Minha Namorada Contratada escrita por pequenaapaixonadaporletras


Capítulo 13
Namorada Oficial


Notas iniciais do capítulo

EU SEEEI, faz praticamente um ano ;-;
Gomene, espero que gostem! Cap dedicado à todas aquelas que favoritaram e comentaram a minha história, sério! E perdão, mas alguém aí tem Wattpad? Estou postando um livro original lá! "Perfeição É Para Os Fracos".



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Nunca havia acordado tão bem na minha vida. Sorrindo, me aconcheguei mais à Kagome, que ainda dormia profundamente. Sorri ao abrir os olhos. Pode-se dizer que eu estava satisfeito. A noite passada foi incrível. Todas as quatro vezes... Eu ainda conseguia escutá-la gemendo meu nome. Ri baixinho enquanto me ajeitava para colocar o rosto em sua clavícula. Porém, ela acordou. Corou quando me viu perto e mais ainda quando sentiu algo contra a sua pele.

– Não se cansa? – ela perguntou, a voz rouca.

– De você? Nunca. – murmurei.

Ah, o poder do amor e a forma como ele deixa todos os homens parecendo um bando de retardados sentimentais. Eu me ergui para dar um beijo de bom dia em Kagome, que retribuiu com entusiasmo no começo, mas começou a ficar tensa. Estranhando, me afastei dela e ergui uma sobrancelha. Eu podia jurar que ela estava triste, mas por quê? Tenho certeza que não foi por causa de ontem, principalmente de ter se divertido tanto, tantas vezes. Modéstia minha? Nenhuma.

– Ontem à noite... – ela começou, e então se levantou de supetão, me fazendo rolar para o lado – Foi um erro. Eu... Estava sentimental demais e espero que isso não afete a nossa relação profissional.

Então ela se levantou e eu a encarei, confuso. Não era possível que a mesma mulher que gritou meu nome com tanta paixão ontem estivesse me dispensando hoje. Kagome é louca? Por que é a única explicação lógica que eu consigo achar. Essa mulher simplesmente não pode ser normal. Eu me cansei e, irritado, levantei, a puxando contra mim, e a deixando de costas. Ela soltou uma exclamação de surpresa e eu levei as minhas mãos aos seus seios, apertando-os com força. Ela soltou um gemido, amolecendo contra mim.

– Eu sei que você me deseja, Kagome. – falei no seu ouvido, mordendo seu lóbulo – Por que negar? Eu quero você.

Então mordi seu pescoço. Ela começou a ofegar.

– N... Não! – ela disse, se soltando de mim e virando para me encarar, totalmente vermelha – Eu não quero ser só mais uma em sua cama, Sesshoumaru. Permita-me sair disso com dignidade enquanto ainda posso, se você é realmente o homem educado que eu pensei. O homem com princípios que eu vi.

Eu ri alto e ela ficou completamente vermelha, mas parei de rir quando vi lágrimas se formando em seus olhos. Meu rosto automaticamente se contorceu de dor e preocupação e a puxei para um abraço.

– Você é uma idiota. – murmurei contra seu ouvido.

– Sou mesmo. Não consegui resistir a você. – ela tremeu contra mim.

– Isso não faz de você idiota. Só te faz mulher. – brinquei em seu ouvido enquanto mexia em seu cabelo – Não. O que te faz idiota, Kagome, é pensar que você seria só mais uma que já esteve em minha cama. Não. Eu não quero você na minha cama só por uma noite. Quero te prender lá a vida inteira. – eu ri em seu ouvido.

– Isso é o que eu estou pensando? – ela se afastou um pouco para poder olhar para mim com um sorriso.

– É um pedido de namoro. – falei simplesmente – Ou a senhorita esperava que eu ajoelhasse?

– Você? Não. – ela riu – Nunca.

– Você não me respondeu. – eu falei a apertando contra mim.

– Sim. – ela murmurou, corada.

