Winterspell (Magia do Inverno) escrita por ArtGirlLullaby
Notas iniciais do capítulo
DESCULPA! DESCULPA! DESCULPA! DESCULPA! TT_____TT
Gente, na correria do casamento da minha tia, esqueci de programar os capítulos! (Eu sempre posto no último domingo do mês e já programo os próximos), então MIL PERDÕES ;-;
Adorei ver leitores novos. Titia aqui ama vocês
A exceed se acalmou um pouco depois de receber carinho e perceber que Mizuki estava bem. Então ela se afastou e Mizuki sorriu para ela.
– Não faça mais isso! – Então a exceed deu uma cabeçada em Mizuki para a surpresa de todos.
– Ei! Eu to me recuperando! – Resmungou Mizuki.
– Se recuperando de que?! – Perguntou a exceed.
– De um atentado assassino – Respondeu Juvia.
– O que?! – Gritou a gata.
– Juju, dá pra parar de me denunciar? – Pediu Mizuki.
– Mas o que está acontecendo afinal?! – Perguntou Gray bagunçando o cabelo.
Mizuki suspirou e acenou para a gata se aproximar dela, ela virou a gata para os membros ali presentes e a apresentou.
– Primeiro, pessoal, esta é Blume. Minha exceed que aparentemente é gótica apenas para me irritar com o fato de que nunca usará nada fofinho que eu comprar pra ela.
– Já basta esse maldito guizo que você me faz usar – Reclamou Blume.
– É bem útil para saber onde você está – Constatou Mizuki – Você disse que Hime não conseguia me ver?
– Foi. Ela tentou ver o que você estava fazendo, se já tinha encontrado os Dragon Slayers, mas então não conseguiu, nem mesmo dormindo. Entramos em desespero já que o único modo dela não conseguir é...
– É se a pessoa tiver morrido – Suspirou Mizuki – Bem, eu meio que morri e voltei deve ser por isso.
– Como assim?! – Perguntou Blume.
– Te conto isso depois, Blume – A exceed fez uma careta, ao que Mizuki respondeu afagando seu pelo – Você disse que Kei e Hime também estão preocupados, avise eles que estou bem.
– Já avisei, enquanto chorava – Ela falou sem se importar com os presentes ali – Agora me explique isso de atentado.
– Antes, acho que a guilda merece uma explicação e eu prometi que daria respostas. Gray, pode ir chamar os outros, por favor?
– Tem certeza? – Juvia perguntou – Você precisa descansar.
– Está tudo bem, hoje é meu último dia de repouso completo mesmo.
– Eu já volto.
– Ah, Gray! – Chamou Mizuki antes que ele saísse – Chame somente quem foi atrás dos atiradores. Não quero mais ninguém envolvido nisso.
Gray estranhou, mas assentiu antes de sair pela porta.
– Mas os outros se lembram do ocorrido, não devia explicar para eles também?
– Vocês vão entender porque não posso contar a todos. Quanto a lembrança, posso resolver isso depois – Ela sorriu.
Pouco depois, Gray entrava na enfermaria acompanhado de Laxus, Gajeel, Lily, Mira, Levy e o Mestre. Todos se acomodaram como pode e então Mestre começou as perguntas.
– Primeiro de tudo, Mizuki, esperamos você acordar para fazer esta reunião. Quero saber o que houve naquela noite.
– Tudo bem... – Ela suspirou – Primeiro, quero saber o que viram.
– Eu começo – Disse Erza se colocando a frente – Nos dividimos em três times para pegar os atiradores. Dois para cada, seria impossível eles escaparem, mas... – ela engoliu seco ao lembrar de como a pessoa se desfez – Eu e Laxus fomos para sudoeste, Gray e Gajeel para Leste e Lucy seguiu Natsu para o sul. Quando eu e Laxus encurralamos o inimigo, percebemos que ele não era normal, seus olhos eram completamente vermelhos.
– Ela falou algo sobre uma rainha e inverno – Completou Laxus ao relato –, então ingeriu alguma coisa, se contorceu e se desfez em líquido.
