Passados Obscuros escrita por Drummer


Capítulo 14
Enfrentando o inimigo


Notas iniciais do capítulo

*--* 13 comentários, uma mais perfeito que o outro eu realmente amei todos



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Temari: O que esta acontecendo aqui? – perguntou confusa e ao mesmo tempo com medo da resposta.

– Um acerto de contas – respondeu o homem que olhava diretamente para Sakura.

Tenten: Eu conheço você! – falou a morena reparando que já tinha o visto antes.

Sakura: Madara Uchiha – rosnou pra o homem.

Madara: Há quanto tempo não? – respondeu sínico – como você cresceu, se tornou uma mulher maravilhosa! Será uma pena que terei que destruí-la – balançou a cabeça como se estivesse decepcionado – mas veja o lado bom, poderá se juntar aos outros e esquecer do seu passado.

Ino: Como se ela tivesse um – resmungou atrás de Temari

Madara: Vocês a acusam de não ter um passado não é mesmo? Viu Sakura, se tivesse me escutado, podia estar livre agora, mas não, e ainda tem essas 4 vadia com você, percebe como elas te desprezam? E você ainda é capaz de ama-las? – perguntou sarcástico – você continua a mesma, fraca. Assim como seu pai!

Sakura: Não ouse falar de meu pai! – gritou – irei fazê-lo se arrepender do que me fez – falou o olhando mortalmente.

Madara: Creio que não. Já se esqueceu do que sou capais de fazer? Você não tem chances contra mim e sabe disso, alem do mais tente fazer algo, mas não lhe garanto que suas amiguinhas ficarão bem – disse rindo.

Sakura: Você não passa de um covarde, pois pra poder me pegar precisa delas não é? – falou sorrindo sinicamente – você não é nada e mais cedo ou mais tarde irei destruí-lo! – garantiu.

Madara: Terá coragem de destruir aquele que lhe destruiu? Aquele que destruiu sua familia? Que matou seus pais e depois o resta da sua família na sua frente? – perguntou fazendo a Haruno tremer, as lembranças daquela noite voltaram com força total, seus olhos estavam arregalados, de um momento para outro Sakura perdeu seus sentidos e sua razão, tudo aconteceu tão rápido que em um piscar de olhos, Sakura estava ao chão, seus joelhos cederam e ela caiu com a cabeça abaixada, ela não chorava, mas seu peito doía em lembrar do dia em que perdeu tudo e todos – acho que acertei bem na ferida, como ira me matar se o que aconteceu a 10 anos atrás ainda a perturba? Ou melhor a 11 anos atrás, feliz aniversario Sakura!

As meninas estavam petrificadas no lugar, Sakura tinha um passado, e esse passado era o mais terrível do que qualquer outro. Ela viu sua família morrer, ela estava frágil no chão, não soluçava e não fazia som algum, as meninas não sabiam o que fazer e nem como agir depois da noticia dada pelo Uchiha. Um silencio perturbador fez presente no local. Madara sorria satisfeito consigo mesmo, Sakura estava mais a frente das outras, o Uchiha passou por Sakura que ainda estava no chão e se aproximou das outras.

Madara: Sabem, eu tinha o plano perfeito para conseguir ser o dono das empresas mais poderosas do mundo. Primeiro coseguiria as Harunos, pois essa dentre as três mais poderosas era a mais fraca, depois iria junta-la com os Uzumaki e com um golpe em vez de sócio seria o dono das duas, e com duas das mais poderosas seria fácil conseguir as Hyuuga, Nara, Yamanaka, Sabaku No e Mitsashi, e por ultimo as Uchiha, mas parece que meu plano deu errado. Mas tudo bem, tenho outro na manga, as empresas em troca das herdeiras e quando tudo estiver assinado matarei todos, mas vocês 4 terão minha atenção – falou rodeando as meninas – amarrem elas! – falou para os capangas.

Hinata: SAKURA!! – Gritou para a amiga desesperada, estava com medo

Sakura: Não se aproximem delas! – falou alto olhando para Madara, seu olhar o fez tremer por dentro, ele era afiado o bastante para causar medo a um Uchiha, aquela garotinha havia crescido mais do que devia. Sakura se levantou lentamente, mas ela sabia que não podia fazer nada, não com armas apontadas para elas – se as deixar em paz faço o quiser – falou o encarando seriamente.

