Mirrors - Seth&Lívia escrita por Leh Black


Capítulo 2
"Se não posso estar em casa..."


Notas iniciais do capítulo

Oii mais um capítulo, prometo que no próximo teremos mais diversão, por enquanto é mais introdução... Bjss



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P.O.V. Narrador

Lívia chegou a La Push numa madrugada fria. O frio era algo que teria de se acostumar a partir desse momento. Após um banho demorado Lívia jogou-se em sua cama sem pique para nada querendo apenas uma boa noite de sonhos sem pesadelos.

Do outro quarto Daniel e Vívian conversavam baixo com medo de que Lívia ouvisse algo:

–Dan acha mesmo que foi boa ideia mudarmos pra cá?

– Vívian não temos outra opção, preciso descobrir respostas para o que está acontecendo com ela, é só vou consegui-las por aqui.

– Ela está infeliz... – disse Vívian triste por sua filha

– Ei, olha pra mim, as coisas vão melhorar e logo ela se adaptará. Eu prometo. – disse Daniel dando um beijo em sua esposa e enfim caindo ambos em sono profundo.

P.O.V. Lívia

Bip, Bip...

– Ahh despertador ainda te jogo pela janela! – falei meia grogue pelo sono

Levantei me olhando no pequeno espelho atrás da porta, eu estava horrível, mas pela primeira vez em meses dormi uma noite sem pesadelos. Talvez o frio tenha congelado meu subconsciente... Com sorte quem sabe?

O quarto tinha apenas uma cama, o banheiro, um guarda-roupa e um espelho. Precisaria dar um redecorada nisso se quisesse me sentir um pouco que seja mais familiarizada com o local.

– Bom dia linda! – disse meu pai abrindo a porta do quarto – Vem comer.

Pus a primeira roupa que vi na frente e desci as escadas dando um beijo no meu pai e na minha mãe, tomamos o café em silêncio até que minha mãe o quebrou:

– Líh por que não vai conhecer La Push? Aproveite e compre coisas pra decorar seu quarto...

– Mãe? É você mesmo? Está me deixando sair sozinha? – perguntei incrédula

– Bom, você tem quase 15, e o índice de violência aqui é baixo, por que não? – respondeu

Depois eu que estava louca...

*****

Depois do café fui andar por La Push, a praia era linda, porém inútil, por assim dizer, afinal o tempo nunca estava quente. Mas o som das ondas e a brisa fresca me fizeram sorrir pela primeira vez desde a viagem.

Ouvi alguns gritos ao longe e me assustei com um bando de loucos pulando do penhasco como se fosse a coisa mais normal do mundo. Ok vamos fingir que não vi nada, afinal a única coisa que falta para os meus pais terem certeza que estou perturbada são amigos que pulam de penhascos.

Continuei andando, a reserva era parecido a um vilarejo, com casas semelhantes e moradores que se conhecem bem. Enfim achei uma loja aberta, era de artesanato, nada muito sofisticado, mas era de uma simplicidade maravilhosa, algo me chamava para aqueles objetos tão característicos.

– Posso ajuda-la? – perguntou uma mulher de aparentemente uns 40 anos

– Estou procurando coisas para decorar meu quarto. – falei torcendo para que meu inglês fosse compreensível

– Claro, vem comigo, meu nome é Sue Clearwater. – disse sorrindo, fui com a cara dela

– Sou Lívia Campbell.

E depois de muito olhar pela loja comprei tudo aquilo que precisava para deixar meu quarto mais com a minha cara.

– Obrigada senhora Clearwater! – agradeci

– Oh, só Sue está bom! E boa sorte com a “reforma”!

Sorri e saí da loja. Fui até em casa encontrando na mesinha um recado dos meus pais.

“Estamos resolvendo algumas pendências, tem comida na geladeira, não sei que horas voltamos, beijos”

Sozinha seria tão fácil arrumar tudo, pensei ironicamente.

Comi e comecei a decorar meu quarto, operação que tomou minha tarde inteira, mas felizmente dando um resultado satisfatório.

Se não posso estar em casa, ao menos faço daqui minha casa...


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Notas finais do capítulo

E aí ficou bom?



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