– Conosco aconteceu algo parecido – Disse Gray em seguida – Mas o cara tinha os olhos roxos e ele explodiu numa bomba de luz. Não conseguimos nada também.
– E vocês? – O mestre perguntou à Lucy e Natsu.
– Eu... – Lucy respirou fundo – Segui Natsu, mas quando cheguei, tudo estava em chamas... – Ela falou por fim, se sentindo mal por entregar o amigo.
– Você ateou fogo à ele?! – Gritou Erza brava – disse que precisávamos dele vivo!
– Não fui eu! – Natsu se defendeu – Foi algo parecido com vocês, mas comigo ele se incendiou, tentei tirar ele do fogo, mas...
Natsu espremeu os lábios numa linha fina, irritado e envergonhado com o que tinha que contar a seguir.
– Mas o fogo me queimou.
Todos pararam naquele instante observando Natsu sem acreditar.
– Hã? Te queimou? – Erza exclamou.
– Você é o Dragon Slayer do fogo! – Gray disse em seguida - Você não pode ser queimado por fogo!
– Eu sei disso! Acha que eu também não fiquei confuso?!
– É verdade – Lucy afirmou – Fui eu que tive que tirar ele de lá, ele queria entrar para tentar tirar o cara das chamas.
– Não é algo para se ficar surpreso – Disse Mizuki por fim.
Todos a fitaram, a Exceed sentava nas pernas de Mizuki parecia pensativa a maga da água estava apreensiva.
– Explosia, Lumina e agora uma nova... – Comentou a Exceed – Acha que elas descobriram algo? – Perguntou.
– Não – Respondeu ela a Exceed – Provavelmente estavam tentando me levar para arrancarem de mim, ou então eliminar quem lidera contra ela.
– Poderia nos explicar melhor? – Pediu Makarov ao seu lado.
Mizuki se ajeitou na cama e tomou ar para explicar tudo o que vinha pela frente.
– O conhecimento é como o oceano, quanto mais fundo você vai, mais se torna impossível voltar à superfície. – Ela elevou os olhos fitando o grupo todo a sua frente – Eu sou uma semi-deusa, filha da Deusa das águas, rios e mares Iara e um humano, eu nasci com a capacidade de adquirir conhecimento quase infinito sobre o que eu quiser e nunca esquecer uma informação, a não ser que seja de minha escolha.
– Como assim? – Perguntou Juvia ao seu lado.
– Digamos que eu veja alguém morrendo. Se eu quiser me lembrar disso para sempre eu posso, mas também posso bloquear a memória se eu quiser para não sofrer tanto.
A outra maga assentiu e ela continuou olhando para todo o grupo.
– Conhecimento é poder. Se você tiver conhecimento o suficiente sobre algo e o que é ligado a ele, você pode mudar tudo. Na magia, por exemplo, se você tiver um livro de inscrições e tentar executá-lo, provavelmente será bem sucedido se tiver as ferramentas e capacidade o bastante. Porém, se você aprender a usar essas magias, memorizar os encantos e controlar sua magia, você excederá o que seria possível para um mago comum e poderá não só criar novas técnicas, mas como uma magia inteiramente nova. No meu caso, não foi colocado exatamente um limite por conta de quem sou. Não sei qual é meu limite mágico ainda, só sei que ele é maior que o normal de um mago.
– Quanto acha que é? – Perguntou Levy curiosa.
– Talvez o dobro... Eu nunca testei– Respondeu Mizuki.
– E o que aquelas pessoas tem com isso?
– Conhecimento é poder e meu conhecimento é semi-infinito. Eu já não tenho um limite normal por ser uma semi-deusa, juntamente com o conhecimento e a afinidade maior com o elemento...
– Você se torna uma ameaça, entendi – Disse Erza pensativa – Seu elemento é água, como seu elemento tem em toda parte você se torna praticamente incencível.
– Incomparável é a palavra certa. Eu tenho muitas fraquezas também, esse selo – Mostrou o braço – É uma delas.
– O que é isso?
– É um bloqueio de magia – Respondeu Natsu.
– Isso existe?! – Exclamou Gray – Achei que fosse boato.
