Never Let Me Go escrita por Little Panda Mei


Capítulo 18
Papai - Pietra


Notas iniciais do capítulo

Oii Oii o/
Espero que gostem, amores *w* Peço desculpas por esse capítulos extremamente curtos. É o sono. O celular do meu irmão está bugando, o que acaba por ele querer mais do que nunca mexer no pc. Mas vou aumentá-los :3
~~Boa Leitura, Angels o/



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Meu cabelo estava para me arrumar problemas hoje. Estavam levemente armado e formavam leves ondas desengonçadas. Nunca tive muita paciência para ficar arrumando todo esse problema que meu cabelo é. Ele está um pouco abaixo do ombro e quando decide ficar bonito fica muito bom, mas quando decide ficar ruim, ele é capaz de estragar um dia inteiro. Afinal, que nunca teve problemas com o cabelo?

Pego minha bolsa — mochila para os íntimos — e o meu celular, enquanto coloco os fones de ouvido em minhas orelhas. E ao som de Behind Blue Eyes do Limp Bizkit eu começo o meu dia arrastando Noah para o lado de fora de casa.

— But my dreams, they aren't as empty as my conscience seems to be. I have hours, only lonely, my love is vengeance that's never free. No one knows what it's like to feel these feelings like I do, and I blame you. ( Mas meus sonhos não são tão vazios como minha consciência parece ser. Eu tenho horas de pura solidão, meu amor é a vingança que nunca está livre. Ninguém sabe como é sentir esses sentimentos como eu sinto, e eu culpo você. ) — cantarolo baixo.

— Dá para parar? Ninguém merece ouvir você "cantar" — ele faz aspas com os dedos — logo de manhã cedo!

Reviro os olhos enquanto espero com ele no ponto de ônibus.

— Acordou mal-humorado hoje, foi? E por que "cantar"? — faço as aspas juntamente com uma cara de confusa.

— Você não canta, parece que está matando uma galinha.

Suspiro baixo.

— Tão triste você gostar de cantar mas não nascer com voz para isso. — reclamo mais comigo mesma.

Hoje é sábado. E se você se pergunta o que estou fazendo com meu irmão em um ponto de ônibus de manhã cedo, eu posso te responder e te esclarecer o motivo.

Hoje iríamos conhecer a nova família de meu pai. A minha bolsa/mochila estava com cadernos para eu rabiscar para passar o tempo, um livro sobre Racismo, dado pelo colégio, e meu carregador para o celular. São coisas necessárias. Mas eu não tinha certeza se eu estava pronta para conhecer nossos substitutos.

E quando eu acho que meu dia, que já tem tudo para ser ruim, ele aparece. Craig estava de casaco preto fechado e uma calça jeans com um all-star. Seus cabelos negros caiam sobre seu rosto, mas ele pouco se importava. Seus olhos claros, de cor indefinida, agora me notaram.

Ele vem em nossa direção. Fico nervosa. Acabo por apertar a mão de Noah e só notei o aperto quando o garoto reclamou de dor.

— Azuladinha. — a voz de Craig sai levemente rouca. Céus! O que ele faz aqui, e por que tenho que me incomodar tanto com a presença dele? — O que faz de pé tão cedo?

Olho para o relógio. Não são nem sete horas.

— O que você faz aqui? — tento soar rude, mas acabo por parecer mais assustada do que chateada com sua presença. — O que está fazendo andando na minha rua?

Ele ri baixo. Por que, meu Deus? Por quê?

— Estava saindo para andar um pouco, não dormi direito, não que isso seja da sua conta. — Nossa. Cruel. Mas não é da minha conta mesmo, e eu nem quero que seja. — Eu havia feito as perguntas primeiro. E se não me engano, a rua é pública e ela não é só sua, e para a sua informação, azuladinha desinformada, eu moro no fim dessa rua. Você realmente não conhece nada por aqui...

Reviro os olhos.

— Toma. — ele me diz estendendo a mão para me entregar algo que ele não me deixava ver.

Fico receosa em estender minha mão. Por fim ele toma minha mão nas suas e coloca algo gelado. O que...? Abro então as mãos. Lá estava meu medalhão, o que eu havia perdido na festa.

— Mas... Como...?

— Estava no chão da casa de Heather. Nem pergunte como eu achei.

Um carro se aproxima.

— Acho melhor você ir. — digo a Craig enquanto corro em direção ao carro de meu pai.

Lá estava meu velho. Cabelos grisalhos, sorriso doce, e olhar gentil. Esse era meu amado pai. As aparências enganam, não? Abro a porta do carro e antes de entrar vejo Craig me fitar curioso.

— Obrigada. — digo mexendo a boca, sem que som algum saísse, mas ele compreendeu e sorriu em resposta. Que belo sorriso... Espera! Não... É só mais um sorriso, só mais um sorriso como outro qualquer, não é?

Entro no carro.

— Saudades do papai, meus amores? — a voz de meu pai era grave e nos causava calafrios.

— Muitas. — respondo com um sorriso no rosto. Como eu sentia a falta de meu pai. Olho para Noah e sei que ele pensa o mesmo.

~~'~~'~~'~~'~~

A casa de meu pai era grande e confortável. Ele havia se casado com Lily, sua antiga secretária, uma loira com busto grande e conhecida por sua grande mania de liberdade sexual, fazendo a mesma ter se deitado com quase todos os homens da empresa onde papai trabalhava.

E então ele se casou com ela, e agora ela está grávida do segundo filho deles. A primeira, uma garota de cinco anos que ela mima e que já apresenta sinais de que seguirá os passos da mãe. O segundo que iria nascer daqui a dois meses era um garoto, e era tudo o que sabíamos sobre ele.

Lily usava um vestido vermelho que não passava da metade da coxa e que era extremamente curto, fora o decote exagerado. Patética. Isso sem incluir o fato que ela parece mais minha irmã mais velha do que minha madrasta.

Meu pai não sabe escolher alguém que preste não?

Rebecca, a menina, vivia atirando-se para cima de meu pai, que também é o pai dela. De cara a menininha não gostou de mim. E não é para menos, ela detesta azul e apaixonada por rosa. Tão pequena, tão exigente.

Eu iria passar o final de semana ali, junto deles. E algo me diz que isso não vai ser nem um pouco bom. Nem um pouco.


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Notas finais do capítulo

Hello Hello o/
Gostaram? Reviews? Esse Craig... Ah, esse menino...
aUshuAuhUAhush
ATé a próxima, cats :3
Beijos Da Tia Mei-chan o/
XoXo Angels...



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