A Garota Da Confusão escrita por Evil Princess


Capítulo 12
A namorada de Gabriel


Notas iniciais do capítulo

Hey Genteee! Esse capitulo nao ficou muuuito bom mas... ta ai!



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*Depois de pensar tanto eu já sei qual será a minha vingança contra o Gabriel... Hahaha, que sábado venha! Uhhhul! Eu sou demais! Oh Emely, você e tão vingativa. Muahahahaha!

Continuação...

A semana passou e eu anseio pelo sábado como um vampiro anseia por sangue! Uh, tô filosofando hoje. Enfim, sábado chegou e finalmente eu me vingarei. Assim que deu exatamente 18:30 da noite eu já estava completamente pronta. Uso um vestido preto simples e minhas sapatilhas pretas. Meus cabelos loiros e lisos estão até que bonitos, bem alinhados.

Desço as escadas, encontrando Mamãe e Peter na sala, que me encaram.

—Onde pensa que vai? -Peter pergunta.

—Gabriel me perdoou por todas as coisas ruins que eu fiz para ele, e me chamou para jantar na sua casa com a sua família. Ele não é demais? -Eu fiz minha cara de arrependida e minha mãe sorriu provavelmente pensando que eu criei juízo. Pobre coitada iludida.

—Que bom! Fico tão feliz! Mande um beijo para Gabriel! -Ela sorriu e eu assenti e sai de casa.

Hahaha, eu vou aparecer de surpresa no jantar familiar. Aliás, digamos que eu já sou da família, okay? O por que? Vocês descobriram em breve... Assim que paro em frente a casa do Gabriel olho para a casa do meu pai. As luzes estão acesas, provavelmente ele deve estar jantando com a Denise. Tanto faz. Bato na porta do Gabriel e quem abre é o Luccas.

—Emely? -Ele pergunta surpreso. -O que faz aqui?

—Nossa, garoto ingrato! Pensei que você estivesse com saudades! Vim te ver e assim que você me recebe? -Eu faço meu drama.

—Oh, desculpe! Você veio mesmo me ver? Senti sua falta Em, você sentiu a minha? Eu não tenho mais ninguém para jogar bola! -Ele fez biquinho enquanto me colocava para dentro. Crianças...

—Okay, garoto. Eu não vim te ver. Vim acabar com a vida do seu irmão. -Eu respondo sincera. Qualé? A sinceridade é a base de tudo, não é mesmo?

—Legal! Posso te ajudar? -Ele sorri. Já disse que sou fã desse garoto?

—Claro! Se alguém perguntar, eu sou a namoradinha do seu irmão. E o plano é deixar ele culpado e mal a vista dos seus pais, aliás os coroas são rígidos? -Eu perguntei.

—Com Gabriel sim! E comigo também... Quer dizer eles nos criaram para ser cavalheiros. -o garoto respondeu um pouco confuso. -Por quê?

—Òtimo, melhor ainda! Você vai ver, Luc. Você vai ver. -Eu sorri malignamente e vi Gabriel descendo as escadas.

Gabriel estava com uma blusa azul clara social que destacava seus olhos. E ele estava bem bonit... Epa! Mas que merda é essa? Ele não estava bonito! Ele estava sexy... Quero dizer, não! Não mesmo! Tá, ele pode até estar mas esqueçam que eu pensei isso.

—Emely? -Ele parece surpreso e eu vou ate ele e o abraço;

—Oi amor. -Eu sorrio amavelmente para ele.

—O que? Eu estou confuso... O que você esta fazendo aqui? E o que é isso de "oi amor?" E esse abraço? -Ele franziu a testa confuso.

—Não pense! Apenas se deixe levar pelo momento. -Eu peguei sua mão e sorri.

—Emely, você tá bem? -Ele pareceu mais confuso ainda.

—Shh. -Eu coloquei um dedo no lábio dele. -Não estrague essa noite querido!

—Gabriel, quem é? -uma senhora de cabelos castanhos e olhos azuis apareceu. Ele deve ter a idade da minha mãe.

—Oh, prazer. Você deve ser a Sra. Johnson! Gabriel me fala tanto da senhora! Eu sou Emely, Emely Watson a namorada do seu filho... -Eu estendi a mão e a Sra. Johnson apertou surpresa olhando de Gabriel para mim.

E o Oscar de melhor atriz vai para... Emely Watson! Oh, obrigada! Obrigada!

—Oh! Prazer Emely! Me chame apenas de Julia. -Ela sorriu simpática. -Gabriel não nos falou que você viria. Não nos falou nem da existência de uma namorada! -Ela olhou irritada para Gabriel.

—Ele queria me apresentar hoje para vocês! -Eu sorri.

—Ele me falou da Emely! E eu já a conhecia! Acho que o meu irmão é muito sortudo por ter ela. -Luccas acrescentou e eu sorri para ele. Cara, eu amo esse garoto.

—Não exagere, Luccas! -Gabriel murmurou.

—Querida, você já... -um senhor entrou, aposto que ele é o pai do Gabriel .Parou de falar assim que me viu. Ele tinha os cabelos castanhos e olhos castanhos e ele era alto. Òtimo, já sei de quem o sr. gigante puxou a altura. -Olá.

—Oi. Deve ser o Sr. Johnson! Prazer. -eu estendi a mão e ele a apertou ao se aproximar. -Sou Emely Watson, a namorada do seu filho.

—Prazer, Emely. -Ele parecia tão surpreso e irritado com Gabriel como a Sra. Johnson.

Eles me dirigiram para a cozinha, falando sobre o jantar. Notei o quanto a casa deles era bonita e elegante. Nos sentamos na mesa, e a Sra. Johnson rapidamente pôs um prato para mim, e começamos a jantar.

