Além dos livros FreMione escrita por Artemis Stark


Capítulo 11
Pedidos & Perdões




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Capítulo 11
Pedidos & Perdões

Hermione sentiu a tão conhecida sensação de aparatação. Tinha seus olhos fechados. Adorava surpresas. Gostaria que tivessem ido de carro ou a pé. Ou qualquer outro meio trouxa, apenas para sentir aquele frio na barriga do ficar sem saber o que aconteceria em seguida.

Ouviu diversas vozes ao seu redor. Sentiu a respiração quente de Fred aproximar-se do seu ouvido e sussurrar:

– Pode abrir os olhos, Mione.

Ela abriu e...

– Beco Diagonal? – a frustração era evidente na voz dela. Ela passava por aquele lugar praticamente todos os dias. Há muitos anos. O que tinha de tão especial lá?

– Venha – ele falou a puxando pela mão sem ligar para o tom decepcionado na voz dela. Ele foi a puxando pela multidão até chegarem e pararem em frente à Floreios e Borrões.

– Fred, - ela disse sorrindo – não estou entendendo. Adoro a Floreios, mas você disse que me surpreenderia e bem... Uma visita aqui não é algo surpreendente...

Ele sorriu, como se aquilo tudo fizesse parte do plano.

– Venha comigo – ele falou colocando a mão nas costas dela e a levando em direção à Loja. Ele abriu a porta para ela, que ainda estranhava tudo aquilo. Entrou, olhando cautelosamente. Nunca vira aquela livraria tão silenciosa. A porta chegou atrás de si e sentiu Fred abraçando-a, o queixo repousando sobre seu ombro – Esse é seu presente... A livraria inteirinha para você.

– Como assim?

– Pedi para que o senhor Libri fechasse por algumas horas – ele sussurrou na orelha dela. Hermione sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Fred fez com que ela se virasse. – Gostou?

– Como conseguiu isso?

– Um gêmeo Weasley não revela seu métodos – ao ver a expressão dela adicionou – a não para a mulher que ele esta desesperadamente apaixonado... – Ele vai ganhar alguns produtos nossos e o dinheiro da venda de alguns livros que você vai escolher. Meu presente para você.

– Já me deu as flores...

– Tudo é pouco. Tudo que eu oferecer sempre será pouco, Hermione – ele falou segurando-a bem perto de si. Ele beijou-a levemente nos lábios. Um simples roçar. Fred sentiu seu coração bater acelerado. Queria aprofundar o beijo. Sentir a língua dela na sua. No entanto, já tinha decidido que iria aos poucos. Afastou-se sorrindo – Teremos duas horas, senhorita – disse fazendo um gesto com as mãos. Fique a vontade e escolha seus livros. Não pode ser menos que cinco.

– Cinco?!

– E nada de ficar escolhendo por preço. A livraria é completemente... sua!

Fred nunca pensou que um dia gostaria de estar em uma livraria. Claro que ele e seu irmão não eram muito de ler, mas eles liam. Afinal, seus feitiços e poções para os logros vinham não só de uma imaginação fértil. Só que estar ali, com ela, era algo único. O modo como ela olhava de forma admirada para os livros. Como os dedos passavam pelas lombadas. Como o olhar brilhava ao ver um título interessante. Hermione não abria simplesmente um livro. Ela o tocava com cuidado. Os dedos deslizando apaixonadamente pela capa. Curiosidade. Paixão por aquelas letras. Era como se todos os livros do mundo não fossem suficientes para aplacar sua sede de ler e aprender. E sabia que ela era capaz de ficar horas e horas ali. Simplesmente lendo. E ele passaria a eternidade ali. Apenas a observando.

Hermione saiu do seu devaneio “livrístico” quando sentiu a mão de Fred sobre seus ombros.

– Ainda temos um lugar para ir. Já escolheu seus livros? – ele viu a dúvida nos olhos dela. Reparou que havia cerca de setes livros separados e sorriu – Estes aqui?

– Sim, mas calma... Eu vou tirar dois.

– Por quê?

– Você falou em cinco livros, que já são suficientes.

– No mínimo cinco. Dois não farão diferença – Fred pegou os livros e deixou-os sobre o balcão – Ele saberá que são esses e já acertei a entrega na sua casa.

– Tem certeza? – ela perguntou meio em dúvida. Querendo aceitar o presente, mas não querendo abusar da boa vontade do ruivo.

– Claro! Agora vamos que tenho mais uma surpresinha para você.

– Outra? – ela perguntou admirada. Sem dúvida ele havia a surpreendido com a Floreios aberta especialmente para ela.

– O dia está apenas começando, Mione – eles saíram da livraria. Fred entrelaçou seus dedos ao dela – Preparada? – ela assentiu – Antes de irmos, porém... – ele tirou um pedaço longo de pano do bolso.

