Dois Mundos, Duas Vidas escrita por Giis


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo





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Bella

Vi os quatro vampiros saltarem para cima de Edward, Jasper e Emmett. Alice me abraçou com força, impedindo-me de correr e me por entre eles, para que parassem. Então um rosnado alto e agudo, encheu a pequena ilha, e de repente Carlisle e Esme estavam entre os filhos e os nômades.

Carlisle tirou algo de dentro da camisa, e mostrou aos estranhos. Parecia uma corrente grossa de ouro com algum símbolo ou brasão com pingente. Seja lá o que fosse fez com que os vampiros nômades recuassem.

-- Ninguém tocará na garota. - A voz de Carlisle era autoritária. - E peço que saiam da cidade imediatamente. Vocês já fizeram muitos estragos por aqui. Fora que violaram uma regra de um tratado muito importante. - Ele disse olhando para Riley.

-- Vocês também violaram uma regra de extrema importância. - Disse James desafiadoramente. - Até onde sei humanos...

-- Não podem saber de nossa existência. - Interrompeu-o Carlisle. - Eu sei. Ou você se esqueceu quem eu sou? Porem vocês se esqueceram da outra parte: Humanos não podem saber da existência de vampiros, a não ser que ele ou ela sejam os escolhidos para parceiros. E a garota é a escolhida de meu filho, e será uma de nós em pouco tempo. O que me leva a outra regra que vocês quase violaram: aquele que ameaçar matar, ferir, ou transformar o escolhido, ou escolhida terá penalidade máxima.

James ficou calado assim como os outros. Vi Emmett quase fazer a dancinha da vitória.

-- Espero estarmos entendidos. Não irei fazer nada contra vocês, mas quero que vaão embora e não voltem mais.

-- Sim senhor. - Laurent disse e saiu correndo acompanhados pelos outros.

Voltamos para o iate com um bote extra que Carlisle havia levado. Edward me abraçava forte, perguntando se estava tudo bem - depois de uma bronca por eu quase ter pensado em me entregar aos inimigos. Eu ainda não conseguia falar, me agarrava a Edward com toda a força que eu tinha, e soluçava com a cabeça encostada em seu ombro. Sentindo seu cheiro maravilhoso. Só em pensar que eu poderia tê-lo perdido, ou que aqueles vampiros poderiam tê-lo machucado já entrava em desespero.

Quando já estava mais calma e conseguia falar a primeira coisa que disse foi um pedido de desculpas:

-- Me desculpem, por favor? - Pedi soluçando. - Se eu não estivesse junto eles não teriam tentado atacar vocês.

-- Amor não fique assim. Eles não podiam nos machucar, éramos maioria. - Disse Edward afagando meus cabelos.

-- É Bells. - Emmett se aproximou e pegou minha mão. - Você não tem culpa não sabia o que ia acontecer, era nossa convidada ao contrario de outras pessoas. - Ele lançou um olhar assassino em direção a Tanya. - E também de às vezes uma briguinha saudável é bom para quebrar a rotina.

Emmett piscou para mim e soltou minha mão. Jasper e Alice também se aproximaram, é claro que assim que os dois se aproximaram uma onda de calmaria me atingiu, fazendo com que eu parasse de chorar.

-- Emmett tem razão Bella, nada como uma briga no meio da semana. - Jasper disse rindo. - Se Carlisle e Esme não tivessem aparecido, aqueles nômades iam ver só. E por falar nisso... - Ele estreitou os olhos. - Bella que idéia foi aquela de se entregar para os nômades? Você não deve dar ouvido a Tanya, Bella.

-- Jasper tem razão. - Concordou Edward. - Afinal de contas o que ela veio fazer aqui? Achei que depois de ontem ela teria decência e não apareceria mais.

-- E desde quando Tanya tem decência Edward? - Alice falou diretamente com ele pela primeira vez depois do ocorrido no dia anterior. - Tanya sabe onde conseguir o que quer, por pouco tempo.

