Never Let Me Go escrita por Little Panda Mei


Capítulo 14
Conclusões - Pietra


Notas iniciais do capítulo

Voltei o/

Peço, angels, que por favor me avisem se eu estiver correndo com a história e se eu por acaso não tiver esclarecido algo que já era para ter sido esclarecido, já que algumas vezes eu me perco...
Boa Leitura~~



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Confusa.

É incrível como uma única palavra consegue descrever exatamente como me sinto no momento com tanta exatidão. Depois do meu beijo com o garoto bad boy de nome Craig que furtou a folha que eu confessava o amor incompreendido que nutro por Chris, o mesmo que também me ajudou com a minha mão que fora pisoteada por um salto agulha, e o mesmo que me beijou por livre e espontânea vontade e de forma positiva, algo que não significasse que ele me odeia.

E no mesmo dia em que beijei Craig, ou melhor, fui beijada, também tive o primeiro beijo da minha vida com o garoto que sempre fui apaixonada. Doeu muito saber que eu era a pessoa que ele menos gostava dali, mas essa decepção eu já sinto a anos, e esta foi só mais uma grande para uma pilha de decepções e frustrações que ele me trouxe desde o maldito dia em que o vi pela primeira vez e cai em seus encantos involuntários.

O que dizer sobre esse meu primeiro beijo? Nada. Não senti nada além do nada que ele sentia por mim, sua indiferença, que durante o beijo se tornou minha também. Minha reação? Surpresa. O beijo que tanto sonhei receber, não era para ser desse jeito, não dessa forma. Não consegui me sentir nem um pouco feliz por ter seus lábios nos meus, e nem um pouco feliz pela intenção daquele beijo terrivelmente sem emoção, sem sentimentos... Sem amor.

Após sair da casa de Heather, segui a rua em direção a casa de tia Margô enquanto pensava no segundo beijo que tinha recebido.

Eu não conheço direito Craig. Me sinto tola por ter encontrado toda emoção perdida no beijo de Chris no beijo de Craig. Era estranhamente bom. Craig podia ser um pouco irritante pelo que pude perceber, mas eu sei que há algo mais nele. Eu não o amo, mas algo nele consegue me prender a atenção.

Chegando a casa da tia Margô, toco a campainha e me surpreendo quando tia Margô abre a porta me dando visão das duas crianças que estavam brincando na sala de estar.

— Olá, Pietra, querida.

— Oi, tia. O que está havendo.

Tia Margô se vira para ver Noah e Diana que riam abeça de algo que faziam juntos. Entro em casa e os dois se viram para mim.

Meu Deus do céu! Ambos tinham o rosto todo rabiscado com o batom rosado de mamãe.

— Meu Deus do céu, o que vocês ficaram fazendo aqui além de se rabiscarem?

Noah ri. Tem batom em seus dentes. Diana ri dele e provavelmente de si mesma também antes de eu acompanha-la na risada e todos rimos juntos.

— Não se estresse, Pietra. Eles só estavam brincando. — diz tia Margô.

— Eu já volto.

— Onde vai, Noah?

— Vou lavar o rosto antes que minha mãe me mate por causa disso. — concordo — Vem, Didi. — Noah estica a mão para a pequena que corre em direção a ele rindo.

Tia Margô anda em direção a cozinha onde tinha uma xícara de café sobre a mesa quadrada.

— Quer um cafezinho, querida?

— Não, obrigada.

Depois de uns minutinhos esperando Noah e Diana, os dois aparecem de rostos limpos e um sorriso lindo em suas faces travessas. Ao sair da casa da tia Margô, andamos em silêncio em direção a casa. A cada passo que eu dava uma lembrança surgia.

Ao chegar em casa, vou tomar o meu banho antes de dormir, esperando que a água tão pura pudesse levar embora ralo a baixo esse momentos tão impuros e constrangedores desta noite. Esses momentos ruins e toda a confusão da minha mente.

Durmo em quanto lembro de um doce beijo que recebi enquanto tiro novas conclusões.


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Notas finais do capítulo

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