Winterspell (Magia do Inverno) escrita por ArtGirlLullaby


Capítulo 23
Capítulo 22: Preparação


Notas iniciais do capítulo

Eu voltei! *queria colocar um GIF aqui, mas não dá*
Então, como vão? Eu vi que muita gente (tanto aqui como no ff.net) surtou com a cena do sonho do Gray. E eu só tava eserando uma brecha pra fazer essa cena de um modo que não ficasse OOC, até pensei em fazer a Juvia bêbada, mas não ia rolar... Enfim, espero que gostem!



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As reclamações que se seguiram já eram esperadas por Makarov e os outros dois. Membros reclamando do grupo pequeno, para serem inclusos, para incluírem outros membros... Depois de deixar que eles extravasassem um pouco, Makarov voltou a falar.

– Como eu disse... – Ele elevou o tom de voz, automaticamente fazendo as reclamações diminuírem para que ouvissem o que ele tinha a dizer – Estes são os selecionados por hora. Até agora só escolhemos aqueles que temos certeza que não serão afetados pela magia negra.

– Espera aí! – Gajeel exclamou batendo numa mesa irritado – Por que eu fiquei de fora então? Você mesma disse que Dragon Slayers tem essa proteção por natureza!

– Porque não podemos deixar a guilda desprotegida – Mizuki explicou – É verdade que temos resistência natural à esse tipo de magia negra, porém se tirarmos todos os Dragon Slayers, quem pode ajudar a guilda se elas vierem para cá? A Magia presencial de Juvia vai ficar por um tempo aqui na Guilda ainda, porque é um lugar que ela frequenta muito, e com isso podem vir atacar aqui enquanto a procuram.

– Se é assim, porque a Erza vai? – Gray reclamou.

– Porque sendo uma maga de alto ranking, ela tem maior resistência também – Makarov completou e explicou melhor em seguida – O que planejamos é simples: Dividir os magos mais fortes em duas equipes equilibradas em magia e poder. Um grupo vai na missão junto com Mizuki, o outro ficará na guilda com os outros, ajudando a distância e mantendo nossa guilda em segurança.

– Os exceeds também não são afetados pela magia por serem da dimensão paralela de Edolas – Explicou Keitaro ao ver que seria o próximo argumento para reclamações – Por isso, eles podem vir a ser de grande ajuda e apoio.

– E repito o que disse antes – Makarov retomou a palavra – Ainda estamos decidindo se incluiremos mais pessoas, até porque ainda se juntarão pessoas de outras guildas, fora os Elementos da Vida. O grupo na viagem acabará aumentando por consequência. Pedi a Mizuki que esperasse até o nosso festival, assim ninguém perderá nossa tradição e também dará algum tempo para ponderarmos as decisões. Até lá estaremos avaliando cada membro para incluir ou excluir dessa missão. Estamos entendidos?

– Sim! – A guilda concordou.

– Juvia... – Mizuki a chamou com um olhar hesitante e tenso.

– Sim? – Ela indagou um pouco confusa.

– Posso falar com você? A sós.

Juvia assentiu e subiu as escadas, com Mizuki sinalizando uma sala vazia. Kei ficou do lado de fora da porta, vigiando para que ninguém interrompesse a conversa ou ouvisse. Era um assunto extremamente pessoal e somente Juvia iria decidir se ou não iria partilhar com outros.

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Os dias seguintes se seguiram de membros fazendo missões, tentando provar que eram tão capazes e podiam tanto quanto o grupo até então selecionado.

Lucy e Gray voltavam de uma das missão que havia sido um desastre. Ambos concordaram que era melhor não irem somente os dois nessas missões, pois não estavam acostumados a lutar lado a lado, o que acabava com que seus ataques se chocassem e anulassem um ao outro. Enquanto não se acostumassem a batalhar juntos, precisavam de alguém para ajudar a intermediar suas magias.

Falar era fácil. Com o anuncio da missão, quase ninguém estava disponível. Natsu estava treinando junto com Mizuki e Juvia ainda mais, agora incluindo Wendy. Kei se ofereceu para dar um pouco do treinamento a outros membros da guilda junto com Erza, então os membros que estavam ávidos a serem escolhidos, dividiam seu tempo entre missões e os treinamentos.

Lucy participou de alguns junto a Gray e tinha que admitir que realmente ajudavam, porém com seu aluguel para vencer, precisava das recompensas... Muito.

Quando chegaram a guilda, Mizuki estava olhando papéis em uma das mesas, em frente a ela Kei também lia algumas coisas e pedia informações de Levy que estava ao seu lado arrumando algo que não conseguiu ver. A bagunça era ainda maior e se aglomerava ao redor da mesa da semideusa de modo proposital. Provavelmente os magos estavam tentando impressionar para irem na missão.

Num súbito movimento Mizuki ficou de pé batendo ambas as mãos na mesa numa irritação enorme. A temperatura caiu e o ar ficou úmido de repente, e Lucy soube que não era um bom sinal.

