O Coelho Exorcista escrita por DarkAngelS2


Capítulo 9
Filha da Lua


Notas iniciais do capítulo

AE GALERA! INTERNET VOLTOU!
Esse capítulo veio mais fácil na cabeça!
Espero que gostem!



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Então lá estava ela, de pé com as mãos algemadas e os olhos meio cerrados encarando o chão, diante de um enorme altar dourado onde no topo se encontravam os três Sábios da Ordem, representantes do Vaticano. Ela, o réu, encontrava-se um pouco mais atrás de Shin, o homem de cabelos negros que a salvara de uma grande tortura na madrugada desse mesmo dia.

Shin estava uniformizado, em cima de um pequeno altar diante do maior onde seus superiores se encontravam. Ao lado deles, estavam também Mephisto, vestindo suas costumeiras roupas brancas mas sem a cartola.

– Então, está aberto o caso de 19 de julho. – disse o homem do meio entre os outros dois representantes do Vaticano. Todos cobriam partes do seu rosto com um tipo de véu branco bem elaborado, com detalhes em linhas douradas e designs azuis escuros. Os três tinham uma cor que os diferenciava.

– Diga seu nome e filiação.

– Hibiki Shin, exorcista de Primeira Classe Alta e filiado a Filial Japonesa.

Usagi não conseguia prestar atenção no que estava acontecendo. Nem mesmo o cenário com grandes colunas douradas e bem detalhadas podiam impressiona-la. Ela ficava com os olhos concentrados no homem de cabelos negros e rebeldes. A presença dele a incomodava de certa forma, ela ainda não conseguia engolir tudo o que havia acontecido algumas horas atrás.

**********

O sol já começava a nascer, saudando as árvores com seu brilho e acordando os pássaros em seus ninhos com breves cantos por toda a parte. Os recém raios do sol começaram a iluminar a cidade, afastando toda a sombra que havia nos cantos, e dourando as paredes brancas do hospital.

Lá, se encontravam Yukio, Rin, Shiemi, Bon, Koneko, Shima e Izumo. Shura não estava ali porque teve que reportar tudo aos seus superiores. Todos estavam em um quarto branco com quatro macas ajeitadas nas paredes. Em uma delas encontrava-se Usagi adormecida. Yukio, Shiemi, Bon e Koneko estavam sentados em bancos de madeira. Shima estava sentado em uma das macas ao lado de Rin que permanecia em pé a frente delas. Izumo ficou em pé, encostada na parede.

Todos eles encaravam Shin, esperando uma longa história para ser contada. Ele estava pensativo, sentado na maca onde Usagi dormia. Na maca de trás estava Takeru, também sentado e novamente com seus óculos escuros assim que o sol começava a raiar.

Bem, por onde eu devo começar? – perguntou-se em voz alta Shin, mexendo em seus cabelos rebeldes. Ele olhou para Yukio. – O que o Mephisto contou a você?

– Apenas o básico. – respondeu ele – Sem muitos detalhes.

– Ahhh. – gemeu Shin – Bem...deixa eu ver.... Vocês por acaso já ouviram falar de Hércules ou leram o livro de Percy Jackson?

O grupo de exwires ficou confuso, todos se entre olharam mas permaneciam caldos. O que afinal isso teria a ver com a situação? Que tipo de explicação seria essa que Shin daria a eles? Yukio já podia entender o que seria, afinal ele já recebeu esta informação. Só estava esperando uma explicação melhor.

– O que isso tem a ver? – Rin foi o primeiro a perguntar.

– Bem, - Shin disse coçando a cabeça mais uma vez – em todas essas histórias, os personagens principais tem uma coisa em comum. Hércules, por exemplo, é filho de Zeus naquele filme para as crianças. E Percy é filho de Poseidon....

– Tá, tá. Vai direto ao ponto. – Rin disse impaciente.

– O que eu estou dizendo é que esta garota aqui é filha de Tsukuyomi, o Deus da Lua.

