Síndrome de Estocolmo escrita por Babs


Capítulo 8
Já era Hora!


Notas iniciais do capítulo

Hey girls!! Terminei esse capitulo em cima da hora, foi uma semana corrida na faculdade, e a inspiração falou um pouco em algumas partes, mas espero que gostem!
Ele ficou um pouco maior que o esperado maaas nao se acostumem mal!
bjinhos



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Capitulo 7 – Já era hora!

Ouvi um barulho de água distante e abri os olhos lentamente, percebi que estava deitada em minha cama no meu quarto mas parecia que havia mais alguém ali. Os lençóis da cama estavam todo bagunçados e a porta do banheiro estava fechada.

—Clint? – Sussurrei me sentando na cama mas assim que me movi sentir uma pontada tão forte na cabeça que me fez gemer

Eu odiava ressaca.

Logo eu me lembrei da noite anterior, tinha trazido Clint para meu apartamento para, infelizmente ou felizmente, jogar banco imobiliário

—Vejo que acordou – Falou Clint saindo do meu banheiro com apenas uma toalha enrolada na cintura

Pisquei várias vezes para ter certeza do que eu via. Era informação demais para quem tinha acabado de acordar, Clint tinha seus cabelos castanhos claros caindo pelo seu rosto junto com algumas gotas de água que passeavam pelo seu peito nu e coberto com algumas cicatrizes, uma ainda possuía pontos e era perto da costela

—O que houve? – Perguntei me sentando na beirada da cama e percebendo que estava com a mesma roupa do dia anterior

Pelo menos ele era homem de verdade e não tinha tirado uma lasquinha de mim enquanto dormia

—As cicatrizes?

—Essa com pontos – Ele suspirou cansado e balançou seus cabelos com a mão espelhando água pelo cômodo

Alguém devia avisá-lo que isso era Sexy demais, ou ele sabia disso e estava fazendo apenas para me provocar?

Bem depois de jogar banco imobiliário com ele, eu podia esperar de tudo de sua pessoa

—Última missão.

Me levantei receosa e caminhei em sua direção

—Elas são sempre assim? – Perguntei analisando suas outras cicatrizes, agora mais próxima dele, parecia haver tantas.

—Assim como?

—Violentas – Perguntei acariciando sua ferida sentindo um calafrio percorrer meu corpo

Não gostava disso, pensar em Clint no meio de campos como aquele de Nova Iorque, parecia muito arriscado.

—Às vezes

—Não gosto disso – Falei o olhando séria, mas isso apenas o fez rir

—Está preocupada comigo?

—Você não foi feito para esses campos de batalhas

—Nem sempre missões de espionagem dão certo

Balancei minha cabeça tirando os pensamentos ruins que insistiam em vir

—Hey – Chamou Clint erguendo meu rosto para encará-lo, estávamos tão próximos e aquela barba por fazer estava me enlouquecendo – Você devia mesmo escovar os dentes, seu bafo está péssimo

—Vai se ferrar – Eu disse rindo enquanto empurrava Clint para longe – Você está no meu banheiro, por isso não escovei os dentes

—Ele é todo seu – Falou Clint me dando espaço pra passar

Eu apenas bufei irritada e revirei os olhos já entrando no banheiro

Clint tinha o dom de arruinar momentos.

Tirei minha roupa a jogando no cesto de roupa e entrei no chuveiro tomando uma ducha morna.

Senhor, o que tinha acontecido ontem à noite? Será que dormimos de conchinha? Aliais por que eu queria que isso tivesse acontecido? Por que eu não queria que Clint fosse embora? Por que EU não queria ir embora?

Balancei a cabeça tirando esses pensamento e desliguei o chuveiro me enrolando na toalha. Assim que abri a porta não encontrei sinal de Clint e pelos barulhos que viam do apartamento ele devia estar na cozinha, abri meu closet e já escolhi uma roupa me vestindo

—Tem estômago para o café da manhã? – Perguntou Clint aparecendo na minha porta com uma roupa completamente diferente do dia anterior

—Trouxe suas roupas para meu apartamento?

—Queria que eu ficasse andando nu?

—Não seria uma má ideia sabia.

—Trouxe uma mala de viagem no carro – Ele falou rindo

—Droga

—Café?

