciente. Ergui um pouco meus quadris para ajudá-lo, antes que minha calça tivesse o mesmo fim que meu pobre sutiã. Após me livrar da calça, Edward começou a retirar minha camiseta, só que desta vez, ele estava mais paciente. Enquanto ia subindo a peça, ia beijando a pele que ficava exposta. Ele era tão trapaceiro, eu morrendo de sono e ele fazendo isso...

E então meu estomago roncou sonoramente e exigente.

Edward levantou o rosto, para me fitar frustrado.

-- Por quê? - Ele caiu de joelhos no chão. - Por que isso só acontece comigo? - Ele perguntou dramaticamente, levantando as mãos para o ar.

Comecei a rir e ele me fuzilou com os olhos. Tapei boca com a mão, para disfarçar, porem não tive sucesso.

-- Não ria! Pare de rir, vou triplicar seu castigo. - Ameaçou ele. Era impossível não rir do drama que ele fazia. Parecia um garotinho de dez anos e não um adolescente de 16, muito menos um vampiro formado duas vezes em medicina de cento e poucos anos.

Respirei fundo algumas vezes tentando me acalmar para poder responder. Quando havia superado a crise de riso, falei:

-- Desculpe Edward, mas você precisava ver sua cara. Estava muito engraçada. - Ele fechou a cara mais ainda e cruzou os braços. - E desculpe pelo meu estomago inconveniente, mas é que ainda não dormi, nem comi nada desde que deixei o hospital. Como estava sem sono decidi fazer uma faxina geral na casa toda, o que foi uma péssima idéia, porque agora estou tão cansada e sonolenta que não tenho animo nem de fazer nada para comer. Pretendia dormir um pouco, e depois comer algo, mas ai você chegou...

Ele me olhou primeiro desconfiado, e depois reprovador.

-- Você poderia ter me esperado, eu teria te ajudado. Não precisava ter se sacrificado tanto. - Ele levantou e veio para o meu lado, me pegou nos braços para poder sentar no sofá e me colocou no colo dele. - Tudo bem, descansa um pouco, enquanto eu preparo alguma coisa para você comer. - Agora era meu vampiro atencioso, superprotetor e cuidadoso de novo. Deu um sorrisinho malicioso. - Não quero vocês cansada e fraquinha. Eu a quero, inteira e forte. - Beijou-me na testa.

-- Já que você está aqui. Poderia, por favor, colocar o berço que está no sótão no quarto da Anna? - Ele estreitou os olhos. - Prometo te recompensar. - Pisquei para ele.

-- E eu vou cobrar com juros. Ele me deitou no sofá e me beijou de leve nos lábios. - Descanse um pouco, quando estiver tudo pronto eu te chamo. - Beijou-me de novo e saiu da sala.

Voltei a fechar os olhos, na esperança de cochilar por alguns minutinhos, mas...

-- Bella?! Bella?! - Chamou-me. - Amor acorda, fiz um lanche para você. - Abri os olhos sem a mínima vontade. Edward estava na minha frente com uma bandeja cheia de comida. - Deve estar mesmo cansada, estou te chamando a mais de cinco minutos. - O olhei confusa. Parecia que eu tinha cochilado por apenas dois segundos.

Sentei-me no sofá com as pernas cruzadas. E provavelmente corando absurdamente pelo meu estado - estava apenas de lingerie. Edward me passou um copo de suco de laranja, que bebi em um só gole. Edward deu uma risadinha que me deixou desconcertada senti meu rosto corar de novo.

-- Você fica tão linda corada. - Comentou - Totalmente desfrutável. - Baixei a cabeça, com um rubor cobrindo o outro. Ele colocou um dedo sob meu queixo e ergueu meu rosto.

-- Tão perfeita! Tão minha! - Sua voz estava diferente. Ainda continuava linda, macia como veludo, mas estava meio rouca. Eu tremi e não foi de frio.

Edward pegou um morango e colocou em minha boca. Depois se sentou no sofá e me puxou para o seu colo novamente.

-- Você é meu pecado Bella. É meu fruto proibido. - Sussurrou em meu ouvido e riu. Suas palavras me causaram arrepios, e novamente tremi.