**********

– Hoje as 4 horas e 13 minutos da madrugada, o réu conhecido como Totsuka Usagi, causou defeitos na barreira do s.r. Pheles, danificou várias construções da cidade e pôs em risco a vida de exorcistas e civis.

Houve um aperto no coração da garota, ela mordeu os lábios e tentou permanecer quieta. Shin deu um leve olhar por cima do ombro para ela. O homem voltou a falar.

– Hibiki Shin, de acordo com nossos registros, você é responsável pela segurança da senhorita Totsuka, no entanto, por que foi afastado de suas responsabilidades?

– Deixei claro em meu relatório que, de acordo com vários boatos que ouvi de outros exorcistas, fui encarregado de uma missão de reconhecimento na Europa.

– Sim, recebemos o relatório. No entanto, você deixou a garota nas mãos de alguém que não era exorcista.

– Eu entendo perfeitamente. Foi um erro meu e aceitarei qualquer punição necessária.

O homem encarou os outros representantes ao seu lado. Mephisto continuava sorrindo, foi então que uma mulher se dirigiu à Mephisto.

– S.r. Pheles, – disse ela num tom de repreensão – Você nos avisou sobre as condições da jovem mas parece que deixou de revelar alguns fatos.

– Eu disse exatamente o que aconteceu. – ele negava a afirmação acenando o dedo de um lado para o outro mas mantendo seu sorriso – A senhorita Totsuka é incapaz de controlar seus poderes e por isso a recomendei para esta escola.

Os olhares dos representantes desconfiavam de Mephisto, afinal ele já escondera sobre Rin frequentar a escola mesmo sendo o filho de Satã. Desta vez, ele se certificou de notificar ao Vaticano mas deveria haver alguém de olho na garota.

– Então o que sugere, Pheles? – disse mais uma vez o representante do meio, ainda desconfiado do demônio.

– Bom, – brandiu ele – a família Hibiki é responsável pela garota então sugiro que deixemos ela nas mãos deles.

Os representantes se entre olharam sem dizer uma palavra. Usagi mantinha seus olhos presos ao chão. Ela deu um leve desvio até o rosto de Shin quando ele também olhou de lado para ela mas rapidamente prendeu os olhos ao chão de novo.

**********

Um silêncio se fez durante alguns segundos. Que tipo de bobagens Shin estaria falando afinal? Deuses? Isso era mesmo possível? Ninguém nunca tinha visto um Deus há milênios. Como agora ele estaria afirmando a existência de um e que ele seria capaz de seria capaz de gerar descendentes humanos?

O silêncio se acabou quando Suguro se levantou da cadeira, falando num tom bem forte. Ele não conseguia engolir as palavras do exorcista.

– Deixa de brincadeira! Isso é impossível!

– Não. É bem possível na verdade. – Shin respondeu – Pense bem, você é capaz de aceitar a existência de um demônio mas não consegue aceitar a de um Deus?

Suguro se calou, ele não sabia o que dizer. Ninguém sabia realmente o que dizer na verdade. Todos estavam realmente confusos.

– Mas ninguém nunca viu um. – Koneko falava agora – Como pode ter certeza que isso é verdade? Ela pode ser igual ao Okumura também.

– Não. Essa história entre deuses e demônios já é muito antiga. Naturalmente, grande parte do mundo diz que os poderes dos deuses são superiores aos de demônios mas isso não é bem verdade. – Shin encarava todos com um olhar sério, todos pareciam estar atentos ao que ele falava.

– Vocês todos viram, não viram? – ele continuou – A quantidade de demônios naquela hora, todos estavam se juntando porque se sentiram ameaçados com os poderes dela.

Takeru que estava sentado na maca de trás, se levantou e fez seu caminho até a porta do quarto do hospital. Takeru já conhecia essa história, não havia razão para ter que escuta-la de novo. Rin percebeu que ele se retirara e foi atrás dele. Assim que os dois se foram, Shin voltou a falar.

