As Engrenagens do Tempo escrita por Dih Rohling


Capítulo 19
Cap. 19 – Lily


Notas iniciais do capítulo

Décimo Nono Capítulo
Escrito e Revisado

Comecei a escrever duas semanas atrás e fui interrompida, mas ai não deu pra terminar até agora.
Meus leitores querem me matar, eu sei. Mas se eu morrer não tem mais como eu escrever. E eu to doente :/ Odeio gripe.
Esse é grandinho pra me perdoarem.

Quero agradecer a duas lindas que recomendaram a fic. E eu demorei pra postar, mas aqui esta todo o carinho do meu coração.
Obrigada Tessaherolandale, sua viciada em T.M.I, e leitora fiel. >.< Você é muito fofa, sabias?
E Bruna, sua linda, fiquei muito emocionada sabia?
Vocês duas entenderam o meu esforço para escrever como a Diva Cassandra Clary... E eu me sinto recompensada.
Minha escrita esta mudando aos poucos, mas é normal, visto que essa é minha primeira história que comecei a escrever e ser longa. Os primeiros capítulos foram desafios e difíceis, agora esta mais fácil. E eu agradeço a vocês leitoras lindas que me incentivam sempre.
Comentem viu?
Aquelas que leem outras fics minhas vão para as notas finais, tem recadinho. Beijinhos :*



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Cap. 19 – Lily

Eram exatamente cinco horas da tarde quando Clary e Jace bateram na porta de madeira da pequena casa amarela recém pintada de Luke. Depois de alguns segundos, a porta foi aberta por Jocelyn, que por sua vez, vestia o traje de caçadora de sombras, os cabelos ruivos estavam firmemente amarrados em um coque, e a expressão de seus olhos verdes transbordavam cansaço.

– Entrem – Jocelyn disse, afastando-se para que sua filha e genro entrassem rapidamente, e sem chamar muita atenção. Clary ouviu um suave tilintar, que deduziu ser da porta se fechando, e olhou em volta.

Na pequena sala de Luke, estavam reunidos em um semi-circulo não só caçadores de sombras, como Lily, chefe dos vampiros, Maia, chefe dos lobisomens, Magnus, representando os bruxos, mas nenhum membro das fadas. Como era de se esperar. Algo realmente estranho apitava na cabeça de Clary sobre o silencio dos seres de orelhas pontudas.

– Bom, estamos esperando até agora, vamos logo com isso, sim? – Pronunciou-se rudemente Lily, seus cabelos negros e curtos amarrados estavam bagunçados, o que fez Clary pensar como tudo estava estranho... Vampiros são sempre tão arrumados na aparência, mas a maquiagem da vampira estava borrada.

– Okay, vamos juntar todas as histórias, sim? – Isabelly falou solenemente, em seu canto de braços cruzados, aparentando não ter dormido muito na noite passada – Ainda não ouvimos sua versão, chefe dos vampiros de Nova York – Izzy debochou.

– Que ousadia... – Lily se pronunciou, esbravejando, e sendo interrompida pelo som de alguém tossindo. Clary virou para o lado e viu Jace fazendo careta para Lily, e a mesma fez cara feia em desgosto, mas limpou a garganta e se calou.

Alguns minutos de silencio se passaram, e ninguém emitiu um misero sussurro. Ouvia-se no quarto apenas as respirações dos que estavam ali presentes, e Clary notara a tensão se estabelecer no ambiente. Todos pareciam um tanto temerosos, mas Clary não se sentia muito paciente nesse dia.

– Você vai dizer o que sabe, ou não vai? – Clary indagou com uma falsa calma, mas por dentro se sentia tendo espasmos de ansiedade e temor. Jace passou um braço sobre seus ombros, fazendo-a se apoiar em seu corpo, e com um misero suspiro, Lily cruza os braços e assente.

– Bem... Como posso dizer? A história pode parecer maluca, e eu não quero ser considerada louca. – Lily se sentou no chão, fechou os olhos e Clary notou a vampira se concentrar. Imaginou que a Vampira estava tentando se lembrar de algo. – Bom... Na verdade tem algo que aconteceu anteriormente, algo muito estranho que eu notara a algumas centenas de anos...

