Dois Mundos, Duas Vidas escrita por Giis


Capítulo 55
Capítulo 55


Notas iniciais do capítulo

E finalmente eu voltei. Tirando as teias de aranha daqui pq tava muito tempo se ser usada.
Gente queria me desculpar e agradecer. Desculpas pela demora, e muito, muito obrigada mesmo a todos que me deram apoio e compreenderam meu problema, obrigada até mesmo aos puxoes de orelha, pq as vezes a gente precisa de alguns para acordar para a realidade. Saibam que vcs sao muito especiais aqui. Gostaria de colocar o nome de todos, mas ia ser uma lista imensa. Entao vamos la.
Primeiro: Eu sei que disse q so teria mais um capitulo, mas ele esta ficando muito grande, e demoraria mais ainda para postar e claro ficaria muito grande, entao resolvi dividi-lo. Ainda nao decidi se terá epilogo ou nao, mas eu aviso no proximo. Esse capitulo é bem pequeno, mas eu vou compensar no proximo.
O ultimo capitulo talvez possa demorar um pouco pq estou tendo problemas para dar um final a ele, nao estou sabendo como colocar tudo, entao ta saindo aos pocos, fora que to dividindo meu tempo entre academia e a psiciloga...
Segundo. Eu finalmente montei um blog aeee, nesse blog vcs terao noticias das fanfics que eu postar, dicas de filmes, livros, noticias sobre a Saga Crepusculo, Harry Potter, Sussurro,Pretty Little Liars e muito mais, pq é um blog democratico e ecletico, tem tbm as fics da semana q sao as fics q eu leio gosto de recomendo, se quiserem que eu recomende alguma fic de vcs é so colocar nos comentarios que eu coloco la.
Eu sou iniciante nessa historia de Blog, entao ele ainda não esta completamente perfeito, entao eu estou aceitando ajuda :D
Entrem no meu blog, leiam comentem, recomendem link abaixo
http://giisfanfictions.wordpress.com/
ahh eu tbm tenho um msn giisfanfictions@hotmail.com to sempre online por lá.
E isso é tudo... Aii aperto no coraçao pelo penutimo capitulo
Boa leitura meu povo
Robeijos
amo vcs



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Edward

Charlie andava de um lado para o outro. Ora praguejando, ora se culpando. Enquanto Bella era cuidada por Carlisle, após o desmaio.

Contamos tudo  o que havia acontecido com a filha desde sua “morte”, até agora. E como esperávamos ele surtou, praguejo, ameaçou matar Phil e Renné, queria dar uma surra na irmã e na sobrinha e só o não fiz porque infelizmente Jasper e Emmett não deixaram.

Tentamos mais de uma vez fazê-lo falar contar sua historia, mas ele insistia em só fazer na presença da filha. Ele estava tão obstinado em não contar, que estava difícil até de ler sua mente, eu só conseguia pegar alguns vislumbre. Eu teria tentado mais uma vez para ver seu conseguia ler algo mais completo, e pediria ajuda de Jasper, mas nesse momento Carlisle descia as escadas com Bella nos braços.

-- Ela está bem. – Declarou Carlisle quando viu nossas expressões.  – Só passou por uma emoção muito forte.

Charlie ficou um pouco tenso e correu para o pé da escada com os braços estendidos, mas logo os recolheu. Acho eu que se lembrando de que agora a filha era muito mais frágil do que antes para ele.

-- Tudo bem Charlie.  – Falei. – Eu sei que não vai machucá-la. E qualquer coisa estaremos aqui.

Carlisle passou Bella para Charlie, como se ela fosse um bebe recém nascido. Ele a abraçou com cuidado, e ela enroscou seus  bracinhos ao redor do pescoço dele, e deitou a cabeça no ombro do pai se entregando as lagrimas.

-- Oh, meu pequeno anjo. Eu a amo tanto. – Mesmo não podendo chorar a voz de Charlie estava meio embargada. – Perdoe-me meu anjo, por favor, me perdoe?

Bella abraçou o pai com força, sussurrando que o amava muito, e que o perdoava de tudo.