—Água gelada apenas, meu estômago e minha cabeça tão um lixo.

—Para a sua sorte, você tem remédio para dor de cabeça – Falou Clint já indo em direção a cozinha enquanto eu o seguia.

—Eu sei, para esses momentos

—Mas você não anda saindo muito – Falou Clint já abrindo minha gaveta de remédios – Alias você não sai mais, a menos que ir no supermercado conte

Clint me entregou um copo de água e um comprimido que eu tomei de bom grado

—Como você sabe disso anda me espionando?

—Talvez

—É você que tem me vigiado? – Perguntei me sentando na bancada da cozinha

—Se fosse eu não poderia te contar – Ele falou me olhando misterioso – Muito menos estar com você, se descobrissem isso eu seria retirado da missão

—E você arriscaria isso?

—O que você acha? – Ele perguntou se apoiando na bancada a minha frente e me olhando fixo com aqueles olhos azuis claros.

Senhor, ele tinha lindos olhos.

—Eu acho que você me enlouquece

—Verdade

—Nunca sei quando mente ou quando fala a verdade

—Eu sou um espião, você queria o que?

—Sinceridade?

Clint apenas riu e foi em direção a cafeteira já tirando a jarra de café e a colocando em uma caneca

—Você devia era conversar com a Natasha

—An?

—Deixa – Ele falou já se sentando a minha frente – As malas já estão prontas?

—Como diabos você sabe que vou viajar? – Clint apenas ergueu a sobrancelha mas eu apenas bufei – Ok, cansei de perguntar. Já, mas meu vôo é só as 11h

—Que ótimo por que já são quase 10h, vou te levar para o aeroporto

—E então vai para onde?

—Descansar um pouco, antes de continuar a missão

—Você não pode me dizer nada sobre elas? O que é ser um espião na verdade?

—Por que você quer tanto saber?

—Você sabe tudo de mim e eu não sei nada de você. É meio injusto – Ele apenas riu e deu um gole longo no café

—Você sabe mais do que imagina.

—Seu nome, é Clint mesmo?

—Clinton Francis Barton – Falou Clint -  Nascido em Waverly, Iowa em 7 de janeiro de 1985

—Agora eu sei um pouco mais, 27 anos então?

—Pareço tão mais velho assim?

—Está um pouco acabadinho ne – Brinquei rindo

—Vou lembrar disso quando você pedir para eu andar pelado no seu apartamento

—Eu não pedi, foi apenas uma sugestão – Falei o olhando divertida.

Clint deu um sorriso para mim e terminou de beber o café

—Vamos?

—Mas já?

—Apesar de ser um jato particular ele não pode te esperar para sempre – O olhei surpresa mais ele apenas riu – Por que você ainda se surpreende?

—Não tenho ideia também.

Caminhei até o quarto e já peguei minha mala de rodas que estava no closet e a arrastei a até a sala

—Vamos?

—Claro só vou pegar... – Antes que Clint terminasse a frase percebi que ele ia até a cozinha pegar as chaves de seu carro. Mas apenas estendi a mão em direção a mesma e me concentrei nela a fazendo voar para minha mão – Chaves – Ele terminou me olhando num misto de surpresa e felicidade

—Você não é o único com surpresas

—Você aprendeu a usar seus poderes? – Ele perguntou enquanto saiamos do meu apartamento.

—Não muito a maioria das vezes eu ignoro eles, mas em momentos de preguiça eu me aproveito um pouco

—Você devia treinar.

—Não sei se quero, é difícil aceitar que sou diferente. As visões vem do nada, as vezes eu perco o controle e tudo começa a flutuar a minha volta

—Como no bar?

—Exatamente, é muito depende das minhas emoções

—Por isso você devia controlar

—Mas para isso eu precisaria de ajuda e a pessoa descobriria sobre mim e tudo iria por água abaixo

—Na verdade eu conheço uma pessoa discreta o suficiente para treinar você – Falou Clint assim que chegamos a seu carro – Mas você teria que se mudar para a mansão dele, é como uma escola

—Já basta a faculdade, esquece – Falei colocando a minha mala em seu porta-malas e o fechando – Não vou largar a faculdade para cuidar dessas coisa

—Você deveria, seus poderes estão cada vez mais fortes e saindo do seu controle

—É mas se eu largar a faculdade de novo qual vai ser o motivo? Por quanto tempo será? – Perguntei já entrando no carro junto com Clint

—O tempo necessário para você saber lidar com eles

—E eu vou abandonar meu futuro assim, minha carreira?

