A Garota Da Confusão escrita por Evil Princess


Capítulo 15
Sargenta Emely e sua vingança


Notas iniciais do capítulo

Hey povo! Voces não sabem como eu estou feliz! Serio eu tenho os melhores leitores do muuuuundoooo! Queria agradecer aos comentarios! Voces são demais! E também queria agradecer a Fosforo Ambulante pela recomendação! Serio voce é demais cara! Muuuuitissimo obrigada! Eu to tão feliz que acho que vou me jogar do 1 andar... Opps! Esqueci que não moro em condominio! Dedico esse capitulo a voce diva do Fosforo Ambulante!



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Continuação...

Isso aí! Eu vou até o fim com a minha vingança dessa vez! Que se dane as consequências!

—Vicky, tá afim de ir la pra casa do meu pai? -eu perguntei inocentemente.

—Por que? -ela me olhou surpresa.

—Ah, sei lá... tem chocolate e outras coisas boas... -eu disse tentando convencê-la! Vicky ama chocolate tanto como eu. Seus olhos brilharam e ela sorriu.

—Claro! Tia Rose estamos indo para a casa do pai da Emely, nos vemos em breve! -Vicky se levantou e saiu me puxando enquanto minha mãe fazia perguntas.

—Por que? O que vão fazer lá? Emely, nem pense em aprontar com a Denise! -minha mãe paranóica com a minha doce pessoa começou a falar.

—Relaxa, mãe! No máximo eu deixo ela careca! -eu sorri e sai de casa com Vicky enquanto minha mãe gritava barbaridades sobre mim. Que horror!

Quando chegamos em frente a casa do papai vimos que os carros não estavam lá. Òtimo! Sem Denise e sem ele aqui. Isso é melhor do que eu imaginava. Abri a porta e vi Soraia se assustar.

—Ah, que susto! Eu esqueci que deixei a porta aberta. -ela colocou a mão no peito enquanto segurava o lipoasspirador.

—Relax, Soraia. Eu decidi passar por aqui. Eu estava com saudades! -eu sorri e fui em direção a cozinha peguei uma caixa de chocolate da geladeira e entreguei a Vicky, -Agora seja uma boa menina e colabore com meu plano!

—Sim, Majestade! -Vicky deu o seu sorriso chocolátra enquanto abria a caixa feliz.

—Vamos subir para o meu covil... Oh, digo quarto! -eu sorri divertida.

Nós subimos e eu rapidamente fui para a janela observar a casa vizinha. Eu precisava saber se Luccas estava em casa.

—Soldada Vicky! Posição de sentido! -eu mandei e ela ficou em posição de soldado) -Agora estamos numa missão que precisa do nosso melhor! Você esta me ouvindo? O inimigo precisa aprender que comigo ninguém mexe! Você iria fazer o que eu disser e seguir minhas instruções ao pé da letra! -eu ordenei e a minha soldada assentiu.

—Sim, senhora! -ela colocou a mão da na cabeça como soldada.

—Senhorita! -eu corrigi. -Agora mesmo você irá ao território inimigo saber das posições deles, para ficar facilitar nosso ataque! -eu dei um sorriso maléfico.

—Sim, Sargenta Emely! -ela deu um sorriso cumplice.

—Você baterá na porta e vai dizer que está fazendo uma pesquisa para um concurso que você está concorrendo. Você vai ler as perguntas que eu escrever na folha e Gabriel ou Luccas responderão. Lembre-se, só pergunte aos dois irmãos! Se os pais deles estiverem lá você recua e diz que você bateu na porta errada. Tudo bem? -eu perguntei e ela assentiu. Comecei a escrever as perguntas.

—Você esta se vingando dele? -o lado responsável de Vicky suspeitou.

—È só uma brincadeira, Vicky! Nada demais. -eu a despistei.