Antes que pudesse me acalmar do efeito provocado por suas palavras e por sua voz, sua boca já estava colada na minha, e sua língua pedia passagem; entrelaçando-se na minha em uma dança sensual. Depois que descobriu que não me machucaria, nem que poderia me causar algum mal, - seu veneno, por exemplo - se sua língua ficasse em contato com a minha enquanto nos beijávamos, Edward não me beijava de outro jeito, a não ser à francesa ¹. O que eu achava ótimo.

Sua língua era fria, mas também era macia e tinha um sabor incrível.

Edward liberou meus lábios para que eu pudesse recuperar o fôlego, e passou a beijar meu pescoço, e depois meu colo. Sem nenhuma cerimônia arrancou meu sutiã de meu corpo, mas por incrível que pareça, a peça estava inteira. Deu um sorrisinho sem vergonha, e abocanhou meu seio esquerdo, enquanto sua mão brincava com o direito. E eu, claro quase desfaleci como sempre acontecia, quando sua língua gelada entrava em contado com meu seio. Ele deitou-me no sofá sem interromper o que fazia. Liberou meu seio esquerdo, e foi distribuindo beijos por todo o meu colo, até chegar ao meu seio direito. Ele brincava com a língua em meu mamilo enrijecido, para depois dar pequenas sucções.

Aquilo estava me matando, senti novamente a pontada em meu baixo ventre, e depois em minha virilha. Queria fechar as pernas, para quem sabe com a fricção aliviar, porem era impossível, já que Edward estava entre elas. Eu podia sentir bem que não era única ali reagindo ao nosso contado, e isso piorava ainda a minha situação.

Edward deu uma sugada mais forte em meu seio, que me fez gemer. Provavelmente iria ficar marcado ali. Deu um ultimo beijo em cada um de meus seios, e ergue a cabeça para olhar-me, seus olhos estavam completamente negros.

-- Seu cheiro está diferente, mais forte. - Disse-me com os olhos ardendo nos meus. Senti outra pontada entra as pernas, bem próximo ao ponto. Mexi-me, queria roçar nossos corpos. - Que foi Bella? Eu te machuquei? - Perguntou preocupado.

Fiquei olhando para ele, procurando a resposta certa. Como dizer ao meu namorado, que eu estava tão excitada que chegava a doer?

-- Você não me machucou. - Disse por fim. - Mas é que estou sentindo... uma dorzinha esquisita... - E é claro corei, foi o suficiente para ele compreender o que eu quis dizer. Sua preocupação esvaiu-se por completo, dando lugar a um sorriso extremamente pervertido e tentador, o que fez minha calcinha ficar encharcada. É eu estava perdida.

-- Onde é a dor? É aqui? - Perguntou pressionando a mão fria em meu baixo ventre. Neguei com a cabeça. - Aqui? - Alisou minha virilha. Neguei de novo. Ele estava bem perto. Estreitou os olhos e deu meu sorriso torto favorito. - Então é aqui? - Perguntou colocando a mão em minha intimidade sob o tecido fino da calcinha. Assenti timidamente, enquanto via seus olhos - não sei como foi possível - escurecerem mais ainda. - Eu vou aliviar para você. - Foi só o que ele disse antes de começar a tocar-me.

Edward sentou de novo, puxando-me para o seu colo, afastou minhas pernas e puxou minha calcinha um pouco para o lado, então senti seu dedo frio estimular meu sexo. Escondi meu rosto em seu ombro para abafar um gemido sonoro. Ele continuou com os movimentos circulares em meu clitóris.

 Meu corpo começou a ter espasmos, e então penetrou-me com um dedo, enquanto continuava a estimular-me com o polegar. Apertei seu braço por causa da dor quando ele estocou com seu dedo dentro de mim, mas logo a dor se foi dando lugar a uma sensação maravilhosa. Era quase como o frenesi. Nunca em minha vida pensei que pudesse sentir essas sensações. Logo eu que sempre critiquei o sexo antes dos dezoito anos. É claro que depois que comecei a namorar Edward, deixei de lado meus ideais. Eu era tão tola.

Fechei bem os olhos e joguei a cabeça para trás. Meu quadril começou a mexer-se involuntariamente no mesmo ritmo das investidas que Edward fazia com o dedo.

