As Engrenagens do Tempo escrita por Dih Rohling


Capítulo 11
Cap.11 - Segundo


Notas iniciais do capítulo

Décimo Primeiro Capitulo
Escrito & Revisado

Me Dediquei bastante nesse capitulo.



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Cap.11 – Segundo

Novembro – 2012

– O segundo... – Repetiu Luke, encarando o chão, Clary estava preocupada com seu padrasto, ele não parecia querer falar sobre isso. – Bom, é que simplesmente...

– Simplesmente o que? – Perguntou Jace, impaciente, seus olhos dourados atentos, curiosos, perspicazes, encarando Luke – Luke... Conte-nos.

Luke hesitou, mas cedeu, suspirando.

– Eu simplesmente não sei o que vocês podem fazer com essas informações – Falou Luke, voltando a encarar Jace – Os seres do submundo comunicaram a clave, mas, como já podem deduzir, não acreditam em nada sem provas.

– Como assim? Provas? – Perguntou Clary, ela esta indecisa sobre a existência da tal “engrenagens do tempo”, mas a idéia ainda fritava sua cabeça, negando-se a aquietar – Para que são precisas provas?

– A Clave não faz nada sem que obtenha provas da existência das “engrenagens do tempo” – Luke suspirou, escolhendo com cuidado suas palavras, Clary percebeu – Ainda por cima com rumores piores relacionados a uma possível viagem no tempo.

– O que isso quer dizer? – Jace perguntou como se lendo a mente de Clary.

– Digamos que o segundo rumor é algo bastante inusitado – Ponderou Luke, como se estivesse refletindo sobre a existência de algo bem maior.

– Eu realmente estou bastante triste – Falou Jocelyn, que até agora estivera falando pouco, ela parecia abalado, seus olhos verdes estavam mais tristes, e podia-se ouvir em seu tom de voz tristeza – Nosso ancestral Henry Jocelyn Branwell foi quem criou as engrenagens do tempo, com ajuda de Magnus, só que acreditamos que o feiticeiro não tenha conhecimento do primeiro rumor, ele poderia nos ajudar.

– Como assim? – Clary perguntou, não podia esconder a surpresa em seu tom de voz, nem a incredulidade – Magnus ajudou a criar as engrenagens do tempo?

– Sim – Jocelyn assentiu, cabisbaixa – Assim como ajudou a criar o portal, junto com Henry. Eles foram os inventores.

– Eles que fizeram o portal? – Jace falou pasmo. Ele parecia surpreso.

– Ai se pode entender um pouco – Luke disse, agora virado para Jocelyn, encarando-a com tanto amor... – Henry era um grande inventor, embora tenha sido muito criticado naquela época. Vivia fazendo experiências malucas em sua cripta da época, enquanto, a mulher Charlotte Fairchild que liderava o instituto de Londres. O sangue Fairchild sempre foi guerreiro.

– Sim – assentiu Jocelyn orgulhosa – Charlotte Fairchild foi à primeira mulher consulesa.

– Nossa... – Clary deixou escapar, ela estava viajando – Eles viviam em que século?

– Século 17 – Contemplou Jocelyn, orgulhosamente aumentando a voz – Você se lembra de Tessa?

– Tessa Gray? – Clary franziu as sobrancelhas, a feiticeira que conheceu no casamento de sua mãe, aquela que ajudou a fazer o ritual de Clary quando era pequena...

– Sim – Jocelyn falou, encarando-a – Ela era uma grande amiga de Charlotte, de Henry e Magnus. E também de outros caçadores do instituto de Londres.

Clary ficou pensativa, mas, deu por si. Estava retirando-se do principal assunto. Foi quando Jace a cutucou.

– Estamos nos desviando do assunto – Jace encarou Clary, seu olhar varrendo a sala, atento – Luke.

– Sim – suspirou o lobisomem – O segundo rumor. Eu ouvi, e não gostei. Soa muito mais estranho.

– Conte-nos – Clary pediu, agora, mais do que nunca, estava curiosa.

– Surgiu dois meses depois do primeiro rumor, no dia dezenove de maio, em um sábado quente de primavera – Começou Luke, parecendo viajar em lembranças... – “ Era uma hora da tarde, estava atrasado para o almoço, apressado, eu estava indo de volta para casa, estava quente, o sol queimando minha pele e a rua parecia eterna. Em alguns minutos de caminhada, eu comecei a correr, as casas iam ficando para trás, para trás... Minha mente flutuando, pensei que estava delirando. Sinceramente, eu realmente pensei estar delirando. Senti que estava. Ai foi então que percebi alguém me chamando.

– Luke – Chamou uma voz conhecida. Eu não reconheci e me virei. E era...

– Magnus? – Perguntei, eu não fazia a mínima idéia do que o feiticeiro queria comigo.

– Sim – ele afirmou, parecendo perceber o meu estado – Preciso falar com você

– Estou indo almoçar agora – Magnus pareceu hesitar por um estante

– Vou com você – Ele falou, designado – Preciso falar com você

– É importante? – Eu não entendi o tom de Magnus. Ele parecia preocupado. E isso era raro. E isso obviamente significava que era importante. Mas, mesmo assim. Perguntei. – Por que tem algumas coisas que já estou preocupado.

