Minha Namorada Contratada escrita por pequenaapaixonadaporletras


Capítulo 8
Sendo Aceita Pela Família... Quase Toda.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo para as lindas garotas que estão acompanhando a fic



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Izayoi quase se lançou sobre a pobre Kagome, que reagiu melhor do que eu esperava, apenas sorrindo e olhando para mim, corada. Meu pai pediu que acendessem as luzes e todos analisaram Kagome por um momento, chocados. Até que o silêncio foi quebrado por...

– Ka-chan! – sorriu Inuyasha.

– Inu-kun! – ela sorriu em resposta.

Inuyasha veio até Kagome enquanto ela sorria, constrangida. Ele a puxou de mim, dando um abraço apertado nela, que retribuiu com um menor entusiasmo. Eu a puxei novamente, praticamente rosnando. Que porra era aquela?

– Inuyasha e eu estudamos juntos faz um tempo. – explicou Kagome, ao ver meu rosto meio irritado – Não fique com ciúmes, sim, Sho? – ela riu.

Eu fiquei surpreso com o jeito que ela conseguia atuar mesmo estando tão vermelha e encolhida. Parecia desconfortável ao extremo.

– Mas, como a Ka-chan é um gênio, completou a escola bem antes de todos. – meu irmão sorriu para Kagome – Se formar aos quinze é uma ótima conquista.

Ela corou mais ainda e se encolheu, sem graça.

– Linda e inteligente! – falou Izayoi, finalmente saindo do seu estado de transe – Eu não esperava menos do Sesshoumaru, mas já estava começando a ficar preocupada com ele. Ele não me apresentou nenhuma namorada até agora, sabia?

– Sho me contou. – ela me lançou um sorriso – Perdão por não me apresentar formalmente antes. Estávamos tentando confirmar se o que temos é realmente sólido.

– Ka-chan, a diva do colégio, a que recebia declarações diariamente, namorando o idiota do meu irmão? Essa é inesperada. – Inuyasha riu.

Eu rosnei, encarando Inuyasha. Normalmente, não é preciso muito para me fazer brigar com o pirralho bastardo. E ele estava me provocando.

– Inu-kun, não fale assim. – pediu Kagome, agarrando meu braço – Sho é muito ciumento.

Meu pai riu alto e Kagome se encolheu, assustada. Eu coloquei a mão do braço que ela não segurava em sua cabeça, tentando acalmá-la.

– Eu já esperava. Sou Inutaisho, pai do Sesshoumaru. – ele se adiantou e estendeu a mão.

– P-prazer em conhecê-lo, Senhor Taisho. – ela parecia apreensiva.

Kagome me olhou por um momento e eu a empurrei pela cintura com delicadeza. Ela parou à frente do meu pai e lhe estendeu a mão. O homem se curvou e beijou sua mão, enquanto sua esposa sorria. Então, Izayoi se adiantou e abraçou Kagome.

– Ora, ela é tímida! – riu Izayoi ao ver Kagome chocada.

– Perdão. – murmurou Kagome.

– Kagome sempre foi assim. – refletiu Inuyasha – Ela quase morria toda vez que tinha que recusar a declaração de alguém. Foi divertido quando ela me recusou, apesar de tudo.

– Como é que é? – rosnei, puxando Kagome para perto de mim.

– Sho... – chamou Kagome, numa voz meiga.

– Eu me declarei à Kagome no dia da formatura. Ela parecia muito fofa, realmente vermelha! – ele riu e se aproximou de Kagome, enquanto eu a colocava atrás de mim e encarava meu irmão mortalmente – Ora, Sesshoumaru, seja adulto.

– Seu irmão tem todo o direito. – disse meu pai, me surpreendendo.

Meu pai puxou Izayoi para perto de si sorrindo, e a mulher riu.

– Esses homens da família Taisho realmente não têm jeito. – piscou Izayoi para Kagome, que mostrava somente a cabeça, escondida atrás de mim – Rin, você não vai se apresentar?

– Ela está vestida indecentemente. – disse Rin.

Senti Kagome cravar as unhas em minhas costas e me olhar, magoada. Eu a encarei de volta, surpreso. Então, me voltei para Rin.