Logo depoism Vicky foi na sua missão com o papel e bateu na casa vizinha. Eu fiquei observando da porta da minha casa enquanto Gabriel e Luccas abriram a porta.

—Vicky? -Gabriel olhou surpreso.

—Olha que legal! O seu cabelo é de duas cores! Demais! -Luccas sorriu e Vicky deu um sorriso agradecido.

—Obrigada. Você é tão fofo! -ela apertou as bochechas do menino e eu revirei os olhos! Ela tem que se concentrar na missão! -Ah, oi Gabriel! Eu estou fazendo uma pesquisa pra um concurso que eu estou concorrendo e gostaria que você as respondesse. -Vicky deu um sorriso profissional e Gabriel a olhou confuso.

—Por que eu? Você poderia perguntar a Emely... -ele a olhou desconfiado.

—Porque a Emely se recusa a responder. Eu vim aqui na casa do pai dela e ela me botou pra fora na segunda pergunta. Ela odeia gente a questionando sem parar... E como você mora ao lado... -Vicky deu de ombros.

—A Emely tá aqui? Quer dizer, ela estava na casa da mãe dela e não do pai dela. -ele olhou para a casa e eu me escondi.

—Yeah! Ela veio pra cá por causa do chocolate! O pai dela compra chocolate e a mãe dela não. Porque a mãe dela é paranóica com doce! -Vicky deu de ombros e Gabriel assentiu. Cara, eu criei uma mentirosa de primeira! Vicky, você é demais!

—Quer entrar e jogar videogame? -Luccas perguntou e ela negou com a cabeça.

—Não vai demorar muito as perguntas! Prefiro aqui fora mesmo. -ela disse casualmente, faz parte do plano. Assim eu posso ouvir e ver tudo!

—Okay! Qual a primeira pergunta? -Gabriel perguntou se encostando na porta.

—Seus pais estão em casa? -ela perguntou com uma caneta anotando algo no papel.

—Não.

—O que você mais odeia na vida?

—A Emely. -ele respondeu com um sorrisinho torto! Retardado!

—Uma situação que você mais odeia? -ela reformulou a pergunta.

—Qualquer uma que a Emely estiver envolvida. -ele respondeu e Vicky bufou.

—Você prefere loiras ou morenas? -Vicky leu e se surpreendeu com a pergunta. Okay, eu não devia ter colocado isso mas vocês sabem, a Melaine é morena e eu sou... Argh! Deixa quieto! Eu não vou ouvir essa resposta dele! Tampei os ouvidos e quando vi eles já pareciam estar na próxima pergunta.

—Qual a sua cor preferida?

—Verde. =Ele sorriu parecendo nostalgico. Estranho.

—Qual objeto mais precioso sentimentalmente que você tem?

—Um anel. Que o meu vô deu para a minha vó quando eles casaram. -dle sorriu sem jeito e Vicky sorriu também.

—Isso é tão fofo! E você provavelmente vai dar esse colar para a mulher da sua vida! -ela suspirou e eu revirei os olhos! Foco, soldada Vicky!

—Talvez. -ele encolheu os ombros.

—Hum, próxima pergunta... Quando você escreve suas músicas você escreve pensando em alguém? Ou talvez alguma coisa que você esta sentindo?

—Essa pergunta tá aí? -ele tentou olhar papel e Vicky sorriu sem graça.

—Não! Essa foi só curiosidade mesmo. -ela tentou disfarçar e conseguiu! Ufa!

—Sim. -Ele respondeu curtamente, parecendo desconfortavel.

—Uma comida que você odeie?

—Qualquer coisa que vá pimenta ou canela.

—Alergia a algo?

—Limão.

—Alergia a limão? Sério? Uau. Nunca tinha visto antes. -ela comentou e ele assentiu.

—Eu não posso com limão.

—Hum... O que você acha da escola?

—Chata? -ele deu de ombros.

—È ela é chata. O que você acha das alunas da escola?