Foi uma cena tocante. Talvez a mais emocionante que nós já tínhamos visto até agora. Katie abraçou Alice com força e Irina quase esmagava a mão de Esme, até mesmo Jane, com seu gênio difícil ficou abalada, apesar de ter conseguido esconder bem dos outros.

“Se contar para alguém, Bella vai ficar viúva e seu filho órfão.” – ela me ameaçou. Acho eu que a muralha que Jane ergueu estava caindo. Aos poucos, mas estava e isso já era grande coisa.

“Agora estou preparado Edward.” – Disse Charlie se dirigindo até o sofá e colocando Bella delicadamente sentada nele.

Corri até Bella me sentando ao seu lado e pegando sua mão, Charlie ocupou o outro lado pegando a mão livre dela.

-- Bem, não sei por onde começar. Foi tudo muito rápido. Era para eu estar morto, mas eu sentia muita dor e quando dei por mim, já estava assim.

Bella soltou um pequeno soluço quando Charlie disse que era para estar morto. A história de Charlie era muito  forte, e ela não poderia ter tantas emoções fortes em um só dia, eu achava que era melhor tirá-la da sala, e Carlisle concordava comigo.

-- Bella, acho melhor você descansar um pouco. – disse já ficando de pé. – Você já passou por muita emoção forte hoje e...

-- NÃO. – Bella gritou me interrompendo. – Eu quero ouvir. Por favor, Edward? Eu preciso... – Ela implorou com seus lindos olhos cor de mel, marejados.

-- Tudo bem. – Me rendi sentando-me novamente. – Mas se você passar mal te levo imediatamente para o quarto ouviu? – Ela apenas assentiu. Virei para Charlie perguntando: - Você disse que não se lembra como se transformou, lembra de algo antes disso?

-- Sim. Eram meus últimos dias. Os médicos estavam desesperançados e eu mesmo já havia desistido. – Ele respondeu olhando preocupado para a imensa barriga da filha. Charlie respirou fundo apertando a mão de Bella e continuou: - Lembro que alguns dias antes, logo depois dos médicos me disseram que meus rins estavam falhando, Renée veio me ver com aquele marido drogado dela. Ela disse que não achava bom para Bella ficar indo todos os dias ao hospital, segundo ela, nossa filha sofreria menos se não visse meu estado. Na ultima noite pedi para ficar acordado. Queria olhar as estrelas uma ultima vez, ver meu ultimo nascer do sol. E foi quando eu contemplava as estrelas que ele entrou: Alto, forte, tinha um porte de atleta ou modelo, mas tão pálido que achei que ele fosse um dos pacientes, porem parecia bem saudável para ter câncer.

Ele fez uma pausa.

“Ele me disse que trabalhava no necrotério do hospital, e de noite fazia suas rondas para levar  os corpos. Ainda brinquei com ele dizendo para voltar em alguns minutos. Ficamos conversando por um bom tempo. Contei quase toda a minha vida para ele, e como já estava a beira da morte ele me contou sua história e o que era. No começo eu ri dele, achando o cara um pirado por ficar muito tempo com os mortos, ou que tinha abusado dos entorpecentes antes do trabalho. E então ele tirou os óculos escuros que usava e mesmo não tendo muita iluminação no quarto eu pude ver seus olhos escarlates, não precisou de mais nada para eu acreditar no que ele dizia. Só o jeito que ele me olhava dava para perceber, que não era brincadeira, e que também o cara não era louco. Não  soube o seu nome, mas mesmo assim prometi que o deixaria beber meu sangue, mesmo ele já não valendo muita coisa.

-- Mas, por que? Ele poderia ter te curado, não poderia? – Perguntou Bella abalada.

-- Eu também fiz a mesma pergunta a ele Bells, mas me respondeu dizendo que não era o tipo bonzinho, ele até conhecia um, porém não daria tempo chamá-lo. E francamente ele tinha razão. Eu mal vi o sol nascer, estava sendo puxado pela inconsciência, porém pude ouvi seu grito Bells, acho que foi a ultima coisa que ouvi naquele dia.

-- Eu lembro desse dia. Foi a ultima vez que a vi a vovó e o vovô. – Bella suspirou. – Mas eu não entendo. Vi a maquina que media os seus batimentos parada. O medico havia acabado de desligar o ultimo aparelho e tinha te coberto.