Edward olhou para Tanya e eu segui seu olhar, ela parecia estar tendo alguma discussão silenciosa. Tanya parecia acusar Rosalie com o olhar.

-- Mas que merda. - Edward praguejou. Olhei para ele confusa. - Tanya está me bloqueando, e é impossível insistir com ela pensando futilidades.

Alice e eu trocamos um olhar conspirador. Nós sabíamos muito bem o que se passava, mas ainda não era à hora de agir. Ela teria contado a Edward, mas como ele duvidou dela novamente resolveu dar um castigo nele.

Edward olhou de mim para Alice, mas pela sua expressão frustrada Alice devia estar pensando em outras coisas, para mantê-lo longe, como ele não podia ler minha mente nem precisei me preocupar em disfarçar meus pensamentos (até porque eu não conseguiria).

-- Será que vocês duas poderia me contar o que está havendo? - Perguntou Edward exasperado.

-- Edward você é tão mimado. - Alice disse. - Só porque você tem o dom de ler mentes não quer dizer, que você possa ler todos os pensamentos que se passam na cabeça das pessoas.

-- Mas vocês sabem o que está havendo. Sabem o que Tanya e Rosálie escondem. - Ele já estava ficando impaciente.

-- Calma, Edward, há mais de uma razão para eu não ter deixado você agir ontem. Tudo tem seu tempo. E a hora Tanya vai chegar.  - Alice falava calmamente. - Eu a estou monitorando eu sei o que ela está planejando. Ela sabe que Carlisle preza muito a amizade do clã Denalli, só por isso ela abusa, mas assim que contarmos tudo a ele, ela cairá do cavalo.

-- Katy e Irina sabem também? - Perguntei.

-- Não, mas vão saber. No momento certo. Por isso, vamos deixá-la pensar que está ganhando, o tombo será maior.

-- Isso é tão injusto sabia. - Edward choramingou. - Tudo bem. Bella que tal você descansar um pouco foi um dia cansativo?

-- Não estou cansada. - Retruquei.

Ele olhou bem nos meus olhos.

-- Está sim. - Seu olhar era cheio de segundas intenções.

Era incrível o poder que ele tinha sobre mim, foi só ele me olhar daquele jeito que me esqueci de tudo: de Tanya, dos problemas de Rosalie, até de ter sido ameaçada de morte por vampiros sedentos.

Edward me pegou no colo e se encaminhou comigo para o interior do iate. Ainda pude ouvir Alice gritando:

-- Edward, nem pense em usar seu poder de persuasão para fazer Bella contar alguma coisa. E Bella seja forte. - Eu ri.

Edward

Entrei em um dos quartos e a coloquei na cama de casal. Bella esquadrinhava o quarto azul - como eu costumava chamá-lo, por ser todo azul - com os olhos ávidos e cheios de curiosidade. Então ela deu um sorrisinho malicioso. Nem precisava ler a mente dela para saber o que se passava naquela cabecinha maliciosa, e que ela faria alguma piadinha sobre o quarto, mas no momento eu queria conversar sobre outro assunto.

Deitei na cama e a puxei para o meu peito. Ela passou os braços pela minha cintura, enquanto eu afagava seus cabelos.

-- Bella? - A chamei, ela levantou o rosto para olhar para mim. - Me diga, por favor, por que teve aquela idéia maluca, de se entregar para aqueles vampiros?

Ela quis virar o rosto para esconder seus olhos, mas segurei seu queixo a obrigando olhar para mim. Bella fechou os olhos decidindo que não iria responder. Só que eu não desistiria tão rápido.

-- Olha, você não tem que dar ouvidos a Tanya. - Comecei a falar depois de muitos minutos de silencio. - Você sabe do que ela é capaz Bella. Tanya está com inveja. Como acha que ficaria se eles te machucassem?

Lagrimas começaram a escorrer por seu lindo rosto, e eu quase estava me sentindo culpado, mas eu tinha que fazê-la entender que se ela se machucasse eu também me machucaria.

