Minha Namorada Contratada escrita por pequenaapaixonadaporletras


Capítulo 15
Ciúmes... Nível expert.


Notas iniciais do capítulo

EU SEI QUE ESTOU ATRASADA!
É só que ENEM, outro livro sendo postado, etc... Tenho andado atolada ultimamente.
Mas enfim, acho que aparecerei mais a partir de agora.



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Kagome riu mais uma vez, enquanto olhava o teto bobamente. Ela estava linda desse jeito: esparramada no chão da sala, com as bochechas vermelhas e o cabelo espalhado num emaranhado confuso ao redor do seu rosto. Ela estava relaxada enquanto eu, sim, Sesshoumaru Taisho, o executivo poderoso e impossível de ser atingido que vos fala, estou com uma pilha de papéis à minha frente, simplesmente curtindo a visão enquanto trabalho.

Bem, vamos dizer apenas que é um trabalho subjetivo. Não é realmente o meu trabalho, mas sim o da minha namorada. Porém, considerando que ela está uma pilha de nervos ultimamente, eu simplesmente comprei uma boa quantidade de comida pronta, vinho e a trouxe para casa, onde comemos, ela bebeu e eu comecei a terminar a sua pilha de obrigações. Uma vez um tanto bêbada, ela não apresentou nenhum argumento coerente para que eu não fizesse seu trabalho.

Agora, ela simplesmente está se preocupando em ser uma bela visão. Ok, eu estou mentindo. Ela não está se preocupando com isso, mas não significa que ela não seja sem esforço nenhum. Mas, honestamente? Que visão é melhor do que a sua namorada, descansando em paz após um dia duro de ensaio e de trabalho? Suspirei enquanto a encarava. Ela provavelmente deve estar super estressada por causa de toda essa correria. Talvez, eu pudesse fazer ainda mais por ela. Não só apoiá-la e ajudá-la de vez em quando, mas solucionar o maior problema cortando a raiz dele.

Dois dias depois

Rin saiu da Academia tremendo violentamente. Quando me viu, correu até mim e me abraçou forte. Então era isso? Ela não havia passado, apesar de tudo? Eu a encarei, pronto para dizer que ia ficar tudo bem, quando ela começou a rir alto. Percebi, então, que o seu tremor se devia ao fato de estar anteriormente segurando o riso. Ela pulou no meu pescoço, me abraçando forte.

– Eu os surpreendi completamente! – riu Rin – Eu não sei o que eu faria sem os conselhos da Kagome... – ela olhou para baixo e suspirou.

Simplesmente ergui as sobrancelhas para ela. Ok, eu sei o que é recomendável: nunca colocar a namorada na frente da família. Porém, nesse caso, até a família sabia que Rin estava errada em estar zangada com Kagome. Ela sabia que jamais teria ido a lugar algum sem os conselhos da minha morena. Mas era orgulhosa demais para se mexer e pedir perdão a Kagome.

– Você é a menina Rin, não é? – perguntou uma voz masculina.

Ergui meus olhos, imediatamente atento. Não quero nenhum marmanjo em cima da minha irmã. Estreitei os olhos quando encarei o tipo: barba rala, sorriso falso, postura ensaiada e uma gentileza estampada no rosto sem uma explicação. Essa face, com esses cabelos castanhos e olhos da mesma cor... Ele me é familiar. Embora eu não saiba exatamente de onde o conheça, tenho certeza que o conheço.

– Houjo-senpai. – disse Rin, ficando um pouco vermelha.

Então ele era o famoso Houjo. Literalmente, o famoso alguma coisa do ramo musical e artístico. Talvez fosse dançarino, ou ator. Cantor? Não sei. Não me importa realmente. Só não quero que ele fique muito próximo da minha irmã. Então, como qualquer irmão mais velho sensato, puxei Rin para trás passando um braço pelos seus ombros e o encarando fixamente com meu melhor olhar mortal. Ele pareceu surpreso por um momento, mas logo se recuperou, sorrindo em seguida.

– Você deve ser o Sesshoumaru. – disse, bebericando um café que trazia consigo.

– Como sabe meu nome? – perguntei antes de pensar.

Não sei por que, mas ele me irrita. É como um instinto animal no fundo da minha consciência dizendo que eu deveria matá-lo aqui e agora. Simplesmente assim. Porém, eu ainda não tenho motivos suficientes para fazê-lo... Diante dos olhos da lei, é claro.

– Eu sou um velho amigo da Ka-chan. – sorriu ele enquanto eu estreitava os olhos – Ela me contou um pouco sobre você. Ela é sua irmã, não é? Estamos tendo sérios problemas lá dentro por causa disso... – ele coçou a nuca, lançando charme para Rin.

Agora eu sei por que deveria matá-lo. Ele não é só qualquer amigo da Kagome, ele é o ex dela. Honestamente, ex-namorados deveriam ser queimados vivos. Ou simplesmente desaparecer do mapa. Não deveriam manter uma amizade com a ex. Principalmente quando essa ex já está em um novo relacionamento com outro. Aí sim ele deveria se tocar ainda mais e sumir da minha vida. Da nossa vida, claro. Não gosto dele. Não o quero perto de Kagome. Já tenho motivos suficientes para matá-lo? Sim. Aos olhos da lei? Não.

