E se tudo fosse diferente? escrita por MBS


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, peço meul desculpas pela demora. Culpem a minha faculdade por isso, prometo tentar postar com mais frequência, e caso alguém queira me ajudar a elaborar melhor os capítulos estou aceitando, minhas amigas de faculdade estão se divertindo com isso também. Agradeço a compreensão de vocês e peço mil desculpas mesmo. Amo vocês e boa leitura.

OBS: Links dos locais nas notas finais.



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POV. Melanie

Tudo isso tava saindo do controle, a aposta dos meninos, a nossa, o estresse da missão que estava por vir, tudo tava virando uma imensa bola de neve. Peguei meu celular e mandei uma mensagem pro Will.

“Tá tudo bem?”

“Tá sim pequena, só resolvi dar uma volta” ele mandou.

“Quer companhia?” falei já indo em direção à saída do prédio.

—- Tem certeza que quer vir comigo? – ele disse com um sorriso enorme.

—- Se eu não tivesse não teria te mandado a mensagem. – Falei enganchando meu braço no dele. – Vamos? – ele apenas assentiu.

Andamos por alguns minutos até chegarmos a uma praça que tinha ali perto.

—- Aqui é lindo – ele falou admirando a praça.

—- É sim, eu amava vir aqui com o “pai” da minha mãe quando eu era pequena. – falei sentando perto da fonte.

—- Por que “pai”? – ele perguntou sentando ao meu lado.

—- É ele quem vai nos ajudar na missão, ele é um homem digamos que... importante daqui. Quando minha mãe veio ao mundo dos humanos ela não conhecia nada, nem ninguém, mas a mãe dela indicou esse homem, que ele já havia a ajudado. Então ele acolheu minha mãe, a ajudou a se tornar como qualquer pessoa daqui, ela o tem como pai pra ela assim como ele a tem como filha, por isso eu o chamo de nono.

—- Defina importante. Porque só uma coisa vem em minha mente com ele seu tom de importante – ele disse me encarando.

—- Exatamente esse tipo de importante, mafioso. Ele mora a algumas quadras daqui, se quiser o conhecer. – falei sorrindo de canto.

—- Claro, mais do que eu sair baleado de lá não acontece – ele falou em tom irônico.

—- Eu não deixo, prometo. – Falei sorrindo e ficando em pé.

Após algumas quadras chegamos a um enorme prédio de pedra (N/A: Eu imagino esse prédio como a casa do Ezio Auditore, do jogo do Assassin’s, caso queiram ver vou deixar o link na descrição) com um portão de ferro com dois homens “brutamontes” de guarda.

—- Luigi, Fernando que bom ver vocês. – falei sorrindo para os homens – o nono está em casa?

—- Senhorita Melanie, que bom tê-la aqui, está sim – eles falaram abrindo o portão. Sorri em agradecimento e puxei o Will junto comigo.

—- Parece uma casa daquelas antigas – ele falou.

—- Porque é uma daquelas casas, é uma casa do século XIII ou XIV. Vem, vou te mostrar a casa. – Falei entrando em uma porta – A porta de lá é o escritório do nono, provavelmente ele tá lá resolvendo algum problema, mas enquanto isso eu to morrendo de fome e se quiser nós podemos ir pra cozinha. – Falei com um sorriso.

—- Pode ser sim pequena.

Na cozinha o cheiro estava ótimo.

—- Nana – falei indo abraçar a senhora que estava ali.

—- Mia bambina, che ero nostalgia per voi.— Falou me abraçando calorosamente. -- E il bello ragazzo che è?— Falou olhando pro Will.

—- Ele é o Will, meu... amigo – falei ficando com as bochechas vermelhar.

—- Piacere de conocerti.— falou estendendo a mão pra ela, que logo o puxou e deu um abraço nele – Mel vissuto parlando come il loro cibo era buono e, quando gli mancava. — Olhei surpresa pro Will, não sabia que ele falava italiano – O que? Eu aprendi italiano se é isso que está se perguntando. – falou sorrindo.

Logo fomos nos acomodando na mesa e Nana logo foi arrumando mais e mais comida pra gente.

—- Nana, così finirò esplodere.— falei rindo.

—- Não acredito que minha neta chega em minha casa e não vai me ver – falou meu nono adentrando na cozinha.

—- Nono – falei indo o abraçar – Que saudade que eu estava do senhor – ele me dava beijos na bochecha – sabe, já inventaram o telefone, você poderia me ligar quando quiser, mas não, eu tenho que vir pra Itália pra ele lembrar que tem neta.

