Ironia do Destino escrita por Diwa


Capítulo 1
Normalidade


Notas iniciais do capítulo

OEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE
tuts tuts tuts tuts
TiaAthena aqui com mais uma HitsuKarin!!! (Ou Bitch, ou Diwa slá sahuuhsahusahuas :v)
Viram a capenha lhenda? Foi a @listenbieberz que fez!! :3333
E a @HoshinoForea me ajudou com sinopse porque sou péssima! husahuahushusa ♥
Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem! Eu sei que deveria estar escrevendo AON, mas estou aqui :v Eeeee o capítulo não está nem na metade :v :v :v :v
Ok. Ok. Leitores da outra fic podem me matar. u-u
Agora sobre IDD (Ficou estranho sahuhuahuasuhas dps penso em uma abreviação melhor :v)... Acho melhor tirarem suas próprias conclusões!!
Espero que gostem!!!!!! ♥



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O sol brilhava intensamente no céu azul, sem nenhuma nuvem para atrapalhá-lo. Era um belo início de tarde em Karakura. Mas a maioria das pessoas que moravam na cidade não tinham tempo para observar a beleza daquele dia. Alguns estavam trabalhando, outros cuidavam de seus filhos, e tem os que estavam vagabundeando dentro de suas casas. Mas também tem aqueles que queriam estar o aproveitando, mas não podiam. Afinal, era naquele lindo dia que as aulas começavam.

Em uma das salas do Colégio de Karakura, todos os adolescentes conversavam e riam animadamente, aproveitando a ausência do professor. Mas isso não durou muito. Logo a porta se abriu num estrondo, e os alunos se calaram. Uma mulher adentrou no local, estalando o salto alto a cada passo. Sua postura reta junto com a roupa social azul marinho mostravam que era bastante autoritária, e não aceitaria ser contrariada.

Colocando o material que trazia nos braços em cima da mesa, ela soltou um pequeno suspiro, antes de se virar para seus alunos. Seus cabelos castanhos, presos em uma traça e jogados sobre o ombro direito, junto com o sorriso estampado nos lábios rosados davam um ar mais meigo a ela. Mas os olhos negros por de trás do óculos estavam desafiando cada um a fazer algo de errado, para mostrar do que ela era capaz de fazer com aqueles que a questionavam.

- Boa tarde, crianças - Sua voz aveludada tinha um tom suave, mas mesmo assim conseguia causar calafrios em todos ali presentes - Sou a Ms.Yoko. Serei a professora de história de vocês este ano.

Os alunos ficaram em silêncio. Mas o que responderiam? Um típico "prazer em conhecê-la"? Não. Alguma coisa dentro de cada um estava dizendo que aquela mulher saberia que estavam mentindo.

- Acho que a primeira coisa que devemos fazer são as apresentações, concordam?

Novamente, ninguém se atreveu a responder, e o sorriso da mulher se alargou com um ar mais maquiavélico. É a professora dos sonhos!Só que não.Ela passou os olhos por toda a sala, analisando-os com cuidado. Um pequeno grupo de garotas com suas maquiagens exageradas a fez revirar os olhos, enquanto pensava que aquilo deveria ser para tirar a atenção da burrice delas. Ou talvez elas não tivessem senso do ridículo. De qualquer forma, chegou a conclusão de que seria irritante ter de aturá-las. Também tinha alguns garotos com pose de bad boys, usando roupas de marca totalmente amassadas. Aquilo dizia que estavam se lixando para o esforço de seus pais. Não receberam atenção na infância, a professora concluiu.

Cada um dos adolescentes sentiu um arrepio na espinha quando notaram que era a ele que Yoko encarava. Ela achava até divertido suas reações. Mas um deles chamou a atenção da professora. Uma garota, com seus cabelos negros presos em um rabo de cavalo desleixado. Ela apoiava o queixo em uma das mãos enquanto olhava pela janela, aérea a tudo que acontecia.

