Cap. 17 - Insonia

Já se passavam das três da manhã e Clary virava-se na cama, não conseguia dormir. O simples fato de saber que amanhã, ou melhor, hoje iriam tentar resolver esse mistério e suas dúvidas fazia com que sua mente se agitasse cada vez mais, e consequentemente impedindo o sono de chegar.

Estava inquieta, bufou em frustração, levantando e desabando seus braços espaçosamente pela cama. Sem querer acertando na cintura da pessoa a sua esquerda, que resmungou.

– Já partiu para agressividade? – Indagou um Jace muito desperto em um tom malicioso, ao seu lado da cama.

– Não consigo dormir – Clary resmungou, cansada, suspirando – Minha cabeça esta cheia...

– Somos dois – Ele suspirou pesadamente, aproximando-se mais de Clary – Mas como ambos estamos acordados...

Ela sorriu maliciosa, já entendera o que ele estava insinuando, mas resolveu entrar no jogo.

– Já que estamos acordados? – Ela perguntou inocentemente, encarando aqueles olhos dourados, sendo escurecidos pelas pupilas que se dilatavam.

– E nós dois não conseguimos dormir... – Jace sussurrou sedutoramente em seu ouvido, aproximando-se mais a ela.

– O que o senhor Herondale esta insinuando? – Clary perguntou ainda em falsa inocência, juntando seu corpo mais a o torneado e bronzeado de seu marido.

– Eu não estou insinuando minha doce senhora Herondale – Ele afirmou, aproximando-se mais ainda, do que poderia aproximar-se de sua amada, colada em seu corpo.

– Então esta fazendo o que? – Ela indagou, agora com uma pitada de curiosidade em sua voz. Jace cada vez juntava-a mais a ele, ambos encaixando-se perfeitamente um ao outro.

– Isso – Ele respondeu malicioso. Tomando sua boca selvagem e docilmente, sua linguá contornava todos os cantos quentes de seu interior, doce, amável.

As mãos de Jace deslisaram pelas coxas de Clary, fazendo-lhe estremecer com um arrepio de eletricidade. Clary passou seus braços ao redor do pescoço de seu marido, subindo aos seus sedosos e brilhantes mechas douradas como o sol, puxando-as com força, mas suavemente. As mãos de Jace não paravam, contornando seus coxas e posteriormente subindo em torturante prazer por sua cintura e chegando a ambos os seios, apertando-os firmemente por sima do tecido de seda da camisola vermelha sangue que usava.

As mãos de Clary desceram pelos ombros e pousaram-se nos braços fortes e definidos de Jace, com leves carinhos, o puxando para sima de si.
Jace pôs seu peso apoiado em seus cotovelos enquanto observava Clary, pelo luar que passava pelas janelas e cortinas do quarto do casal.
Clary sentia seu marido a observar e se sentiu corada, uma arrepio de prazer percorreu todo seu corpo causando borboletas em seu estomago. Jace pareceu perceber a reação de sua esposa e sorriu-lhe um magnifico e amado sorriso apaixonado. Ele aproximou seu rosto do dela, beijando-lhe delicadamente, com paixão, sua linguá contornando a de Clary, pedindo permissão para aprofundar o beijo e explorar ainda mais a boca de sua amada.

– Eu te amo – Jace sussurrou de encontro a sua boca, no breve momento que interromperam o beijo para respirar. – Tudo vai ficar bem. Pois lutaremos para que de certo.

– Eu também te amo – Clary sussurrou de volta – E sim, lutaremos, como sempre lutamos, com toda nossa força e ser, por nós, e pelas pessoas que amamos, mas também pelas pessoas que precisam ser protegidas.

Jace sorriu, orgulhoso, doce, lindo. E voltou-lhe com um profundo beijo, molhado, contornando sua língua com a dele, explorando-a com tal paixão, tanto com as mãos que acariciavam seus cabelos acobreados quando com sua língua molhada, quente sedutora.
Clary deixou-se dominar por essa sensação, apaixonante, doce. E Jace. Seu Jace. Seu eterno amor. Jace.