Minha Namorada Contratada escrita por pequenaapaixonadaporletras


Capítulo 6
Provocações... Eu Mato a Kagura.


Notas iniciais do capítulo

Cap para a adorável Alice, que vem me incentivando. Uma nota importante nas notas finais, leiam!



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– Não, Lea, eu já lhe comuniquei que não é assim que se faz. – murmurei, exausto – Já lhe disse para fazer primeiro o balanceamento, e só depois a planilha.

– Senhor Sesshoumaru, o senhor está bem? – perguntou Lea, parecendo preocupada.

– Sim, sim. – rosnei.

Não estava. Ainda me perguntava que diabos tinha dado naquela puta que fingia ser minha namorada para que ela me retribuísse com alegria... Até mais do que alegria... Se concentre na sua linha de raciocínio, Sesshoumaru, pensei. E depois saísse dali daquele jeito. E nem me dar uma explicação. Maldita. Filha da puta. Corna. Puta.

– Viado. – disse Lea.

Eu a encarei, chocado.

– Estou falando faz um bom tempo, sozinha. – ela suspirou enquanto eu cerrava os olhos – Senhor Sesshoumaru, acho que deveria ir logo para casa.

Eu estava com vontade de estapeá-la, mas pude ver que ela realmente se preocupava comigo. Estava somente sendo sincera. Além disso, já era quase a hora de sair, de qualquer modo. Eram nove da noite. Suspirei, lhe dei minhas ordens finais e então peguei minhas coisas para sair da empresa. Meu celular tocou e eu olhei, determinado a ignorar a chamada. Porém, um número desconhecido me chamou a atenção. Seria Kagome?

– Taisho falando. – atendi friamente, o rosto se contorcendo de ansiedade.

– Sesshy, hoje é o seu dia de Welcome To Burlesque. – disse uma voz afeminada.

– Jakotsu? – perguntei, curioso.

– Sim, sim, meu amor. Hoje, como primeiro dia de sócio, será o centro do espetáculo. Não se atrase, as garotas já estão ensaiadas para lhe dar um tratamento especial. – ele riu – Mas, se quiser outro tipo de tratamento, é só falar comigo.

– Não, obrigado. – falei.

– Então apareça às onze. – ele pediu e desligou.

Suspirei, salvando o número de Jakotsu e indo para o elevador. Lá, encontrei ninguém menos do que minha linda, irritante e extremamente louca irmã mais nova, Rin. Bem, vamos lhe explicar: minha família é louca. Eu sou filho do meu pai (não me diga) com uma mulher que já morreu. Ele se casou de novo com outra mulher e teve o Inuyasha, meu meio-irmão mais novo. E adotaram a Rin, que é a única “filha” da família.

– Sesshoumaru. – ela me lançou um olhar demoníaco.

– O que houve? – perguntei, entrando no elevador e apertando o botão do térreo.

– Quando ia me apresentar sua namorada? – ela perguntou.

– Que namorada? – perguntei de volta, me controlando para parecer frio.

Como porras essa pirralha descobriu isso?, pensei.

– A Kagura contou para a mamãe. Ela está pirada da vida atrás de você. Você está em apuros.

Ela me encarou, vitoriosa. Eu cerrei os olhos para ela.

– Você não deveria estar ensaiando? – perguntei.

– Não mude de assunto. Eu vim aqui perto pegar uns vídeos da Hyori-senpai para aprender a ser como ela. – ela sorriu.

Por ser a única menina e, ainda por cima a caçula, Rin sempre foi muito mimada. Com dezesseis anos, não havia nada que a garota não tivesse, a não ser o que não queria. Só uma coisa: a admissão na Academia de Dança de Tókio. Uma das melhores do Japão. Ela estava louca para ser aceita, e os testes eram daqui a dois meses. Ela andava obcecada pela aluna prodígio da Academia, querendo ser como ela. Eu não entendia, mas, era só falar nisso que ela ia para outro planeta.