-- Eu havia dado autorização para desligarem os aparelhos  na noite anterior. Já que eu estava morrendo não havia motivos para deixá-la ligada. – Ele deu uma risada triste. – Acho que foi por isso, que Renée achou que eu  já estava morto; o primeiro aparelho que desligaram foi o que media os meus batimentos. E depois não dei o que aconteceu, assim como não sei o porque do vampiro não ter sugado todo o meu sangue. Quando consegui pensar em algo além que não fosse aquela dor insuportável, foi que eu percebi que não estava morto, que não estava no necrotério nem em Phoenix.

“Ele ficou um tempo comigo. Eu era novo nesse negocio de ser vampiro, e era extremamente descontrolado. Meu amigo me ensinou tudo o que eu precisava saber e depois foi embora.”

-- Por que nunca foi me buscar? – Questionou Bella em um sussurro.

-- Eu tinha medo Bells. Estava diferente. Tive medo de você não me aceitar desse jeito, de te machucar. Até pouco tempo eu era bastante descontrolado. E isso me atormentava,  porque eu estava... bem, meio que vivo, mais forte do que nunca, mas jamais poderia ficar perto de você sem te machucar ou algo pior...

Ele estremeceu pensando na possibilidade.

-- Eu fui te ver em Phoenix , mas não tinha mais ninguém na casa. Fiquei arrasado, porque sabia que Renée estava louca e te arrastaria até a Antártida para contrariar minha família. Depois viajei até a Califórnia atrás de noticias de Claire, mas ela também havia se mudado. Foi naquela noite que encontrei um casal muito simpático que me contou sobre o Dr. Cullen e sua família extremamente controlados, que se alimentavam só com sangue de animais. E fiquei maravilhado com essa informação, porque se eu aprendesse a me controlar e adotasse o estilo de vida poderia achar minha menina. O rapaz me disse onde encontrá-lo e fiquei muito surpreso ao saber que estava em minha cidade natal. – Charlie olhou para a sua mão que segurava a de Bella e continuou: - Porém, infelizmente quando cheguei em Forks, vocês já tinham se mudado, mas como estamos falando de Forks, me passaram o novo endereço, o povo de lá continua o mesmo. Descobri que meus mais morreram alguns meses após minha morte, e depois disso vim para cá.

-- E agora está aqui comigo, e todos nós vamos te ajudar. – Bella disse sorrindo. Todos nós assentimos, seria muito bom poder ajudá-lo.

-- Charlie, só uma pergunta. Quem está no seu tumulo? – Perguntou Rosalie curiosa.

-- Não faço ideia. Creio que pegaram qualquer corpo no necrotério. Era normal eles confundirem os corpos naquele hospital. – Ele respondeu dando de ombros. – Bom, agora o importante é que eu consegui encontrar tantos os Cullen, quando minha filha e vou precisar de toda a ajuda possível.

-- Pode deixar com a gente Charlie. – Disse uma Irina animada. – Vem vamos caçar assim você já vai se acostumando. – Sugeriu ela estendendo a mão. – E se ficar muito difícil controlar a sede, já que a Bells cheira tão bem, pode ficar lá em casa.

Olhei para Irina com os olhos semicerrados.

“Ah, Edward não me olhe assim. O cara além de ser um gato é pai da Bella, acha que vou dar mole?”

Olhei para Alice e ela apenas piscou para mim, já prevendo o futuro para os dois. Parecia que em breve teríamos outro casamento.

Bella ficaria feliz quando soubesse que o futuro do pai seria tão feliz quanto o nosso, depois de tanto sofrimento.

-- Já que está tudo esclarecido, está na hora de Bella descansar um pouco. – Declarou Carlisle. – E não adianta me olhar assim Bella, você sabe que agora mais do que nunca precisa dormir um pouco. E Charlie precisa caçar.Irina mandarei Emmett e Jasper com vocês em caso de algum imprevisto.

Charlie deu um beijo na testa de Bella e pegou a mão de Irina, os dois saíram sendo seguidos por meus irmãos.

