Never Let Me Go escrita por Little Panda Mei


Capítulo 23
Sonho - Pietra


Notas iniciais do capítulo

Olá, Angels o/
Dedico esse capítulo a diva divosa mega beautiful da Livros Azuis, que foi a primeira a recomendar a história ♥ Adorei a sua recomendação que quase me matou de tanta felicidade >V< Simplesmente perfeito e estou imensamente e infinitamente feliz! Bem, temos nesse capítulo personagem nova e um pouco mais de emoção para o Team Craig :3 Mas fique tranquilas garotas Team Chris, vocês terão o momento de vocês...
Sem mais delongas...
~~Boa Leitura~~ _E obrigada novamente L.A ♥_



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Desperto. Não acredito. Tudo isso foi um sonho? As palavras de Chris... O... Beijo de Craig... Eu não sei se não ter sido real é uma coisa boa. Acho que eu queria que uma parte tivesse acontecido de verdade. Esfrego meus olhos a fim de enxergar o lugar exato que eu estou. Espera um pouco... Eu estou no parque? Começava a escurecer. O sol se pondo era uma visão bonita nesta parte do parque.

— Finalmente acordou bela adormecida! — Espera um pouco... Não foi um sonho? Acho que tenho rever meus pedidos...

— Quando eu dormi?

— Bem... — começo a enxergá-lo com clareza. Estávamos ainda, e ele escrevia algo em um caderno, eu acho. — Foi quando eu comecei a contar a história de como eu vim parar aqui com minha irmã.

É, eu lembro agora. Ele falava algo sobre os pais e de algo que a irmã tinha feito e então não lembro de mais nada. Que droga! Eu dormi durante uma conversa. Que vergonha, Pietra! Penso.

— Meu Deus, me desculpe! Juro a você que não foi minha intenção!

Ele ri, entretido.

— Fique tranqüila, eu não me importei muito, ganhei algo muito melhor.

Coro enquanto me pergunto se ele se refere ao mesmo que eu pensava

— Sim, — ele responde como se fosse telepatia, e talvez fosse — ainda não acredito que você roubou um beijo meu. — ele estava tirando uma com a minha cara?

— F-Foi você que...

— Na - Não — diz ele, sorrindo e se esticando na grama, deitando-se. — Foi você que me beijou, eu só me aproximei de você sua tarada!

Reviro os olhos obviamente vermelha.

— Agora é fácil me culpar... — murmuro baixo, esperando que ele não tenha escutado.

— Okay, você vai me acusar? — ele se senta com um sorriso sinistramente... Estranho. — Então me culpe de algo que eu tenha feito! — e então ele começa a se aproximar e... Oh, não, eu sei onde isso vai dar!

O empurro e o imito, depois de lhe dar uma tapa no braço.

— Na – Não! — digo rindo quando o vejo revirar os olhos — Depois eu que estou te assediando.

Ele abre a boca em um grande “o” enquanto arregala os olhos e começa a reclamar.

— Isso não está certo! Você pode me assediar quando você quiser e eu não posso nem chegar perto que já sou agredido? — ele finge estar emocionado — Onde está a justiça para puni-la por tais atos tão cruéis? Estou começando a achar que você só quer me usar e me jogar fora!

Tudo que posso fazer é rir.

— Você é tão melodramático. Definitivamente daria um bom ator.

Ele se curva como se eu fosse seu público. E eu era. Mas eu tinha uma dúvida.

— E agora? — pergunto — Como fica?

Ele me olha curioso tentando entender minha pergunta.

— Como fica o quê?

Nossa... Eu realmente não sirvo para isso. Eu me avermelho imediatamente e ele parece entender, mas finge não ter entendido propositalmente. Filho da mãe. E o pior é que por um segundo ele quase me convenceu de que realmente não havia entendido. Complicado, eu sei. Mas nada para mim é muito fácil.

— Você sabe, eu sei que sabe.

Ele dá uma risada fraca.

— Bem, não sei. O que você acha?

~~’~~’~~’~~’~~

Jogo-me na cama do meu quarto terrivelmente rosado enquanto penso e lembro dos acontecimentos de ontem. Craig havia perguntado o que eu queria, e eu fiquei muito receosa em relação a isso. Eu realmente não sou boa em respostas perigosas e rápidas. Eu gaguejei até a alma e ele só me livrou da pergunta quando tive crise de tosse depois que me engasguei com minhas palavras confusas e sem sentido.

“— Er... B-b-be-bem... E-eu... Er... B-b-be-bem... E-eu sou como... Como um pato... Er... E... Gansos... Gansos não... Cisnes! V-v-você está com fome? A gente podia comer um!

