Razões escrita por Isabella Cullen


Capítulo 4
O melhor


Notas iniciais do capítulo

Amores que bom que gostaram do capítulo surpresa de ontem! Eu dedico esse capítulo a todas vocês que estão aqui gostando da fiction, lindas eu não esperava que ninguém gostasse kkkkkkkkkkk nem ira postar mais! Mas que bom que minha revisora ficou em cima de mim não é mesmo? Beijos gatinhas até as 19:00. Beijos!



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– Ei garotão agora vamos para casa!

É claro que ele não aceitou isso muito bem e foi mal humorada para casa comigo. Nessas horas ele me dava alguns olhares que me lembravam Edward e eu não conseguia decidir se gostava ou não. Apesar de tudo que aconteceu entre nós eu nunca menti para Tony e muito menos Jacob, na hora de dormir nós sempre falávamos a mesma coisa: seu pai não sabe de você, ele tem uma outra vida e eu tenho certeza que ele te amaria muito se soubesse que você está aqui. Às vezes ele perguntava coisas como por que não vamos lá e fazemos uma surpresa ou por que você não liga para ele? No início do ano eu revelei que ele era casado e que nós tínhamos que o deixar viver sua vida, um dia talvez Tony me culpasse por nunca procurar Edward, mas um dia estava longe demais e eu queria e precisava do hoje.

– Chegaram cedo. – Jacob estava vendo TV e eu precisava ir para o hospital.

– Mamãe chata! – ele ainda estava emburrado e eu ri com a cara feia que ele fazia enquanto sentava do lado do Jacob.

– Sua mãe é legal... ela até comprou ingressos para o jogo!

– Eba! Mãe te amo!

Anthony me fez rir e Jacob piscou para mim. Eu não comprei nada, ainda tinha que ver se vendiam para o jogo de sábado.

– Eu tenho que ter a blusa mãe! Compra a blusa!

– Chelsea não? – perguntei enquanto subia a escada e ouvi Arsenal sendo falado por Jacob e Tony, eu achava todos eles iguais. Tomei banho e me arrumei e estava pegando as chaves do carro quando vi que eles estavam dormindo no sofá, dois folgados.

Enquanto eu dirigia para o hospital eu tentava não pensar em Edward, mas estávamos na mesma cidade não é? Ele sabia onde eu trabalhava e agora tinha mais essa de Tânia e Esme, o que será que foi aquilo tudo no meu consultório? Merda eu nunca fui amiga de Tânia e morar em Londres foi a melhor coisa que fiz.

– Eu preciso de atendimento agora. – eu olhei para Rose e para o estacionamento.

– Eu não saí do carro. – falei séria e ela abriu a porta para mim e sorriu.

– Eu desmarquei sua consulta de agora. Pode me atender?

–Rose! É a senhora Stanley.

– Sim... ela não se matou até agora, eu creio que ela pode esperar até amanhã.

Merda. Rosalie era uma mulher louca e descontrolada.

– Vamos antes que você desmarque o casal que vem a seguir, me ajude a tirar isso daqui sim?

Ela me ajudou a pegar os prontuários que estavam na mala.

– Eu transei com Emmett.

Bastou para os prontuários caírem no chão.

– Não tínhamos falado sobre ir devagar?

– Não consegui. – ela me disse abaixando e pegando rapidamente tudo.

– Vamos Rose, acho que precisamos conversar seriamente sobre isso.

O dia passou comigo ainda tentando entender tudo que estava ao meu redor e sentei na recepção do hospital para aliviar a dor de cabeça que eu estava sentindo.

– Foi ótimo não precisar te procurar. – olhei para cima tentando entender o que estava acontecendo.

– Como sabia que estava aqui?

– Seu nome está no site do hospital como plantonista.

Isso deveria ser proibido. Respirei fundo e me levantei cansada. Eu ainda tinha três horas de plantão antes de voltar para casa e dormir um pouco. Não comprei os ingressos e muito menos o presente de Anthony, Deus e Edward estava na minha frente.

– Não tem mais nada o que fazer?

Ele sorriu e eu olhei sua mão. A aliança ali para nos mostrar o que estava de errado com ele parado na minha frente.

– Onde sua esposa pensa que você está?