– Ela inovou completamente no seu teste de audição, ignorando a lista de passos e usando uma música que não estava na seleção. – ela sorriu mais ainda.

– Me parece uma rebelde sem causa. – disse, simplesmente.

– Não fale assim dela. – rosnou Rin.

– Tenho mais o que fazer. – revirei os olhos e saí do elevador, assim que as portas se abriram.

– Sesshoumaru, eu falo sério. Papai e mamãe querem ver essa garota! – avisou Rin, enquanto eu me afastava.

– Tudo bem. – respondi, me afastando.

Droga. Kagura havia ido até os meus pais me dedurar. E, é claro, foi extremamente eficiente. A mulher do meu pai, embora não seja nada minha, resolveu que quer ser minha mãe, em todos os sentidos. Então, estava extremamente frustrada porque, aos vinte e seis anos, ainda não havia lhe apresentado nenhuma mulher como minha namorada. A culpa não é minha se nenhuma delas era digna de ser considerada mais do que um simples caso.

Suspirei, cansado. Ah, eu precisava realmente relaxar agora. Uma namorada seria eficiente nesse quesito. Uma mulher gostosa, inteligente e companheira, disponível sempre que eu precisasse relaxar. Sorri para o vento ao pensar nisso, e me peguei pensando inconscientemente em Kagome. Se bem que, não dá para questionar meu gosto. Todos os outros homens concordavam, e eu podia ver pelos olhares sobre ela: Kagome é gostosa para caralho.

Bem, eu tinha que ir hoje ao clube. E depois poderia falar com Kagome. Quando ela acabasse a apresentação. Eu esperava que lá servisse almoço. Porém, me dei conta de repente de que não sabia onde exatamente era lá. Claro, conseguira me sair de lá com certa dificuldade, porém, voltar era outra coisa. Ia ter que ligar para Bankotsu.

– Bankotsu falando. – ele atendeu.

– Taisho. – me anunciei – O endereço do clube?

– Você vai lá hoje? – perguntou Bankotsu, parecendo surpreso.

– Não, liguei porque estava com saudades da sua voz, minha vadia predileta. – rosnei.

– Sesshoumaru... – ele não riu como de costume – Eu vou com você!

– Tudo bem, passo aí para te buscar. – informei e desliguei o telefone.

Passei na empresa de Bankotsu e ele já estava esperando. Ele sentou no banco do passageiro e colocou o cinto, sem falar nada. Ele ia me indicando o caminho, e eu anotava mentalmente. Acabamos fazendo uma enorme volta sem necessidade e eu cerrei os olhos, desconfiado. Será que ele não queria que eu gravasse o endereço do local? Porém, eu consegui com eficiência saber onde estava. Sorri para mim mesmo ao chegar e estacionar. Saímos juntos e nos encaminhamos para o segurança.

– Senhor Bankotsu. Senhor Sesshoumaru. – ele assentiu para nós e ambos puxaram a porta.

Entramos rapidamente e eu fui direto para o bar. Estava com fome, então perguntei se tinham comida. O barman me respondeu positivamente e me trouxe um prato de macarronada e vinho. Era tudo o que tinham. Eu agradeci e peguei a comida, indo me sentar com Bankotsu. Ele franziu a testa a me ver sentar, mas mudou de expressão logo depois.

– Com fome? – perguntou, desinteressado.

– Sim. – respondi, também desinteressado.

Eu comi em silêncio, observando o meu redor. Então, do nada, Jakotsu apareceu.

– O que pensa que está fazendo? – perguntou ele.

– Comendo? – perguntei de volta, assustado.

– Me siga. Agora. – ele mandou.

Eu ergui minhas sobrancelhas e ele me sorriu.

– Se não quiser ver as mulheres se aprontando, tudo bem. – ele disse, e se virou.