Madara: É uma proposta tentadora, mas irei recusar – falou e logo alguns dos capangas de aproximaram com um lencinhos tampando a boca de cada uma das meninas, as fazendo desmaiar.

[...]

Sentia meus olhos pesados, para conseguir abri-los tive de fazer um grande esforço, e agora com eles abertos, eu não reconhecia o lugar onde estava. Senti algo apertar meus pulsos e quando tentei abaixa-lo a dor foi maior, estava acorrentada em uma cama, meus pulsos estavam presos a cabeceira e meus tornozelos estavam presos ao pé da cama, onde estava? E por que estava acorrentada? Minha cabeça latejava, não consegui ver nada alem do teto e de uma parede, mas escuto uma barulho como se uma porta tivesse sido aberta.

Hiashi: Que bom que esta acordada – a voz me fez tremer e entrar em desespero, era ele, meu pai. Logo ele estava parado ao lado da cama me olhando dos pés ate a cabeça – devo admitir você amadureceu bastante – sua voz era cheia de malicia e seu olhar havia luxuria – o que acha de nos divertimos um pouco? – perguntou

Hinata: O-onde estão as meninas? – perguntei um pouco baixo e isso o fez sorrir mais ainda.

Hiashi: Estão cada uma em um quarto, ninguém vira ajuda-la se é isso que esta pensando – falou analisando minha expressão.

Hinata: P-por que Madara não me matou logo? – perguntei e logo me arrependi ao ouvir a resposta.

Hiashi: Porque você é minha! E irei me divertir muito com você – falou subindo na cama e colocando uma de suas pernas do lado do meu quadril para logo colocar a outra e ficar por cima de mim, do bolso de trás ele tirou um canivete – se colaborar comigo não terei necessidade em usa-lo.

Meu pai, se é que devo o chamar assim cortou minha camisa com o canivete e me deixou apenas com meu sutiã cobrindo meus seios, mas logo ele foi arrancado de mim, lagrimas caiam sobre meu rosto, isso não podia estar acontecendo novamente. Quando ele começou a passar a mão em mim eu gritei, gritei por ajuda, mas tudo o que recebi foi um tapa na cara seguido de outro.

Hiashi: Cale a boca se não quiser apanhar! – falou irritado – agora, vamos começar com a diversão.

[...]

Temari: Hinataaa!! – gritei assim que escutei seu grito – alguém me solte – falei sentindo a agonia em mim – eu preciso ajuda-la, alguém, por favor – sussurrei.

– Ninguém virá, não adianta gritar – falou uma voz adentrando o quarto onde estava.

Temari: Quem é você? – perguntei o olhando.

Baki: Sou Baki, era amigo de seu irmão – respondeu me fazendo ficar surpresa – Kankuro, e se quiser saber o que faço aqui e bem simples. Antes de Kankuro morrer, eu jurei para ele que eu mesmo iria mata-la. Mas infelizmente terei que esperar um pouco ate poder finalmente cumprir minha promessa.

Temari: Porque Kankuro iria me querer morta? – perguntei

Baki: Nunca percebeu? Kankuro era muito rebelde e isso fez com que seus pais não o deixassem ser o herdeiro das empresas, ele ficou furioso e então resolveu provar que você não servia pra ser herdeira e pra isso ele mostraria que o drogado não era ele, mas sim você. Mas graças a Gaara tudo deu errado por isso quando ele viu que você havia saído do vicio ele a jogou fora – respondeu o obvio

Temari: Isso não pode ser verdade, Kankuro disse que me amava – exclamei tentando convencê-lo.

Baki: Todo mundo pode dizer isso – disse dando de ombros – seu ex-namoradinho também disse isso não é? A diferença é que as palavras dele eram de verdade e as de seu irmão falsas. Vamos Temari, chore, grite que isso é impossível, que você esta certa, assim como esteve certa sobre sua amiga não é? Você é uma idiota, sua amiga nunca fez nada contra vocês e olha como a trataram? Seu passado nem chega perto ao dela não é? Não tente ser mais do que é, pois jamais conseguira – falou olhando pra mim com desprezo – ate breve Temari outra hora volto para atormenta-la e tortura-la um pouco, pode chorar agora, mas tente não criar um rio com suas lagrimas – falou antes de ir embora e me deixar sozinha.

[...]

