Os Homens da Minha Vida! - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 2
Bucky => O que todo mundo odiou, oriundo de um laboratório russo e posteriormente de um nazista


Notas iniciais do capítulo

Boa Tarde!!!

Genteee!
Gostei muito da recepção que minha mais nova ideia maluca teve! kkkkkkkk

A testosterona de hoje é do Bucky, James Barnes! kkkkkk

Ahh! Gostaria de indicar uma fic para vocês lerem. Ela é da Jubs Castro! Muito boa...
O link é: http://fanfiction.com.br/historia/532080/Depois_de_voce/

Espero que gostem!!




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O dia tinha começado normal, normal demais para mim. Ainda não havia acontecido nada na Torre durante as primeiras horas do dia e esse fato me deixava esperando algo acontecer de uma hora para outra. Por exemplo, o Stark ainda não tinha se amostrado voando em sua armadura ao redor da torre, ou o Thor não tinha conseguido acordar todos os habitantes que ali residiam com um arroto escandaloso, o Hulk não tinha quebrado nada ainda... Eu esperava ansiosa o anuncio de um vilão maluco e completamente sem noção nos desafiar a qualquer instante.

Decidi me organizar rapidamente, pois se alguma emergência rompesse eu já estaria pronta para luta. Lembro como se fosse ontem o dia que eu tive que lutar com vilão sádico e tarado que tentou usufruir de meu corpo, sem a minha permissão, e eu tive que lutar com ele de toalha. Confesso que foi bastante complicado lutar com ele sem mostrar nada, mas por fim eu consegui. Como eu sei que nada apareceu? Bem, eu dei uma olhada nas câmeras de segurança do meu piso.

Como sempre não havia nada no meu andar para comer, então decidi invadir o piso do loiro politicamente mais correto do mundo e saquear alguma comida gostosa. Geralmente eu fazia essas pequenas visitas diárias no andar do Capitão para comer seu café da manhã e também dar umas olhadas “discretas” em seus músculos delineados pela regata branca de treino dele. Mas quando finalmente consegui persuadir o JARVIS a me deixar entrar no apartamento de Steve não encontrei comida.

“Como assim não tem comida?”, me perguntei irritada. Na certa o Steve só podia estar brincando comigo, pois um dia ele tinha falado que não se importava. Fui surpreendida por um homem de cabelos pretos entrando na cozinha de Steve, não era muito comum eu não conseguir notar quando alguém entrava no mesmo ambiente que eu.

Olhei fixamente para o homem que tinha conseguido o quase impossível, já visivelmente irritada. Afinal eu estava sem comida e alguém conseguiu me pegar desprevenida. Depois de ficarmos minutos nos encarando eu notei que o homem que tinha conseguido me dar um “susto”, era ninguém mais ninguém menos que o Soldado Invernal. Sem dar tempo para ele reagir, parti em sua direção desferindo socos em seu rosto e tentando o imobilizar.

− Cadê o Steve? – Perguntei enquanto o socava insistentemente. O Steve passou um ano atrás desse homem que quase matou a mim e ao Fury, este momento era o meu momento de Gloria, era aminha vez de tentar o matar.

− Ele saiu! – Ele falou entre os meus socos. – Olha eu sei que você deve ter muita raiva de mim, mas eu... – Ele parou de falar um pouco depois que dei um murro em sua bochecha. – Eu me lembrei do Steve! – Olhei para ele perplexa e parei pensar um pouco. Se o Bucky tinha se lembrado de Steve, então quer dizer que ele era um convidado do mesmo.

