Os Homens da Minha Vida! - HYATUS escrita por Luciana Vasconcelos


Capítulo 1
Thor => O alienígena filhinho da mamãe que amava a ex-namorada!


Notas iniciais do capítulo

Boa Tardeeee!

Algumas pessoas do nyah já me conhecem por causa de minhas outras duas fics em andamento aqui e outras que já postei!!! Quem gostar dessa aqui e quiser dar uma passadinha nelas... Vou ficar muito feliz!! *-----*

A fic não vai seguir uma ordem cronológica. Ela é narrada por Natasha que conta como alguns de seus dias podem ser tediosamente irritantes enquanto se estar arrodeada de homens! kkkkkkkk

Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/530675/chapter/1

Mais um dia normalmente irritante, maçante, chato, incomodo e tedioso naquela Torre enorme. Eu estava sentada de forma desleixada no sofá da grande área comum da Torre Vingadores em busca de alguma paz interior e exterior, pois nem no meu piso eu tinha mais momentos de paz e calmaria. Parece que Thor conseguiu um jeito ultrapassar os isoladores de som do meu piso com sua cantoria Asgardiana, que devo dizer que é sempre azucrinante.

Por mais incrível que pareça ele estava mais irritante que o normal. A música que ele “cantava”, quer dizer berrava, como um bezerro que perdeu a mãe vaca, falava sobre um amor perdido pela guerra e da mãe que ele tinha deixado em casa desesperada ao ver seu filho seguir o mesmo caminho de morte que seu pai seguiu em vida a deixando sozinha com um filho pequeno nos seus braços magros e ossudos. Absolutamente, inexplicavelmente, totalmente e sem sombra de dúvidas que essa foi a pior música que eu já ouvi em toda minha existência, ou seja, vida.

− Fique filho ingrato ... Não me faça sofrer tanto assim ... Pense na sua mulher e em seus filhos se você não pensa em mim... – Coloquei uma almofada na cabeça na tentativa falha de bloquear a voz irritante do Thor cantando essa música pavorosa. Minha vontade era enviar um míssil diretamente para a boca dele, quem sabe dessa forma ele não fechava essa “matraca”.

Continuei tentando não escutar a voz estridentemente irritante do loiro Asgardiano, mas confesso que a sua voz triunfava sob qualquer tentativa minha de eu não o escutar. Parecia que ele estava adivinhando as minhas diversas formas de tampar meus ouvidos, pois a cada esforço meu de não mais o ouvir, parecia impossível, mas ele conseguia aumentar ainda mais o volume de sua voz.

Como o carma nunca lhe abandona, percebi a voz da Barbie do espaço se aproximando da sala comum da Torre. Com uma garrafa daquela bebida Asgardiana que derrubava até o Steve, menos ele, o Deus mais irritante do mundo. Eu o vi entrar no mesmo ambiente que eu estava, olhando para mim com os olhos cheios de lagrimas, como se estivesse pedindo misericórdia. Se você acha que seu dia não pode piorar, vou te contar um segredo, ele pode se complicar mais ainda.

− Lady Natasha... – Thor me cumprimentou, enquanto dava fim a sua cantoria. “Finalmente”, eu tinha comemorado mentalmente. Erro meu, pois o pior viria agora.

− Thor... – Respondi tentando sufocar o meu ódio.

− Você soube sobre a Jane? – Então me lembrei do “chute” que ele tinha levado da astrofísica. Rebaixada de espiã para psicóloga. É realmente meu dia ficou pior. Agora além de ter que escutar a voz irritante do Deus eu teria que o consolar. Pequena observação: eu era péssima nesse tipo de assunto.

− Não, nunca mais a vi... – Falei na tentativa de o “cortar”, mas não deu muito certo. Com toda certeza eu ficaria livre do momento terapia, se essa minha resposta fosse dada para qualquer outro tipo das testosteronas existentes na torre. Mas como eu disse era o Thor, e ele não compreendia quando falávamos implicitamente que não desejávamos discutir determinado assunto.