-- Mas por minha causa, vocês quase se machucaram. - Disse enterrando a cabeça em meu peito. - O que seria da minha vida se eles tivessem... - Ela não terminou, um novo soluço interrompeu sua frase.

Sentei-me na cama, levando-a junto. Ficamos de frente um para o outro. Peguei seu rosto com as duas mãos.

-- Bella eu amo você, mais do que minha própria vida. Não posso viver sem você. Entendeu? - Ela assentiu. Limpei suas lagrimas.  - Por isso, eu te peço para não ouvir o que Tanya fala. Porque se eu e Alice não tivéssemos conseguido te impedir de se entregar a eles. Se eles a tivessem matado, pode ter certeza que eu iria junto.

-- Edward não. Não pode... - Bella disse desesperada e me abraçando com força.

-- Shhi. Não se preocupe. Enquanto você estiver segura eu também estarei. Vou fazer o possível para mantê-la a salvo, até chegar o momento certo de transformá-la. - Ela sorriu um pouquinho.

-- Vai mesmo me transformar?

-- Assim que for possível. Conversei com seu tio ontem, quando Carlisle foi ver Leah. Ele está pensando em uma maneira de Claire assinar sua emancipação. E então você será livre para fazer o que quiser. Até casar comigo. - Pisquei para ela.

Bella riu e secou as lagrimas com as costas da mão. Voltei a deitar e a puxei novamente para o meu peito.

-- Não se preocupe Bella, vai ficar tudo bem. - Eu disse. - E quanto a Tanya eu confio em Alice, para dar o troco nela.

-- Isso é verdade. Alice consegue ser maligna quando quer. Ela tem as armas certas para isso. - Bella se calou de repente, percebendo que havia falado de mais.

-- O que me faz lembrar... Que vocês estão me escondendo algo muito importante. Não vai me dizer o que é?

-- Não. Eu prometi a Alice que não contaria a ninguém. Jasper também não sabe muito menos Emmett. - Já havia imaginado isso, se Emmett soubesse o que era Tanya não estaria mais entre nós. - E Alice só me contou ontem, porque eu estava decidida a dar um novo ruma a minha vida, e porque sou a única pessoa que você não consegue ler os pensamentos. Então, desculpe-me Edward, mas eu tenho que cumprir minha promessa.

Bufei indignado. Que ótimo agora minha namorada, devia lealdade a minha irmã, e não mais a mim. Era tão injusto. E ela ainda abusava pelo fato de eu não ter acesso aos seus pensamentos.

Mas eu tinha um jeito de fazê-la falar, podia até ser covardia, mas mesmo assim eu usuária meu poder de persuasão.

Rolei na cama para que meu corpo ficasse sobre o dela, e prendi seus pulsos finos com minhas mãos.

-- Então você realmente não vai me contar o grande segredo? - Ela negou com a cabeça. Inclinei a cabeça e comecei beijar seu pescoço, subindo pelo maxilar, queixo, até chegar aos seus lábios.

Mexi meus lábios contra os delas delicadamente, sem aprofundar o beijo e depois me afastei um pouco. Seu rosto estava corado, e quando por fim ela abriu os olhos eles estavam escuros.

-- Vai contar ou não? - Insisti. Meus lábios estavam a milímetros dos dela, e de vez em quando a provocava. Bella me olhava frustrada, porque toda vez que ela tentava me beijar eu me afastava, e quando ela tentava erguer a cabeça para me alcançar não conseguia, porque eu a impedia.

-- Vai me dizer? - Pressionei meu corpo ao dela delicadamente para que não sentisse meu peso, porem era o suficiente para ela sentir outra parte. Bella soltou um gemido baixo.

-- Não. Não vou te falar nada. - Respondeu entre arfadas. - E é muito injusto isso que está fazendo comigo.

-- Não. Injusto é o que você está fazendo comigo. - Ela ergueu uma sobrancelha. Eu vi pelo seu olhar, que estava determinada a não contar. - Tsc, tsc, tsc. Eu tentei ser compreensivo, senhorita Isabella, mas não está me dando escolhas. Terei de torturá-la.  O que me lembra; ainda te devo mais duas torturas: uma por ter trancado a janela do seu quarto impedindo-me de entrar; e a outra por ter dormido durante a tortura. Agora são três.