– O que é isso?

– Preciso vendá-la. Além do local ser surpresa, tem umas preparos de última hora...

– Certo, então... – ela virou-se para que ele amarrasse a venda em seus olhos.

Eles aparataram e o zum zum zum anterior foi substituído pelo silêncio.

– Nem adianta perguntar onde estamos – Fred falou. A respiração quente no pescoço dela. Um arrepio percorreu o corpo da morena. Espere aqui e não se mova!

– Como se eu fosse sair andando, de olhos vendados por um lugar, Fred... – ela falou sarcástica – Fred?

Ela apurou os ouvidos. Apenas o farfalhar de algumas árvores. Será que estavam em alguma praça? Não... Na praça sempre havia pessoas passando, crianças brincando e mães e pais, muitas vezes, gritando desesperados. No entanto, havia árvores e pássaros. Era possível ouvir alguns cantos. O que Fred poderia estar aprontando?

Hermione não sabia se era por estar de olhos vendados em lugar totalmente desconhecido para ela por enquanto, mas achava que Fred estava demorando muito. Ouviu um farfalhar de passos e “olhou” ao redor. Certo, aquela brincadeira de ficar de olhos fechados já estava perdendo a graça. Levou as mãos à venda, mas sentiu um par de mãos sobre as suas.

– Nunca vou te abandonar – ele falou sério. O corpo colado ao dela. As mãos dele sobre as dela. – Enquanto eu estiver por perto, não precisa ter medo de absolutamente nada.

– E-eu não sabia se estava p-por perto – ela falou. Um fio de voz. A sensação da proximidade dos corpos misturada à sensação de segurança, proteção. Ela sentiu que ele desfazia o nós vagarosamente.

– Apenas precisava preparar isso... – ele falou e retirou a venda. Os olhos dela estranharam a claridade, fechando-se por alguns segundos. Olhou ao redor abismada. Como ele poderia saber...? Então observou o que ele preparara e não pôde conter as lágrimas que surgiram.

Eles estavam na Floresta do Deão. Aquele local trazia-lhe lembranças que ia além do tempo vivido com seus amigos na busca pelas horcruxes, mas também o tempo em que seus pais estavam vivos. Acampara com eles lá incontáveis vezes, em uma época que magia não passava de contos de fadas, dragões eram seres lendários e bruxas eram pessoas más e com rugas no nariz.

– Hermione, não era para você chorar! – ele disse – Que merda... Quer dizer, nossa... não era minha intenção... Eu sou um idiota mesmo! – Fred dizia andando de um lado para o outro, olhando nervosamente para Hermione. Parou, segurando os ombros dela – Por favor, por favor...

Ela não pôde conter que um sorriso surgisse em seus lábios ao ver o desespero dele.

– Não é de tristeza, Fred... Este lugar traz lembranças tão boas!

– Mesmo? – ele perguntou mais tranquilo. Hermione andou alguns passos e sentou-se. À sua frente uma grande toalha tinha sido estendida no chão e sanduíches, frutas, suco e cerveja amanteigada. O ruivo a acompanhou – Achei que... quando você começou a chorar...

Hermione colocou a mão sobre o joelho dele, que calou-se.

– Foram apenas lágrimas de alegria... – ela encarou os olhos azuis e pulou no colo dele, abraçando-o com força, paixão. – Obrigada – Fred ficou alguns instantes parado, não esperava aquele abraço. Então, saiu do seu transe e envolveu-a. Ele tinha prometido a si mesmo que se controlaria. As coisas deveriam ir devagar. Conquista-la. Sentiu os lábios úmidos contra os seus. O gosto salgado das lágrimas dela. Não era para aprofundar o beijo, porém, como evitar? Como evitar ao sentir a língua dela passando pelos seus próprios lábios. Ela pedindo passagem. Abriu a boca, aprofundando o beijo. Mas, ao vê-la tão entregue ao seu abraço e à tudo aquilo que ele estava planejando todos seus argumentos cederam. Ao sentir a mulher por quem estava apaixonado beijá-lo tão sensualmente, não teve alternativa a não ser entregar-se.

Hermione sentiu que ele resistiu por alguns instantes, por isso ousou e passou sua língua sobre os lábios dele. Sabia que ele cederia em algum momento. Ela estava apaixonada por ele e quantas vezes cedia? Ajeitou-se sobre o colo dele, uma perna de cada lado... Talvez ousada demais, pois, nesse instante, ele a afastou. O rosto vermelho.

– Mione... Não faça isso – ele disse olhando-a com firmeza. Não queria pensar no contato do quadril dela contra o seu – Ainda não...

– Desculpe – ela falou corando e se afastando – Apenas,... obrigada...

Fred sorriu e colocou um cacho atrás da orelha dela.