Eu me permiti a admirar por um momento. Somente com uma blusa longa, totalmente corada, o rosto amassado, o cabelo bagunçado... E então eu lhe lancei um sorriso malicioso.

– Se você já acabou com seu pequeno acesso, creio que minha namorada deveria cumprir com seus deveres. – sussurrei em seu ouvido.

– E quais seriam? – ela sussurrou de volta, me lançando um sorriso igualmente malicioso.

Gostosa.

– Os mesmos que cumpriu ontem à noite. – falei, descendo minhas mãos lentamente pelas suas costas.

E é claro que a campanhia tinha que tocar exatamente nesse momento. Campanhia filha de uma puta mal amada. Kagome riu quando eu rosnei, irritado, e foi abrir a porta. Por um momento, eu quase me concentrei demais em estar com raiva. Mas logo lembrei que minha namorada (diga-se de passagem, gostosa para caralho) estava indo abrir a porta somente com a blusa que estava deixando suas pernas longas muito visíveis. Rosnando e não me importando em estar somente de cueca, corri atrás dela no exato momento em que ela abria a porta e Jakotsu entrava na sua casa.

– Você está atrasada e... – ele começou, mas parou a me ver, me analisando de cima a baixo – Sesshoumaru, não que a visão não seja tentadora, mas você deveria se acalmar um pouco, meu filho.

Kagome corou imensamente quando me viu parado ali e eu quase senti vergonha de estar um tanto... Alterado. Mas dane-se, eu estou na casa da minha namorada, tenho todo o direito. Eu rosnei para Jakotsu.

– Vou me acalmar assim que você for embora. – disse, abraçando Kagome por trás, que ficou mais vermelha ainda.

– Agora não, querido. Ela tem que estar no ônibus que aluguei para ela em meia hora. Eu lhe liguei como um louco, por que não atendeu? – perguntou ele para Kagome.

– Eu coloquei o celular no silencioso. – ela admitiu.

– Vamos, se arrume! Eu não tenho o dia todo! – Jakotsu a tirou de mim e a empurrou para o quarto.

Ela seguiu, corada, enquanto ele entrava na casa e fechava a porta atrás de si. Ele riu para mim, que estava com cara de... Ora, cara de quem teve a namorada roubada num domingo pela manhã quando ela estava tão tentadora assim.

– Ela vai voltar às onze. – Jakotsu disse.

– Onze da noite? – quase gritei, indignado.

– Sim, do domingo. E vê se deixa a garota dormir, ela terá que se apresentar na segunda, além de trabalhar. – ele riu novamente.

– Não vou deixar, não. – rosnei quando vi Kagome saindo do seu quarto.

Ela me encarou por um momento e sorriu. Vestia uma legue com uma blusa longa com uma manga só e um top fluorescente por baixo. Quase bati em Jakotsu por fazê-la ficar com tanta roupa. Um absurdo, fazer com que minha namorada saísse após me deixar naquele estado. Ela riu e me abraçou, parecendo realmente alegre.

– Não se preocupe. Eu estou disposta a abrir mão de uma noite de sono. – ela sussurrou em meu ouvido.

Respirei fundo com a declaração, a agarrando e lhe dando um beijo cheio de desejo ao qual ela correspondeu prontamente. Porém, após alguns momentos, Jakotsu pigarreou alto e ela se assustou, se afastando. Corada, ela seguiu o chefe para fora da casa. E então, voltou e me deu uma pequena chave.

– É a chave da casa. Tranque quando sair. – pediu timidamente.

– Obrigado. – falei, girando a chave entre os dedos.

Ela não sabia em que enrascada estava se metendo ao me dar esse poder.

– Vamos! – gritou Jakotsu, literalmente arrastando Kagome para longe de mim.

Eu quase o chutei, mas achei melhor ir tomar uma ducha fria logo. Não fazia sentido estar nesse tipo de condição quando minha namorada estava longe de mim. Mas você me paga, Kagome Higurashi. E como me paga.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? E o wattpad?