Bella ofegou e mordeu o lábio inferior.

Segurei seus braços acima de sua cabeça com uma mão, e com a outra comecei a explorar seu corpo, indo em direção aos seus seios; por debaixo da blusa. Senti seu mamilo enrijecer quando meu dedo frio o tocou sob o tecido fino do sutiã.

-- Você sabe que isso não irá funcionar, não sabe? - Ela perguntou. - Porque é bem capaz de acabar me distraindo, e me fazer esquecer tudo. - O que ela dizia era a mais pura verdade, e não acontecia só com ela. Quando eu estava assim com ela, eu ficava tão distraído que nem percebia os pensamentos dos outros ao meu redor.

-- Está absolutamente certa, mas mesmo assim vou continuar com a tortura. - Disse liberando seus pulsos.

-- E quem disse que eu queria que você parasse? - Suas mãos foram para o meu cabelo, me puxando para os seus lábios.

Sem quebrar o beijo - que agora estava mais urgente - subi a blusa de Bella até o pescoço. Seu sutiã branco rendado ficou totalmente exposto. E depois de ter me livrado da blusa dela e da minha também (porque os direitos eram iguais, como a própria me lembrou, alegando que eu havia inventado essa regrinha) a ergui um pouco tateando suas costas a procura do fecho de seu sitia, que eu não encontrei. Como estava ansioso para sentir novamente o sabor e a maciez de seus lindos seios em minha boca novamente, eu acabei rasgando o pobre tecido em muitos pedaços. Bella olhou-me surpresa e chocada.

-- O que foi? - Perguntei sem entender sua reação.

-- Você transformou meu sutiã em um monte de trapos, em menos de cinco segundos. - Respondeu ainda surpresa, pegando o que restara da peça.

-- Desculpe, mas eu não achei o fecho. - Falei tranquilamente.

-- Claro que não ia achar, estava procurando no lugar errado. O fecho desse era frontal. - Ela disse me mostrando onde ficava o fecho na peça arruinada.

-- Como eu ia saber? Não posso ler sua mente. - Joguei essa para ela, mas eu estava falando com Bella, e ela sempre tinha uma resposta para tudo.

-- Se tivesse paciência e me perguntasse eu teria respondido. - Rebateu.

-- Tudo bem me desculpe. Mas tem que admitir que te fiz um favor, esse negocio é complicado e deve incomodar. Na minha época não existia isso.

-- Ah, claro que não. Na sua época era algo mais simples e confortável, como o espartilho. - Ela disse sarcástica. Tive que rir com essa, e ela me acompanhou, mas logo paramos porque nossas bocas ficaram ocupadas.

Beijar os lábios cheios e vermelhos de Bella, era quase como estar no paraíso. Se não fosse pelo fato de que ela precisava respirar, jamais pararia de beijá-la. Queria aprofundar ainda mais o nosso beijo, explorar mais aquela boca, então fiz algo que nunca havia feito antes: inseri minha língua em sua boca, que foi recebida de muita boa vontade pela língua úmida e quente de Bella. Logo elas começaram uma dança sensual, entrelaçando-se uma na outra. Senti uma entre as minhas pernas.

Queria ver a expressão de Bella, mas não queria interromper nosso beijo, que ia ficando cada vez mais erótico. E pelo modo como ela puxava meus cabelos, estava tão sem vontade de parar quanto eu. Voltei a acariciar seus seios. Primeiro um depois o outro.

Quando Bella precisou respirar, liberei seus lábios, mas não deixei sua pele. Meus lábios seguiram em direção aos seus seios. Passei a língua pela aréola rosada, para depois sugá-lo avidamente. Enquanto praticamente abocanhava seu seio direito, minha mão brincava com o esquerdo. E depois inverti sugando o esquerdo.

Minhas mãos voltaram a explorar seu corpo indo em direção ao seu short comecei a desabotoá-lo, então ouvi uma batida leve na porta.