Peguei Bella no colo e a levei para o quarto, não sei antes de ouvir um aviso de meu pai.

“É para ele descansar Edward, nada de exigir de mais dela e você sabe do que eu estou falando.”

Eu tive que rir com essa. Bella e eu estávamos sem nos tocar direito a muito tempo. Literalmente quase subíamos pelas paredes, principalmente eu, porque mal começávamos a nos beijar e ela já estava adormecida.

Bella

Acordei mais descansada, mesmo com todos os sonhos estranhos que tive. A maioria deles era com Charlie.

O mais estranho era um que ele voltava e me explicava o por que de ter me deixado, mas ele estava diferente. Ele tinha virado um vampiro.

Balancei a cabeça para clarear as ideias. A gravidez estava mexendo muito com meu psicológico. E ao invés de ficar pensando em sonhos estranhos e sem sentido, era melhor eu me alimentar, porque meu pequeno cutucador deveria estar com muita fome e eu também.

Resolvi sair do quarto sem chamar Edward, afinal de contas, eu não estava invalida e conseguiria muito bem ir até a cozinha sozinha mesmo que demorasse um pouquinho mais.

Já estava quase alcançando o ultimo degrau da escada, quando ouvi vozes. Desci mais alguns degraus para ouvir melhor.

-- Tem certeza de que é seguro para ela? – Perguntou uma voz desconhecido preocupada. Era uma voz desconhecida, mas ao mesmo tempo familiar.

-- Sim estamos monitorando desde o inicio. – Respondeu Edward. – Em dois ou três dias, podemos fazer uma cesariana.

-- E vão transformá-la? – Perguntou de novo.

Terminei de descer os degraus, mas só pude ver Edward o outro homem estava de costas para mim.

-- Sim. Se ela permanecer humana, vai correr riscos todos os dias. Eu pretendo passar o resto da minha existência com ela. Não se preocupe vai dá tudo certo Charlie.

Charlie?

-- Oh! – Exclamei alto atraindo a atenção dos dois para mim. – É verdade. Não foi um sonho, você voltou mesmo.

Fiquei tão surpresa  que nem reparei que falava alto de mais.

Edward e papai riram e vieram até mim. Meu namorado apoiou meu corpo no dele e me ajudou a chegar até o sofá.

-- Sim querida eu voltei de verdade. – Disse papai rindo.  – Já faz um tempo que você não fazia mais isso Bells. Acho que a ultima vez, foi quando tinha sete anos e te levei para surfar nas férias de verão. Foi difícil te convencer que não foi um sonho.

-- Naquela época eu era só uma criança. – Me defendi. Nem era sempre que acontecia. – E você tem que admitir que na situação atual, qualquer um se confundiria.

Edward riu olhando para minha cara, mas de repente ele ficou sério e perguntou:

-- Espera ai? Você levou Bella para surfar? Eu daria tudo para ver isso.

-- Na verdade, eu tentei, mas ela sempre fugia, quando eu ia colocá-la na prancha.

Os dois começaram a rir de novo, de alguma piada intima, porque eu não via graça nenhuma.

Qual era o problema de eu não gostar de surfar? Naquela época eu só tinha sete anos e já sofria de mais com  o  balé.

-- Dá para vocês pararem de rir e me alimentarem? – Perguntei zangada. – E se vocês continuarem rindo vou chamar Carlisle e dizer que estou sofrendo bullying.

-- Tudo bem, tudo bem, já não está mais aqui quem riu. – Edward disse levantando as mãos em rendição. – Então o que vai querer comer?

Pensei por um instante antes de responder:

-- Ovos mexidos, com bacon e queijo. – Só de falar minha boca já enchia d’água. – E Cupcakes.

Edward me olhou serio, assim como Charlie. Foi então que reparei nos olhos do meu pai, eles estavam meio dourados.

-- Pai seus olhos estão...?

-- Dourados. É comecei com minha dieta vegetariana.

-- Isso é bom. – Me virei para Edward que ainda me olhava sério.

Qual era o problema dele? Eu não tinha pedido nada de mais.

-- Edward, eu estou com fome! – Reclamei enfatizando bem o fome.