-- Bella?! Bella, relaxe. - Ouvi a voz dele. - Pare de morder o lábio e respire. Não tem ninguém em casa. Então não precisa se reprimir tanto. - Eu fiz o que ele disse. Nem havia percebido que prendia a respiração, e também pude sentir o gosto de sangue quando parei de morder meu lábio inferior. Só esperava que isso não atrapalhasse meu momento, fazendo-o se afastar com medo de me machucar por causa do cheiro do sangue. Estava tão bom.

-- Isso, essa é a minha garota. - Disse ele, quando gemi seu nome, na verdade eu gritei.

Senti meu corpo tremer, e meu sexo apertar o dedo dele. Minha visão ficou completamente nublada, e então soltei outro gemido/grito. Fechei bem os olhos, e fiquei sentindo aquelas sensações abandonarem meu corpo aos poucos. Era tudo tão novo para mim...

Edward tirou seu dedo de mim, e eu abri os olhos a tempo de vê-lo levar o dedo completamente encharcado à boca. Ele fechou os olhos como se estivesse degustando a melhor comida do mundo, e depois os abriu. Seus olhos estavam dourados novamente.

-- Deliciosa. - Disse-me ele, com aquela voz que fazia meus ossos virarem gelatina. - Parabéns! Teve seu primeiro orgasmo. - O olhei surpresa.

-- Uau! - Foi só o que eu consegui dizer. Beijou minha testa. E eu não tinha palavras para descrever, o que estava sentindo. Só sabia que tinha sido maravilhoso e Edward era perfeito.

-- Esse foi o primeiro de muitos que a farei ter. - Sussurrou em meu ouvido me fazendo tremer e corar.

-- Isso é meio injusto - disse quando consegui recuperar a fala - eu deveria te retribuir, não acha?

-- Mas você já fez isso. - Sacudi a cabeça incrédula.  - Quando vai entender Bella? O seu prazer é o meu prazer. Eu te digo, não há nada mais satisfatório para mim, do que vê você feliz.

O abracei com força e colei meus lábios nos deles. Ele era tão perfeito, lindo, altruísta e meigo, que às vezes ficava pensando se realmente o merecia.

Edward pegou minha mão, e a levou até o meio de suas pernas. Acariciei desajeitadamente o volume imenso sob o jeans, ele gemeu.

-- Vê só o que faz comigo? - Ele rosnou quando dei um pequeno aperto no local. - Eu mal tenho controle dos meus atos, quando estou com você. - Colei meus lábios nos dele de novo. Ele se afastou quando precisei respirar, mas seus lábios não deixaram minha pele.

Ficamos um tempo em silencio. Edward levantou comigo em seus braços, e falou dirigindo-se para as escadas:

-- Eu quero fazer uma coisa - E disparou escada a cima. Entrou em meu quarto e me depositou delicadamente em minha cama.

Edward beijou-me com volúpia, e depois desceu seus lábios para o meu queixo, pescoço, colo, seios, e continuou descendo, beijando todo o meu corpo: barriga (quase morri quando ele passou a língua por todo o meu umbigo, e deu uma leve sugada em meu piercing), coxas, joelhos, tornozelos. E depois subiu com os lábios fazendo o mesmo trajeto. Ele parou entre minhas coxas, beijando-as do lado interno. Deu varias lambidas em minha virilha, quase me fazendo ter meu segundo orgasmo.

Ele levantou a cabeça e sorriu. Suas mãos foram para as laterais de minha calcinha e a arrancaram do meu corpo - é ele poupou o sutiã, mas em compensação terei que comprar mais calcinhas. Ficou encarando entre minhas pernas com um sorriso torto no rosto. E isso me deixou totalmente corada, fora o fato de nessa posição eu estar totalmente exposta para ele.

Edward começou a passar a mão pelo meu sexo, e seu dedo começou a estimular-me novamente. Ele baixou a cabeça, e dei um grito de puro êxtase quando sua língua fria como gelo, entrou em contato com meu clitóris inchado e sensível. Quase desfaleci quando ele começou a dar leves sugadas, em meu clitóris. E eu não me importava mais em conter meus gemidos.