– Teremos tempo para isso em outro encontro, mas não hoje. O que você quer comer? – ele perguntou ajoelhando-se.

– Posso me servir sozinha, Fred – Hermione começou falar e aproximou-se para pegar um sanduíche. O ruivo deu um tapa amigável na mão dela e falou:

– Sente-se aí! Hoje eu vou te servir, senhorita Granger! – ela riu, emendando:

– Olha que posso me acostumar com essa mordomia, hein?

– E não darei qualquer objeção em passar o resto da minha vida fazendo suas vontades.

Ela inclinou-se se aproximando dele e sussurrou:

– O resto da sua vida é muito tempo.

– E mesmo assim não é suficiente para estar ao seu lado – Fred completou, falando num tom baixo, bem próximo aos lábios dela. Hermione corou e ele sorriu de lado – Então,... qual seu pedido para hoje?

***

Eles passaram a tarde conversando de forma descontraída. Conversando, rindo, beijando-se. Fred olhou para o relógio e levantou-se de supetão.

– Hermione, por Merlin! Nós vamos nos atrasar!

– Atrasar para quê? – ela disse olhando-o assustada, ainda sentada. Com um floreio de varinha, os restos de comida foram diretamente para a cesta junto com a toalha.

– Levante-se! – ele disse agitado. Fez com que a cesta sumisse e segurou na mão de Hermione.

– Fred, nós ainda vamos para algum outro lugar?! – ela perguntou espantada, ficando em pé rapidamente.

– Claro, Hermione! E quase perdemos a hora. Segure-se – e, novamente, Fred conduziu a aparatação.

Ela agora se viu em um beco que não conhecia. Ao olhar para a saída dele, viu carros e ônibus passando velozmente.

– Estamos na Londres trouxa? – a morena perguntou, enquanto Fred a envolvia pela cintura e a conduzia para fora do beco.

– Sim. Harry veio aqui comigo algumas vezes para que eu conseguisse nos aparatar. Sei que esse passeio pode parecer mais interessante para mim, mas...

– O que é dessa vez? – ela perguntou já sem conter a curiosidade.

– Vamos ao cinema! – ele exclamou animado – Harry falou que faz muito tempo que não vai e que estava com vontade... Então... eu pensei: por que não?

– Jura?! – ela virou-se para o ruivo e o abraçou fortemente – Seu eu soubesse... teria deixado espaço para a pipoca.

– Não, não... Sem comilanças! Ainda temos o jantar!

– E aonde você vai me levar? – ela perguntou parecendo uma criança. Os olhos abertos em expectativa. Todo vestígio do choro já havia sumido.

– Muito cedo para saber! Sei que isso não é muito romântico, mas precisamos correr ou vamos perder o começo do filme – ele disse depois de dar um rápido selinho nos lábios dela. Os dois começaram a correr e riam. Alguns olhavam como se fosse loucos, outros apenas tinham a certeza de que ali estava um casal apaixonado.

Hermione divertiu-se muito no cinema. O melhor foi a expressão de Fred a cada cena, especialmente as que utilizavam efeitos especiais. Sem dúvida ele estava tirando dali várias ideias para novos logros. Quando saíram o dia já tinha se despedido. Um vento frio batia fraco e bagunçava levemente os cachos de Hermione. Ela resolveu amarra-los, mas Fred a impediu:

– Deixe assim... Fica ainda mais linda – ele falou corando um pouco.

Andaram até um ponto mais afastado, onde, novamente, Fred conduziu a aparatação. Ela se viu no Beco Diagonal em frente à Loja.

– E, aqui, nós vamos encerrar nossa noite.

– Na sua Loja? – Hermione perguntou sem saber mais o que esperar dele.

– Não, na minha casa. George vai passar a noite com Angelina.

Eles foram até o apartamento que estava bem mais limpo e organizado do que ela conhecia.

– Sente-se bem aqui – Fred a conduziu até o sofá – Eu já volto – ele depositou um beijo na testa dela – Não saia daí! Senão serei obrigado a lançar o mesmo feitiço do restaurante – o ruivo gritou enquanto sumia pelo corredor.

Ela esperou alguns instantes, relaxando no sofá. O dia tinha sido maravilhoso, mas não podia negar que estava cansada. Não sabia o que ele estava organizando, só sabia que a cada surpresa, ela tinha certeza que Fred não brincara com seus sentimentos. Que ele gostava dela. E tudo aquilo parecia bom demais para ser real. Só que era real.

– Hermione? Está tudo bem?

– Sim, apenas pensando no dia de hoje... – pensou em falar alguma coisa. Qualquer coisa. Tudo estava perfeito... Foi interrompida:

– Não diga mais nada que ainda não acabou. Acompanhe-me – Hermione foi atrás de Fred, que parou em frente à uma porta fechada.