– Isso aconteceu nove anos atrás. Foi a primeira vez que vimos aquela luz. Os demônios sentiram que ela carregava consigo os poderes divinos e por isso tentaram matá-la. A mãe dela, Yui, era nossa amiga e conseguiu manter Usagi sobre controle mas por causa disso ela...morreu....

O silêncio voltou mais uma vez.

– Meu irmão... – disse num breve suspiro – foi afetado naquele dia por causa dos poderes dela. – Shin não conseguia mais olhar nos olhos dos outros, ao invés disso, estavam focados no chão. – Eu não sei dizer como ele vê as coisas mas por causa disso ele está sempre com aqueles óculos.

– Espera. – Yukio interrompeu – Você disse que “isso” não era bem verdade. Como assim?

– Os poderes demoníacos podem muito bem superar o de um deus dependendo do nível de poder. No caso dessa aqui, ela perde todo o controle quando está sobre uma forte pressão demoníaca, foi o que aconteceu de madrugada. Mas por causa dessa falta de controle, ela libera uma enorme quantidade de poder e em consequência disso....

–---------

– WASABIIII!

Os passos rápidos de Rin ecoavam por todo o corredor do hospital. Passando pelas paredes brancas e silenciosas, Rin corria até o garoto de óculos que acabara de sair do quarto. O chamado de Rin ecoou tão alto e tão forte que era impossível ninguém ouvir.

– Sério, você vai continuar me chamando assim? – Takeru perguntou irritado para Rin quando este vinha logo atrás dele. Takeru se virou e olhou para o Rin ofegante. – O que você quer?

– Aonde você pensa que vai?

– Aonde? Hoje é sábado. Eu vou dormir.

– Você disse... – ainda ofegante – que tinha explicações para dar....

– Explicações? Bem, se é isso que você quer, então recomendo ouvir a história do meu irmão. Eu não sou bom nessas coisas na verdade. Até mais.

Takeru se virou e continuou seu caminho mas Rin não pensou em fazer o mesmo.

– Vai continuar fugindo?

– Fugindo? Eu só vou dormir. Preciso recuperar o sono que perdi. Você parece cansado também, devia fazer o mesmo.

E assim, Takeru deixou o hospital sem dizer mais nada. Rin ficou parado lá, sem saber o que dizer ou fazer. Sua única opção agora era voltar ao quarto junto com os outros e quando abriu a porta do quarto, as falas de Shin foram interrompidas.

– ...e em consequência disso...

Foi quando os gemidos dela começaram a soar. A luz do nascer do sol penetrava em seus olhos e aos poucos ela foi abrindo os olhos. Tudo parecia um borrão. Ao esfrega-los melhor, a primeira pessoa que viu foi Rin que acabara de entrar na sala. Assim que reconheceu o garoto, não hesitou em pegar o seu travesseiro e jogar na cara dele.

– PERVERTIDO! SAIA DO MEU QUARTO!

O travesseiro foi jogado com tanta força que Rin caiu no chão. Logo depois, Usagi olhou melhor. Aquele não era seu quarto, as paredes eram todas brancas e ela estava sentada em uma maca, ao seu redor estavam seus colegas do curso e um rosto que ela não conhecia.

– Hã? Ei, o que eu estou fazendo aqui? Isso é um hospital? Quem é você? – ele encarou Shin.

– PERCEBEU AGORA?! – Rin se levantou irritado.

– Hmmm, ah! Rin, é você! Por que você está aqui?

Embora ela estivesse sorrindo, o rosto dos demais não conseguia fazer o mesmo. Na verdade, eles pareciam estar um pouco confusos também. Ela parecia estar bem fisicamente, isso era bom mas ela estava estranha já naturalmente ela estava sempre evitando Rin desde que descobrira que ele era o filho de Satã mas agora ela parecia trata-lo com bastante normalidade. Seria por que ela já teria superado esse acontecimento? Era difícil de pensar assim, embora eles soubessem que ontem eles pareciam estar um pouco mais próximos.