-- Tudo bem, já, já providenciarei tudo. Mas não temos cupcake. Aliás, você nunca gostou de cupcake.

Era verdade. Agora entendia seu olhar estranho para mim. Para falar a verdade eu achava que cupcake era um doce mais bonito, do que gostoso, mas estava com tanta vontade de comer um que até sonhei nadando em um cupcake gigante.

-- Mas eu quero! – Exigi. E daí se eu não gostava? Eu estava grávida e queria comer um cupcake, ninguém poderia me negar isso.

-- Opa! Alerta de desejo de grávida. – Disse Charlie. – Eu vou buscar seu cupcake, aliás vou trazer um monte bem rapidinho.

-- Obrigada papai. – Agradeci com uma vozinha doce e batendo os cílios do mesmo jeito que eu fazia quando era criança.

Charlie beijou-me na testa  e saiu apressado de casa.

Edward logo foi para a cozinha preparar minha comida, enquanto eu assistia desenho animado na TV.

Alguns minutos depois ele voltou com um copo estilo McDonalds com sangue. Era sempre assim, antes de ingerir qualquer alimento solido, eu tinha que aplacar a sede do bebe com sangue, só assim ele não rejeitava comida.

Normalmente eu só comia ovos e  bife mal passado, e de vez em quando eu tinha desejos como o de hoje.

Edward entrou novamente na sala, mas desta vez  trazendo uma bandeja. Colocou-a na mesinha de centro e me entregou mais um copo com sangue.

-- Ed – chamei baixinho. Ele me olhou surpreso, afinal eu nunca o chamava assim. – Você está com raiva de mim. – Perguntei angustiada. E lá vinham as lagrimas.

Seus olhos se arregalaram ao ver minha expressão tão sofrida.

-- Claro que não meu amor. Por que diz isso?

-- Porque eu fui tão estúpida gritando com você. – Respondi entre soluços.

Edward sentou no sofá me puxando para o seu colo.

-- Oh, minha bonequinha. Como é que alguém consegue ficar com raiva de você?. – Ele perguntou retoricamente. Eu já ia responder, mas ele colocou seus dedos frios em meus lábios. – Eu sei que não está sendo fácil para você Bella. Está com a parte mais pesada disso tudo, apesar de estar toda radiante, sei que sente dor quando o bebê chuta, e que machuca. Sei também que toda grávida tem oscilações de humor, e você até que demorou bastante tempo para ter um. Principalmente agora que está quase na hora dele nascer. A propósito, você fica linda mandona. – Ele riu e beijou meus lábios.

Queria aprofunda mais o beijo, mas Edward me parou dizendo que eu precisava me alimentar, e ainda se ofereceu para dar a comida na minha boca, e claro que eu aceitei.

Como prometido, Charlie havia voltado rápido com os cupcakes que alimentariam um batalhão, porem não estranhei a quantidade de bolinhos que ele trouxe, Charlie sempre foi exagerado, o que eu achei estranho mesmo foi ele ter chegado de mãos dadas com a Irina, e depois desapareceu de vista com a mesma. Seu eu estivesse com tanta vontade de comer os bolinhos teria investigado mais afundo, ou exigido que Alice e Edward me dissessem alguma coisa.

Acho que bati o recorde dos comedores de bolinhos, porque devorei uma caixa inteira – praticamente – e olha que em cada caixa vinha 15 cupcakes. E só parei porque não sabia mais se eu comia ou dormia.

Edward me levou para tomar um banho e a ultima coisa que me lembro, é dele me enrolando no roupão com a ajuda de Esme e Rose.

Na manhã seguinte, acordei meio estranha. Edward me levou para fazer minha higiene pessoal. Então pedi para que ele me ajudasse no banho, talvez depois eu me sentisse melhor.

Mesmo depois do banho ainda me sentia estranha, mas talvez fosse porque na noite anterior eu havia comido muito, e por isso estava me sentindo desconfortável.

Fui levada para a Sala onde já estavam todos reunidos e conversando. Pude ver a Putanya conversando com Rose em um canto, e do outro lado estavam Charlie e os Volturis.

Aro percebeu nossa entrada e veio até nós enquanto Edward me acomodava no sofá.