– Sei que o dia foi cansativo e por isso... – ele abriu a porta e Hermione, mais uma vez naquele dia, ficou mais do que aturdida. O banheiro estava todo iluminado por velas flutuantes. O teto, repleto de estrelas, lembrando-a a decoração do Salão de Hogwarts. A banheira cheia de água fumegante com pétalas de rosas boiando. Ao lado, sobre uma banqueta, uma taça de vinho.

– Fred... Isso...

– Gina trouxe algumas roupas para você. Curta seu banho, enquanto eu cuido do jantar – ela o beijou, ele correspondeu. Após uns instantes ele se separou.

– Hermione... ter você e essa banheira no mesmo lugar... – Fred falou sorrindo – Muita tentação! Fique quanto tempo quiser, meu amor – ele falou beijando-a e saiu, fechando a porta atrás de si.

Não soube quanto tempo ficou lá. Apenas tinha sensação que chegou a cochilar depois de alguns goles de vinho. Saiu da banheira e vestiu a roupa que estava separada. Voltou até a sala e encontrou a mesa decorada com velas, um delicado vaso com uma única flor, pratos e talheres.

Fred apareceu na porta da cozinha vestindo um avental. Hermione achou a cena cômica e sorriu.

– Como foi seu banho? – ele perguntou limpando as mãos rapidamente – Deu para descansar um pouco?

– Sim... Obrigada, Fred – Hermione respondeu. – O que está preparando? O cheiro está maravilhoso. – a morena fez o caminho até a cozinha, mas ele impediu que ela espiasse.

– Vou servir dentro de alguns minutos! – voltou para a cozinha. Segundos depois colocou apenas a cabeça para fora e completou - Sem ficar espiando!

Fred estava nervoso. Muito nervoso. Não sabia como estava evitar que a cozinha explodisse. Ele sabia cozinhar, claro. Só que tudo parecia muito difícil. da última vez que cozinhara para ela, metera os pés pelas mãos ao convidar Lee. Ainda se amaldiçoava por ter sido tão idiota a esse ponto. Lançou um feitiço para deixar o vinho na temperatura correta e o abriu.

Experimentou a massa, que já estava no ponto correto. Sentia seu rosto ficar vermelho pelo nervoso e pelo calor da cozinha. Mexia o molho, evitando que grudasse no fundo. Experimentou. Tudo estava muito bom, só esperava poder agradar ao paladar de Hermione.

Tirou o avental, passou a mão pelo cabelo e jogou água da pia mesmo no rosto. Até agora tudo tinha dado maravilhosamente certo. A vida não poderia ser tão irônica que, justo agora, algo desse errado.

– Hermione – ele falou entrando na sala – Pode se sentar que eu já vou servir.

– Quer alguma ajuda? – perguntou levantando-se. Ele negou com a cabeça e postou-se atrás de uma cadeira, puxando para ela sentar-se. Hermione sorriu delicadamente com o gesto. Fred podia ser um cavalheiro, quando queria. – Sabe que não precisa disso, não é?

– Eu sei e não faço por precisar, faço por querer – ele disse e beijou-a no rosto – Espero que goste do que preparei! - Ele voltou instantes depois – Penne ao quattro formaggio. – ele falou em italiano de uma forma que Hermione sentiu o corpo arrepiar involuntariamente.

– Quê? – ela perguntou inclinando-se sobre a mesa para ver o que ele servia.

Penne com molho quatro queijos – ele disse – Você gosta?

– Claro! Deve Estar uma delícia! – Hermione falou animada. Fred, que ainda estava em pé, serviu a taça de vinho e fez um prato para ela. Depois, serviu a si mesmo, sentando-se próximo a Hermione.

– Está maravilhoso! – Hermione falou após dar a primeira garfada.

Fred sorriu para ela, por dentro ele gritava. Sim, tudo estava dando maravilhosamente certo. E ele ia, finalmente, tê-la em sua vida. Para sempre.

– Estava tudo maravilhoso, Fred – ela falou após dar o último gole em seu vinho.

– Tudo para e por você... eu fui um idiota completo nos últimos anos, Hermione – Fred aproximou sua cadeira da dela, segurando as mãos dela entre as suas – Eu apenas não sabia o que fazer, o que pensar nem como agir. Isso não justifica, eu sei, só espero que possa, de alguma forma me perdoar.

– Fred,...

– Eu não fiz para comprar seu perdão – ela o interrompeu nesse momento.

– Nem eu pensei isso, Fred!

– Fiz apenas para mostrar que posso ser um cara romântico. Um cara que merece a pessoa maravilhosa que você é. Hermione, por favor, você aceita ser minha namorada e, um dia em um futuro não muito distante, espero, minha esposa?

Hermione abriu a boca e, pela primeira vez em muitos anos, ela não sabia articular uma resposta.


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