– Usagi, - Shin se arriscou a perguntar, Usagi mirou seus olhos nele confusa. Ele tinha medo de como seria a resposta da garota mas tinha que saber. – consegue dizer qual é a última coisa que se lembra?

Foi uma pergunta estranha para ela. Do nada, alguém que ela não conhecia fazer uma pergunta dessas? Até Yukio achou estranho no começo mas depois também temeu a resposta.

– Hummm, - ela pôs a mão no queixo pensativa, depois estalou os dedos – Ah é! Eu estava indo pra um depósito por que ia fazer uma missão de exorcismo! – ela dizia orgulhosa porque se lembrara que tinha conseguido a classificação de exwire – O que aconteceu? Eu falhei?! – agora ela se sentia preocupada – Ahhhh não vai me dizer que é por isso que eu estou aqui, né? Ah mas tudo bem! Eu já me sinto melhor! Cheguei a preocupar vocês? Há há há, em desculpem!

Ela estava sorrindo e tentando não preocupar os outros porque ela viu a expressão tensa no rosto deles mas sua risada foi parando quando percebeu que a situação parecia ainda mais séria do que uma falha na missão. Ela não tinha se tocado ainda mas os outros sim. Ela perdera quase todas as suas memórias desde que chegou em Tóquio. Esqueceu da missão, esqueceu da festa que Rin aprontou, esqueceu de toda a luta da madrugada, esqueceu do rosto de Takeru e esqueceu também que o filho de Satã estava ao lado dela.

– O que...aconteceu? – ninguém ousou responder. – Eu...fiz de novo? ....

Apenas o olhar de Shin respondeu a sua pergunta. Ela não queria acreditar. Ela sabia que isso tinha acontecido e agora de novo. Se esqueceu de quase todas as amizades que fez, as conversas, momentos divertidos e especiais. Tudo se fora.

**********

– Quero perguntar ao réu. – disse o representante do meio mais uma vez. Usagi ergueu seu rosto. – Eu e meus colegas, considerando as situações de hoje, acreditamos que o melhor seja que você retorne a Kyoto onde será devidamente protegida pela família Hibiki.

Os olhos dela se arregalaram. De maneira alguma ela iria querer voltar para Kyoto. Chegara em Tóquio a pouco tempo e finalmente tinha conseguido passar no exame. Por que ela teria que voltar? Foi apenas um acidente, um acidente que com certeza poderia não se repetir. Ela não conseguiu se calar.

– Não! Por favor, não! – seus olhos quase em lágrimas.

– Minha jovem, você está ciente de sai situação? – disse o homem de forma cordial. Usagi engoliu o seco.

– Por favor, eu realmente quero me tornar uma exorcista! Eu acabei de conseguir isso! Não me faça voltar para Kyoto, por favor!

– Minha cara, isso não se trata apenas de você...

– Se me permite, senhor... – Shin o interrompeu. Os representantes voltaram seus olhos para ele. – Como vocês bem se lembram, nove anos atrás aconteceu um caso exatamente igual a este. Acho que os senhores se lembram dos resultados.

Os três ficaram quietos, ficaram mais focados na palavra do exorcista, esperando que tipo de solução ele encontraria para isso tudo.

– Não há garantias de que ela ficará segura em Kyoto mas se ela aprender a controlar o seu poder, pode ser muito benéfico para nós.

Os representantes se entreolharam novamente, discutiram baixinho suas ideias enquanto Mephisto se servia de uma xícara de chá que ele mesmo preparara num estalar de dedos. Após alguns segundos de discussão, Mephisto terminou de beber seu chá e no estalar de dedos, a xícara desapareceu. Os representantes voltaram a falar.

– Muito bem. Se você assume a responsabilidade de ensina-la, então eu permito que ela permaneça aqui e frequente o curso de exorcismo.

– Eu aceito.