– Mas não se preocupe, a Ka-chan é tão linda e meiga que conseguirá resolver tudo com um sorriso. Ninguém resiste ao sorriso dela. – ele riu.

Babaca pau no cú filho de uma puta. Quem ele pensa que é para sequer mencionar o nome dela? Ainda mais desse jeito? E ainda por cima, dizer que a minha namorada (minha, não dele) é linda? Que o sorriso da minha namorada (novamente minha, e não dele) é lindo?

– Mas alguns com certeza deveriam manter-se distantes dele. – anunciei, com a voz ameaçadora.

Ele ficou pálido. Vitória minha! Já posso matá-lo agora? Que sujeito patético.

– Sesshoumaru. – ouvi um grito e um riso.

Eu estreitei os olhos enquanto Kagome vinha até nós. Droga, por que justo hoje ela tinha que ter vindo para essa estúpida instituição tão linda? Por que ela tinha que estar de salto e vestido? Todos sabem que salto com vestido é a fraqueza dos homens em geral. Houjo virou para ela, lhe lançando um sorriso que acha que é encantador. Babaca. Eu trinquei os dentes e soltei Rin bem a tempo de puxar Kagome para os meus braços e lhe abraçar forte.

– Eu não gosto desse Houjo. – sussurrei em seu ouvido, escondendo meu rosto para que o homem não lesse meus lábios.

Kagome, inesperadamente, começou a rir alto. Imediatamente eu fechei a cara, lhe lançando um olhar mal-humorado e mortal, pronto para castigá-la feio quando estivéssemos sozinhos. Porém, mais uma vez me surpreendendo, ela me sorriu meigamente e puxou minha gravata para si, me levando junto. Eu quase reclamei, quase. Mas no próximo momento, ela estava colando os seus lábios aos meus e me dando um beijo apaixonado.

Por que eu estava bravo com ela mesmo?

– Ora, vocês dois. Tenham mais decência! – repreendeu uma voz irritante.

É claro. Por isso. Não gosto desse cara. Não. Gosto. Desse. Cara. Não gosto. Quero matá-lo. Esquartejá-lo. Dar cento e dezessete facadas em seu peito enquanto ele dorme. Ou até mesmo acordado. Quero chutá-lo de um lugar tão alto que ele vai virar purê quando cair. Fui distraído da minha raiva quando outro sentimento mais forte me invadiu. Kagome estava roçando as unhas pelas minhas costas e rindo.

– Já somos adultos, Houjo. Além disso, não é como se não fizéssemos isso quando estamos a sós. – ela lhe sorriu.

Toma babaca! Minha namorada é incrível. Que orgulho dessa mulher. Eu estava quase sorrindo quando o idiota riu. Estreitei meus olhos ao perceber que ele estava corado. Ele estava fitando o sorriso dela. Ele está a desejando. Ele quer o corpo nu da minha namorada, posso ver pelo seu olhar ambicioso. Filho de uma puta.

– Ora, Ka-chan, não precisa anunciar também. – o desgraçado riu.

Eu vou dar na cara dele.

– Não o perturbe, Houjo. – suspirou Kagome, descansando a cabeça em meu peito e me abraçando – Sesshoumaru não é o homem mais paciente do mundo. A não ser que queira sair daqui com uma mancha enorme e roxa no rosto, aconselho que não faça esse tipo de brincadeira. – ela lhe lançou um olhar sério.

Eu já disse que amo essa mulher?

– Ora, vamos. Estou somente conversando. – disse Houjo.

– Olha aqui, babaca. De caras como você, eu prefiro manter distância. Não quero sua conversa. Guarde-a para alguém que se importe. – falei entre dentes.

– Ora, amigo. Você é estressadinho. – disse ele, dando um passo em minha direção.

Eu nem notei que estava indo na direção do idiota para lhe quebrar a cara até que Kagome segurou meu braço com força. Eu a encarei, sério.

– Aqui não. – ela disse igualmente séria – Vamos almoçar.

Eu estreitei os olhos para Houjo. Ainda quero quebrar a cara dele. O almoço pode esperar certo? E contanto que eu não o bata até que ele morra, não vou ser preso. Conheço advogados ótimos. Então, eu puxei meu braço das mãos de Kagome. Mas fui completamente surpreendido quando mãos puxaram fortemente o meu rosto.

– Ora, controle-se, amor. – sorriu Kagome, meiga como nunca.

E então, ela começou a distribuir beijos pela minha face, dando-me selinhos de vez em quando. Hm... É... Não posso esquecer que estou com raiva. Beijo. Beijo. Hm... Deliciosos. Beijo. Beijo. Lembrou-me do que aconteceu não faz muito tempo, na casa de Kagome, quando eu acordei e ela fez questão de me recompensar por estar sendo um bom namorado. Hm... Onde eu estava mesmo?

Rin riu ao meu lado e eu corei de raiva, lembrando-me do motivo porque eu estava bravo desde o começo. Olhei ao redor, procurando o babaca para partir-lhe a cara ao meio, mas ele já tinha desaparecido. Perdi uma chance de ouro. Mas que droga, Kagome! Então, ela riu com Rin, ganhando um olhar mortal vindo de mim. Mal pude pensar em algo para lhe reclamar quando ela me abraçou, colando seu corpo ao meu. Hm...

– Você é tão lindo com ciúmes. – riu ela no meu ouvido.

Hm... Onde eu estava mesmo?


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Notas finais do capítulo

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