As Engrenagens do Tempo escrita por Dih Rohling


Capítulo 18
Cap.18 - Cabana


Notas iniciais do capítulo

Décimo Oitavo Capítulo
Escrito & Revisado
Me perdoem a demora, mas eu estava com bloqueio.



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Cap.18 - Cabana

Idris 14 de Março 1903

Tessa sentia que alguma coisa não estava certa. E isso era óbvio. Quando abriram a porta da cabana, ela surpreendeu-se em como o lugar era bonito, simples, mas lindo. Todo o lugar era de madeira, mas tinha detalhes rústicos de góticos.

Charllote havia se sentado em um dos bancos que dava de frente a uma lareira, ao lado de seu marido. Henry parecia bravo, o que era estranho, o homem sempre era tranqüilo, e suas feições relatavam um misto de indignidade e fúria.

Will estava apoiado contra uma das vigas da lareira, de braços cruzados. Era uma mania que ele nunca perdeu, e mesmo com o passar do tempo, Tessa sempre o achava muito sedutor assim. Seu rosto estava concentrado, até que seus olhos pairaram nela, e um sorriso iluminou-se.

A garota retribuiu-lhe e andou até o seu lado, beijando os lábios de seu marido,amante, amor. O coração desta estava na mão daquele caçador de sombras, que para ela, era sua vida, sua eternidade.

Um limpar de garganta interrompeu o momento, e os dois separaram os lábios um do outro. Tessa virou seu rosto e viu Magnus, este também não parecia feliz. Seus cabelos estavam trançados, e ele vestia um róbe negro. Sua pele estava um pouco pálida. Com ele veio Os irmãos Lightwood, Cecily e Shopie. Nenhum parecia muito feliz.

– Eu os chamei aqui para avisar que algo muito ruim esta para ocorrer – Magnus parecia tenso, não gostava do que estava falando. Tessa pode sentir o nervosismo em sua voz, ele não estava bem – E o sumiço da maquina do tempo tem pouco a ver com isso.

– Ela foi construída para aparecer apenas onde fosse necessária – Henry explicou, olhando para todos, mas logo sua feição torceu em uma careta triste.

– Então por que estamos aqui? – Gabriel Lightwood perguntou, franzindo as sobrancelhas interrogativamente.

– Algum outro tipo de magia foi sentida, algo que não deveria ter vindo a este século se fez presente aqui – Magnus cassou o queixo, e virou-se para Tessa – Acho que você também sentiu. Algo esta errado. Todos os bruxos que conheço estão delatando isso, os demônios estão quietos demais.

– Eu senti – Tessa confirmou. O que Magnus disse fazia sentido, mas o que não dava para entender criava um abismo na explicação. Para o bruxo te-los chamado, algo muito ruim esta acontecendo.

– Eu posso sentir mudanças, e não são boas, é estranho – Magnus disse, olhando para um relógio do canto – Eu falei com meu pai hoje, e não é algo que eu goste de fazer. Eu tenho medo que algo muito ruim esteja para acontecer com esse mundo.

– Vamos convocar a Clave – Charlotte afirmou, pegando um papel e escrevendo uma carta de convocação. – Como consulesa, eu sinto que algo ruim esteja acontecendo, e já recebi relatos de lobisomens e vampiros. Não é algo que irei ignorar.

Os caçadores assentiram. E Magnus suspirou aliviado. Tessa podia sentir um aperto no peito, e uma queimação na estrela em sua pele. Ela estava com uma sensação muito ruim. Algo que não deveria sentir nesse tempo.

A garota olhou para Magnus, e ele pareceu entender. O que estava acontecendo?


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Notas finais do capítulo

Comentem? Me xinguem!
>.< Reclamações?
Enfim! Estou aceitando tudo!