—- Eu iria ligar pra sua mãe mandar meus netos aqui, falando em netos, cadê seus irmãos? – falou olhando e encarando o Will – E tu quem é? – falou meio desafiador.

—- Nono! Para com isso, seja simpático. – Falei o encarando que logo assentiu – Esse é o Will, meu amigo.

—- Prazer em conhece-lo ragazzo, minha neta vivia falando de você. Espero que esteja cuidando dela muito bem.

—- Filipe Sforza! – falei em advertência mas fui ignorada.

—- Estou sim senhor, e o prazer é meu em conhece-lo. – falou enquanto apertava a mão do senhor.

—- Assim espero. Mas cade seus irmãos? – Falou me olhando.

—- No hotel, eu não avisei eles que viria, ocorreu umas briguinhas e nós dois resolvemos dar uma volta e decidimos vir aqui – falei indo em direção ao Will e o abraçando.

—- Em que hotel vocês estão? Tinha espaço suficiente pra vocês aqui – ele falou me advertindo.

—- Eu sei, mas preferimos ficar por lá. E estamos no Duomo Firenzi, daquele senhor que é seu amigo.

—- A sim sim, Antonio é um velho amigo, falarei com ele e direi que vocês é que estão lá e que ele os proteja caso precise – fui tentar argumentar contra – Eu sei que vocês são treinados e eu já conheço seus argumentos, mas eu preciso que estejam seguros. Vocês não são os únicos que tem inimigos, eu também tenho e se souberem que meus netos estão aqui vão atras de vocês.

—- Ok, você ganhou, precisamos ficar em segurança. – falei em rendição. – Eu sei que vai parecer falta de educação mas já estamos a muito tempo longe da equipe e precisamos voltar pro Hotel, prometo que eu aviso qualquer coisa que precisarmos e quem sabe amanha eu e meus irmãos aparecemos aqui. – sorri pra ele.

—- Tragam sua equipe, falam tanto deles então quero conhece-los. – Falou simpático.

—- Pode deixar, trago eles sim. – falei indo o abraçar – Amo você nono, se cuide.

—- Você também minha menina.

—- Nos vemos amanha então senhor Filipe – Will falou indo em sua direção enquanto eu fui me despedir de Nana.

POV. Will

Fui em direção do senhor Filipe.

—- Nos vemos amanha então senhor Filipe – falei estendendo a mão e ele logo me puxou para um abraço.

—- A faça feliz meu rapaz, ela é muito importante pra mim. – Falou me encarando.

—- Não estou entendendo senhor – falei o encarando fingindo de desentendido.

—- Está sim, você a ama, então cuide dela. – encarou-me.

—- Eu vou, com a minha vida se for preciso. – falei me despedindo e abraçando a Mel. – Gostei dele.

—- E ele de você – falou me encarando com carinho.

Fomos caminhando em direção ao hotel lado a lado, até que sinto uma mão pequena se entrelaçando com a minha. Ela me olhou e logo ficou vermelha.

—- Achei que já tava acostumada comigo – falei a encarando.

—- Eu to, mas agora é tudo diferente. – falou abaixando a cabeça.

—- Não sei aonde, ainda somos nós Mel, nos conhecemos desde sempre, cuidando um do outro, nada ta diferente, apenas “evoluindo”. – falei erguendo o seu rosto – Eu vou sempre ta aqui pra você pequena, você sabe disso.

—- Eu sei, mas é tudo novo Will, até esses dias atrás éramos só amigos, melhores amigos, a anos, e agora estamos tentando algo novo. – Ela falou mexendo nos cabelos, o que era um sinal de nervosismo.

—- Vai dar certo, vamos fazer dar certo – falei pegando seu rosto em minhas mãos – Antes fomos interrompidos, e eu não te respondi o que eu sentia, mas você me faz ser feliz todos os dias com pequenos gestos, suas manias, pitis, seus sinais de nervosismo ou medo, eu conheço cada um deles e eu sei como te proteger disso, eu quero estar do seu lado pra sempre, porque eu te amo, você também é meu porto seguro e eu não me vejo mais sem você. Eu quero você e só você -- falei sorrindo pra ela com compaixão. – Vamos tentar então?

Ela apenas assentiu e me abraçou.

—- Eu tava com medo de te perder pra sempre, de te amar desse jeito e não ser correspondida – ela disse baixo o bastante só pra eu escutar.