– Não é. Aplicaram isso na Mizuki na última missão que realizamos. Só percebemos quando conseguimos escapar do ataque e vir para guilda – Respondeu Juvia.
– Eles não colocaram isso em mim por acaso, eram enviados das pessoas que querem me matar ou levar com elas.
– Espera – Pediu Laxus estendendo as mãos confuso – Se elas querem te matar, porque tentariam sequestrá-la?
– Porque a ordem deve ser algo do tipo “traga ela viva ou morta, se com vida melhor” – Ela explicou – Eu descobri algo sobre algumas pessoas e impedi que elas realizassem seus planos. Agora elas se dividiram. Algumas me querem morta, outras me querem viva para que eu conte onde escondi a chave do plano delas.
– O que eram aqueles atiradores? – Perguntou Gajeel.
– Eram pessoas comum... Quer dizer, um dia foram – Antes que alguém perguntasse, Mizuki prosseguiu – Ao norte está se concentrando uma grande quantidade de malignidade. São tantos e tão fortes que o poder maligno está corrompendo as pessoas apenas por elas se aproximarem do local onde elas se reúnem.
– Mas então não tinha como salvá-las?! – Lucy se exalta.
– Infelizmente não – Mizuki suspira – O que é corrompido não é a pessoa em si, mas sua alma – Diante da tensão que cai no ambiente, Mizuki decide explicar melhor – A magia maligna ao norte vem de seres que já não tem mais salvação, eles se aproximam de demônios, com a diferença que elas escolheram isso. Quando a pessoa se corrompe, ela vira uma marionete do ser que a corrompeu. Não há mais vida ali, somente um corpo... Vocês disseram que eles beberam algo, não?
– Sim! – Levy exclamou tirando o frasco com o que Erza tinha colhido do bolso – Erza recolheu isso do atirador dela.
Antes que Levy notasse, Blume já tinha pego o frasco de sua mão e entregava a Mizuki que imediatamente o fez evaporar e o prendeu uma bolha de gelo. Então entregou para Blume e abriu a janela.
– Já sabe o que fazer.
Blume saiu voando, sem dar tempo que alguém fizesse algo para impedir o que acontecia. Mizuki calmamente explicou que aquele líquido era extremamente perigoso e pediu para que Levy dissesse o que havia descoberto.
– Não achei muita coisa, somente que era um veneno imediato com base mágica que há muito foi proibido pelo conselho.
– Não é só isso – Mizuki negou com a cabeça – o mínimo contato com ele, mesmo que seja uma gota em sua pele, é o bastante para distorcer sua alma, se ingerir ele te corrompe por inteiro.
Levy tremeu. Esteve em contato com o líquido quase que diariamente pesquisando, sem saber do real perigo que ele era. Se ela tivesse decidido fazer algum experimento ou teste... Sentiu mais um arrepio pelo seu corpo e se abraçou. Gajeel percebeu como ela estava, então colocou uma mão sobre sua cabeça discretamente (já que estavam no canto ninguém reparou), e sussurrou que já havia passado. De fato, aquilo lhe acalmou um pouco e ela suspirou.
– O que ela foi fazer, então? – Perguntou Lily olhando pela janela.
– Ela foi dispersar. Blume tem algumas habilidades que lhe fazem capaz de fazer isso sem colocar em risco sua vida – Mizuki sorriu.
– E por que essas pessoas estão atrás de você? – Perguntou Laxus.
– Porque minha missão é impedir essa energia maligna de se espalhar, que é o objetivo deles. Além disso eu não detenho somente o conhecimento de impedir como o que avançar...
– É pelo tal da chave que se referiu? – Perguntou Gray.
– Também. O que acontece é que tanto para impedir como para realizar a Winterspell, é necessário as mesmas coisas. Os mesmos elementos chaves, a reunião deles e por fim, uma magia em conjunto.
Mizuki se ajeitou na cama mais uma vez, e abriu as mãos como se segurasse algo. Uma bolha se fez ali e em seguida expandiu-se para que todos vissem melhor. No momento em que ela realizava isso, Blume voltou e ficou de pé ao lado de Lily e Happy.
Dentro da bolha era possível ver um símbolo, como de um sol e ao lado dele com alguns outros fazendo um círculo em si.