" Naquela época eu era uma vampira desgarrada, não vivia em nenhum grupo e era considerada uma presa para muitos. Estava na época em que os vampiros eram constantemente caçados, e os caçadores de sombras não perdiam uma chance para ter a cabeça de qualquer um como eu como seu troféu numa estante. Eu estava com medo, tinha acabado de ser transformada, e precisava encontrar um grupo para me juntar o mais rápido possível...

Eu sabia dos riscos que corria quando saia para caçar no meio da noite, mas já estava cinco dias sem beber nenhum sangue, e a sede poderia me levar a loucura se eu ficasse muito tempo sem me alimentar.

Então quando chegou o crepúsculo, a lua cheia iluminando o caminho, eu serpenteava pelas ruas de Paris, procurando um humano que satisfazes-se minhas necessidades físicas.

Em pouco tempo já estava perseguindo um homem, vestia-se com um manto negro e um capuz, mas eu pude notar um pouco de seus aspectos graças a meus olhos abeis, ele tinha por volta de seus 30 anos de idade, pela altura e o tamanho dos ombros largos e musculosos que o véu escuro não conseguia esconder, e em alguns momentos notei que sua pele era belamente bronzeada.

Ele não parecia estar notando ser seguido, seus passos eram leves e medianos, caminhando tranquilamente. Mas o mais estranho a seguir foi o fato de o mesmo entrar em um beco escuro. Eu entrei também, agora com mais curiosidade do que fome. Algo realmente estranho apitava na minha cabeça para fugir dali, mas eu era muito ingênua, mesmo sabendo que aquela era época de caça a vampiros e hereges.

O lugar tinha cheiro de demônios, enxofre, sangue e morte. Isso assinou meus sentidos mais primitivos, mas me permiti manter até o ultima raiz de consciência. E fiquei observando o homem, que estava naquele momento fazendo símbolos no chão que eu, mesmo até hoje pesquisando sobre, nunca desvendara o segredo.

O que veio a segui foi uma invocação. Eu pude ouvir as falas da minha agora ex-presa.

– Magistratus dico meum et in manibus suis instrumentis, novum futurum. Venite morte revixit spatia in terra omnium angelorum et daemonum sordes et mors posteros. – Ele ditou como um mantra, e dali saiu um brilho forte, mortal. Meus insintos falaram mais alto naquele momento, e eu fugi.

Por muito tempo fiquei com aquelas palavras em minha mente, e alguns anos depois aprendi a língua que o homem falara. Era latim, e a traduzi.

Ó Magistrado, a chamado meu, e nas mãos de seus instrumentos, um novo futuro. Venha para a vida novamente da terra da morte, e traga o fim de toda a sujeira e os descendentes dos anjos e os demônios.”

– Pessoalmente eu nunca entendi o que isso significava, então eu ignorei essa informação. Nunca gostei dos caçadores de sombras, e não compartilhei essa informação com ninguém até hoje – Lily encolheu os ombros, mas suspirou pesadamente depois – Por que eu sei que tem ligação. Algo me diz isso.

– Sim, tem ligação – Magnus respondeu pensativo e sombrio, olhando para todos pesadamente, e puxando Alex mais para si – Iremos chamar Tessa, ela nos ajudara.

– Como assim? – Clary perguntou sem saber o que a bela feiticeira que havia a ajudado tinha haver com toda a história.

– Não é “como assim?” pequena caçadora – Suspirou Magnus, ele parecia abatido – É a história dela que esta vindo ao futuro, e temos que deter antes que tudo se complique mais. E para isso precisaremos da ajuda dela.

– Sinto que essa será uma aventura emocionante, será que se a gente ganhar essa vou ter premio? – Jace sorriu para Clary, que deu-lhe um soco no braço, e riram, mesmo apreensivos, seu marido sabia aliviar um pouco o clima, mesmo com o seu sarcasmo idiota, e Jocelyn olhando feio para seu genro, segurando um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Comentem, vocês me perdoaram?

Bem, corações. Estou avisando que postarei a Twist of Life hoje ou possivelmente amanhã sem falta. Ando estudando a noite e estou com pouco tempo a tarde, visto que saio as seis e começo a me arrumar as cinco. De manhã sou empregada da minha mãe (mesada não é gratuita).
Se você acompanha outra fic minha como All of The Stars, já acho que mandarei pra Gabih segunda feira. Obrigada por tudo sweets.
Beijões