As Engrenagens do Tempo escrita por Dih Rohling


Capítulo 4
Cap.4 - Descanso


Notas iniciais do capítulo

Quarto Capitulo
Escrito & Revisado



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/530306/chapter/4

Cap.4 – Descanso

Ao saírem do Taki, Clary e Jace deram uma volta pelo Hyde Park. Era outono, fim de setembro, as folhas das arvores laranjas, douradas e marrons caindo, cobrindo o caminho ao qual passavam, fez-se uma brisa fria, fazendo Clary estremecer. Como se notando ela, Jace passou seu braço direito por traz de sua cabeça, puxando-a contra si. O corpo dele era quente, transmitindo arrepios quentes de prazer em Clary, cheirando a sol e verão...

– Clary? – Falou ele enquanto caminhavam rumo a um banquinho de praça – Esta com frio?

– Hnn – Clary fez beicinho – Talvez... – Não pode controlar o sorriso. Jace a abraçou, rodeando-a com seus braços no meio do caminho, Clary derreteu em seus braços, a boca de Jace aproximou-se de sua bochecha, com beijos suaves, carinhosos, descendo seu pescoço com o roçar de lábios e beijos suaves, e subindo novamente, arrepios percorreram Clary, seus braços rodeando e puxando-o pra si, seus dedos agarrando sua jaqueta, seus lábios se encontraram, sua língua contornando o lábio inferior dela... – Hnn, talvez devêssemos...

– Ir descansar – Completou Jace, com um piscar de olhos, e um sorriso maligno. Clary sentiu seu marido a acariciando.

–-----------------*--*--*------------------

Chegando ao instituto, passaram pelos portões, subiram pelo elevador. O local estava vazio, o que permitiu Clary e Jace passarem despercebidos aos beijos.

Chegaram ao quarto abraçados, Podia sentir Jace atrás dela, os braços apertados ao seu redor, o suave e regular palpitar de seu coração contra as omoplatas. Ela se pressionou contra ele, sentiu o peito dele subir e descer cada vez mais rápido, assim como o seu próprio.

– Então – Disse Clary virando-se sob os braços de seu marido, frente a frente, - Sinto que essa paz não durara para sempre, que tudo até agora foi tão calmo... Calmo demais...

Ela levantou sua cabeça e pressionou sua boca na dele, os lábios dele se abrindo para sentir o gosto dos dela, da,sua boca suave tinha gosto de Jace, coca-cola e sol. Cheirava a suor, sabonete e sol. Tudo era sol em Jace, seus olhos, seus cabelos, seu gosto, seu cheiro... pensou Clary, Jace é meu sol.

– Eu sei – Respondeu ele, sua voz estava rouca – A simples sensação de não saber de nada... Me deixa inquieto... Também sinto que uma grande escuridão se aproxima desse mundo, e acredito que não sou o único.

As mãos de Clary foram à jaqueta e a camiseta dele, retirando e jogando-as para o outro lado do quarto. Consciente do fato do corpo dele, da pele morena mapeada por Marcas novas e antigas, de uma cicatriz desbotando abaixo da curva do músculo do peitoral esquerdo. Da barriga lisa e definida descendo até os quadris. Levou os braços ao pescoço dele, entreabrindo a boca para ele, e mordeu gentilmente o lábio inferior de Jace. As mãos dele apertaram na cintura dela, e ele gemeu baixinho de encontro à boca de Clary. O brilho dos olhos dele escureceu para uma tonalidade âmbar, retirando o cardigã dela, deixando-o cair a seus pés, assim como a blusa de algodão cinza. Clary gemeu, intensificando o beijo e puxando-o mais para si, suas mãos mapeando as costas nuas de Jace, enquanto ele desprendia o fecho de seu sutiã. Seus seios nus roçando o peito de Jace. Clary suspirou.

– Às vezes tenho a sensação de que estamos em um sonho, que tudo é tão irreal – Ela apoiou sua cabeça no ombro dele, pensando em suas aventuras, na viagem ao reino demoníaco, em sua primeira vez, seus medos compartilhados, tudo parecia tão, tão distante – E agora vem essa.

– Não se preocupe – disse ele, beijando sua testa – Temos esperanças, não? Tudo ficara bem, em seu determinado tempo.