Acordei com os gritos de Hinata e da Temari, estava em um quarto presa a uma cama, mas o pior era que não estava sozinha no quarto, Zabuza estava comigo. Ele já tinha percebido que eu havia acordado pois agora andava em minha direção.

Ino: Não se aproxime – gritei

Zabuza: Poupe seu fôlego Ino, ainda nem comecei a machucar você então não tem porque gritar, ninguém alem de mim vai entrar nesse quarto. – respondeu frio.

Ino: O que quer dizer com isso? – perguntei assustada.

Zabuza: Você ira morrer de qualquer jeito, e eu sou um assassino que adoro matar e fazer minhas vitimas sofrerem, e já que não posso mata-la AINDA irei me divertir – respondeu dando de ombros e rindo.

Ino: Se eu sou sua vitima, por que não me matou aquele dia? – perguntei

Zabuza: Você teve sorte daquela vez, mas isso não ira se repetir – falou examinando meu braço nu – o que acha de deixarmos umas marcas nessa sua pela macia?

Ino: Não encoste em mim – exclamei, mas ele não me deu ouvidos. Com uma faca ele ia cortando meu braço o suficiente para meu sangue cair no chão, a dor era tanta que eu não podia evitar gritar, e quanto mais eu gritava mais ele se divertia. Depois de um longo tempo eu já não conseguia gritar, apenas algumas lagrimas caiam de meus olhos e logo Zabuza perdeu o interesse e foi embora, para ele só era divertido enquanto a vitima gritava. Eu olhava meus braços, ambos cortados e sangrado, ele havia escrito as palavras vadia, imunda, puta e desgraçada nos meus braços e fazia questão de passar a faca novamente depois de um tempo fazendo o corte mais fundo, eu já não estava mais aguentando então cai em uma escuridão profunda.

[...]

Tenten: Nunca imaginei que você seria capais de fazer algo assim – falei para Itachi que estava a minha frente – será você aquele que vai me matar?

Itachi: Quem sabe? Mas em todo caso não fique muito ansiosa, isso pode demorar um pouco, e posso não ser a pessoa que ira lhe matar, sinto em decepciona-la – respondeu.

Tenten: Qual o verdadeiro motivo de estarmos aqui? – resolvi perguntar logo.

Itachi: Estão aqui porque por causa da Haruno, ela é esperta, jamais viria ate nós, por isso usamos vocês como isca – respondeu indiferente.

Tenten: Irão sentir nossa falta – falei

Itachi: Podem ate sentir, mas não irão procura-las. Vocês tinham um voo marcado para 15:30 da tarde, irão achar que simplesmente foram embora – respondeu indiferente.

Tenten: Como sabe tudo isso? – perguntei surpresa

Itachi: Estalamos uma escuta na casa de vocês – falou – mais tarde outra pessoa deve vir lhe fazer uma visita e pode ter certeza ela será dolorosa – falou antes de ir embora.

Tenten: Hinata, Temari, Ino, Sakura espero realmente que vocês estejam bem! – sussurrou olhando a janela que tinha mais a cima de sua cama.

[...]

Eu realmente achava que podia enfrenta-lo, tinha certeza que podia mata-lo assim como ele fez com meus pais, com minha família. Eu achei que seria fácil, mas eu me enganei, talvez eu não possa fazer isso, todo meu treinamento, minha preparação foi em vão, como posso ser tão fraca?

“ – Sakura, nunca se esqueça do seu sorriso – falou mamãe sorrindo pra mim, era um sorriso fraco, mas verdadeiro, ela estava partindo aos poucos, quanto mais os segundos passavam, mas ela sofria – eu te amo, minha...flor... – foram as ultimas palavras dela, pois logo depois ela fechou os olhos e se foi com um sorriso no rosto.

– Mamãe! – gritei, mas ela não se mexeu – não me deixe – falei chorando ainda mais – papai – me virei para olha-lo e ele me encarava com carinho e tristeza e assim como mamãe ele tinha um sorriso fraco.

– Desculpe minha cereja, mas não poderemos mais ficar com você – falou em um sussurro.

– Papai não, por favor, fique comigo – eu implorava, não podiam me deixar, não podiam!

– Papai foi fraco, ele merece morrer, mas você não merece ficar sozinha. Eu te amo tanto minha pequena, tanto – lagrimas escoriam sobre seu rosto levanto o sangue embora – adeus...meu...bebe – assim que papai terminou essa frase ele ficou em silencio, papai havia me deixado também.