—Tony lhe daria um emprego mesmo que você nunca se forme, ele sabe que você é capaz

—Eu sei, mas não quero depender da boa vontade de Tony para ter um emprego

—Você é muito orgulhosa – Falou Clint bufando impaciente – Sua vida não é mais normal, você tem que entender isso

—E ela vai ser como agora? Eu não tenho outros planos para ela, estou perdida

—Talvez você possa entrar para a SHIELD – Eu apenas ri e olhei divertida para Clint

—Você acha mesmo que tenho cara de agente?

—Com um pouco de treinamento, por que não? Você tem poderes é inteligente, poderia ser útil

—Não consigo me imaginar como você, pulando de pais em pais matando pessoas

—Nem sempre mato

—Eu não consigo me imaginar MATANDO Clint

—Você conseguiria, você matou aqueles Chitauri em Nova Iorque

—Aquilo foi uma exceção

—Não precisa ser

—Você está tentando me convencer a ser uma agente como você?

—Por que não?

—Posso listar vários motivos se os que já dei não foram suficientes.

—Iriamos ficar próximos – Falou Clint me olhando carinhoso

—É, e eu veria você se machucando sempre, eu passo

Clint apenas deu um sorriso de canto e balançou a cabeça negativamente

—Poderíamos ficar mais próximos se você me mandasse mensagem perguntando como estou

—Nós agentes não usamos esses celulares comuns com esses aplicativos, são telefones criptografados em códigos enviados apenas para a central através de satélite.

—Poderia comprar um descartável sabia

—Arriscaria toda a missão – Falou Clint estacionando em frente ao aeroporto – Chegamos

—Então é isso?

—Isso o que? – Ele perguntou confuso

—Você some, e eu fico sem notícias por meses até você resolver aparecer na minha porta novamente?

Clint deu um sorriso carinhoso e acariciou meu rosto

—Prometo que não vou sumir mais por tanto tempo.

—E o que seria tanto tempo para você?

—Cinco meses – Apenas bufei irritada o que o fez rir, me deixando mais impaciente – Não tem graça você vai desapareces de novo e em ATÉ cinco meses me dar noticias

—Vou tentar me comunicar com você nesse tempo

—Tentar?

—É o máximo que posso fazer por você pequena

Suspirei cansada e acenei concordando

—Já é um começo

—Então vá pegar seu vôo – Clint soltou seu cinto de direção e veio em minha direção

Eu não sei por que senti meu coração disparar novamente batendo forte, quase indo até a boca.

Será que era agora? Finalmente íamos nos beijar? Será que era a hora?

Fechei os olhos esperando o toque de seus lábios aveludados mas eles não vieram.

Abri os olhos triste mas Clint me encarava carinhoso

—Se cuida meu anjo – Ele sussurrou beijando minha testa

Senti como se aquele beijo demorasse horas, parecia que naquele momento não existia nada, apenas nos dois ali, era como se tudo tivesse parado de rodar. Parecia fora de orbita.

Eu estava fora de orbita

—Você também – Sussurrei baixo quando Clint se separou

Ele deu um sorriso carinhoso e destravou a porta me deixando sair

—Não some, por favor – Falei o olhando séria mas ele apenas concordou com um aceno de cabeça enquanto eu saia do carro.

Sabia que ainda não havia chegado a minha hora e a de Clint. O jeito era esperar.

 

Dessa vez Tony não mandou Happy para me fazer companhia então quando entrei em seu jato particular não havia ninguém ali, apenas eu e isso seria bem solitário.

—Será uma viagem longa – Resmunguei me sentando na poltrona, porém havia uma maleta na mesa a minha frente com um bilhete em cima

Assim que toquei no bilhete senti como se eu estivesse sendo sugada para fora de mim

Que ótimo mais uma visão, estava me acostumando já.

Eu estava no laboratório de Tony em Malibu, haviam pedaços de armadura espalhados por todo laboratório e ele parecia uma zona, Tony parecia uma zona! Estava com a camisa suja e rasgada, parecia um mendigo desleixado.