-- Está se sentindo bem Bella? – Aro perguntou olhando para o suor na minha testa.

-- Sim, eu só comi demais ontem.

-- Carlisle. – Ele chamou e todos pararam de conversar para prestar atenção. Em um piscar de olhos Carlisle já estava ao meu lado medindo minha pressão e temperatura, verificando meu pulso. – Para quando está marcada a cirurgia?

-- Para depois de amanhã. – Respondeu Carlisle olhando para o pai.

Vi Edward assentir para Aro, porém ele não disse nada.

-- Acho que podem adiantá-la para hoje. – Declarou o chefe do clã Volturi.

-- Hoje? – Perguntou Charlie preocupado.

-- Sim, hoje. Bella já está com sete meses e meio, mais do que poderíamos permitir.  – Respondeu. – Acho que é perfeitamente seguro tanto para o bebe quanto para Bella fazer o parto hoje.

Vi vários rostos surpresos, e até assustados, mas eu não fiquei. Na verdade fiquei até feliz, porque finalmente teria meu bebê em meus braços.

-- Está nervosa Bella?  – Carlisle perguntou me olhando.

-- Não, só ansiosa, para vê-lo logo, mas acho que isso é normal.

-- É sim. Então nesse caso, vou arrumar a sala. Jasper, Emmett venham me ajudar.

Os três desapareceram pela porta dos fundos. Edward sentou ao meu lado abraçando-me. Ele começou a acariciar minha barriga, cantarolando uma cantiga de ninar.

-- Tem certeza que está na hora? É seguro para a Bella? – Perguntou Charlie com o olhar angustiado.

-- Não se preocupe Sr. Swan, sua filha está nas mãos do melhor medico cirurgião que existe.  – Respondeu Aro. – Eu nunca poria a vida de Bella em perigo, e nesse caso é melhor que ela tenha o bebê antes do tempo.

Aro deu algumas palmadinhas no ombro de papai para tranquilizá-lo.

-- Vem Charlie, vamos dar um passeio. Quando o bebê nascer nós voltamos. – Irina sugeriu, mas já puxando a mão de Charlie. – Você vai me ligar não é Alice?

-- Claro. – Respondeu Alice piscando para ela.

Eu sabia por que Irina havia tirado papai dali. Não era só porque ele estava nervoso, mas também, porque sabia que ele poderia se descontrolar ao sentir o cheiro do meu sangue.

Percebendo a mesma coisa, Aro disse para sua guarda fazer o mesmo.

-- Demetri, Felix, Alec, Jane  vão caça, quando tudo estiver terminado eu os aviso e levem a senhorita Tanya.

-- O que? – Perguntou Tanya em um tom indignado. Ela parecia que ia protestar, mas acabou cedendo e seguiu a guarda de Aro.

-- Já está tudo pronto. – Disse Jasper assim que entrou na sala. – Pode levá-la Edward. Boa sorte Bells. – Desejou o vampiro loiro e sorridente.

Todos me desejaram boa sorte, e então Edward me levou a clinica aclopada à casa.

A sala era, uma sala de cirurgia perfeita, com todos os aparelhos e mais algumas coisas. Troquei de roupa com a ajuda de Edward. E vestida somente com a bata azul fui deitada na maca.

Carlisle ia colocando todas a intravenosas necessárias em meu corpo, enquanto Edward se trocava. Logo ele voltou todo vestido de medico, com mascara, luvas e tudo mais. Meu namorado – quase marido – ficava muito lindo vestido assim.

Sorri e pisquei para ele, antes de ser colocada na posição certa para receber a raqui. Edward sorriu e mandou um beijo, quando eu senti a picada.

Acho que fui colocada novamente deitada de costas, mas eu já não tinha mais certeza de nada.

-- Sente alguma coisa Bella? – Perguntou Carlisle olhando atentamente para o meu rosto.

-- Não. – Respondi sonolenta.

-- Está pronta Bella, para trazer nosso bebê ao mundo? – Perguntou Edward alegre.

-- Sim. – Respondi com a voz meio débil e sorri.-- Sim. – Respondi com a voz meio débil e sorri.


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