—Não sei bem o que pensar... Eu não conheço quase nenhuma delas. Só converso com você e Mel, e brigo com a Emely. -ele deu de ombros e eu revirei os olhos. Mel? Sério?

—Mel... -Vicky também percebeu. -O que você acha dela? -Vicky falou a palavra "dela" com desaprovação e desgosto. Eu sabia que ela também não gostava da Melaine.

—Hum, ela é legal. -ele respondeu casualmente! Argh! Não ela não é legal!

—Okay. -Vicky forçou um sorriso. -Hoje você vai sair? -ela leu a pergunta e Gabriel franziu a testa. Ela riu da expressão dele. -Relaxa, eu não vou te chamar para sair, foi só uma pergunta.

—Vai! Ele vai sair pra comprar um videogame novo pra mim! -Luccas respondeu entediado. Coitado, ele tava mofando ali parado.

—Que horas? -Vicky arqueou as sobrancelhas.

—Não acha que tá querendo saber demais não hein, Vick? -Gabriel perguntou e ela sorriu sem graça.

—Desculpe. Então por que você vive brigando com a Emely? -Vicky perguntou e ele riu. Essa pergunta não estava no roteiro! -Ah, qualé! Nós sabemos como é a Emely, ela é implicante mas só você revida e provoca ela! -Vicky declarou e eu abri a boca pra responder mas fiquei quieta no meu canto! Cretina! "Nós sabemos como é a Emely..." Que tipo de amiga é essa? E eu não sou implicante! Ah, talvez um pouquinho... A culpa não é minha se eles são tão implicáveis! Argh! -Sério Gabriel, você sabe como é a Emely e ela não vai te deixar em paz se você revidar as provocações dela. -Vicky sorriu.

—Eu sei lidar com a loirinha. Não se preocupe! -ele sorriu e Vicky assentiu

—Bom, vou nessa! Obrigado Gabriel! Tchau Luccas! -ela sorriu e eles se despediram e fecharam a porta. Ela veio correndo para casa quando eles não estavam mais lá. E eu ignorei o fato dela falar sobre minha pessoa com Gabriel.

—Pronto, Sargente Emely! Já temos as informações para atacar! Só precisamos ficar de olho para ver quando ele sair.

—Vamos subir para o quartel... Ops! Meu quarto, quis dizer... -Nós subimos e ficamos na janela observando a casa vizinha quando Vicky se cansou e deitou na minha cama.

—Sério, eu já cansei! -ela bufou deitada na cama.

—Quieta, soldada Vicky! A batalha mal começou! -eu reclamei e vi a luz do quarto do Gabriel se acender e ele foi para a varanda! Puta merda ele me viu! Me joguei pro chão e bati com a cabeça no pé da cama e apaguei as luzes do quarto. Um segundo de silêncio ate que eu não aguentei mais e gemi de dor! Minha cabeça!

—Ai,ai,ai!

—Pode sair, Emely Watson! Eu vi você! -ouvi sua voz e abri a cortina e liguei a luz do quarto. Vicky permaneceu imóvel. Òtimo ela não foi vista. Ela estava no canto superior da cama, onde havia parede ao lado, e só mais a frente havia a janela. -Bonito, né? Espiando a minha casa! -ele sorriu divertido e eu corei.

—Eu não estava espiando merda nenhuma! -eu massagiei a cabeça! Ai que dor! Maldita cama!

—Não, imagine! -ele ironizou, -Admita Watson, você estava me espionando!

—O que? Hoje em dia não se pode nem mais olhar pela janela e você já é acusado de stalker? -eu fiz drama, ele revirou os olhos.

—Sem drama! Agora eu aposto que você estava esperando eu sair só de toalha do banho, né? Só porque a sua janela fica direto pro meu quarto! -ele acusou e eu corei.