- Você. - Disse a professora, apontado-a - Por que não começa? Nome, idade e algo que gosta. É simples.

Percebendo que se referia a ela, a garota arrastou preguiçosa o olhar da janela para a mulher que estava em pé diante da classe. Suspirou enquanto revirava os olhos, e então se levantou.

- Kurosaki Karin. - Disse, o tédio evidente em sua voz. - Tenho quinze anos e sou fanática por futebol.

- Kurosaki, certo? - Karin assentiu desinteressada - Parente de Kurosaki Ichigo?

- Meu irmão. - Ela cruzou os braços - Posso me sentar agora?

- Por favor. - Yoko pediu com uma das sobrancelhas arqueadas - Espero que não dê tanto trabalho, como ele.

E assim, Karin conquistou uma nova inimiga. Mal sabia que se arrependeria amargamente disso nos dias de provas.

.

.

.

O capitão do décimo bantai, Hitsugaya Toushirou, estava em seu escritório preenchendo a papelada, como de costume. Para ele, era apenas mais um dia comum, porém toda a Seireitei encontrava-se estranhamente quieta. Não era possível ouvir a cidade sendo destruída por um dos experimentos de Kurotsuchi Mayuri, ou Zaraki Kenpachi em sua procura por um adversário. Nem ao menos os gritos do novo taichou da nona divisão, Muguruma Kensei, com sua "super tenente", Kuna Mashiro. Nada. Hitsugaya não sabia o que havia acontecido, mas gostava.

Terminando de preencher a última folha, ele a colocou de lado, soltando um suspiro satisfeito.Achou que poderia até se acostumar com a paz que predominava em todo lugar. Mas parte dele sabia que não duraria.

- Taichoooou!~ - A porta do escritório foi aberta bruscamente e por ela passou a tenente com seu sorriso contagiante. Seus cabelos curtos, ruivos, e o grande decote, faziam seus seios fartos parecerem ainda maiores.

- Está atrasada, Matsumoto. - Disse, levantando-se da mesa e seguindo em direção à saída. - Eu já terminei os relatórios.

- Então... - Ela começou, indo até uma das estantes de livros enquanto ria sem graça - Já que não tem mais trabalho...

O capitão se virou, apenas para vê-la pegar uma garrafa de saquê que estava escondida lá há dias. Ele estreitou os olhos.

- De ressaca ou não - Falou com o habitual tom gélido -, você vai trabalhar amanhã.

- Mas taichooou... - Falou fazendo biquinho. Como ele podia fazê-la trabalhar mesmo com uma dor de cabeça terrível?! - Não seja mau!

Hitsugaya saiu do escritório, ignorando-a. Não queria ter de aturar sua tenente resmungando sobre ele estar sendo bom ou mau. Era seu trabalho fazer com que ela desse seu melhor. Mas isso não importava porque, no final, o capitão sempre fazia todo o trabalho sozinho.

Toushirou caminhou pelos corredores do seu esquadrão, cumprimentando seus subordinados que se curvavam quando ele passava. Apesar de aparentar ser mais novo que todos na divisão - o que, na maioria dos casos, não era mentira -, ele era respeitado por seu poder. O garoto prodígio e, agora, o mais jovem a ter se tornado um capitão, assumia as responsabilidades do seu posto melhor que ninguém. Ele era alguém em quem se espelhar.

Em pouco tempo ele chegou ao jardim que havia na entrada da divisão. Observou durante um breve tempo as árvores balançarem com o vento e as flores que desabrochavam. Era um belo lugar. Hitsugaya começou a andar na grama bem aparada até encontrar um lugar que o agradasse. Desembainhou sua zanpakutou e sentou-se no chão com as pernas cruzadas, colocando a katana sobre seu colo. Fechando os olhos, ele se concentrou. Passou a sentir a brisa calma bater em seu rosto, e os raios de sol que passavam por entre as folhas das árvores, o aquecendo. Ao longe, pássaros cantarolavam.