Por quê? Por que isso tinha que acontecer logo agora?

“Edward?” - Era Alice, ela parecia meio sem jeito. - “Desculpe te interromper, mas já chegamos, e já está tarde, é melhor levar Bella para casa.”

Bella também não parecia nada feliz com intromissão de Alice.

-- Era Alice. Ela queria avisar que já chegamos. - Expliquei.

-- É incrível como Alice tem o dom de nos atrapalhar na melhor hora. - Ela disse irritada. - Mas você vai ter que me recompensar.

-- Claro você será muito bem recompensada. - Eu disse beijando seus lábios e entregando sua blusa.

            Já estávamos no carro, indo para a casa de Bella. Claro que antes de deixarmos minha família, não pude deixar de ouvir as piadinhas de Emmett e Jasper:

“Putz, Edward se continuar assim, não vou conseguir viver a cem quilômetros de você” - Brincava Jasper.

“Edward seu tarado, não tem vergonha de estar desvirtuando uma pobre garotinha de 15 anos?” - Emmett me repreendia, quase gargalhando

Eu agradecia fervorosamente por eles não verbalizarem esses pensamentos, e muito menos fazerem essas brincadeiras na frente de Bella. Mas eu podia apostar que quando chegasse em casa, não teria sossego. Talvez eu só deixasse o carro longe o bastante para ninguém desconfiar e ficaria no quarto de Bella, por algumas semanas.

-- Edward? - Chamou Bella. - Pode me responder uma coisa?

-- Claro amor o que quiser.

-- Por que, essa mudança repentina? - Ela perguntou curiosa. - Digo, antes quando eu passava dos limites você sempre ficava nervoso...

-- Bem, uma vez que você sempre me deixava louco, resolvi testar meus limites. Você não faz idéia da situação que eu saia do seu quarto. Então resolvi falar com Carlisle, eu tinha medo de perder o controle e te machucar, então ele me disse para testar meus limites com você. Indo de vagar, experimentando cada dia uma coisa nova.

-- Ah. Como?

-- Preliminares Bella. Já ouviu falar.

-- Já... Mas minha experiência sexual se resume a ontem e hoje. - Ela sorriu. - Então quer dizer que, podemos passar dos limites? - Perguntou esperançosa.

-- Sim, mas acho melhor a gente ir aos poucos. Uma coisa de cada vez.

-- Então vou poder te tocar também? - Eu arregalei os olhos de surpresam, não tinha pensado nessa hipótese. Mas fazia parte também, então só assenti ainda pasmo demais para falar. - Posso te tocar agora?

 Por que ela fazia isso comigo?

-- Bella acho melhor não. Outro dia.

-- Por favor, também tenho que testar meus limites não é?- Disse soltando o cinto de segurança e se aproximando de mim.

Bella beijou minha orelha e foi descente até chegar ao meu pescoço, onde deu algumas lambidas, e mordiscadas.

Onde essa garotinha andava aprendendo essas coisas?

Sua pequena mão deslizou pelo meu peito, barriga, até chegar ao botão da minha calça, que ela abriu com uma rapidez impressionante, abriu o zíper e passou a mão por cima do meu pênis sob a box. Ela acariciou meu membro - que está mais que animado e muito feliz - por cima da cueca, e depois se afastou. Ah que maravilha, ela põe a lenha na fogueira e depois que a coisa pega fogo, tira o corpinho fora.

-- Isso não foi legal Bella. - Disse frustrado.

-- Desculpe, é que eu não sei como fazer, o que fazer. - Ela baixou a cabeça corando. - Eu sou tão inexperiente. Mas se te consola, eu achei bem... Grande. Tem certeza que isso vai caber em mim?

Eu ri alto. Ela tinha cada idéia. Se ela achava o meu grande, não iria querer ver o do Emmett.

Já tínhamos chegado a casa dela. Mas ficamos no carro, aproveitando o momento.

