A Garota Da Confusão escrita por Evil Princess


Capítulo 7
Emely sendo Legal.


Notas iniciais do capítulo

Hey primeiramente queria agradecer a "Uma Escritora Adolescente" pela recomendação-não-aprovada! (È meu povo o Nyah me ama u.u Ironia vc por aqui tão cedo? :o ) Kkk Continuando, essa linda me fez chorar :') Obg Diva, dedico esse capitulo a vc!



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*Òtimo! Me esconder na casa do Gabriel onde ninguém me acharia. Comecei a rir lembrando do desespero deles! Eles mereceram! Luccas me encarava desconfiado.

Continuação....

—Então, como sabe meu nome? -O garoto perguntou.

—Ah, eu conheço o seu irmão. -Eu dei de ombros.

—Pera ai, você é a vizinha? Emely? -O garoto sorriu divertido.

—Yeah! Como sabe meu nome? -Eu perguntei desconfiada.

—Gabriel me falou sobre você! -Ele riu. -Ele disse que você era uma loirinha bonitinha que cheirava a confusão. Seu nome é Emely e vocês estudam juntos.

—É, bem isso mesmo... -eu respondi surpresa.

Gabriel havia falado sobre mim para Luccas! Isso era... surpreendente.

—Mas então Emely, o que aconteceu? -Ele perguntou e eu sorri.

—Como seu irmão bem disse, eu cheiro a confusão! E eu estou me escondendo de umas pessoas. Posso ficar aqui até ser seguro lá fora? -Pedi e o garoto sorriu.

—Claro! O que você gosta de fazer? Vamos jogar videogame? -O garoto perguntou e eu sorri. Sou ótima em videogame!

—Claro! Seus pais estão trabalhando? -Eu perguntei.

—Yeah! Eles só chegam lá para 7 ou 6 da noite.

—A mesma hora que o meu pai e Denise chegam! Mas Denise está fazendo compras, aquela perua quase não trabalha. -Eu disse e Luccas riu.

—Ei, mas antes vamos cuidar disso aí! -Ele apontou para os arranhões no meu cotovelo e joelho.

—Para um garotinho de 12 anos você é bem esperto! -Eu sorri.

Depois de Luccas me ajudar a fazer curativos no joelho e no cotovelo subimos para o quarto dele e jogamos videogame.

—Então quem diria a Garota da Confusão aqui em casa! -Luccas sorriu.

—Garota da Confusão? -Eu franzi a testa.

—Yeah! Gabriel te chama assim as vezes...

—Ele fala muito sobre mim? -Eu meio que corei com essa pergunta. Foi bem idiota, nem sei o motivo de ter perguntado isso.

—Às vezes. Ele disse que vocês vivem brigando.

—È.. -Eu concordei.

—Quer conhecer o quarto dele? -Luccas sorriu sapeca.

—Claro! Dizem que um quarto diz tudo sobre a pessoa que o ocupa!

—Vamos lá! -Luccas se levantou e me guiou pelo corredor.

—Por que vocês não dividem o mesmo quarto? -Eu não tinha irmãos e não sabia bem como a coisa funcionava já que Pedro era só filho do namorado da minha mãe e não éramos bem irmãos.

—Porque eu preciso do meu espaço próprio, gata! O Gabriel tem um gosto diferente do meu, por isso não ia dar certo dividirmos o mesmo quarto.-Luccas piscou para mim. Que garoto esperto.

Assim que entramos no quarto do Gabriel eu me surpreendi! Era tudo arrumado. As paredes azuis, a cama de casal, a televisão, a estante, o notebook em cima da mesa de computador, uma guitarra, alguns pósters na parede em cima da cama, o guarda-roupa branco...

—Uau! Eu imaginei algo bagunçado mas ele é bem... organizado. -Eu conclui correndo os olhos pelo local.

—É, ele é sim. -Luccas concordou.

Depois de curiar as coisas do Gabriel achei um caderno com letras de músicas. Segundo Luccas, Gabriel tocava guitarra e ás vezes escrevia algumas músicas. Mas Luccas não deixou eu ver as letras das músicas e me arrastou de novo pra jogar videogame.

Passei a tarde jogando videogame com Luccas até que Gabriel chegou e eu me escondi de baixo da cama de Luccas.

—Hey, Luccas. -Ele entrou no quarto com a voz cansada e preocupada.

