O Romance de Uma Trouxa e Um Sangue-puro escrita por Alien


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Desculpe à todos que estavam acompanhando esta história, pela a minha ausência com relação ao post dos capítulos.
Me desculpem mesmo. Vou tentar postar os capítulos seguintes com mais frequência.

Beijos.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/53067/chapter/5

Hermione chorava quando Draco a encontrou.

Ela explicou tudo que havia acontecido com Gina.

- Você lembra o que eu disse, não é? Jamais vou desistir de nós por

causa de alguém. Eu não suportaria ficar mais tempo longe de você,

Hermione.

Hermione suspirou e falou entre soluços:

- Eu sei, eu também jamais desistiria, mas veja bem, eu não quero

perder meus amigos. Meus melhores amigos.

Poucos minutos depois, os dois ouviram passos vindo do corredor.

- Deve ser o Snape - disse Draco puxando Hermione rapidamente pelo o

braço.

Tarde demais. Snape havia entrado no Salão Comunal, e ao dar de cara

 

com os dois, sorriu maliciosamente.

- Ora ora, Senhorita Granger. Quem diria, você, uma moça que se

mostra tão cheia de respeito, vagando pelos corredores, sozinha com o

Draco - ao pronunciar o nome do garoto, Snape direcionou seu olhar

para ele pressionando levemente suas pálpebras.

Hermione permaneceu calada, diferente de Draco.

- Snape, quer dizer, Sr Snape, nós não estamos fazendo nada demais.

Apenas conversando.

- Você não consegue enganar nem a si mesmo, Draco. Provavelmente os

amiguinhos dessa Sangue-ruim lhe enfiaram coisas inúteis na cabeça,

suficiente para que você perdesse a razão.

- Eu não adimito que me chamem disso, entendeu - Hermione gruniu

passando a mão pelo o bolso onde guardava a varinha.

- NÃO! Não faça isso, Hermione - Disse Dumbledore adentrando o salão

com suas longas vestes brancas, com um olhar sério que ora mirava

Draco&Hermione, ora Snape. - Os dois, para seus devidos dormitórios

já! - disse ele com seu tom imperativo.

- Sim senhor - os dois disseram quase em sincronia e caminharam

rapidamente para suas casas.

- Eu espero que você tome uma atitude com relação à esses dois

Dumbledore, ou eu definitivamente, não lhe reconheço mais -

resmungou Snape para Dumbledore que, antes de responder qualquer

coisa, foi interrompido por Snape saindo pela a porta.

 

 

A noite passou rápido para Hermione,que adoraria ficar mais tempo na

 

escola. Ficar mais tempo com Draco...

Mas existiam vários fatores que, mesmo estando ali, a impediria de vê-lo

normalmente.

E o que mais a deixava triste, era o descaso de seus amigos.

Seus amigos, que deveriam lhe dar apoio para enfrentar os obstáculos

das demais pessoas, estavam simplismente se colocando na mesma

posição que elas.

Enfim, Hermione se sentia derrotada por dentro.

Não muito diferente de Draco. Que passou as últimas noites, tramando

planos "infalíveis" para viver a vida inteira com a pessoa que, agora,

mais amava.

As férias de Natal foram longas, ao ver de Hermione.

Ela passou a carregar consigo o bilhete que Draco havia escrito, um dia

antes de partir para casa.

Aquela mensagem já havia sido lida tantas vezes, que Hermione já não

precisava ler para saber o que estava escrito nele.

" Eu vou sentir a sua falta. Espero que essas férias acabem logo.

Ass: Draco"

Lágrimas costumavam cair do rosto dela, ao ler essas palavras, que

soavam tão doces.

Draco cogitou a possibilidade de mandar corujas para Hermione, sem

que seus pais soubessem, claro.

Mas, era impossível. Uma hora isto iria vir à tona, e ele só teria duas

 

opções: 1) Assumir tudo o que sente pela a "Trouxa" e não se importar

 

com o que sua família e as outras pessoas diriam. 2) Mentir e, além de

 

machucar à si mesmo, machucar os sentimentos de Hermione, só para

 

satisfazer as vontades de sua família.

E ele viu, que a opção mais viável seria a primeira. Porque ele seria

capaz de machucar à todos, menos sua amada.

De repente, lhe veio uma coragem sobrenatural. Ele se sentiu mais que

 

disposto, à viver sua vida com Hermione como se não existisse ninguém

 

que pudesse lhe impedir de fazer isso.

Pegou um pedaço de pergaminho, uma pena e molhou um pouco de

 

tinta na ponta para que a mesma pousasse sobre o papel e dela

 

saíssem as seguintes palavras:

 

"Eu não me importo se vão falar de mim por estar com alguém, bem, você

 

sabe. Eu não vejo isso em você.

Agora, eu só vejo o seu futuro ao meu lado, e é isso que eu quero

 

nesse momento.

Acredite em mim, ainda vamos ser muito felizes juntos.

 

Ass: D.M"

 

Sem pensar duas vezes, chamou sua coruja e a encarregou de deixar

 

aquela carta no endereço de Rony, onde Hermione se encontrava para

 

passar as férias. Era arriscado? Sim. Por Deus, ele estava mandando

 

uma grande declaração de amor, para o endereço de uma das pessoas

 

que o mais detestava.

E ele não tirava a razão do mesmo de fazer isso. Por anos humilhou a

 

todos, coisa que Draco jamais se orgulharia de ter feito.

Ele sorria enquanto refletia sobre o que estava fazendo.Nunca fizera

 

nada certo na vida, mas naquele instante, sentia que havia sido sua

 

primeira vez. Pois, era a primeira vez que não seguia os conselhos de

 

outra pessoa, e sim, os da sua intuição. A sua vontade própria estava

 

falando mais alto do que tudo este dia.

Então, poucos dias depois, recebeu uma resposta.

A caligrafia tinha um aspecto, diferente da de Hermione, mas Draco não

 

se preocupou muito em reparar nisso. Logo voltou seus olhos para se

 

concentrar no que havia escrito.

" Eu espero que você não me escreva mais.Sabe, cansei de me

 

esconder e andar com alguém que sequer tem coragem de assumir seus

 

sentimentos em público. E eu não tenho todo o tempo do mundo, Draco.

 

Adeus.

 

Ass: HG"

- Não, não foi você, Hermione. Não pode ter sido - ele dizia em meio à

soluços.

Naquele instante, Draco percebeu que deveria ter esperado mais.

Deveria ter dito isso pessoalmente para sua amada, e se sentiu um

 

verdadeiro covarde.

Depois de tanto chorar, adormeceu por longas horas e, só assim,

 

conseguiu esquecer o que acabara de acontecer.

 

As -longas- férias finalmente acabaram.

Hermione estava ansiosa para rever todos os amigos. Mas o momento

 

pelo o qual ela vinha esperando à tempos, era rever Draco.

Ao término de todo aquele tradicional banquete de boas vindas,

 

Hermione subiu para seu dormitório, desfez as malas e mandou uma

 

coruja para Draco.

Uma hora se passou, e nada de Hermione obter uma resposta.

- Ele deve estar cansado. - ela pensou. Colocou suas vestes de dormir,

e esperou até o dia seguinte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem deixando suas críticas ou sugestões. Elas são muito importantes!