Poucos instantes depois chutaram suas calças, Jace olhou para ela e sorriu. Então os olhos viajaram do rosto para o corpo, a calcinha lisa de seda preta. Ela nunca fora muito de Lingerie Chique, mas sabia que Jace sim. As pupilas dele dilataram, e o coração batia forte de encontro ao dela, Jace a pegou pelos quadris, Clary se segurou nos ombros dele para se manter ereta enquanto ele puxava as pernas dela para sua cintura. Ele lhe deu um beijo no pescoço e ela se sobressaltou. Jace recuou para olhar para ela. Suor escorria pelo rosto de Jace, contornando as bordas proeminentes das maçãs, a curva da mandíbula.Ela apertou os joelhos em torno dos quadris dele, arrepios de prazer percorrendo seu corpo, fazendo com que ele se inclinasse para beija-la e ela descesse a ele, causando uma onda de prazer e dor a ambos. Foi um beijo forte, quente, entorpecente, tal como aquele que tiveram na caverna, nos reinos demoníacos, Clary lembrou, sentindo-se flutuar. Uma mordiscada no lábio inferior de Clary e o choque de línguas e dentes, os dois pressionando o máximo possível para se aproximarem ainda mais. Estavam grudados, pele e tecido, uma mistura do frio do suor com o calor dos corpos e o deslizar desprovido de atrito das peles molhadas. E de repente eles estavam indo rumo à cama de casal.

Ele se ajoelhou no colchão, colocando-a o mais gentilmente possível nos travesseiros, e ela o puxou para si, beijando-o furiosamente.Ele estava ruborizado, os olhos dilatados de desejo. Clary deixou escapar um gemido de prazer, e como se isso o estimula-se, ele a estava beijando novamente, sugando o lábio inferior, beijando-a no pescoço e na clavícula enquanto ela passava as mãos por todo o corpo dele. Quando as mãos deslizaram por sua calcinha, ela ofegou, e assentiu. E então, pouco depois finalmente não havia nada além de pele entre eles.

Clary sentiu os músculos de Jace flexionando quando ele se esticou para pegar o preservativo na cômoda, e ouviu o farfalhar do mesmo. De repente sentiu-se como naquela caverna, nos reinos demoníacos, com Jace em seus braços, e percebeu, não fora um sonho, estavam casados. Estava acontecendo.

Jace parou. Tal como naquela é poça, sua mão livre acariciando os cabelos dela, os cotovelos enterrados na cama invés da areia, um de cada lado de Clary, aliviando o próprio peso de cima dela. No entanto Jace não estava nem tenso ou trêmulo, mas relaxado, as pupilas dilatadas, as íris eram pequenos círculos dourados, tal como anos atrás.

– Estais tensa – Jace sussurou, enquanto acariciava os cabelos ruivos de Clary – Algum problema?

– Não – Ela sussurou, tal como anos atrás, e como naquele dia o puxou para baixo novamente, ambos com gosto de sal – Me beije – pediu, assim como antes, e ele o fez, beijos quentes, lentos, acelerando os corações de ambos e juntamente os movimentos de seus corpos. Clary, cada vez que estava em seus braços, cada toque de Jace, cada arrepio de prazer, a fazia flutuar, os anos de casamento nunca apagaram aquele fogo, cada gosto, cada beijo diferente do outro, cada um com o mesmo gosto, o gosto de Jace, com sua intensidade, aqueles beijos que diziam que ele a amava, aqueles beijos que causavam arrepios de prazer intenso por todo seu corpo, aqueles beijos longos e lentos, breves e suaves, breves e brincalhões, longos e pervertidos, beijos que transmitiam mensagens, de idolatria, esperança, confiança, adoração, amor, e ela retribuía cada um deles, e que em cada um deles diziam um ao outro que tinha uma fé no próximo que não tinha em mais ninguém. Clary pode sentir aos dois, se perderem nos beijos, nos discursos mudos deles. As mãos de seu marido a percorrendo, rápida e habilidosamente, toques leves enlouquecendo Clary, incentivando-o com o apelo de seu corpo e lábios. E como se cada dia o amasse mais e mais, tais como no discurso que fizera a ele sobre células, ele retribuía-lhe esse amor, cada dia mais e mais, seus corações acelerados, ele acariciando suas costas nuas, não mais vacilando, mas continuou a estimulá-lo a continuar enroscando nele, impedindo-o de se afastar. Clary mantinha os olhos bem abertos observando Jace, o rosto no pescoço dela, repetindo seu nome sem parar, e ela repetindo o dele, nunca fechando os olhos, pois saberá, ele era o sonho real, que sempre o amara, e ele a ela, que venha o que vier pela frente, seguiriam juntos, assim sendo para ambos, sentiam em seus corações, que juntos sempre haverá esperança.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Finalmente terminado.
Uffa!
Comentem, o que acharam? hunn? hun?
Próx cap dia 29/07



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Engrenagens do Tempo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.