Um sorriso finalmente apareceu no rosto da garota, ela não podia o quão feliz estava por poder permanecer em Tóquio depois de todos os acontecimentos. Seu corpo tremia, ela mal conseguia conter tanta empolgação. Assim que o martelo de madeira bateu na mesa, um dos guardas da sala finalmente retirou as algemas da garota e ela não pode parar de sorrir. Ela e Shin deixaram a sala no maior silêncio, Usagi não sabia o que dizer ao homem além de obrigada, embora ela também não soubesse como ele iria fazer para ensina-la a controlar seu poder.

Eles deixaram a sala de julgamento e se andavam pelos corredores de mármore até a saída. O silencio os acompanhava. Assim que Shin viu que já estava longe o suficiente para que os outros não ouvissem, finalmente falou.

– NOSSA, FOI POR POUCO!

O que?! – perguntou assustada.

– Achei que aqueles caras do Vaticano estavam desconfiando de mim mas tive sorte! – ele sorria orgulhoso.

– Suspeitar?! Como assim?!

– Foi mal, mas na verdade, não faço ideia como fazer você controlar esse seu poder.

– Quê?! Mas você disse...!

– Eu tinha que salvar a sua pele, não tinha? Me agradeça pelo menos.

– Mas, mas...!

– Muito bem, eu vou pensar em alguma coisa. Não se preocupe.

– Como não vou me preocupar?!

Shin parecia estar se divertido com a conversa, em nenhum momento ele parou de sorrir apesar de ter deixado Usagi assustada várias vezes. Estava tudo bem, não havia com o que se preocupar. Shin estava ali, ali para ajudá-la e ela sabia que podia confiar nele mesmo que sua mente não tivesse nenhuma lembrança do rapaz.

*********

As lágrimas dela já tinham começado a cair em meio aquele mar de silêncio que se instalava no hospital. Esquecer das suas lembranças com seus amigos, não havia nada pior para ela do que isso mas Rin não via razão nenhuma para chorar. Ao contrário, ele não entendia a razão disso e por um momento se sentiu irritado.

– TÁ CHORANDO POR QUE, USAGI? – ele devolveu para a garota o travesseiro na cara com muita força. Ela se desequilibrou e quase chegou a cair da cama. O grupo se mostrou diferente com relação a atitude de Rin.

– Nii-san, o que você está fazendo?! – Yukio se levantou rápido da cadeira, tentando impedir o irmão de piorar as coisas.

– Ei, você não vê que a coisa tá difícil aqui?! – Bon se levantou também só que mais irritado. Koneko tentou acalmá-lo e Shima também se levantou contra Rin.

– Ei, você não pode bater em uma garota que está chorando! – Shima dizia, ele não gostava disso.

Rin não deu bola para o que os outros diziam, não podia deixar tudo o que aconteceu até agora passar batido. Rin já teve muitos problemas com Usagi por ser o filho de Satã e não queria isso de novo.

– Escuta aqui Usagi! Vou te dizer uma coisa! – a garota tinha sua atenção focada em Rin – EU SOU O FILHO DE SATÃ, OK?!

Um momento de silêncio, ninguém esperava por essa atitude de Rin. Usagi por outro lado, tentou abafar uma risada mas não conseguiu.

– O que? – Ela se ria – Impossível, impossível! Não tem como você---

– Olha a minha cauda.

Rin se apressou e tirou a cauda escondida e sem nenhuma hesitação, mostrou para a garota que deu um pequeno grito surpreendida.

– O-O que? Mas como---

– Olha só, eu já tive muitos problemas com você só por causa disso! – ele apontava para a cauda – Então, vou deixar bem claro: não me importo se você perdeu as suas memórias sobre mim ou qualquer outra pessoa. A questão é que nós somos amigos! E mesmo que você não queira acreditar, eu vou fazer você se lembrar! Ouviu bem?

*********

“Depois de ouvir toda essa história.... Que tipo de demônio faz amizade com um deus?”

E então lá estava ela, de pé sem algemas nas mãos, seus olhos recebendo todo o brilho da luz que parecia querer iluminar cada vez mais seu caminho.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?



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