-- Você é uma figura Bella. E não se preocupe em saber ou não, eu te ensino. - Sussurrei no ouvido dela. Comecei a beijar seu pescoço. Graças a Deus o vidro do meu carro era escuro.

-- O QUE AQUELA LOUCA PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? - Gritou Bella de repente saindo do carro, e acabando com o clima. Então eu a vi, ela estava sentada em um dos banquinhos que tinha no jardim da frente da casa de Bella.

“Ah, droga a Bells vai me matar. Só espero que ela entenda meus motivos.” - Ela pensava torcendo as mãos. Parecia apavorada com a expressão de Bella, eu também ficaria, mas eu entendia minha namorada.

-- Annabelle Hastings o que você acha que está fazendo? O que faz aqui? - Bella perguntou enquanto se aproximava da amiga.

-- Oi Bells, Oi Edward. - Anna nos cumprimentou sem jeito. - Bem eu precisava de um tempo, então resolvi vir para cá, mas se você não quiser que eu fique eu vou embora...

-- Você não vai mais para lugar nenhum. E eu não estou falando pelo fato de você estar aqui, Anna. Mas não podia ter se arriscado tanto, você já teve uma gravidez complicada cheia de riscos, e sabe muito bem que não podia fazer viagens longas, e ainda por cima desacompanhada depois do sétimo mês. Não pensou nos riscos que você e o bebê corriam. Anna, o oitavo mês é o mais perigoso, é quando o bebê está virando, ele podia ter nascido enquanto estava viajando. - Eu sabia que Bella era adulta e responsável, mas não desse jeito. Ela parecia ter lido tudo sobre o assunto.

-- Mas eu não vim de avião eu vim de ônibus. - Argumentou Anna.

-- Pior ainda, três dias sentada na mesma posição. Isso pode fazer mal ao bebê. Anna você nunca foi irresponsável desse jeito. - Bella disse acariciando a barriga da amiga.

-- Bella tem razão Anna. - Concordei com ela. - Você está numa situação delicada, e eu sei que sua gravidez é de risco.

-- Mas eu estou bem. É que não podia ficar lá, eu queria um colo de melhor amiga.

-- Tudo bem vamos entrar você se seca e me conta tudo. E só vai embora depois que o bebê nascer, certo? - Anna assentiu.

-- Bella, acho melhor levá-la para Carlisle examiná-la, ela parece bem, mas não podemos correr o risco, foi uma viagem muito longa.

Anna ia protestar, mas alguma coisa no olhar de Bella a fez assentir. A levamos para o carro, e segui para minha casa.

Assim que abrimos a porta demos de cara com Tanya sentada no sofá, isso já era abuso.

-- Ah, Edward isso já abuso. Ela não tem casa não? - Bella perguntou irritada. Anna nos olhou confusa. - Explico depois. - Sussurrou para amiga.

-- É só ignorá-la amor.

-- Ah Ed, já voltou? - Perguntou Tanya, ela olhou para Bella e fez uma careta. - Bella, tudo bem que é namorada do Edward, mas você não tem casa?

-- Faço a mesma pergunta a você Tanya. - Bella a enfrentou. Anna que antes estava confusa entendeu tudo muito rápido, ela era tão inteligente quanto a amiga.

-- Eu sou prima dos Cullen.

-- Sei, conheço bem a prima que você é Tanya.

-- Tanya quero que cale a boca, não é só porque não posso te chutar da minha casa que você pode abusar. - Eu disse interrompendo a discussão das duas. - E Bella vamos ignorar certos seres indesejados e vamos dar importância a Anna. Temos que levá-la a Carlisle.

Lancei um olhar a Tanya que ela conhecia bem, ou seja, mais uma gracinha, e ela não teria mais pernas. E fomos falar com Carlisle.

Ele examinou Anna minuciosamente - ainda bem que tínhamos todos os aparelhos necessários. Carlisle afirmou que estava tudo bem com ela, mas não deixou de dar um sermão de como era perigoso viajar com a gravidez tão avançada. E por ultimo fez o ultrassom.