− Ela me deixou! – O homem de mais de dois metros começou a chorar desesperadamente na minha frente, me puxando para um abraço apertado. Mais uma vez, sem me pedir permissão, o Thor me tocava. Eu dava socos nas suas costas na tentativa de me soltar, mas ele entendeu meus socos como uma forma de o acalmar e me apertou mais em seus braços me deixando sem ar. – Eu se... sei que ela me... me a... ama, só não entendo porque ela me... me deixou! – Ele soluçava mais do que falava, enquanto eu ainda tentava me soltar do seu abraço de urso. − Eu tenho certeza que sou um ho... homem bom para Jane. Sinceramente, não sei o que ela viu naquele Ri... Richard. Nem lutar como homem ele sabe! – Resolvi parar de me contorcer para me soltar de seus braços e escutar a dor de seu abandono.

− Ela só quis dar um tempo, Thor! – Falei tentando o acalmar, mas não obtive muito sucesso. O loiro se agarrou mais ao meu corpo e se pôs a chorar mais do que já estava.

− Um tempo? – Ele perguntou enquanto me soltava. Respirei aliviada, podendo puxar o ar normalmente para dentro de meus pulmões. – Como assim? – Ele olhou para mim perguntando e logo em seguida deu um gole na sua bebida Asgardiana. Se não me engano ela se chamava Hidromel, não tinha muita certeza.

− Para pensar... – Falei andando para longe dele, pois dessa forma seria mais difícil ele me abraçar novamente. – Às vezes as mulheres da Terra precisam de um tempo para ficarem sozinhas sem ninguém as perturbando, chorando ou cantando insistentemente em seus ouvidos... – Comentei dando uma indireta para ele.

− Lady Natasha, a Jane é tão perfeita. Eu diria que de todos os mundos que visitei, não existe fêmea mais forte, bela, corajosa, formosa, delicada... – Parei de prestar atenção nos seus elogios para Jane desde o momento que ele pronunciou o terceiro. – Você é a única mulher que me faz lembra minha mãe! – Pronto, agora eu tinha virado mãe! – Você é a única de Mitgard que me escuta paciente... – “Imagina quem não tem paciência?”, me perguntei mentalmente. – Você é o tipo de Nora que minha mãe e meu pai amaria, mas não posso fazer nada se meu coração já pertence a doce e inteligente Jane. Não que você não possua docilidade e inteligência, mas acontece que eu só tenho olhos para ela. – “Nora? O Thor só pode estar ficando maluco!”

Não sei quanto tempo da minha curta vida fiquei escutando os diversos discursos do Thor sobre a beleza pura e intocável da sua “Mitgardiana dócil e inteligente”, mas eu já estava sem paciência há muito tempo. Aquela história de mãe foi demais até para mim, minha vontade era o bater até o deixar morto em meus pés!

− Lady Natasha, eu posso te chamar de Mãe Terra? – “De onde esse débil tirou isso?”, me perguntei. Mãe terra? É sério? A situação só estava fazendo piorar para o meu lado, neste momento eu desejava que ele voltasse a cantar aquela música Asgardiana “maravilhosa”. – Bem Mãe Terra eu vou indo para minha toca... – Toca era como ele chamava o seu andar da torre. – Você já explorou muito do meu tempo! Boa tarde!

O Thor se afastou lentamente de mim enquanto eu o encarava perplexa. “Eu tinha explorado muito do tempo dele?”, esse energúmeno só podia estar de brincadeira comigo! “Mãe Terra? Quem em santa consciência colocava um apelido desse na Viúva Negra?”. Me joguei no sofá da sala comum da Torre, ainda sem acreditar no que aquele Deus Asgardiano tinha falado. Foram tantos assuntos inacreditáveis. Com toda certeza eles só podiam ter origem do alienígena filhinho da mamãe que amava a ex-namorada!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cometem, favoritem, acompanhem,recomendem!!

Bju