Ele fez uma cara estranha e então eu vi a dor nos olhos dele quando ele tentou se recompor. Ele fazia isso quando falávamos de coisas que não queríamos falar ou podíamos adiar o suficiente para pensarmos que estávamos sendo felizes.

– Edward não sei o que faz você pensar que pode vir aqui e me tratar como se nada tivesse acontecido, não somos amigos. Não mais. Você casou com minha irmã e eu aceitei isso, fiquei longe para deixar vocês serem felizes. Não era isso que queria?

– Bella..

– Se mudou de idéia ou está achando que solução para a crise do seu casamento sou eu, vou te dizer uma coisa: não sou. Não quero problemas com minha família, já tive o suficiente dessa merda há anos atrás, já sofri tudo que podia e estou bem. Deixa eu te falar uma coisa não quero e nem preciso disso que está tentando fazer.

Sua expressão não se alterou nem um pouco enquanto me ouvia. Parecia que ele já sabia que eu ia dizer isso e estava disposto a enfrentar isso. Droga!

– Eu errei há anos atrás.... – eu nem deixei ele continuar com essa merda.

– Você errou? Tudo se resume em você errou? Você está casado com minha irmã! Minha irmã! E isso depois de me prometer que faria isso comigo! Não acha que errar é algo pequeno?

– Eu preciso te explicar. Muitas coisas não foram ditas naquela época. Eu estava inseguro.

– Não pareceu quando dormimos juntos.

– Eu não estava inseguro em relação a você... meu pai tinha acabado de morrer, eu achei uma carta...

– Eu fui então um consolo?

– Você me salvou.

Droga eu não conseguia resistir a esse olhar triste dele, Edward estava sofrendo.

– Não importa.

– Claro que importa! Eu te perdi.

Eu o encarei por alguns instantes.

– Não, foi mais que isso. Você foi cruel. Você me deixou sem uma palavra, sem um adeus ou explicação. Eu merecia mais que isso, muito mais.

– Eu sei e não tenho como voltar atrás!

– Então deixa isso no passado, não importa mais... não mesmo...

Nessa hora para meu total desespero Jacob entrou correndo e eu senti meu sangue gelar quando vi Tony gritando nos braços dele. Sem pensar em Edward ou no que ele acharia eu corri até ele junto com os médicos.

– O que aconteceu?

– MÃE! MÃE! – o médico pegou Tony e correu com ele para alguma sala.

– O QUE VOCÊ FEZ COM MEU FILHO! – gritei com Jacob que estava chocado.

– Ele estava jogando futebol, caiu em cima do menino e quebrou o braço.

A roupa de Jacob não tinha sangue então deveria ser mesmo isso.

Eu fui até Tony ajudando ele a se acalmar e chorando lágrimas finas enquanto ele gritava de dor. Seus cabelos revoltados suados de tanto esforço e quando ele adormeceu depois do gesso posto, eu apertei ele mais perto de mim como se pudesse proteger ele do mundo, ali nos meus braços e só nele tudo estaria bem.

– Vamos manter ele mais um pouco, não sei se ele bateu com a cabeça, eu quero fazer alguns exames.

– Obrigada Luka. – era o ortopedista de plantão e nos olhamos.

– Isso acontece demais. Foi a primeira talvez de muitas Bella, não foi culpa de Jacob.

Deus eu tinha esquecido totalmente de Jacob e de tudo que joguei em cima dele quando ele trouxe Tony.

– Peça para ele entrar por favor.

Luka saiu com um sorriso confortador e Jacob entrou assim que ele permitiu.

– Como ele está?

– Bem, obrigada mesmo.

– Bella eu nunca colocaria ele em risco... nunca mesmo...

– Eu sei, me desculpe pelo que disse.

– Edward está lá fora. – ele disse me olhando cheio de dúvidas. – Ele perguntou coisas sobre o Tony...

– O que você disse? – eu estava calma. O fato de Tony estar bem me fez estar preparada para isso.

– Bom, ele perguntou se era nosso filho. Eu respondi que não. Ele ficou calado por algum tempo e ouvimos os gritos de Tony e então ele apareceu tão desesperado como você. Então ele perguntou a idade dele e eu disse Bella, o que eu ia responder? Você disse que se um dia Edward descobrisse seria...

– Seria o melhor para Tony, mas que eu mesma nunca o procuraria.

Sim, eu havia de fato dito isso diversas vezes. Só não sabia que um dia isso aconteceria.


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