-- Já sabe qual o sexo do bebê. - Perguntou Carlisle mexendo com o aparelho na barriga dela.

-- Sim, mas não deu para ver, ele estava com as perninhas cruzadas.

-- Quer saber o sexo? Agora já da para ver.

-- Sim.

-- Parabéns mamãe, você terá um lindo e saudável menino. - Carlisle virou a tela para Anna e Bella verem, as duas choraram emocionadas abraçando-se a outra.

Quando estávamos indo embora Tanya estava na porta com um sorriso largo, e é claro que a vaca, estava maquiando os pensamentos.

-- Já vai Bella? Ah, esqueci é hora de criança estar na cama.

-- E você está no lugar errado Putanya. - Arregalei os olhos de surpresa, nunca vi Bella falar assim, nem com a prima dela. - Você deveria estar em alguma esquina rodando bolsinha. É o lugar ideal para você, já está até vestida para a ocasião. - Tanya bufou indignada, ela usava aquela roupa na esperança de me provocar, eu não segurei a gargalha nem Anna, que cumprimentou a amiga. Houve outras risadas, uma estrondosa facilmente reconhecida, uma tranqüila e a outra de sino: Alice, Jasper e Emmett já estavam ao pé da escada.

-- Toma. - Gritou Emmett apontando para Tanya. - Isso ai Bellinha, essa é minha cunhadinha favorita. Botou a Putanya, digo Tanya para baixo.

Tanya saiu irritada da sala, enquanto eu conduzia as garotas para o carro, Alice e Jasper insistiram em levá-las comigo. Passamos o trajeto inteiro rindo da cara de Tanya. Jasper me dizia toda hora por pensamento é claro - Anna não podia saber o que realmente éramos - que queria só vê quando Bella fosse vampira.

Mais tarde naquela noite entrei no quarto de Bella e a encontrei sentada na cama lendo um livro. Achei estranho, Anna não estar junto.

-- Cadê a Anna? - Perguntei me sentando ao seu lado.

-- Está dormindo. Tia Claire ajeitou um quarto para ela. Minha tia também acha que é melhor ela ficar aqui até o bebê nascer. Já ligamos para Tom e Sandra, eles estavam desesperados.

-- Vai ficar tudo bem com ela e com o bebê, caso contrário Carlisle não a teria liberado. - Eu disse quando percebi que ela estava muito calada e muito tensa.

-- Eu sei Edward, mas isso não é um comportamento normal dela. Primeiro ela engravida cedo, e agora sai de casa sem avisar a ninguém e ainda mais no final da gestação. Tem alguma coisa a incomodando. Tentei falar com ela, mas ela estava muito cansada.

-- Ela ainda não está pronta ainda para contar o que houve. Deixe que ela descanse um pouco. - Disse beijando sua testa. - Você deveria fazer o mesmo. Teve um dia muito cheio hoje.

-- É verdade, eu até me esqueci dos vampiros nômades. Será que eles vão voltar? - Perguntou receosa.

-- Não. Eles entenderam bem o recado de Carlisle. Alice os viu indo para Dallas.

-- O que era aquilo que Carlisle mostrou para eles?

-- Era um símbolo, faz parte da ascendência de Carlisle, um dia ele te explica tudo bem? - Ela assentiu e deitou na cama. Deitei ao seu lado e a puxei para o meu peito. - Você foi extraordinária enfrentando Tanya daquele jeito. Emmett, Jasper e Alice estão muitos orgulhosos de vocês. - Eu disse me lembrando da forma como ela desafiou Tanya.

-- Ela me tira do sério. Quero só ver quando eu for vampira também. Quero ver se ela vai ser tão abusada.

-- Provavelmente agora, ela deve estar com medo de você. - Eu disse rindo. - Já está tarde, é melhor dormir.

-- Ah, mas eu não estou com sono. - Mentiu ela, mas um boceja a contradisse. A olhei com a sobrancelha erguida.

Bella se aconchegou mais ao meu corpo, e levou somente alguns segundos para ela apagar.


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Notas finais do capítulo

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