Suas mãos seguraram minhas coxas, deixando-me ainda mais aberta, dando-lhe acesso total ao meu sexo. Ele aumentou as investidas com a língua e meu tronco se ergueu do colchão. Fui penetrada novamente por seu dedo, o que aumentou as explosões em meu corpo. Senti - o penetrar mais um dedo. Literalmente eu vi estrelas. Meu corpo tremeu, só que dessa vez os espasmos eram mais fortes. Era como se uma corrente elétrica passasse por todo o meu corpo. Edward apertou mais a minha coxa que ele ainda segurava, mas não me importei. Soltei um grito agudo. Desabei na cama suada, exausta e arfante, mas completamente satisfeita e feliz. Edward deitou-se ao meu lado em puxou para o seu peito.

-- Nossa... isso foi maravilhoso... Edward eu não tenho palavras. Obrigada. - Disse. Estava difícil falar com alguma coerência depois de tudo aquilo.

-- Que bom que gostou, porque isso é só o começo.

-- Estou gostando desse novo Edward meio pervertido. Menos controlado. - Ele riu em meu cabelo.

-- Bella depois, que conheci você, meu lado pervertido se libertou. E claro que eu tinha que fazer o máximo de esforço para deixá-lo controlado, por mais que você dificultasse muito as coisas. Só Deus sabe o que eu passei, e quantas fantasias já tive com você. - Eu tive rir dessa. Não imaginava Edward fazendo essas coisas, de adolescentes humanos.

Apoiei-me em seu peito para olhá-lo. Seu rosto não transparecia nada, só a satisfação de me fazer feliz, como ele já havia dito. Inclinei meu rosto para beijá-lo nos lábios. De imediato, suas mãos foram para os meus seios, depois desceram contornando minha cintura, quadril e meu bumbum. Mas tinha algo muito errado ali. Sim tinha, eu estava completamente nua enquanto ele estava vestido. Comecei a desabotoar sua camisa, e me olhou desconfiado.

-- Direitos iguais - Lembrei-lhe. Ele suspirou, mas me ajudou a tirar sua camisa. Quando passei para sua calça ele segurou minha mão. Eu o fuzilei com os olhos.

-- Eu sei que os direitos são iguais, mas não se esqueça que estamos começando aos poucos. - Piscou e puxou meu edredom para me cobrir.

Deitei em seu peito enquanto ele alisava meu cabelo. Então lembrei-me de uma coisa que ele disse ontem, quer dizer ele mencionou, mas não disse exatamente o que era, e é claro com o que aconteceu esqueci-me completamente.

-- Edward? - O chamei.

-- Hmm... - Ele parecia distraído.

-- Você ontem tinha me dito que havia descoberto uma coisa. O que era?

-- Ah, nada de mais. Só que agora eu sei o segredo que Rose escondia. - O olhei com a sobrancelha erguida. Isso não era nenhuma novidade, uma hora ela teria que contar para alguém. - Tudo bem, descobri um jeito de fazer Tanya largar de vez do nosso pé. Não que na atual situação dela, tenha poder de fazer alguma coisa, mas pode ser útil no futuro.

-- Como, por exemplo?

-- Ela ter transformado uma pessoa, e não ter controlado seu recém criado. Fora que ela contou para um humano o que era, e não o matou, nem o escolheu para ser seu parceiro. Isso é um crime para os Volturi, não que planejo contar para eles, mas pode ser uma boa arma, caso ela queira nos atrapalhar algum dia.

-- É, faz sentido. - Murmurei completamente exausta. Ele tinha acabado com toas as minhas energias restantes. Na verdade já não tinha nenhuma, depois de uma noite insone e uma faxina maluca na casa toda.

-- Você está morrendo de sono Bella, é melhor dormir um pouco. - Ele disse, ou eu acho que ele disse por que nessa hora eu estava mais dormindo do que acordada. Aconcheguei-me mais em seu peito. Mesmo com sono fiquei relembrando as sensações que compartilhamos. Edward era tão perfeito. Eu tinha muita sorte em tê-lo.

Dormi pensando tanto nisso. Que não me admirou ter tido um sonho erótico com ele (não era só Edward que tinha um lado pervertido recém descoberto eu também tinha). Mas o mais estranho é que no meio do sonho, eu me vi com uma criança no braço. Não sabia se era menino ou menina. Só sabia que essa criança era o fruto do amor entre Edward e eu.


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Notas finais do capítulo

¹- O beijo à francesa é o famoso beijo de lingua. Em íngles: french kiss