—Onde você passou a tarde toda? -Luccas perguntou curioso.

—Procurando a maluca da Emely! -Gabriel bufou chateado se sentando na cama.

—E se eu te disser que sei onde ela esta? -Luccas perguntou pra Gabriel e meu coração disparou! Traidor! Ah, ele não pode me entregar! Eu dei um belisco na perna dele de baixo da cama.

—Ai! -Ele pulou da cama.

—O que foi? -Gabriel perguntou assustado.

—Nada! Acho que... hum... vi uma aranha! -Ele disse e Gabriel riu.

—Mas então você sabe onde a Garota da Confusão está? -Ele perguntou um pouco animado.

—Bom, você já procurou na casa dela? -Luccas tentou despistar Gabriel e eu suspirei aliviada! Uffa! Por pouco essa!

—Já procurei em todo lugar.

—Talvez ela não queira ser encontrada. -Luccas deu de ombros ainda jogando videogame.

—Sei. -Gabriel respondeu desconfiado. -Está no modo de dois jogadores! -Ele observou e eu parei de respirar! Pronto! Agora ele me achou!

—An... Hum... Bom eu ouvi você chegar e pensei que você fosse jogar comigo! -Luccas mentiu mas acho que Gabriel não parecia convencido.

—Vou tomar banho. Depois eu jogo com você. -Ele finalmente saiu do quarto e eu pude respirar aliviada.

Luccas foi até a porta e a trancou. Eu sai de baixo da cama.

—Você não disse que estava fugindo do meu irmão. -O garoto observou.

—È, mas acredite não era só dele que eu estava fugindo. Agora eu tenho que ir pra casa. Obrigada Luc! Você é bem melhor que seu irmão! -Baguncei o cabelo dele e sai de fininho.

Assim que sai da casa dos Johnson pude respirar de novo! Quando entrei em casa Soraia me cercou! Me dando broncas e fazendo perguntas sem fim. Expliquei pra ela que eu estava bem e que não tinha pulado da janela. Depois de subir para o quarto recebi mil telefonemas de Vicky e Daniel mas os ignorei.

Na manhã seguinte assim que cheguei na escola Daniel e Vicky vieram correndo até onde eu estava.

—Sua retardada! O que deu em você pra pular aquela janela? -Daniel gritou.

—Você não atende mais o celular, não? -Vicky me deu uns tapas.

—Pensamos que você tinha morrido! -Daniel me empurrou.

—Eu não sou retardada o suficiente pra pular de uma janela por causa de vocês dois! Eu escalei a janela, ok? E eu estou bem só estava curtindo com a cara de vocês! -Eu respondi irritada.

—Ah sua... Argh! Nós ficamos te procurando na cidade toda, sabia?! Argh! Você nos assustou! -Daniel reclamou.

—Só queríamos que você e Gabriel tivessem uma trégua! Por isso aparecemos lá! Só queremos o seu melhor, não estamos do lado dele! -Vicky declarou chateada.

—E eu não dormi a noite! Pensei que você fosse vim puxar o meu pé e me levar pro além! -Daniel resmungou e eu cai na gargalhada.

—Tudo bem ex-traidores! Estão perdoados! -Eu ri e os abracei.

—Não faça mais isso biscoitinho! -Vicky reclamou e eu assenti.

—Pois é, você assustou a gente loirinha. -Gabriel chegou e eu o encarei.- Não queria ser culpado se você se matasse! -Ele sorriu brincando. Um sorriso bonito. Mas quem se importa?

—Eu não me joguei! Eu só escalei... -Eu respondi e Pedro chegou. Mudamos de assunto não iríamos preocupar ele com algo que já foi resolvido.

Na aula de História, Gabriel me deu um bilhete e eu fiquei surpresa ao lê-lo:

"Ah, por favor não entre mais no meu quarto, sem minha autorização. Não gosto que mexam nas minhas coisas. G"

Eu abri a boca em um "O" perfeito! Como ele sabia?! Ah mas é claro! Luccas! Eu vou matar esse pirralho! Argh! Eu olhei pro Gabriel e vi ele me olhar com o canto do olho com um sorriso torto! Cretino! Luccas vai me pagar! Ah se vai!