– A noticia é realmente perturbadora – Magnus encolheu-se – E preciso falar com alguém.

– Certo – concordei, pois fiquei curioso – venha.

Nós continuamos o caminho em silencio. Chegamos aqui, Jocelyn não estava, preparei o almoço, e, depois de comermos, Magnus retomou o assunto.

– Certo – Falei, hesitante – Qual é a noticia?

– Passou um rumor pelo submundo, um muito estranho – Eu franzi as sobrancelhas, confesso que inicialmente pensei que ele iria falar a mesma coisa que Maia. Mas, se fosse isso, eu tinha pensado comigo mesmo, já teria feito a muito.

– Do que se fala? – Perguntei, eu realmente estava curioso agora, e queria saber o rumor.

– Bem... Os feiticeiros andam comentando sobre uma tal vingança – Magnus hesitou, e eu pude perceber o cuidado com que ele estava tendo para escolher as palavras – Vou explicar dês do começo.

– Fale, estou realmente curioso sobre isso. - Eu disse, falhando em esconder a ansiedade da minha voz, ele levantou as sobrancelhas e assim ele começou.

– Bom – Ele pausou, e continuou – “eu estava em casa, há dois atrás, eram seis horas da manhã em plena madrugada de uma quinta-feira sonolenta. Até que eu ouvi batidas na porta.

– Magnus – ouvi uma voz familiar chamando e fui atender. Eu abri a porta...

– Catarina Loss? – Perguntei, um pouco incrédulo.

– Magnus – ela repetiu séria, parecia não ter dormido há noites e seu feitiço de disfarce estava falhando, revelando sua pele azul – preciso falar urgente mente com você

– Entre – falei, virando-me – O que a traz aqui quando planejaras viajar?

– Estou precisando falar com você – ela disse, seu tom apressado, sério e algo mais...Urgente. Ela seguiu pela sala, que eu decorara anteriormente em estilo gótico, com os moveis pretos rústicos, rosas vermelhas e um grande tapete vermelho.

Assim que chegamos a sala, ela desabou no sofá.

– Sobre o que? – perguntei, sentando-me ao lado dela.

– Esta rolando um rumor estranho entre os feiticeiros esses tempos, - ela informou, sua voz pesada - vim aqui correndo por que achei que você ainda não soube.

– E de fato eu não estou sabendo de rumor algum – Falei, e a aquela altura estava curioso.

– Pois bem – Começou Catarina – Aconteceu de os feiticeiros do labirinto espiral estarem ouvindo sussurros através dos tempos, e que um tal ‘novo’ magistrado veio a aparecer.

– O que? – perguntei, confesso que estava, como dizem os jovens ‘com delay’ – Novo Magistrado?

– Sim – ela assentiu – Diz ser o filho de Axel Mortmain.

– Prossiga – eu não sabia o que dizer, ela acenou.

– Bom – Começou – “ Os sussurros diziam palavras estranhas, como uma profecia:

O começo vem a sussurros

Em um mundo paralelo ao nada

Atravessando os Longínquos Muros

Para realizar a vingança tão esperada

E de bem estima

Venho comunicar

Em certeza legitima

Que o filho de Magistrado ira chegar”

– Você sabe mais algo? – perguntei, aquela profecia realmente tinha me perturbado, não posso negar.

– Não – ela disse tristemente – Mas me incomoda

Eu acenei, e logo ela dormiu”

– Certo – acenei, olhando para Magnus

– Quero que busque mais informações – Magnus falou – Quero que você seja a ponte para o quebra-cabeça. Eu sei que existe um. Pelos meus anos de experiência. Eu sei que existe.

Eu assenti. E ele foi embora. “

– Como assim... – Clary começou.

– Filho do Magistrado? – Jace indagou, em duvida, na mesma ao qual eu estava tendo.

– Essa já é uma outra história – Disse Luke, escolhendo suas palavras.

– Luke... – Falou Clary, indecisa

– Sim? – Ele perguntou, virando-se para ela.

– Existe algo que eu e Jace precisamos falar com você – ela falou calmamente, sabendo que não podia despejar toda a informação em cima de Luke, sobre o que viram no caminho até ele – É importante.


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Notas finais do capítulo

Estou escrevendo e me dedicando bastante a essa história.
Peço que que me perdoem a minha demora, pois, é assim mesmo. As vezes realmente não da. Tenho escola, tenho que ler, e tenho momentos sem imaginação.
Obrigada.
Gostaria de dizer, que agradeço aos reviews, é muito legal responder suas mensagens! Vocês são muito legais!
Até o próximo capitulo. E ai, me digam. O que acham que vai rolar...
Acabei incluindo algo novo, por que não quis mexer com quem já morreu...

Leiam minha fic original que estou escrevendo:
http://fanfiction.com.br/historia/532979/A_Twist_of_Life/

Bjs!