O Romance de Uma Trouxa e Um Sangue-puro escrita por Alien


Capítulo 13
Capítulo 13




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Hermione arfava enquanto Harry a puxava, e antes que os dois chegassem à sala, ela gritou:

 

- JÁ CHEGA!

 

Seu grito ecoou pelo o corredor, ligeiramente vazio.

Harry parou rapidamente e fitou o rosto bravo e ofegante da garota.

 

- E o que você pretende fazer, então?

- Será que você não entende? Snape é próximo de Dumbledore, e ele é um COMENSAL DA MORTE!

 

Depois de ter dito aquilo, Hermione pôs a mão na boca e, por um momento pensou nunca mais falar nada na vida.

 

- O que você disse? – perguntava Harry enquanto destapava a boca da garota. – Snape é um Comensal da Morte?

 

- Está vendo só o que você fez?! – exclamava ela, mais para si do que para ele – É, ele é um Comensal da Morte sim! Agora entende o porquê de eu ter guardado segredo esse tempo todo? Existe muita coisa podre infiltrada nesse castelo, Harry. Não vai demorar muito para a escola toda descobrir. E sabe o que vai acontecer? Voldemort vai transformar todo o mundo bruxo em um pesadelo!

 

Harry estava sem reação alguma. Apenas parado de frente para Hermione, com as mãos passeando pela a nuca.

 

- Muito bem. Você tem toda a razão. Não contaremos nada para Dumbledore. Você destruiu o livro?

 

- Não, apenas fiz ele sumir temporariamente. Só Merlin sabe aonde ele deve estar agora.

 

- Certo. Hermione, nós precisamos falar com alguém que entenda a nossa situação. Estamos completamente desorientados!

 

- Tudo bem. Vamos sentar aqui e pensar em alguém – ela disse apontando para o degrau próximo de uma escada.

 

Hermione pensou no pai de Rony, mas devido aos últimos acontecimentos com o garoto, achou melhor não cogitar essa possibilidade. A sua segunda opção parecia ser a mais viável. Sirius. Ele era o único capaz de lutar com unhas e dentes para proteger o sobrinho, e que talvez, entendesse a situação em que agora se encontravam.

 

- Harry, o seu tio. É, ele pode nos ajudar!

 

- Como eu não pude pensar nisso antes, Hermione?! Mas, como vamos falar com ele?

 

- Mandando uma coruja, como todo mundo faz.

 

- Não, não. Há essas alturas, você deve estar sendo vigiada por todos os lugares que vá e tudo o que fizer, também. Melhor não se arriscar tanto.

 

O que Hermione menos queria era ver Draco agora. Não por estar chateada com ele, devido aos últimos acontecimentos, jamais! Mas sim, para preveni-lo de arranjar mais problemas.

 

Mas parece que Merlin não gostava muito de ouvir os pedidos mentais de Hermione.

 

Ele tinha que aparecer justo agora?! Pensou ela enquanto o via se aproximando.

 

O olhar de Draco era fixo em Harry, como se questionasse internamente o que ele estaria fazendo ali, sozinho, com sua amada.

Os dois deram um rápido aperto de mãos, e em seguida Harry se retirou gesticulando com os lábios a palavra “Biblioteca”. Hermione apenas confirmou com um movimento quase imperceptível.

 

- Aconteceu algo, Draco?

Ele franziu as sombrancelhas, e riu de forma relaxante.

 

- E desde quando precisa acontecer alguma coisa para que eu lhe veja?

- Não, só achei você meio… tenso.

- Enganou-se. VOCÊ é que está tensa – disse ele apertando seus ombros – Sabe Hermione, preciso conversar algumas coisas com você.

 

Os dois sentaram-se no mesmo local onde ela estava junta de Harry à minutos.

 

- Também preciso falar com você, Draco. Me deixe começar, tudo bem?

Ele apenas assentiu.

 

Hermione contou para Draco tudo o que havia acontecido semanas atrás. Desde o início, até os mínimos detalhes do final. E por fim, acrescentou, sem ter muitas esperanças de que o mesmo concordasse:

- Gostaria que você fosse conosco, digo, comigo e com Harry, ver Sirius Black.

 

- Porquê você vai ver Sirius Black?

 

- Eu e Harry deduzimos que ele é a única chance de nos tirar dessa, Draco.

 

- Acho justo você pensar assim. Você e seu amigo não tem nada a ver com essa história toda. Mas, por favor, não faça nada por mim. Já lhe contei que não posso mais sair dessa.

Hermione bufou e segurou o rosto dele entre suas mãos. Estava frio, mas a pele ainda continuava suave.

 

- Você sabe que eu faço o que for possível, mesmo que você diga que não há nada para ser feito, então, porque continua me desafiando?

 

- Boa pergunta.


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Notas finais do capítulo

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