– Parem! Todos vocês! – Ela gritou e os magos a sua volta paralisando pela sua reação – Já dissemos que iremos selecionar somente os que tem maior resistência a magia negra, então não adianta tentarem pressionar nenhum de nós. Não vamos arriscar a vida de nenhum de vocês para que um capricho de vocês seja preenchido, entenderam?! – Ela gritou irritada.

A maga estelar engoliu seco ao ver que os olhos de dupla tonalidade de azul dela de repente estavam azuis cinzentos e muito escuros. Porém as coisas voltaram a se acalmar uma vez que Kei lhe chamou.

– Mizu, calma... – Ele pediu gentilmente. Num piscar de olhos ela estava normal e desabou na cadeira, deixando a cabeça repousar sobre os braços na mesa, soltando um suspiro exausto. Ele deu um leve sorriso, antes de fitar a guilda seriamente – Nós não estamos numa situação fácil, pessoal. Pode ser a vida dos membros em jogo, então peço para que tenham paciência e compreensão. Mizuki não tem dormido apenas para avaliar todas as hipóteses e ter certeza que serão as melhores opções, por favor, não pressionem.

Os membros por ali pediram desculpa, dando espaço para a semideusa, que sorriu ao namorado agradecendo. Lucy se aproximou preocupada com o estado da maga.

– Está tudo bem?

– Sim – Kei respondeu fitando a maga rapidamente – Mizuki tem se estressado demais com a missão. Ela não queria que os outros membros soubessem porque sabia que isso aconteceria, mas não tem jeito... – Kei suspirou e fitou Mizuki, acariciando a mão dela – Você não almoçou ainda, vamos comer um pouco e descansar, tá?

– Tá – Mizuki disse relutante, sendo puxada gentilmente por Kei para que fossem ao bar fazer seus pedidos.

Lucy sorriu para os dois que caminharam de mãos dadas ao bar. Era muito nítido seus sentimentos e a profundidade deles, até mesmo nas tarefas mais simples isso ficava evidente. Ela se sentou ao lado de Levy e observou os papéis que ela preparava.

– O que está fazendo?

– São os papéis sobre os prêmios para o festival.

– Ah, vai ter bingo de novo? – Lucy indagou.

– Sim! – Levy sorriu – Estou organizando.

– Posso ver? – Lucy pediu e Levy lhe entregou alguns papeis – Por que tem uma placa de ferro aqui no meio?

– Adivinha quem pediu – Levy disse estufando as bochechas, parecendo mais irritada que o normal.

– Vocês brigaram de novo? – Lucy perguntou rindo.

– Aquele idiota de cabeça oca! – Levy exclamou frustrada – Lembra de quando formos ordenados a fazer companhia um pros outros?

– Ele fez algo com você? – a maga estelar perguntou espantada.

– Mais ou menos... – Levy sentiu as bochechas corando e ficou sem graça de contar, mas o fez de qualquer modo. Precisava desabafar com alguém – Ele me abraçou enquanto dormia...

Lucy corou. Ela se lembrava muito bem de que Natsu e ela também tinham feito a mesma coisa, com a diferença de que nenhum dos dois pareceu ter realmente consciência do que faziam até acordarem. Bem, Lucy duvidava que Natsu tivesse entendido algo ou lembrasse de alguma coisa quando chutou ele pra fora da cama naquela manhã por estarem atrasados.

– E aí? – Lucy perguntou.

– O idiota acordou e agiu como se tudo estivesse completamente normal! Como se não fosse nada demais o fato que ele me agarrou dormindo e não me largou até acordar! – Levy reclamou.

– Espera, você tem certeza que ele reparou? – Lucy inqueriu.

– Claro que sim! A primeira coisa que ele disse quando acordou foi “Ah, bem que eu achei o travesseiro estivesse magricela”! Então ele levantou e fingiu que nada aconteceu! Eu quis jogar ele de uma janela!

Lucy teve que se segurar para não rir da situação da amiga. Ela realmente estava irritada com o que houve.

– Foi como se eu nem estivesse lá! – Levy bufou.

– Mas afinal, você está brava por que ele não reparou no que fez, ou por que queria que ele tivesse reparado?

– E-e-eu... – Levy gaguejou e corou, somente depois de um suspiro abafado pelas mãos e esconderam seu rosto ela respondeu – Não sei... Lucy, o que você faria?

Lucy corou, desviando o olhar até o Dragon Slayer do fogo que estava numa briga com Cana, Elfman e Gajeel. Ela se viu no lugar de Levy e entendia a amiga, pois ela mesma não sabia como retomar o assunto daquela noite ou sobre o abraço em que ficaram dormindo. Natsu não parecia ter nenhuma pretensão de conversar sobre aquilo de novo, mas ela precisava esclarecer tudo.

– Eu acho que seria uma boa você aproveitar o momento do Festival para conversar com ele – Lucy respondeu fitando a amiga – Todos vão estar ocupados demais com as brincadeiras para notar vocês dois...

– Pode ser... – Levy voltou a ficar a lista de prêmios – Agora estou animada com o festival!

– É uma boa para aliviar todos da tensão ultimamente.