– Ela estava vestida para uma festa. – rosnei – Não é culpa dela que Kagura tenha a boca grande.

Dessa vez, foi Kagome que rosnou atrás de mim, enquanto eu dizia o nome Kagura. Todos a olharam, curiosos. Ela não se alterou, parecendo realmente com raiva.

– Algo errado, querida? – chamou Izayoi.

– Eu odeio aquela mulher. – disse Kagome, cerrando os olhos e saindo de trás de mim enquanto cruzava os braços – Ela é uma sanguessuga, e só falou essas coisas para tirar o meu Sho de mim.

Incrível. Quem a olhava, realmente dizia que ela era a namorada ciumenta. Eu sorri e baguncei seu cabelo solto.

– Ah, eu sei como é isso. – disse Izayoi, de repente irritada – Essas mulheres chegam e simplesmente...

– Se acham no direito sobre o seu homem! – completaram as duas juntas.

Izayoi abriu um enorme sorriso enquanto eu sorria de canto. Ela me olhou e, notando meu sorriso, parecia ainda mais feliz, e até prestes a chorar.

– Você faz muito bem ao meu filho. – sorriu Izayoi – É um prazer conhecê-la, Kagome. Por favor, fique e durma no quarto de Sesshoumaru. Não sou conservadora à esse ponto. Posso lhe emprestar um pijama e um kimono.

– Eu aceito o kimono, mas acredito que o pijama não será necessário. – Kagome sorriu – Posso usar uma das blusas do Sho.

– Ah, usar as camisas sociais deles é uma das melhores sensações, não é? – sorriu Izayoi, enquanto puxava Kagome e a conduzia para o seu quarto, que era subindo a enorme escadaria.

Elas se afastaram e eu olhei, preocupado, enquanto não conseguia mais ouvir o que conversavam. Meu pai riu e Inuyasha sorriu para mim enquanto eu notava que mostrava interesse. Calmamente, fiz a expressão mais séria e fria possível.

– Não se envergonhe, Sesshoumaru. É normal mostrar alguns sentimentos quando estamos apaixonados. E, devo confessar, que mulher linda a que você conseguiu. E me parece inteligente, também. – ele riu – Não posso falar da personalidade, parece tanto com Izayoi que me assusta.

– É, todos estão felizes com a nova filha da casa. – disse Rin, revoltada.

Eu me virei intrigado para ela, ainda com a expressão fria, e a vi sair e bater a porta.

– Não entendi. – falei, ainda encarando a porta batida por Rin.

– Ela só está com ciúmes da Ka-chan. – Inuyasha sorriu.

Eu rosnei enquanto meu pai assumia um semblante sério.

– Inuyasha, a partir do momento em que Sesshoumaru apresentou Kagome como sua namorada, ela deixa de ser sua antiga colega de classe e passa a ser sua cunhada. Trate-a com respeito e menos intimidade, por favor. – ele reclamou.

– Obrigado, pai. – falei surpreso, porém com o semblante sério.

– Eu sei como é sentir ciúmes. – ele declarou simplesmente, olhando a escadaria por onde Izayoi sumira – Elas realmente se deram bem, não foi?

– Todos se dão bem com a Kagome. – disse Inuyasha simplesmente, se jogando no sofá.

– Gente demais se dá bem com ela. – resmunguei.

– Sei como é. – disse Inutaisho, indo até o bar e servindo duas bebidas – A solução é ser ameaçador ao extremo com todos os homens que se aproximam. E leva um bom tempo para se livrar dos ousados. Na verdade, até hoje tenho alguns problemas desse tipo. – resmungou ele, trazendo as bebidas e me oferecendo uma.

Eu estava surpreso. Meu pai jamais havia conversado assim comigo, tão abertamente. E muito menos bebido comigo. Pelo jeito, não era só Izayoi que queria se sentir mãe. Realmente, eu não dava muito espaço para que meu pai exercesse sua função.

– O pior são os amigos. – resmunguei, e ele assentiu, irritado – Ainda mais quando são seus amigos.