—Você precisa sair daqui – Falei impedindo Tony de continuar o serviço – Rhodes me disse que não tem sinal de você há dias

—Eu estou ocupado fazendo...

—Ocupado demais para seus amigos? Para sua namorada? Que merda está havendo com você Tony?

—Eu ainda não estou pronto caso algo volte a acontecer, se eu... – Tony se levantou esbaforido derrubando algumas coisas no laboratório atitude que não era de seu costume.

—Tony pare... Está tudo bem não teremos uma ameaça igual a de Nova Iorque, isso foi há cinco meses, você tem que seguir em frente. – Falei o segurando pelos dois braços e o impedindo de continuar andando pelo laboratório.

—Você não pode ter certeza, com essa sua obsessão por Loki você faria de tudo para trazer ele pra esse mundo, junto com ele o caos e destruição

—Só um momento Tony, você está insinuando o que eu estou pensando?

—Você é imprevisível Kim, pode nos trair a qualquer momento e...

—Você acha mesmo que posso lhe trair Tony?

—Você quase nos traiu em Nova Iorque, provavelmente você teria nos traído e condenado todos nós a morte

Percebi que as coisas em volta da Kim (eu) começaram a tremer e flutuar sozinhas.

Definitivamente isso não era um bom sinal

—Eu nunca trairia você Tony – Falei num tom de voz nada amigável

—Como você pode me garantir isso? Até onde eu me lembro em Nova Iorque você estava a...

—CHEGA! – Gritei furiosa

Foi então que percebi que tudo fugiu de controle. O laboratório inteiro começou a voar e se espatifar sozinho.

—VOCÊ ACHA QUE ESSAS COISAS PODEM TE PROTEGER DE UMA TRAIDORA COMO EU? – Uma armadura voou em direção a Kim e ficou flutuando ao seu lado – VOCÊ ESTÁ MUITO ENGANADO.

Com um aceno de mão a armadura se amaçou inteira virando uma bola de latão.

Despertei da visão e percebi que continuava com o bilhete na mão.

—O que você vai aprontar Tony?

Abri o bilhete e percebi a letra apressada de Tony

Kim,

Happy estava ocupado com Pepper então fiz algo para lhe distrair, espero que ocupe seu tempo de viagem

Não exploda meu avião

Tony.

Suspirei cansada

—Se você soubesse o que você irá dizer pra mim.

Abri a maleta e vi que haviam pequenos protótipos de armadura de Tony, só que em um tamanho bem menor

—É o que temos pras próximas cinco horas – Resmunguei já tirando as peças da maleta.

Seria uma longa viagem mesmo.

—x-x

—Kim que bom que chegou – Falou Rhodes assim que entrei

Isso definitivamente não era um bom sinal, se Jim estava aqui as coisas não andavam bem.

—Jim! Que saudades – Deixei a mala de lado e dei um abraço apertado no Coronel – Não sabia que estava aqui

—Não estava, Pepper me disse que você vinha passar o feriado aqui então resolvi lhe ver, faz muito tempo.

—E onde está Pepper? Ela não veio me dar um Oi?

—Está em Nova Iorque resolvendo algumas coisas, ela pediu para eu vir te receber.

—Ué e onde está Tony?

Eu sabia que boa coisa não tinha

—É sobre isso que Pepper pediu para eu falar com você

—O que houve Jim?

—Bem – Jim apontou o sofá para mim e eu me sentei e ele a minha frente – Tony não tem andando o mesmo nos último dias

Suspirei cansada e acenei concordando com Jim, a imagem de um Tony sujo e maltrapilho na minha visão dizia muito sobre como o verdadeiro deveria estar. E o rumo dessa conversa me dizia que a minha visão iria se concretizar mais cedo do que eu imaginava.

—Eu sei Jim, mas o que você quer que eu faça?

—Você é a última esperança minha e de Pepper

—Essa definitivamente não é uma boa ideia. - Falei me levantando e o olhando séria

—Vocês passaram juntos pelo inferno de Nova Iorque se isso não te aproximar dele não sei o que aproxima.

—Jim não é uma boa ideia, sério

—Kim, por mim

—Jim, é sério, Tony não vai querer conversar comigo.