Ele ria escandalosamente.

— Não estou com fome. Mas me responde, quero muito saber.

Filho de uma...

— B-bem... V-v-você... Er... Eu. Er... Você não está com frio não? Acho que o tempo está fechando.

Ele ri mais alto.

— Quer que eu te esquente Senhora Vampira Pato Azuladinha Mediana? — Me engasgo e começo a tossir e ele... Bem... A rir. — Eu nem sei mais como te chamar! — Continuo a tossir e ele começa a rir, dar tapas nas minhas costas e tossir junto.”

É, foi um dia e tanto. No fim ele me propôs que tentássemos iniciar um... Relacionamento. Sim, eu quase morri com isso, mas, por fim concordei, afinal por que não? — apesar de haver vários motivos eu não lembrei deles no momento — Hoje, eu iria a Rise Cafe, uma cafeteria que não fica muito longe. Eu iria com Craig, Arthur, Jessie, Sam e conheceríamos lá uma tal garota chamada Constance.

Coloquei uma camisa regata rosa claro com as palavras “Insane” escrita. Short jeans e meu coturno.

Estava terminando de arrumar meus cabelos azuis quando escuto a campainha.

— Eu atendo! — grito

Minha madrasta aparece com um olhar curioso e um sorriso malicioso.

— Vai sair com aquele garoto de ontem? — sim, ela me achou dormindo e ele escrevendo no caderno dele enquanto eu dormia. Ele a convenceu a me levar em casa e só me contou depois. Eu quase o matei depois disso.

— E com os meus amigos.

— “E”, então ele vai.

Afirmo com a cabeça enquanto coro.

— Ele é seu namorado? — que mulher curiosa!

— Sim. Não... Não sei ao certo, é complicado.

Ela ri enquanto prende o cabelo.

— Então me conte quando descobrir.

Corro para a porta e grito para a minha doce madrasta:

— Será a primeira.

Abro a porta e vejo Jessie e Sam.

— Surpresa! — exclama a loira enquanto escancara os braços, batendo acidentalmente no rosto de Jessie.

— Ai! Toma cuidado, sua estranha.

— Você fala isso mais me ama...

Começo a rir. Pego meu celular, sem bolsa, saio de casa com dinheiro no bolso e celular na mão.

— Vocês não têm jeito mesmo. E só para constar, não é uma surpresa se eu já sabia que vocês vinham. E onde estão Arthur e Craig?

Sam se aproxima de mim.

— Eles já estão lá esperando-nos. Agora venha, um passarinho verde nos contou que tem algo rolando entre você e um certo alguém.

Sam puxa meu braço esquerdo, Jessie o meu direito.

— Esse passarinho verde se chama Noah. — afirma a morena.

— Jessie! Para de dedurar o menino! — exclama Sam.

— Ela iria descobrir de qualquer modo. — a morena dá de ombros.

Elas vão me guiando pela rua até o Rise Cafe.

— Seja como for, você nos deve sérias explicações.

— Seriíssimas. — reafirma a loira.

~~’~~’~~’~~’~~

Expliquei tudo para as garotas no caminho. Quando entramos no Rise, uma suave voz inundou meus ouvidos ao cantar Oublie da cantora Tal. A voz de uma garota de cabelos que chegavam até metade das costas, levemente ondulados e ruivos. Ela parecia bastante Cassandra, a diferença eram principalmente os olhos. Os de Cassandra eram um âmbar, e os olhos da garota eram escuros. E o ruivo de Cassie era um pouco mais escuro também.

— Está vendo aquela garota no palco cantando? — pergunta Jessie, e eu assinto. — Ela é a Constance.

Em um canto vejo Arthur e Craig conversarem animadamente.

Craig me vê e pisca.

Eu coro.

Constance surge do nada e é apresentada a mim.

— Pietra, essa é Constance. — diz Jessie.

— Constance, essa é a Pietra. — termina Sam.

— Por favor, chame-me somente de Connie, ela sabem que eu não gosto muito do meu nome.

Sorrio para ela, quando de repente me assusto quando subitamente sangue escorre do nariz da jovem. Ela passa a mão pelo nariz e diz.

— Desculpa... Eu volto logo.

E em seguida sai correndo em direção ao banheiro do estabelecimento criando em mim várias perguntas. Estaria ela bem? O que foi isso? Isso é algo contagioso ou perigoso para ela?


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Notas finais do capítulo

E aí? E aí?Angels!
Eu sei que o capítulo não está lá essas coisas, e pretendo apresentar melhor a Connie a vocês e os seu mundinho problemático... Espero que estejam gostando