O resto do dia eu não dirigi um olhar ou uma palavra para Gabriel. Digamos que eu estava envergonhada por ter sido pega no quarto do inimigo mexendo nas suas coisas. Ele também não falou nada comigo então passamos assim... Quando eu cheguei em casa fiquei observando a casa deles esperando Luccas aparecer pra brigar com ele!

Assim que vejo Luccas sair da casa dele com uma bola de futebol vou imediatamente atrás dele! Quando chego na rua, me aproximo dele e ele sorri.

—Emely! -Ele cumprimentou enquanto eu me aproximava.

—Não me venha com Emely! Você contou para o Gabriel sobre a minha visitinha ontem na sua casa! E no quarto dele! Traidor! -Eu acusei irritada e ele pareceu ficar confuso.

—Eu não contei nada! Juro! -Ele pareceu sincero.

—Se você não contou como ele sabia? -Eu fiquei surpresa e confusa agora.

—Ah sei lá... Tá afim de uma partida? -Ele perguntou animado. Crianças.

—Hum... garoto eu sou péssima em futebol. -Eu disse e vi ele ficar desanimado.

—Mas, quem vai jogar comigo? -Ele fez cara de cachorro que acabou de cair da mudança. Suspirei.

—Tá! Mas não faz mas essa carinha. -Eu cedi.

—Obrigado Em, posso te chamar assim né? -Ele franziu a testa.

—O Pedro meu "irmãozinho" me chama assim, tudo bem.

Começamos a "jogar" mas Luccas era muito melhor que eu. E eu tentei me concentrar no jogo para não pensar em como Gabriel havia descoberto a minha visita no seu quarto. Luccas e eu paramos de jogar e eu me sentei na calçada e Luccas foi pra dentro tomar banho e fazer o dever de casa. Gabriel apareceu e se sentou ao meu lado.

—Olha eu não faço a mínima ideia sobre aquele bilhete! -Eu me fiz de desentendida e ele sorriu.

—Não se faça de desentendida, Emely. -Ele respondeu olhando na direção que o sol da tarde estava se pondo.

—Eu não estou me fazendo! -Eu respondi tentando soar convincente.

—Eu sei que você esteve no meu quarto! Você deixou pistas mesmo não querendo. Como por exemplo, meu irmão estar com o videogame no modo de dois jogadores, eu encontrei alguns fios de cabelo louro no colchão da minha cama e o meu caderno de música estava em cima da cama. Eu só o deixo em cima da estante. -Ele me encarou com seus olhos azuis sérios.

—Oh droga! Traída pelo meu próprio cabelo! -Eu resmungo indignada e ele ri. -Você é muito observador.

Eu estava surpresa! Esperava algo como :"Não entre no meu quarto maluca" e vários berros mas ele riu e agiu como se eu entrar as escondidas com o seu irmão no seu quarto depois de "supostamente" pular da janela do meu quarto fosse a coisa mais normal do mundo. Estranho.

—Yeah, eu sou sim! Mas só com coisas interessantes... -Ele sorriu desviando o olhar. Hein?

—Bom, Luccas me falou que você toca guitarra, canta e ainda compõe! -Eu mudei de assunto rapidamente. -Você devia falar com o Pedro, ele faz parte da banda da escola e pelo que eu sei eles precisam de um vocalista... -Eu dei de ombros casualmente.

—Não, acho melhor não. Nunca toquei ou cantei para um público que não fosse minha família e a opinião do Luccas não vale, ele é da família. -Ele deu de ombros. -Não sei se sou bom nisso.

Confesso que resisti a ideia de pedir para ele tocar pra mim. Assim eu poderia avalia-lo mas... acho melhor não! Já fui legal demais com o inimigo por hoje!

—Então tá. Eu vou nessa. -Eu me levantei e caminhei para casa.

Tudo bem! Eu sou uma pessoa boa e vou fazer uma caridade! Vou ajudar o Gabriel a entrar na banda! Eu sou muito legal, não? Serei a fada madrinha do Gabriel! O motivo? Sei lá, só acho que se ele entrar pra banda não vai mais ter tempo pra dar aqueles malditos sorrisos pra mim. Não que eu me incomode, como eu havia dito antes ele é insignificante!


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Notas finais do capítulo

Hey o que acharam do Luccas? Ele não é um fofo? E a Emely sendo legal? E o lado músico do Gabriel?? Comentem! Bjss :*