—Ah, cala a boca! Não tinha nada pra fazer e eu vim ver oque o idiota do meu vizinho tava fazendo. Não é nenhum crime bisbilhotar a vida alheia! -eu tentei não corar mas tava difícil! Eu fui pega no flagra! Que Droga!

—Uhum e você acabou de admitir que estava me espiando! Que vergonha lourinha! E você esta corando! -ele percebeu, com um sorriso zombeteiro. Merda!

—Não estou não! -eu tentei me defender e ele riu.

—Esta sim!

—Va a merda você também! -eu fechei a cortina na cara dele.

—Me ame menos, Emely! -ele gritou.

—Argh! Que saco! -eu gritei de volta e ele riu. Ouvi passos e ficou silêncio. Acho que ele foi embora. Abri a cortina e vi que ele já tinha ido! Uffa!

—Ele já foi? -Vicky sussurrou e eu assenti.

 Eu vi pela janela Gabriel sair de casa.

—Ele esta indo! Hora da vingança! Uuhul! -eu sorri animada. -Vamos até a casa dele conversar com Luc! Ele vai ser nosso cúmplice! -eu desci animada com Vicky.

Quando Gabriel estava na esquina, Vicky e eu chamamos por Luccas que nos deixou entrar.

—O que vocês querem? -ele perguntou desconfiado.

—Olha aqui, não temos tempo, garoto. Os meus dias de Emely sendo boazinha e legal acabaram faz tempo! Ou você ajuda a gente por bem ou por mal. -Eu ameacei Ah, qualé eu tenho que ser uma sargenta firme e ameaçadora.

—Ajudar com que?

—Você vai colocar pimenta, canela e limão na comida do seu irmão. -eu cruzei os braços.

—Você pirou? Ele vai.... ele vai surtar! Ele pode morrer, Emely! Alergia a limão é coisa séria! -o garoto fez drama! Affz! Ninguém merece! È só limão, não veneno de cobra!

—Emely, você disse que era só brincadeira! -Vicky me encarou.

—Affz! Limão não mata ninguém, Vicky! E é só brincadeira! -eu me defendi e me virei para Luccas. -Ah, cala a boca ou a soldada Vicky vai jogar seu videogame preferido pela janela! -eu ameacei e Vicky assentiu indo ate a sala e pegando o videogame dele.

—Ah, Emely... -ele choramingou. -Por favor, meu videogame!

—Eu não estou pra brincadeiras. Última chance vai ou não vai? -eu estava parecendo intimidadora! Tipo aquelas chefonas da máfia!

—Tudo bem! -ele aceitou e eu sorri vitoriosa.

—Bem vindo ao meu exercito, soldado Luccas!

—Acho melhor vocês irem embora, a loja de videogames não é tão longe daqui. Emely.

—Sargenta Emely! -eu o corrigi saindo com Vicky e o video-game.

—Ei! Vocês vão levar o videogame? -ele fez biquinho.

—Claro! Não confio muito em pessoas com o seu DNA ou o seu sangue, como preferir garoto! -Eu disse e sai marchando com Vicky.

Logo depois vimos Gabriel chegar da loja e entrar em casa. Vicky foi embora e eu fui para o quarto quando Denise e papai chegaram. Eles não ligaram muito para o fato de eu estar aqui. Gabriel ligou a luz do quarto e começou a vomitar. Ah, Meu Deus! O que eu fiz? Eu o deixei doente? E se o lance do limão for sério? E da canela e pimenta também?

Passei a noite acordada ouvindo os vômitos de Gabriel da outra casa! Os pais dele ficaram no quarto dele com ele perguntando se ele queria ir pro médico mas ele não queria ir. Uma sargenta culpada! É isso o que eu sou agora!


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Notas finais do capítulo

Hey povo! Emely ma! E Gabriel doentinho?? Sera??? Proximo capitulo narrado por ele O Sr.Gigante! Vejo voces nos comentarios! Bjss de limão.... Alguem ai alergico a limão?? O.o