– Vocês não podem me deixar! – eu gritei mais não ouve resposta – eu amo vocês – disse caindo no chão manchado pelo sangue de meus pais – não podem...não podem! “

Madara: Lembrando do passado? – falou me surpreendendo. Eu estava tão perdida em minhas lembranças que nem tinha reparado que alguém tinham entrado no quarto – eu trouxe umas fotos para anima-la – disse balançando umas fotografias – lembrasse delas? – perguntou me mostrando. Eram as fotos que ele havia tirado enquanto matava meus pais – vamos Sakura, diga algo, chore, grite como as outras.

Sakura: Por que não vai embora? Sua presença acaba com a paz no ambiente – respondi friamente, ele me olhou com raiva e desferiu um soco na boca do meu estomago.

Madara: Pra quem esta acorrentada, você não pode dizer nada – falou irritado

Sakura: Aproveite enquanto estou presa para me bater por que logo será a minha vez – não importa o quanto eu falasse isso, eu não me sentia confiante para fazê-lo, não me sentia capais.

Madara havia se irritado, começou a me dar socos tapas e tudo o que podia, mas eu fui treinada para não revelar a dor, não importa o quanto ela fosse forte, não gritei nem resmunguei. Ele já estava ficando irritado comigo, ate que logo ele se afastou e me olhou.

Madara: Muito bem, vamos ver ate quando essa pose de durona ira durar. Amanha nos divertiremos muito mais – falou sorrindo – não tente nada, não ira conseguir, gritar e inútil, nossos quartos são aprova de sons, assim não escutamos suas vozes irritantes e como disse não tem como fugir, a cidade esta a 100 km daqui. Há e não se esqueça, agora definitivamente, você esta sozinha! – disse antes de sair e trancar a porta. Mas se não tem como fugir porque trancar a porta?

‘ Você esta sozinha‘ era verdade, não tinham mais ninguém, todos me deixaram...

“ – Nós a amamos Sakura! Você é como uma filha para nós! – disse Rin chorando.

– Só queremos seu bem, queremos que seja feliz, por favor, Sakura não se afaste – disse Kakashi. “

Eu não estava sozinha. Eles sempre estiveram ao meu lado, sempre. Eu tive tanto medo de perde-los que os afastei de mim. Não! Não posso morrer ainda, tem uma ultima coisa que preciso fazer antes de me juntar a vocês pais! Eu devo ter sido a primeira que acordou, pois escutei os gritos das meninas. Eu precisava sair dali, mas como? Olhei bem para as correntes, eles não eram novas, estavam bastante enferrujadas, se uma certa força fosse aplicada, elas quebrariam. Puxei meu pulso com tudo, mas tudo o que aconteceu, foi a corrente machucando-o, mais uma vez! Tentei de novo e nada, 1,2,3 puxei com tudo, sangue escorreu do meu pulso direito, mas pelo menos minha mão direita estava livre. Fiz o mesmo com a esquerda e mais sangue escorreu, com os tornozelos foi mais fácil, mas agora tudo o que precisava fazer era achar uma saída. Estava analisando o lugar, cada detalhe era importantíssimo. A janela, era alta mais não era impossível, com muito cuidado trouxe a cama para mais perto e quando a mesma já estava embaixo da janela, pulo em cima pegando impulso e me jogo contra o vidro, cubro meu rosto para evitar que o vidro vá em meus olhos. Sinto os cacos rasgarem minha pele, varias partes do meu corpo estava com pequenos cortes, à dor era terrível, as correntes, os cacos e a agressão de Madara estavam me incomodando, mas havia valido a pena, eu estava do lado de fora. Era noite, o que significava que eles estavam dormindo, Madara dera informações demais, mesmo os quartos deles sendo aprova de sons, era melhor tomar cuidado. Andei um pouco e logo avisto uma janela, posso escutar um choro baixinho, Hinata. A janela dela era mais baixa, com um impulso seria fácil entrar e com um salto duplo, eu me via pulado outra janela, mas cacos. Quando cai, cai sobre algo ou melhor sobre alguém. Antes que Hinata pudesse gritar tampei sua boca e fiz final para ela fazer silencio, ela assentiu.

Hinata: Sakura é você mesma? – perguntou baixinho.