– Que festival?

Ambas as magas ergueram o olhar e encontraram Mizuki voltando a mesa, com Hime em sua cabeça e Juvia ao seu lado. Levy olhou para o bar e viu que o Mestre estava conversando com Kei, então deu espaço para que ambas se sentassem ao seu lado.

– Verdade, você chegou a pouco tempo... – Levy comentou – Todo ano, a magnólia que fica no parque central tem seu primeiro florescer. A diferença é que nele, as flores ficam da cor do arco-íris durante o dia todo – Ela explicou mostrando algumas fotos – É uma tradição da Fairy Tail fazer uma comemoração lá. Chamamos de Festival do arco-íris.

– Sim! – Juvia completou animada – Também há o Magnolia Harvest! É uma festa para comemorar o aniversário da cidade! Nós também participamos, você vai adorar!

– Eu não sabia! – Mizuki exclamou – Desculpa, pessoal. Com a missão chegando eu nem ajudei em nada.

– Não se preocupe! – Levy sorriu – Nós temos bastante gente, então quase tudo já está pronto.

– Além disso... – Hime falou sorrindo, ficando de pé na mesa – Vai ser seu aniversário também!

A mesa ficou em silêncio por um momento, antes de Levy e Lucy se levantarem de supetão alarmadas.

– O quê?! – As duas gritaram assustando as magas de água e a exceed.

– Como assim vai ser seu aniversário e você não falou nada?! – Levy reclamou exaltada.

– Nós temos que preparar alguma coisa! – Lucy pensou alto.

– O que tá acontecendo? – Erza perguntou se aproximando da mesa.

– Amanhã é aniversário da Mizuki! – Lucy exclamou.

A guilda reagiu de mesmo modo que elas, ficando em silêncio por um momento antes de começar a bagunça de perguntas e indagações.

– Eu sabia... – Natsu comentou sem surpresa nenhuma.

– Então porque não falou?! - Cana bateu e sua cabeça com seu copo de cerveja.

– Ninguém perguntou! – Ele retrucou massageando o local que Cana bateu.

– Espera aí, precisamos fazer alguma coisa! – Mira disse pegando o bloquinho de notas.

– Essa não... – Erza comentou com uma aura desesperada e em seguida olhou para todos apavorada – Não temos bolo! – Erza gritou.

– Ela tá mais preocupada com o bolo do que com o aniversário, não é? – Mizuki perguntou a Natsu.

– Com certeza – Ele assentiu.

– Pessoal! Acalmem-se! – Mizuki já estava para agradecer Mira por ter aquietado os outros quando ela voltou a falar – Agora precisamos de docinhos, velas, bolo e...

Os membros anotaram o que tinham que comprar e saíram correndo porta a fora. Mizuki desistiu de falar que não queria uma festa, assim que Erza saiu feito um trovão para comprar o bolo de aniversário.

– É sempre assim? – Ela indagou aos poucos membros que ficaram.

– Sim – Juvia deu de ombros.

– Então tá... – Ela suspirou – Vem, Juju! Vamos nadar um pouco!

Antes que Juvia respondesse, Mizuki já havia a retirado do local, puxando ela pela mão. Kei foi logo atrás junto a Natsu, Gajeel e Lisanna. Lucy ficou a fitar o modo como Lisanna conversava com o Natsu sobre um presente para Mizuki, sentindo aquela pontada estranha no peito quando o Dragon Slayer riu de algo que ela disse, jogando um braço pelos ombros dela e bagunçando o cabelo branco.

– Tá tudo bem? – Gray perguntou a ela ao vê-la fazendo uma careta.

– Sim, só um pouco pensativa – Lucy respondeu.

– Vamos comprar algo para Mizuki? – Gray perguntou.

– Claro! – Lucy sorriu, entrelaçando os dedos aos dele e saindo da guilda.

Do balcão, Mira suspirou ao ver o casal saindo. Um tanto preocupada com o que Hime lhe dissera. Ela observou os nomes que tinham seus respectivos casais e franziu o cenho. Tudo tinha ficado uma bagunça desde alguns dias, mas ela não podia fazer nada a não ser auxiliar os casais que não estavam no meio do caos.

– O que é que vocês estão fazendo com as suas linhas? – Ela indagou em voz alta.


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Notas finais do capítulo

TA-dã!
Eu levei em consideração algumas coisas que vocês disseram que eu não tinha pensado ainda, mas calma que tudo tem seu tempo (a gente não tá nem na metade da fanfic ainda :D)
Pros fãs de GaLe, CALMA GALERA, NÃO ESQUECI xD E calma que no próximo capítulo algumas coisas voltam a fazer sentido.
Momento perguntas: O que vocês acham que Mizuki queria falar para Juvia? Quais são as linhas que a Mira viu? O que vai acontecer no festival? Lucy vai tomar vergonha na cara e falar logo pro Gray que tá em outra? Quais personagens/casais vocês querem ver um pouco mais? (Crime Sorciere já tá na lista, eu sei que quase todo mundo quer um Gerza aqui).
Beijinhos!
~-AGL



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