– Winterspell está selada por hora, o selo renasce a um curto ciclo vitalício em outro. Esse selo é a garantia de que o ser do gelo permaneça selado. Os Elementos da vida estão pelo mundo. Para realizar a Winterspell, é necessário que de reúna todos os Elementos da Vida, sugar o Elemento Vital de cada um e sacrificar o selo, para então romper a magia contida e trazer de volta o ser que rege Winterspell.
Conforme Mizuki explicava, a ilusão criada dentro da bolha refletia o que ela dizia. Com os símbolos ao redor perdendo cor e luz, tornando-se cinzas como pedras e o do meio (que representava o selo) se quebrando e sumindo.
– E para conter? – Perguntou Makarov.
– Para conter, é necessário que a pessoa que carrega o selo utilize sua magia para renovar a magia vitalícia dele, os Elementos da vida não precisam estar presentes, quando o é refeito a magia aplicada volta para eles e uma parte dela vai para um novo portador.
Conforme ela disse, os símbolos apareceram novamente, dessa vez os que símbolos antes em círculo estavam espalhados, e o selo continuava no centro. Os raios do símbolo do selo se expandiram indo aos outros símbolos, que piscaram e continuaram ali, enquanto o que restara do símbolo do selo (que era apenas um círculo) sumiu e então virou uma pena flor que lembrava o símbolo de sol que era antes.
Em seguida Mizuki desfez a bolha e passou a aguardar mais perguntas.
– Então você está procurando esses elementos para impedir... – Lucy pensou alto – Mas não seria mais fácil deixá-los espalhados?
– Seria, o problema é que poucos deles sabem o que sua magia realmente significa. Aquelas criaturas malignas estão procurando os portadores. Se elas conseguirem encontrar todos antes de mim e corrompê-los... – Ela balançou a cabeça – Será tarde demais...
Blume voltou a voar em direção a Mizuki e ficou ao seu lado, observando-a atentamente.
– Você está cansada. É melhor descansar.
– Eu concordo – Disse Makarov chamando a atenção sob si – Além disso acho que você quer conversar um pouco com sua amiga – Ele sorriu sendo retribuído – Juvia você também precisa descansar um pouco, assim como Natsu.
– Mas...!
– Eu cuido dela – Respondeu Blume interrompendo ambos – Não se preocupem, fiz isso boa parte da minha vida.
– Quanta modéstia! – Disse Mizuki com a mão na cabeça dela – Fala como se eu fosse uma bebê.
– Não deixa de ser.
Mizuki automaticamente começou a apertar as bochechas peludas de Blume esticando-as em direções opostas reclamando do comentário, enquanto Blume se negava a pedir desculpas.
– Bem, acho que por hoje é isso. Vamos todos.
Todos começaram a se despedir de Mizuki e desejar melhoras, tinham muito o que pensar com as revelações da semi-deusa e da exceed. A exceed disse que mais dois estariam vindo para ver Mizuki, e eles não deixavam de pensar quem seriam.
Ao se verem sozinhas na sala, Mizuki tomou uma postura um tanto séria e autoritária.
– Conseguiram algo?
– Não muita coisa – Suspirou Blume – Sandie ainda está no deserto com America. Mas ainda não temos notícias dos outros, com exceção dos que já escondemos... Só falta a Fonte da Vida e podemos continuar o plano.
– Eu encontrei.
A afirmação convicta e resoluta fez Blume ficar num misto de espanto e surpresa. Então ela tomou a mesma pose séria de antes, andou um pouco de um lado para o outro pensativa e voltou a falar.
– Se é assim precisamos agora apenas esperar por Kei e Hime, então decidir como faremos para reunir todos... – Ela voltou a olhar para Mizuki – Onde está a Fonte da Vida.
– Está aqui. Na Fairy Tail.
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*sai assoviando enquanto os forninhos explodem*
Algumas coisas foram explicadas aqui, outras serão explicadas quando o tal cara chegar lol
O que acharam? Esclareceu muito? Mais alguma dúvida? Só comentar pra eu saber, eu sempre respondo com muito amor