Sakura: Sou eu sim – falei de forma indiferente, a magoa ainda existia – irei solte-la, mas isso ira doer, não grite – ordenei falando baixinho, mas em um tom firme. Fiz o mesmo procedimento com as correntes de Hinata, mas a diferença foi que na dela tive que usar mais força e tomar mais cuidado, depois de solta-la e ajudar a mesma a se levantar me dei conta de que ela estava nua – aqui – disse tirando minha jaqueta e entregando para ela, que logo a vestiu – escute Hinata, não tem como sair daqui sem se machucar, irei lhe ajudar a pular a janela e quando for pular, não pense em nada a não ser sair daqui e voltar para casa, os cacos iram lhe machucar, mas não grite, quanto mais silencio fizermos, melhor para nós. Depois de pular você ira de encontro ao chão, então tome cuidado – disse a avisado para logo me colocar perto da janela – pronta? – perguntei e ela assentiu, Hinata veio ate mim e colocou um de seus pé nas minhas mãos e logo a emburrei para cima, os cacos de vidro que antes ainda estavam na janela, agora haviam caído, esperei uns tempo para Hinata se afastar e logo pulei atrás dela e dessa vez cai ajoelhada.

Hinata: O que fazemos agora? – perguntou-me baixinho.

Sakura: Venha comigo e não me atrapalhe – respondi caminhando para a próxima janela. Mais uma vez me vi pulando contra o vidro e atravessado a janela, nessa vez o impacto me fez cair deitada no chão – tsc – resmunguei baixo.

Tenten: Sabia que viria! – disse sorrindo para mim, mas eu não retribui o sorriso. Fui direto para as correntes, o que de certo modo foi fácil de mais.

Sakura: Consegue pular a janela? – perguntei a olhando.

Tenten: Creio que sim, devo pular? – perguntou e eu assenti.

Depois que Tenten pulou esperei mais um tempo, assim pude ver meu estado. Não era dos piores, logo me joguei pra fora novamente encontrando Hinata e Tenten abraçadas.

Tenten: Como você esta? Escutei seus gritos – falou preocupada.

Hinata: Eu estou bem...meu pai esteve no meu quarto e...- não continuou pois já se encontrava chorando.

Sakura: Vamos – disse caminhando com as outras atrás de mim.

Tenten: Esse é o quarto da Temari, eu acho – falou apontado pra outra janela.

Mais uma vez me encontrava na mesma situação, sentia que meu corpo não aguentaria mais, mas precisava continuar, sairia dali isso era uma promessa. Depois de tirar Temari do quarto me encaminhei para onde acho que esta Ino, já me encontrava dentro do quarto que estava um pouco escuro e silencioso de mais.

Sakura: Ino? – chamei

Ino: Por que veio? Devia me deixar aqui pra morrer – falou uma voz baixa.

Sakura: Por mais que seja tentador, sua família e as meninas não merecem isso – falei indo ate ela, seus braços estavam com cortes, alguns eram ate profundos e perto de sua cabeça estava uma faca, resolvi pega-la para abrir mais facilmente as corretes e logo a Yamanaka estava solta – venha, irei ajuda-la a pular a janela – disse a carregando mais para perto da nossa única saída, eu praticamente a joguei para fora e logo me encontrava ao seu lado no chão, havia trazido a faca comigo por garantia – não vai demorar muito para sentirem nossa falta, alguém ira perceber mais cedo ou mais tarde, então vamos logo – disse me levantando. Ninguém ousou me contrariar, Temari ajudou Ino a andar, a Sabaku No não havia dado nenhuma palavra depois que a soltei, mas não liguei para isso. Estava indo para uma floresta que tinha ali perto, lá seria o lugar perfeito para fugir e se esconder, mas ao longe um alarme soa e nos ainda estávamos dando a volta na enorme construção para poder chegar a floresta – eles já sabem que fugimos – disse assustando as meninas.

Tenten: O que fazemos agora? – perguntou

Sakura: Rezamos pra que não nos encontrem – respondi por fim. Depois de andarmos mais um tempo eu paro fazendo com que as meninas me olhassem – se escondam atrás dos arbustos – falei pra elas e me encostei contra a parede, as meninas me olhavam por entre as folhas confusas.

Zabuza: Sua vadia, da próxima vez que nos encontramos irei mata-la logo – disse irritado, Zabuza estava tão entretido xingando Ino que nem percebeu minha presença, mas quando se deu conta da minha presença, já era tarde de mais. Agora eu prensava Zabuza contra a parede e de sua boca saia sangue, sua faca estava em seu peito que agora jorrava sangue.