Eu o acompanhei enquanto ele saía. Maldita seja Kagome e seu poder sexual que exercia sobre mim. Jakotsu me levou para trás do palco, abrindo com uma chave uma porta que parecia reforçada. Ele a abriu e me empurrou para dentro. O cômodo era longo e iluminado. Tinha forma de um retângulo e vários espelhos e penteadeiras. Mulheres corriam de um lado para o outro, rindo e brincando umas com as outras, algumas somente com um vestido colado preto, outras até com um top e uma saia rodada. Deus, eu estou no paraíso? Se estou, por favor, não me tire daqui, pensei. Porém, o paraíso mesmo foi quando Kagome veio em nossa direção, usando somente um tubo preto muito curto com um decote revelador (quando me viu, cobriu o decote pelo qual seus peitos quase pulavam para fora) e passou direto por mim.

– Jakotsu, eu não consigo colocá-los para dentro. – disse Kagome, manhosa.

Por favor, deixe-me ajudá-la, pensei, observando-a tentar ajeitar o decote. Porém, Jakotsu (maldito filho de uma puta sortudo) foi quem pegou os peitos de Kagome, os ajeitando no decote. Fiquei tentado a me mover. Não que eu gostasse de assistir, não... Mas, eu podia ter um vislumbre daquela parte que o vestido teimava em não aceitar dentro de si.

– Pronto. – disse Jakotsu, e puxou seu vestido mais para cima, deixando-o franzido e somente um palmo abaixo da cintura – E deixe de ser tão puritana.

– Mas, Jakotsu... – reclamou Kagome, levando as mãos para abaixar o vestido.

– Se cobrir essas pernas, juro que as arranco fora. – ele disse, com uma voz ameaçadora que me deu um calafrio.

Kagome bufou e se virou. Ela me encarou por um momento, cerrando os olhos, e então se dirigiu para o fundo da sala.

– Você é o Sesshoumaru, não é? – sorriu-me uma garota, aparecendo do nada – O namorado da Kagome. Bem, prazer em conhecê-lo, eu sou Priscila.

Ok, lembram-se de quando eu falei de como aqui é o céu? É o céu. Ela usava um top revelador e rendado com uma saia também rendada e rodada, que era relativamente baixa e mais longa do que o vestido de Kagome, mas não muito. Tinha olhos castanhos e cabelos curtos, pretos e lisos, que lhe caíam até o ombro, com uma franja que a dava um ar de mais nova. Pensando bem, parecia ser mais nova que Kagome. Se não estivesse determinado em pegar Kagome, pensaria seriamente nessa tal Priscila.

– Você já sabe meu nome. – respondi, friamente.

Então, começou. Uma fila foi feita e as garotas vieram se apresentar. Algumas, mais atiradas, me abraçaram, ou me deram beijos no rosto. Ah, como a vida é boa, pensei, ao finalmente chegar a vez de Kagome.

– Eu sou Kagome. – falou ela, sem emoção.

– Kagome, apresente-se como faz com todos os outros! – ralhou Jakotsu.

Kagome respirou fundo, me encarou com raiva por um momento e então me lançou um sorriso sexy que fez meu coração perder o ritmo. Então, me abraçou, se encostando sensualmente ao meu corpo, e sussurrou no meu ouvido.

– Eu sou Kagome, e estou disponível sempre que precisar de qualquer coisa, mestre. – ela suspirou em meu ouvido, fazendo com que eu me arrepiasse, e então mordeu o lóbulo da minha orelha.

Eu arregalei os olhos, e então ela se afastou bruscamente, me lançando um sorriso diabólico.

– É bom provocar, não é? – ela virou-se e saiu.

Ela não ia se safar assim. Ela me paga. E eu até já sei como...


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Notas finais do capítulo

Bem, bem, vamos à uma notícia deprimente: o PC que estou usando é emprestado e vai embora hoje. Então, não sei quando irei postar novamente, mas irei me esforçar.
Gomene, minna.
Mereço reviews? Até!