—- Eu seria burro se não te amasse do mesmo jeito loirinha. – falei pegando em seu rosto e fazendo ela me encarar. – Não precisa ter medo, eu sinto o mesmo por você. – Me inclinei para beija-la, aquilo era o que eu queria já a bastante tempo. Era calmo, e cheio de carinho, tentei passar todo o meu sentimento por ela ali, nos pequenos gestos.

—- Gente, meu timing é perfeito em questão atrapalhar esses dois – Ouvi Tony falando, logo me separei se Mel, a qual estava com as bochechas vermelhar mas com um sorriso enorme no rosto. Abracei seus ombros e encarei o Tony.

—- Nós já estávamos voltando, por que da preocupação?

—- Anne e Laura fizeram a gente vir atras de vocês – Lucca disse, o qual recebeu revirada de olhos de Anne e Laura.

—- A gente tava preocupada poxa. – Laura falou cruzando os braços.

—- Até parece que não vivem sem a Mel – Lucca falou rindo e recebeu um tapa da namorada – Ai amor, entendi, tavam preocupadas, ok.

—- Dá pra parar de briga e voltarmos? Já nos acharam, e ta começando a ficar frio, então por favor. – Mel falou, notei que ela esfregava os braços, já que ela estava só com o vestido e nenhum casado. Tirei o meu e coloquei em cima dos seus ombros e ela apenas sorriu.

Chegamos ao hotel seguimos os outros até o restaurante, todos estavam jantando. Sentamos na mesa e quando nos ofereceram se queríamos comer apenas negamos.

—-Will – Kevin chamou meio acanhado e recebeu um olhar frio da Mel – Eu queria me desculpar por antes, não era minha intensão te irritar e muito menos você Mel – falou encarando-a, a qual só arqueou as sobrancelhas como se não tivesse convencida disso – Eu errei, ok, mas me desculpem, não vai mais acontecer.

—- Eu te desculpo Kevin, só não faz mais. – Mel falou.

Enquanto os outros jantavam, ficamos conversando sobre qualquer assunto até notarmos que ja estava tarde e cada um foi se direcionando para seus devidos quartos. Peguei a chave do meu e da Mel e entramos.

—-Nunca pensei que diria isso, mas esse salto ta me matando – falou Mel sentando na ponta da cama e atirando os saltos pra longe – Livre, finalmente – falou mexendo os pés e eu comecei a rir – Eu sei que não sou normal poxa, devia ta acostumado.

—- Eu to acostumado baixinha – falei indo em sua direção e dando um beijo na testa – Ta até merecendo uma massagem.

—- Gente, eu tenho um menino perfeito, só pode – falou rindo e se jogando na cama.

—- Não sou perfeito. – ela se levantou um pouco pra me encarar – talvez só um pouco.

—- Convencido.

—- Vai dormir assim ou vai colocar seu pijama? – falei notando que ela ainda estava com o vestido vermelho.

—- Vou receber minha massagem oras – falou rindo da minha cara – Brincadeira – falou ficando em pé na minha frente e virando de costas pra mim – Abre, por favor.

Engoli seco quando ela me olhou e puxou os cabelos pro lado – Claro – abri pra ela lentamente, ela segurava o vestido na frente para não cair, logo que terminei ela me olhou diferente e sorriu de canto, pegou um pijama e foi para o banheiro. – Deus, ela vai me matar ainda. – falei sentando na cama com a cabeça apoiada nos joelhos.

—-Que foi loiro? – ela disse parada na minha frente.

—- Nada – falei retirando os olhos do corpo dela e depois a encarando.

—- Okay então – falou sentando ao meu lado e deitando a cabeça em meu ombro.

—-Como vamos fazer amanha?

—- Só vamos mudar de nomes, vamos continuar sendo um casal.

—- Somos um casal então? – falei a olhando com um sorriso enorme.

—- Somos, inclusive eu vou quebrar a cara de alguém que tentar te machucar amanhã. – ela sorriu e inclinou-se para me beijar.

Depois do beijo cessar deitamos na cama e ela ficou fazendo círculos com as unhas em meu peito enquanto eu ficava subindo e descendo a mão em suas costas. Acabamos assim por cair no sono.

Algumas horas depois...

POV. Laura

Todos se encontravam no restaurante do hotel, um mais apreensivo que o outro. Notei que Tony não parava de mexer as mãos embaixo da mesa e como um instinto as juntei com as minhas.