Eu tinha que evitar aquela visão de acontecer, aquela briga não seria boa para meu psicológico muito menos para meus poderes

—Precisamos de você

Suspirei cansada e acenei concordando. O que de errado poderia acontecer? Eu ainda poderia evitar minha visão, eu sabia o que Tony iria falar e eu poderia controlar meus sentimentos e tentar não levar tanto pro lado pessoal.

Bem quando desci e abri a porta do laboratório encontrando Tony do jeito que estava em minha visão e eu sabia o que poderia dar errado.

E foi como um tombo de escada em um dejavu, uma coisa desencadeou a outra e mesmo sabendo como Tony me ofenderia eu não consegui controlar minhas ações, meu sangue ferveu e eu realmente queria destruir Tony e todas suas armaduras.

—Me acusar de traição, como diabos ele ousa? – Rosnei irritada já me dirigindo ao bar de Tony

O tempo havia mudado drasticamente, era uma noite escura e sem estrelas e uma chuva castigava o mar, as ondas batiam forte no rochedo.

—Eu nunca trairia eles, eu tenho um certo apreço por Loki mas eu nunca o trairia. – Pousei a garrafa de Whiskey ao lado do meu copo já cheio – Certo?

Ok talvez não tão certo, eu não tinha certeza, Loki confundia meus sentimentos, mas eu conseguiria trair Clint? Aquele Clint que havia passado a noite anterior comigo?

—Não, não nasci pra isso

Tomei um gole do whiskey e apoiei meus cotovelos no bar.

Eu precisava ver Loki, é complicado o que a saudade e a distância podem lhe fazer, elas lhe dão ideias nada corretas, como sequestrar o cetro e tentar barganhar ele para ir para Asgard

Era uma boa ideia certo?

Suspirei cansada e me sentei no sofá de Tony olhando para a noite chuvosa em Malibu. Thor parecia bem irritado já que os trovões cortavam o céu furiosos em rajadas luminosas.

—Eu preciso é de ar – Depositei o copo de Whiskey que estava em minha mão na mesa de vidro e já dei as costas a grande janela de Tony indo em direção a porta

Eu precisava refrescar a minha mente, literalmente.  Já estava tendo ideias bem criativas

Abri a porta e já sai caminhando pela entrada de Tony sem me importar com a chuva, parei no meio de seu pátio interno e olhei para o céu vendo os trovões o cortarem iluminando todo o pátio

—Por favor Thor! Eu preciso vê-lo – Sussurrei olhando desesperada para os céus, mas nada aconteceu

Abaixei a cabeça frustrada e fechei a mão em punho. Eu já não aguentava mais aquele incomodo no peito, eu precisava ver Loki!

—Eu realmente preciso vê-lo! – Rosnei furiosa

Foi quando eu senti um arrepio estranho e uma luz descer sobre mim, olhei confusa para o céu e logo senti meu corpo ser puxado para dentro de um vórtice.

Gritei assustada enquanto eu rodava como se estivesse no olho de um furacão. Eu via um céu negro repleto de estrelas, que em nada se parecia com o céu sem estrelas da Califórnia.

Eu tinha morrido por que fui atingida por um raio? Loki ficaria furioso quando soubesse

Senti meu corpo ser arremessado longe e eu cair de costas num chão gelado

Abri os olhos confusa e a primeira coisa que eu vi foi um teto oval dourado.

Onde eu estava?

Me ajoelhei no chão tentando levantar mas meu corpo estava mais fraco do que eu imaginava, parecia que aquela viagem tinha sugado todas as minhas forças

Vi uma mão negra se estender a minha direção. Levantei os olhos encontrando um negro de quase dois metros de altura revestido numa armadura dourada que reluzia. Em uma de suas mãos ele trazia uma lança dourada, mas não era sua arma que mais me chamava atenção, ou seu capacete, mas sim seus olhos, esses que eram dourados. Eles eram como outro derretido, e eu jurava ver estrelas por eles.

—Quem é você? – Perguntei curiosa

—Sou Heimdall, guardião da Bifrost – Olhei confusa mas o negro apenas deu um sorriso enigmático – Bem vinda a Asgard Kim!


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Notas finais do capítulo

Hey girls, como a visão da Kim tinha acontecido alguns momentos antes achei cansativo escrever ela inteira de novo, mas vocês gostaram assim? Ou acharam estranho, deem sua opinião que teremos mais visões assim!
bjs