– Todo homem perde o título de amigo ao cobiçar sua mulher. – disse Inutaisho, simplesmente.

– Ora, você é muito ciumento. – falou Izayoi, descendo as escadas.

– Espero que não esteja falando do Bankotsu, Sho. – me sorriu docemente Kagome.

Ela estava linda. Usava um kimono vermelho com rosa, e carregava no braço as roupas de antes, e nas mãos, os saltos. Andava descalça e com graça e quase não me conti ao vê-la se aproximar de mim e agarrar meu braço com cuidado para não derrubar as coisas.

– Eu estou bonita? – perguntou docemente.

– Hm. – respondi, desviando o olhar.

Maldita filha da puta que me deixa sem fala!

– Sesshoumaru! – repreendeu-me Izayoi, parecendo chocada.

– Izayoi, esse é o jeito do Sho. – sorriu Kagome – Se interpretei direito, e eu nunca erro, esse “Hm” quer dizer que eu fico bonita de qualquer jeito.

Izayoi me olhou, surpresa, enquanto eu assentia e bebia um gole do uísque. Ela sorriu ao ver esse gesto e encarou Kagome com carinho.

– Você realmente é uma mulher paciente. Devo admitir que odeio quanto Inutaisho faz essas declarações sem emoção. – ela encarou o marido, com raiva.

– Então, a partir de agora, só lhe farei declarações apaixonadas. – sorriu meu pai, puxando-a pela cintura e lhe beijando.

Eu desviei os olhos, constrangido, para Kagome. Ela olhava a cena, parecendo triste. Então, ao lembrar-me de seu sobrenome, lembrei que seus pais estavam mortos. Ela jamais veria esse tipo de cena em sua família. No entanto, ela me sorriu ao ver que eu a observava. Dei um beijo em sua testa enquanto ouvia Izayoi rir.

– Já disse que não sou conservadora. – ela sorriu – Na verdade, adoraria ver um beijo de vocês.

– Izayoi! – Kagome ficou vermelha – Na verdade, ele é o tímido da relação.

Eu ergui uma sobrancelha para ela.

– Não duvide de mim, mulher. – disse simplesmente.

Izayoi soltou um gritinho enquanto eu me curvava para beijar Kagome. Eu pretendia simplesmente fingir um beijo apaixonado, porém, minhas intenções foram água a baixo quando seus lábios se colaram aos meus. Rosnei, com raiva. Como ela poderia exercer tal controle sobre mim? Maldita. Puxei-a então para mim, apertando sua cintura com força. Ela arfou enquanto sentia o aperto e eu aprofundei o beijo. De repente, fui interrompido por uma almofada, que bateu em cheio no meu rosto. Virei-me, irado, e vi Inuyasha agora sentado no sofá.

– Vão para o quarto. – ele disse, e passou com raiva por mim.

Eu rosnei para ele e fiz menção de ir atrás dele para lhe dar uns socos. Quem esse puto filho de uma boa mãe pensa que é? Desgraçado. Porém, parei ao sentir um toque leve na minha camisa. Era Kagome, que a agarrava sem jeito. Ela estava incrivelmente vermelha e encolhida. Então entendi que ela não queria ficar sozinha com meus pais ainda. Respirei fundo, encarando o lugar por onde Inuyasha se fora.

– Não se preocupe. – disse meu pai, parecendo irritado também – Eu falarei com ele pessoalmente.

Fiquei surpreso ao receber esse tipo de consideração do meu pai. Porém, ao parar um pouco e analisar a situação, concluí que agiria como qualquer homem apaixonado agiria se tivesse uma mulher como Kagome.

– Bem, vamos. – falei, conduzindo-a, colocando uma mão em suas costas.

– Para onde? – ela perguntou.

– Vamos seguir o conselho do inútil. – resmunguei – Vamos para o meu quarto. – eu então lhe lancei um sorriso um tanto pervertido enquanto Izayoi ria atrás de mim.

Ela mordeu os lábios, e eu encarei, hipnotizado, porém, lembrei a mim mesmo que ela não era minha realmente. Eu não podia tocá-la como queria. Merda, vai ser uma noite dos infernos.


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Notas finais do capítulo

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