Sakura: Eu avisei da primeira vez, não se brinca com uma garota treinada pelo FBI! – falei me afastando de seu corpo que caiu no chão sem vida, sua própria faca foi a responsável por mata-lo. Me abaixei e virei seu corpo já sem vida e consigo encontrar uma 38 com um sinto cheio de munição – é melhor do que imaginei – falei colocando o sinto – vamos – falei correndo na frente e as meninas vieram logo atrás de mim.

Temari: Você o matou? – falou pela primeira vez.

Sakura: Ou era ele ou uma de nós – respondei e logo depois o som de um disparo foi ouvido, seguido de um grito de Tenten que se encontrava no chão. Havia um homem parado perto de Zabuza com uma arma, sem pensar duas vezes miro no homem e com um único tiro o derrubo, vou correndo ver como Tenten estava – passou raspando, ira precisar de pontos na perna – falei analisando o machucado – consegue andar? – perguntei e ela negou – Hinata ajude-a –ordenei, então resolvi analisar a situação, todos deviam saber onde estávamos agora – corram em direção a floresta e não olhem para trás! – falei seria.

Ino: E quanto a você? – perguntou

Sakura: Vou ganhar um tempo pra vocês, agora vão. Encontro vocês lá – disse antes de correr para o lado oposto ao delas. O homem que havia matado estava caído perto de Zabuza, eu me posicionei atrás dos arbustos onde antes as meninas se encontravam, fiquei ali esperando, mas muito tempo se passou e só dois capangas passaram por ali, ambos já se encontravam mortos, mas onde estavam os outros? – a floresta. – disse correndo para o lugar onde as meninas deviam estar, mais alguns tiros e depois gritos, eles haviam ido atacar as mais fracas! Quando finalmente cheguei, percebi que Hinata estava no chão com a barriga sagrado, ela havia levado um tiro.

Temari: Por favor, Baki. Tenha piedade, eu nunca pedi nada disso – implorava de joelhos para um homem

Baki: Morra, para que eu possa finalmente cumprir minha promessa ao...- dois tiros – Kankuro... – disse antes de cair em cima da loira.

Temari: Sakura! – falou aliviada – Hinata, ela foi baleada – disse começando a chorar. Ino e Tenten saíram de trás de uma arvore e vieram ver como Hinata estava.

Sakura: Isso não é bom, nada bom – falei vendo o ferimento de Hinata – ela precisa ser socorrida logo, ou não ira resistir – falei dando a arma para Temari segurar e pegado Hinata no colo – sigam-me – falei e comecei a correr o mais rápido que podia, a essa altura meus machucados não me incomodavam mais, a única coisa que me preocupava agora era saber se Hinata iria sobreviver. Nós já tínhamos adentrado a floresta e agora eu havia conseguido encontrar rio, ele era grande e parecia profundo, tinha uma ponte, era de madeira e era prendida por cordas, passei Hinata para Temari que colocou a arma no chão e fui checar a ponte – ela é resistente, mas por precaução atravessem uma de cada vez. Temari, vá com Hinata – disse para a loira que logo me obedeceu , quando ela já estava do outro lado, foi a vez de Tenten e depois da de Ino. Quando chegou a minha vez tirei a faca do bolso e comecei a cortar a corta.

Tenten: O que esta fazendo? – perguntou

Sakura: Garantindo que eles não iram atrás de vocês! – respondi

Temari: Mas e você? – perguntou preocupada e com medo estampados na voz.

Sakura: Ficarei bem – foi tudo o que respondi e antes que pudesse ir

Ino: Sakura, eu quero me desculpar – gritou - pode me escutar? Por favor?

Sakura: Se desculpar? – falei irônica – Hinata corre risco de vida e você quer se desculpa? Você é mesmo egoísta! Vocês precisam correr 100 km ate chegar no local onde nos encontramos mais cedo, lá encontraram o carro de Naruto, a chave esta no bolso da jaqueta de Hinata – falei friamente – corram, por que a vida de Hinata esta nas mãos de vocês!

Ino: Pelo menos prometa que ira voltar viva! – gritou

Sakura: Não vou prometer o que não posso cumprir - falei pegando a arma e correndo para meu único objetivo, matar Madara.


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Notas finais do capítulo

E ai, O que acharam?
Ansiosos?
Mereço comentários?



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