De repente o frio preencheu o lugar e uma ventania o atingiu, fazendo os cabelos prateados se agitarem. Os olhos turqueses se abriram para contemplar seu mundo interior, um grande campo congelado que se estendia além do que a visão alcançava. Toushirou jogou a cabeça para trás, fitando o céu coberto por nuvens escuras. Mas antes que sentisse falta de algo, ouviu um bafejar logo atrás de si.

- Hyourinmaru. - Disse, virando-se para encará-lo.

Um magnífico dragão serpente feito de gelo, batendo suas grandes asas para se manter no ar. Os olhos vermelhos o encarando de forma ameaçadora. Esta era a zanpakutou mais poderosa do elemento gelo/neve. O animal se aproximou, atendendo ao chamado do capitão. O hálito gelado batendo contra o rosto do garoto. Hitsugaya estendeu a mão para tocar o focinho do dragão, que apenas bufou em resposta.

Nesse instante, o ruído de algo trincando chegou aos ouvidos do capitão. Uma fenda começava a se formar a partir do lugar em que sua mão estava, mas não a retirou. Ele ficou observando as rachaduras se espalharem por todo o corpo do animal, sem alterar sua expressão impassível. O dragão foi lentamente se quebrando. O gelo se despedaçando, transformando-se em uma pilha.

Os cubos de gelo, que antes formavam o dragão, estavam amontoados logo a frente de Toushirou. Em sua mão, o pedaço que anteriormente fora o focinho do animal. O vento o golpeava impiedosamente, mas ele não parecia se importar. Apenas observava com frieza sua zanpakutou despedaçada.

- Levante-se! - Ordenou. Por um momento, nada ocorreu. Então, o gelo se moveu. Ao menos Hitsugaya podia jurar que o viu se mexer. Incerto, continuou a encarar os cubos de gelo. Quando estava começando a acreditar que tinha sido coisa da sua cabeça, aconteceu de novo. Ele arquejou, fitando a pilha desmoronar e dela surgir um homem.

- Mestre. - Cumprimentou se aproximando do garoto. O homem era bem alto, seus cabelos compridos tinham um tom azul-esverdeado e uma marca em forma de X se estendia através de seu rosto. Ele usava um peitoral por debaixo de um kimono azul-claro, e em sua cintura estava enrolado um pano verde pálido com a parte de trás solta, deixando a impressão que era uma cauda. Em seus ombros, uma peça em forma de cachecol que dava a volta em seu pescoço. Seus braços e pernas eram feitos de gelo. - O houve para o senhor vir até seu mundo interior?

Hitsugaya suspirou.

- Eu não sei... Só sinto que...

- Há algo errado. - O homem completou. - E tem razão.

Toushirou fitou os olhos, agora, cinzentos. Não se surpreendera com o que ele disse. Foi exatamente por isso que viera falar com sua zanpakutou: para confirmar suas suspeitas. Abriu a boca para falar, mas Hyourinmaru foi mais rápido.

- Apenas prepare-se para o inesperado.

Sua visão escureceu e ele fechou os olhos com força. A ventania havia se transformado em um brisa calma. As pálpebras se abriram novamente, para encarar o jardim da sua divisão. Hitsugaya guardou a katana na bainha soltando um suspiro pesado. Como faria o que sua zanpakutou aconselhou? Se era algo inesperado ele acabaria esquecendo ou deixando de lado algo importante.

De repente a imagem de uma garota passou por sua mente. A última vez que a viu faz quatro anos... Pelo que se lembrava, era a irmã mais nova de Kurosaki Ichigo. Qual era seu nome mesmo? Bem, não era importante no momento. Afinal, ela não poderia ter nenhuma ligação com o que ele estava sentindo.

Ou poderia?


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Notas finais do capítulo

E então? Espero não ter decepcionado :3
Se tiver erros, avisem! Estava ansiosa para postar, então não revisei :v

~Pyon