Sem sair de cima do Bucky, continuei pensando sobre o assunto. Ele me olhava curiosamente, mas meu momento pensando foi interrompido um Steve entrando no seu piso pelo elevador e colocando os olhos imediatamente no rosto bastante roxo de seu amigo, comigo ainda em cima dele, em uma de minhas imobilizações. Dei um sorriso amarelo para ele, enquanto largava o seu amigo de infância da minha imobilização. Esse tal de Bucky, consegui mais um motivo para eu não gostar dele! Com certeza o Picolé sabor da América me achava uma louca agora. Afinal eu invadi o seu apartamento, bati no seu amigo e ainda estava em uma posição bastante constrangedora em cima dele!

− Natasha, por que você estava batendo no Bucky? – Ainda bem que ele notou que eu estava batendo no amigo dele e não tentando o seduzir.

− Você não avisou para ninguém que tinha encontrado ele... – Falei apontando para o homem que estava visivelmente roxo agora, talvez eu tenha batido com “um pouco” de força. Como sempre desviei a minha culpa para os outros, minha especialidade! Entendam, eu bati no Bucky, mas para Steve a culpa agora é dele, pois ele não me avisou que seu amigo lembrou dele.

− O que você está fazendo aqui? – Steve perguntou vindo para perto de mim e do amigo dele. Não tinha contado para ninguém, mas eu adorava quando o loiro a minha frente assumia essa pose de líder nato. Eu sei que não era a hora de ficar observando indiscretamente os dotes do meu líder, mas eu não resisti. Para o desmanchar decidi dar o meu sorriso, aquele que sempre desconcertava os homens.

− Que é isso Steve deixe a Nobre Dama! – Pelo jeito deu certo... Até o cara que a apanhou de mim a 5 minutos começou a me tratar bem, ainda ganhei um apelido “Nobre Dama”, comecei a gostar dele.

− Na verdade, eu vim pegar sua comida... – Confessei rindo para Steve. – Então encontrei o seu amigo e pensei que ele queria te matar! – Sorri sedutoramente para o loiro, mas meu sorriso não ficou muito tempo em meu rosto.

− Eu não sei o que colocaram nesse soro que você tem no corpo, Steve... – O amigo dele começou a falar, eu, idiota, ainda sorria para o Steve tentando o seduzir. –Pois eu sempre desapareço para uma mulher bonita quando ela te vê! – Olhei muito irritada para o homem que iria morrer agora em minhas mãos. Esse troglodita acabou de confessar para o Steve a minha atração por ele! Não era para ser eu a dar o primeiro passo... Agora eu estava muito irritada, passei meses afofando a terra, fazendo o Steve chegar até a mim e pedir favores que namoradas fazem para o namorado, por exemplo ir no shopping com ele e comprar lençóis de cama, fingindo ser a mulher perfeita, e esse anormal nazista-soviético tinha posto tudo abaixo!

Na tentativa de disfarçar, a catástrofe que aquele que todo mundo odiou, que era oriundo de um laboratório russo e posteriormente um nazista, dei uma gargalhada escandalosa. Quem sabe assim o loiro gostoso e mais politicamente correto esquecia esse comentário infeliz do amigo ridículo dele. Rapidamente minha risada contagiou os homens ao meu lado, era a minha deixa. Eu tinha que sair dali agora. Mas como eu sempre digo, “Em um ambiente repleto de testosterona uma mulher sempre se dar mal!”, e foi o que aconteceu.

− Steve, você trouxe comida não foi? – O tal do Bucky perguntou para os músculos da América. Tenho que enviar flores para o cemitério da mãe e do cientista do soro do Super Soldado por terem feito esse homem lindo, pense num homem gostoso.

− Trouxe... – Steve respondeu ingenuamente.

− Eu estou sem fome! – Lá vinha algum comentário maldito desse anormal. – Come você e a nobre dama, juntinhos, enquanto eu volto a dormir! O que você acha? – De repente passei a amar a nova testosterona da Torre. Aquela que todo mundo odiou, oriunda de um laboratório russo e posteriormente de um nazista, neste momento, conseguiu um pedestal em meu conceito.


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Notas finais do capítulo

Comentem, acompanhem, favoritem,recomendem!!

bju