As Engrenagens do Tempo escrita por Dih Rohling


Capítulo 9
Cap.9 - Primeiro


Notas iniciais do capítulo

Nono capitulo
Escrito & Revisado



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Cap.9 – Primeiro

Clary sentou-se ereta, engasgando-se com o ar. Jace estava tenso ao seu lado, suas mãos fechadas em punhos.

– O-oque? – Clary gaguejou. Seu mundo parecia estar girando, a memória do beco escuro retornou a sua mente, e ela sentia como se iria desmaiar – Vingança...? As Engrenagens do Tempo...?

Os olhos de Jace encontraram os seus, como se pedindo permissão. Ela acenou.

– O que vocês estão escondendo? – Jocelyn perguntou, como se ela tivesse entendido a troca de mensagens visuais. Jace pigarreou.

– Ontem Magnus nos fez uma visita – Jace virou-se para Clary. Ele estava ficando pálido, seus olhos dourados estavam foscos, pedindo ajuda – E ele nos fez um pedido.

– Que pedido? – Indagou Luke, levantado uma sobrancelha.

– Ele nos pediu para investigarmos os tais rumores da tal “destruição” – Clary encolheu-se – Eu, Jace, Alec, Magnus, Izzy e Simon combinamos de reunir informações sobre esse tal rumor, como não sabemos se é real ou não, nós viemos aqui.

– Eu realmente não sei se acredito no rumor – Luke balançou seu cabelo dos olhos – Mas ele esta tirando noites do meu sono.

– Tudo leva a crer que é apenas um rumor passageiro – Jocelyn disse, mas sua voz estava indecisa – Mas o que realmente me deixa curiosa é o simples corte das linhas de fofocas do submundo.

Luke acenou com a cabeça.

– Vou lhes contar o que eu sei – Ele virou-se para Clary e Jace – No entanto, não posso dizer se realmente acredito nas histórias.

Clary sentia que a revelação iria se conectar a aquele beco.

– A mais ou menos 8 meses, no mês de março começou os rumores – Luke começou, pausadamente – Os ânimos no submundo estavam aturdidos com tal história. Isso por que não tinha sentido. A líder dos vampiros de Nova York falou que não poderia acreditar em tal coisa sem provas, nossa aliada Maia líder dos lobisomens declarou que iria estar de olho nos rumores, Magnus disse não entender o rumor, mas achar muito estranho, as fadas continuaram caladas. – Luke encarou o chão – O rumor pode soar duvidoso...

– Conte-nos – Clary encarou Luke, ela sabia que estava sendo dura com seu padrasto, sentia que ele estava indeciso sobre contar ou não, ela virou-se para Jace, ele estava encarando Luke, tal como ela encarou. Clary virou-se novamente para Luke – Conte-nos todos os rumores.

Luke acentiu relutantemente. Jocelyn pos a mão no ombro dele.

– Fale – Ela aconselhou-o. Seu olhos preocupados escaneando a sala.

– Bom, em março – ele começou – Eu e Jocelyn estávamos em casa jogando cartas, era dia 11, num domingo quente de primavera.

Tudo começou quando a campainha da porta tocou e eu atendi. Era Maia, ela parecia cansada, seus olhos castanhos demonstravam cansaço, seus cabelos bagunçados e a pele escura salpicada de suor. Ela aparentava ter corrido quilômetros.

– Maia? – Eu perguntei, estava surpreso com a visita. Ela acenou com a cabeça, sua expressão do rosto estava séria. – Entre.

– Preciso falar com você – Ela disse, sua voz rouca – É realmente importante.

Eu acenei e nós retiramos para a sala. Jocelyn foi preparar um café.

– O que de tão importante? – Eu perguntei, achava que era algo simples, mas, sentia, era algo mais.

– Estão rolando rumores pelo submundo – Sua voz era quase um sussurro, ela levantou a cabeça para me encarar – Rumores muito ruins.

– Conte-me tudo – Pedi-lhe, encarando-a. Jocelyn chegou a sala e sérvio os cafés.

– Perdoem-me, mas eu ouvi – Jocelyn virou-se para maia – O que seria os rumores?

Maia soltou o ar.

– Ok, esta rolando rumores pelo submundo, e eles chegaram ao bando – Ela encarou-me – E eu imaginei que você não sabia. Se não já teria feito algo.

Eu não pude deixar de encará-la.

– O que são eles? – indaguei.

Ela respirou fundo vagarosamente umas três vezes e fixou seu olhar.

– Essa manhã, eu ouvi os membros comentarem sobre as engrenagens do tempo. Eu não sabia do que eles estavam falando, ai que perguntei.

– Engrenagens do tempo? – Estava surpreso. Nunca tinha ouvido nada sobre isso.

– Mas é realmente muito perturbador – Ela encarou o chão – Quando eu perguntei, eles me contaram o rumor.

– Vamos, estas me matando de curiosidade – Jocelyn sentou-se ao meu lado, encarando Maia.

– O rumor... Sobre as engrenagens do tempo – Maia suspirou – “Diziam sobre três partes de um relógio místico, criado por ‘Henry Branwell’ do passado. Eles diziam que quem conseguisse juntar essas três partes poderia voltar no passado e mudar o futuro. Essas três partes estão perdidas no mundo. Dizia-se que a primeira parte era um lago perfeitamente redondo, a segunda eram um grande ponteiro e o terceiro um pequeno relógio de bolso do século XVII.”

– As engrenagens do tempo... Nunca ouvi nada assim – Luke encarava Maia.

– Mas eu sim – Jocelyn suspirou – Na minha família... HÁ muito tempo, existiu um inventor. Ele Chamava-se Henry Jocelyn Branwell.

– Como... – Luke começou.

– Essa é uma história que há muito tempo meus pais contavam para mim – Jocelyn suspirou – Das engrenagens a muito tempo perdidas no mundo. Juntas formam o Místico Relógio do Tempo. Quem criou foi meu antepassado. Ele era casado com Charllote Fairchild, mas os filhos receberam o sobrenome materno.

– Entendo – Disse maia – No entanto, tem mais.

– O que? – Perguntou Luke.

– Quando eu perguntei a eles sobre como eles sabiam de tal informação, eles falaram que rodou um grande rumor – ela suspirou – “ E com as engrenagens do tempo, a vingança ira divagar pelos séculos da humanidade, destruindo tudo o que a pelo caminho” – ela parou. – Eu realmente não sei o que isso quer dizer. Por isso vim buscar opiniões.”

Clary sentiu-se divagar.

– Hã? As engrenagens do tempo... – Ela começou, pausando, não se sentia bem, pois agora tinha a nítida impressão... Se alguém viajasse no passado e futuro... Poderia fazer muitas coisas.

– Essa é apenas o primeiro rumor – Disse Luke, seus olhos encarando o chão.

– E o segundo? – Indagou Jace. Ele estava apertando firmemente a mão direita de Clary.

– Você acredita nesses rumores? – Luke perguntou, sua voz parecia duvidosa.

– Tenho a nítida certeza que estamos chegando em um ninho de morcegos – Jace ponderou, seus olhos recuperando o brilho. Ele lançou um meio sorriso para Clary, fazendo-a esquentar – Qual é o segundo?


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Notas finais do capítulo

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