E se tudo fosse diferente? escrita por MBS
Notas iniciais do capítulo
Decepcionada com os 283 que vizualizam a fic e não fazem nenhumzinho comentario. Só to postando pra não desapontar e falaram que eu abandonei minha fic, esse cap vai dedicado aos 5 que estão a acompanhando.
Desculpem-me por qualquer erro.
POV Tony
Já fazia uma semana desde a conversa com a minha mãe, já estava tudo resolvido, eu e ela veríamos pra casa de veraneio assim como as nossas famílias. Percebi que meu celular começou a tocar, peguei-o e vi a foto, era uma minha abraçado com a minha loira, ela estava fazendo careta e com o rosto interrado no meu pescoço, e eu beijando sua testa.
—- Oi pequena, aconteceu alguma coisa? – Pra ela estar me ligando depois da nossa briga, realmente alguma coisa tinha acontecido ‘ou ela descobriu do seu plano né idiota’ pensei.
—- Heey grandão, não sei se aconteceu, mas minha mãe me ligou falando que nós dois iriamos pra casa de veraneio, só a família porque eles tinham alguma coisa importante pra falar. Você ta sabendo de alguma coisa? – Ela parecia nervosa do outro lado da linha
—- Pior que não sei nada pequena. Ela aviso se alguém ia vim buscar a gente? – Perguntei fingindo não saber de nada.
—- Ela falou que a gente ia ter que se virar, pra ir com o meu ou o seu carro, mas não sei se você vai me querer junto contigo— Ela falou em um tom meio desanimado.
—- Claro que sim Mel, vamos com o meu, sei lá, prefiro dirigir o meu. – Ri no telefone e percebi que ela também tinha achado engraçado. – Tá quase pronta ai?
—- Na verdade to na sua porta esperando você abrir ela pra mim – falou meio sem graça.
—- Porque não me ligou antes? Eu teria ido ao seu apê pra te ajudar a carregar elas. Enfim, já to descendo ai. – falei desligando o telefone, não antes de escutar um “tá” do outro lado da linha.
EU estava com uma camisa gola polo, azul marinha, uma calça jeans preta e um tênis preto também. Olhei meus cabelos no espelho e dei uma leve bagunçada. Sai do meu quarto, carregando minha mala pro andar de baixo e soltando-a perto do sofá. Fui em direção da porta e quando abri-a ela estava linda ali. Não sei quanto tempo fiquei admirando a minha Mel, mas voltei do meu transe quando ela me deu um leve tapa no peito e disse:
—- Pode limpar a babinha já – Ela falou sem jeito e avermelhando ainda mais.
—- Desculpa, é que você tá .... – Não sabia o que falar pra explicar como ela tava. Com um calção jeans meio largo mas ainda assim meio curto, uma blusinha branca e um casaquinho azul marinho por cima (parecia que tínhamos combinado) e uma sapatilha vermelha. Com os olhos bem destacados e com o cabelo preso em um coque meio mal feito, deixando alguns cachos caídos pro lado
—- Horrorosa? Eu sei. Posso entrar? – Ela falou trocando de perna e esperando minha resposta.
—- Eu ia falar excepcionalmente linda, mas claro, pode entrar. – Abri espaço pra ela entrar e sorri – Minha casa é sua casa.
—- Haha claro, você é um bom mentiroso Tony em questão a minha beleza. Mas enfim, tá pronto? – Ela perguntou sentando no encosto das costas do sofá, deixando os pezinhos balançando parecendo uma criancinha, comecei a rir – O que eu fiz? Tem alguma coisa na minha cara? – Ela já foi pegando o celular pra ver se não tinha nada fora do lugar.
Me aproximei dela e parei bem na sua frente, tomando o celular das mãos dela e fazendo-a olhar nos meus olhos.
—- Pelo contrário, esta tudo no lugar, você está perfeita – Sorri e fui em sua direção, percebi que ela se assustou e então beijei to topo da sua cabeça – To pronto sim, vamos mon amour? – Perguntei me afastando e esticando a mão pra ela.
Percebi que ela ficou meio receosa depois do beijo na testa, mas sorriu meio de canto e aceitou minha mão. Peguei minha mala e ela a dela e fomos em direção pro estacionamento.
POV Melanie
Ta bom, isso tava sendo estranho, mas foda-se. Fomos até o carro dele, uma Mitsubishi eclipse preta, colocamos nossas malas no banco de trás e eu entrei e sentei no banco, pegando o tablet dele que estava no porta-luva, quando liguei-o tinha uma montagem de fotos nossas, uma sorrindo, outra mostrando a língua, eu fazendo careta e ele rindo e nós nos beijando.
—- Com saudade disso? – Ele perguntou, já com o carro ligado e se dirigindo a saída da Academia – Eu amo essas fotos, ai resolvi juntar todas elas e ta ai – ele sorriu e acenou pro guarda do portão.
—- É, um pouco na verdade – falei meio triste.
—- Ei pequena, fica feliz, não quero te ver triste okay? – Ele me olhou e sorriu – Mesmo você me odiando e jurando que terminamos, eu já falei que não aceito te perder Mel, eu te amo, e por mim, essas fotos ai, seriam poucas de muitas que a gente teria.
—- Eu sei Tony, mas vamos alegrar não é. – Liguei o rádio do carro só pra descontrair. Desbloqueei a tela e fui nos joguinhos, fiquei jogando need até que ele puxou assunto.
—- E como ta você e o Barry? – Percebi que Tony apertou mais o volante, ele não queria tocar o nesse assunto, já eu comecei a rir.
—- Estamos ótimos – falei à ele. Ele bufou e ficou quieto.
—- Hum, que bom então. Aumenta esse som por favor – Ele falou sem me olhar.
A autoestrada estava vazia, e como eu sou boa em invadir sistemas e ele não tinha percebido que eu estava meio que no controle do carro, eu fiz o carro dar um “probleminha” e parar.
—- AAAH EU NÃO ACREDITO QUE ESSE MERDA PIFOU – Ele falou dando socos no volante e eu comecei a rir.
—- Fui eu Tony, pra que você pudesse olhar nos meus olhos pro que eu vou te falar agora – olhei séria pra ele e soltei o tablete no meu colo.
—- Por que Mel? Vai grita comigo, deixa a gente chega lá na casa e fica tudo mais calmo. Ai você grita o quanto quiser comigo, agora por favor vamos – Ele não me olhou.
—- Anthony Phillip Stark olhe pra MIM -- peguei seu rosto e ele me olhou, tinha tristeza ali – Você sabe por que que eu terminei com você?
—- Sim... porque eu fui um idiota ciumento possessivo quando eu tinha a mulher mais perfeita e fiel ao meu lado nesses 3, quase 4 anos de namoro – Ele falou olhando nos meus olhos.
—- Exato, e você sabe muito bem Tony que eu aguentei muito esses anos, mas que quando eu aceitei ser sua namorada você me fez prometer que eu seria sua para sempre, e que eu seria sua mulher e mãe dos seus filhos, que NADA nem NINGUÉM nos separaria. – Falei com calma – Mas se você não tivesse feito tudo o que fez, você sabe que eu ainda estaria do seu lado.
Ele abaixou a cabeça e assentiu, quando olhou pra mim ele deu um leve sorriso.
—- Desculpa pequena, por tudo. Bem agora vamos chegar em casa, tem uma surpresa te esperando lá – Ele sorriu e tomou o tablet da minha mão, desbloqueando o sistema do carro para ele poder ligar.
Eu estava indignada, como assim ele sabia o que tinha na casa? EU ERA A ÚNICA QUE NÃO SABIA?
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