—Então, Emely o que seus pais fazem? -a Sra. Johnson perguntou simpática.

—O meu pai mora aqui ao lado. Ele é empresário e minha mãe é advogada. -Eu sorri.

—Eles moram ao lado? - o Sr. Johnson perguntou. -Por acaso sua mãe não é uma loira que vive fazendo compras? -ele fez uma careta e eu fiz uma careta também! Denise minha mãe? Eu me mataria antes de nascer.

—Oh, não! Aquela é Denise, namorada do meu pai. Meus pais são divorciados. Só o meu pai e Denise mora ao lado. -eu expliquei.

—Oh, entendo. Como você e Gabriel se conheceram? -a Sra. Johnson perguntou e eu ri.

—Foi bem engraçado, para ser sincera. Nos conhecemos no mercado, e brigamos por causa de uma batatinha! Mas aí descobrimos que o destino estava ao nosso favor. E Gabriel se mudou para o lado da casa do meu pai, e bem, ainda assim, caiu na mesma turma que eu. -Eu forcei um sorriso e a Sra. Johnson sorriu maravilhada.

—E como foi que vocês se deram conta de que se gostavam? -Ela perguntou.

—Hum... Gabriel foi o primeiro a se dar conta! Ele me irritava porque reprimia a sua paixão por mim. Ele decidiu me contar a verdade sobre os seus sentimentos e eu a principio lhe dei um fora. Eu não havia enxergado o quanto eu gostava dele! Mas depois eu enxerguei isso e revelei a ele os meus sentimentos. -Eu forcei um sorriso mas na verdade eu queria era vomitar! Gabriel tossiu do meu lado me olhando incrédulo e confuso.

—Oh! -a Sra. Johnson sorriu. -Isso é tão lindo! Vocês realmente fazem um casal lindo!

—Sim! -Eu sorri tentando não vomitar.

—E o que você mais gosta no Gabriel? (Ela perguntou! Cara, ela já tá pedindo demais.

—Eu não sei bem explicar, talvez os sorrisinhos ou os olhos... Eu gosto de tudo nele. -Tentei sorrir mas não consegui. Eu vou vomitaaaar! Argh!

—Eu também adoro seus olhos! -Ele passou o braço por meu ombro.

—Se você não tirar esse braço daí eu vou arrancar fora! -Eu ameacei num sussurro e Gabriel tirou.

—Desculpa perguntar, mas vocês já... hum.. -A Sra. Johnson se atrapalhou e eu percebi do que ela estava falando e corei violentamente. Ah, meu Deus! Esse assunto não. -Vocês sabem tem que se prevenir e... hum..

—Querida, está deixando eles envergonhados.. -o Sr. Johnson disse e eu sorri aliviada. Ufa! Alguém me entende! Gabriel parecia mais envergonhado do que eu. -Eles são inteligentes. Tenho certeza que saberão se cuidar.

—Hum, okay. Então, Emely qual carreira deseja seguir? -ela mudou de assunto.

—Hum, talvez medicina. Em específico pediatria. -eu respondi e Gabriel riu ao meu lado.

—Você? Pediatra? Uau. -ele debochou e eu quis matar esse jumento! Preciso de um manual de : "como não matar seu "namorado"?!

—O que? Eu me dou bem com pirralhos... ou melhor crianças. -eu expliquei.

—Isso é ótimo! Já que Gabriel quer ser arquiteto.-exclamou e eu encarei Gabriel incrédula! Arquiteto? Uau. -Já imaginou? Um arquiteto e uma pediatra na família. -ela falou animada.

O jantar passou e eu não consegui concluir a minha vingança. Os pais de Gabriel era tão legais e eu me senti como se fizesse parte da família. Argh! Eu sei que isso é estranho mas... pareceu errado brincar com os sentimentos dessas pessoas. È, Emely Watson você enlouqueceu de vez! Na hora de ir embora, Gabriel foi andando comigo até chegar em casa.

—Então? -ele perguntou.

—Então o que? -eu perguntei de volta.

—Acho que você deve me explicar por que apareceu no jantar da minha família dizendo que era a minha namorada e agindo como tal. -ele apontou com um tom debochado.

—Olha, a verdade é que eu ia dizer que estava grávida e seus pais iriam surtar e te botar de castigo por engravidar a sua namorada de 16 anos. Aí quando eles pensassem em lidar com a ideia eu ia dizer que perdi o bebê e sua família ficaria triste e com mais raiva de você. -eu dei de ombros e ele me olhou incrédulo.

—Você não ia fazer isso...

—Ah, eu ia sim...

Depois de Gabriel processar a minha vingança me encarou.

—E por que desistiu da sua vingança? Ela seria ótima! Meus pais iam surtar e eu provavelmente seria uma decepção e você ficaria feliz com a desgraça alheia.

—Seus pais são legais de mais! Eu desisti da vingança no meio do caminho. Não seria justo com eles. Eles são legais. -eu dei de ombros.

—È, eles são sim! Mas pensei que você não gostasse de pessoas legais...

—Os seus pais são uma exceção, okay? A única... -eu dei de ombros e lembrei do dia em que Gabriel estava cantando Paramore, The Only Excepion.

—Okay! -nós paramos na frente de casa. -E agora namorada, será que eu não ganho nem um beijinho? -ele arqueou as sobrancelhas e sorriu. Fiquei um pouco surpresa.

—Não! Não mesmo... Esse namoro aqui, é fake. -eu disse imediatamente e entrei em casa.

Sorri. Gabriel Johnson, seu idiota! Um completo idiota...


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Notas finais do capítulo

Comentem! Leitores fantasmas apareçam eu sou legal okay? Bjss



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