—- Vai ficar tudo bem moreno, eu te protejo. – Falei piscando pra ele. Notei que meus amigos (no caso cada um com seu casal) estavam também meio que se consolando.

—- Promete que vai ficar com uma das minhas armaduras e me obedecer caso eu te mande sair dali? – ele falou com um olhar preocupado.

—- Eu nunca te deixaria pra trás. – falei me inclinando e lhe dando um selinho – Não vai me perder tão cedo Sr. Stark. – falei sorrindo. Notei um senhor entrando no restaurante e vindo para nossa mesa.

Mel, Jessie e Henry ficaram em pé e foram o abraçar, notei que era o nono deles. Eu e Anne também fomos o cumprimentar.

—- Que bom vê-lo senhor Filipe. – Falei me soltando de seu abraço.

—- Igualmente pequena Laura. – disse sorrindo. – Mas vamos começar a reunião.

Todos sentaram e ele distribuiu um envelope para cada casal.

—- Ai estão seus convites, identidades falsas e seus “novos nomes”. Tomem cuidado, alguns de vocês pensam que máfias de russos ou alemães são piores, mas lembre-se, vocês estão na Itália, e todo cuidado é pouco. E por favor meus netos, se cuidem, não pretendo enterrar nenhum neto meu – Falou encarando-nos com carinho – Isso aplica-se a vocês também. EU vou indo, Giuseppe cuida de qualquer duvida que tiverem. – falou apontando para o senhor que nos atendeu no dia da hospedagem.

Todos pegaram suas papeladas em silêncio e cada casal dirigiu-se a seu devido quarto.

—- Tá tudo bem morena? – Tony perguntou me abraçando por trás.

—- Tá sim moreno, é só que... – falei respirando fundo e voltando-me para ele – eu só to com um sentimento ruim, uma intuição. – falei abaixando os olhos.

—- Vai dar tudo certo, eu prometo. Não deve ser nada isso. – falou beijando o topo de minha cabeça. – Vem, vamos dormir.

.....

Nosso dia já começou uma correria, os meninos estavam se arrumando todos juntos enquanto nós meninas nos revezávamos em dois quartos para nos trocar e maquiar.

—- Tá tudo bem Mel? – Perguntei parando ao seu lado na varanda.

—- Tá sim, é só que to com um mal pressentimento. – Ela falou olhando para as pessoas na rua.

—- Não fica assim amiga, vai dar tudo certo.

—- Assim espero. – Falou olhando para mim.

Ouvimos batidas de leve na porta e que logo foi aberta.

—- Já estão prontas? – Henry pediu e abrindo um sorriso enorme para nós – estão cada uma mais linda que a outra, vão matar seus namorados assim.

—- NÃO SÃO NOSSO NAMORADOS. – Eu e Laura falamos uníssimas.

—- Aham, e eu não conheço vocês. – Falou rindo fechando a porta.

Nos dirigimos ao andar de baixo e lá estavam todos muito bem vestidos e arrumados, Julie já estava a nossa espera junto com os nossos pares.

—- Ual, que gatas, eu pegava todas – Falou mandando beijinhos e piscada para todas.

—- Pena que já somos comprometidas Ju – Mel falou parando ao lado de Will e dando um selinho nele.

—- Depois diz que não é namorado – Escutei Henry resmungando atrás de Julie a qual só deu risada.

—- Deu de papo minha gente, vamos logo antes que nos atrasemos.

Cada um foi se dirigindo a um carro que estava estacionado lá e seguindo pelo GPS . O local estava cheio de pessoas muito bem vestidas e arrumadas. Os meninos saiam dos carros e abriam as portas as suas acompanhantes.

—- Vamos morena. – Tony estendeu a mão para mim.

—- Vamos lá moreno. – Falei sorrindo. – Que a sorte esteja a nosso favor – Falei para Mel e Anne, que apenas riram.

—- Assim espero.


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Notas finais do capítulo

Casa:http://img1.wikia.nocookie.net/__cb20130406141526/assassinscreed/images/4/47/Palazzo_Auditore_1_v.png
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Look Melanie: http://www.polyvore.com/fanfic_se_fosse_diferente/set?id=150279119
Look Anne: http://www.polyvore.com/fanfic_se_fosse_diferente/set?id=150276924
Look Laura: http://www.polyvore.com/fanfic_se_fosse_diferente/set?id=150275626
Local da Festa (Versace Mansion): https://www.redfin.com/blog/wp-content/uploads/sites/5/2013/09/Versace-Mansion.jpg
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