The 39 Clues - Curtas de shippings escrita por Laís Cahill


Capítulo 3
Festa de formatura




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Dan Cahill estava com os olhos semicerrados, procurando a mínima chance de escapar da sua raptora enquanto ela não estivesse olhando. Quando ela desviou o olhar, iniciou-se a contagem regressiva para ele fugir. Três, dois, um, e...

— Olha, Dan! Eu adoro essa música! Vamos dançar!

Ela puxou Dan pela manga da camisa dele sem esperar resposta, invadindo o meio do salão. Ele já escapara de muitos vilões, assassinos e gênios do crime, mas não conseguia se livrar de uma garota.

Pelo jeito, por mais que Dan insistisse, Betty não entendia que ele não gostava de dançar, muito menos quando eram músicas lentas e melosas. No momento era aquela música de Titanic que estava tocando, que Dan não lembrava o nome.

— Vamos, Dan! Ah não, não me diga que você não sabe dançar.

— Não... – “E nem você”, ele teve vontade de dizer.

— Apenas faça o que eu fizer.

Betty começou a balançar os braços desajeitadamente. Dan continuou parado como um idiota, com vergonha de estar do lado dela e alguém estar vendo. De repente, teve uma ideia:

— Ei, Betty, acho que chegou outro garçom com quibes lá na mesa.

— Quibes? – Os olhos grandes dela esbugalharam-se, como sempre que era surpreendida - Legal, vem comigo.

Dan foi arrastado de novo, novamente para a mesa.

Enquanto Betty pegava vários quibes recheados com queijo na mão e enfiava um ou dois de cada vez na boca, Dan lamentou-se de não ter escolhido um par antes. De última hora, só tinha sobrado Betty. Betty parecia legal à primeira vista, porque não era fresca como a maioria das meninas, mas depois Dan mudou drasticamente de ideia: ela era muito grudenta! Ela nem passava maquiagem para ir à escola, mas naquele dia tinha se maquiado sozinha, provavelmente pela primeira vez, porque tinha passado tanta maquiagem que parecia um palhaço com câncer de pele.

— Ah, Dan... – Betty estava comendo, e sua tentativa de falar ao mesmo tempo estava fazendo farelos voarem para cima de Dan – Sabia que eu poderia ter convidado um monte de caras que parecem estar a fim de mim, mas você foi a minha primeira opção.

– Ah, é mesmo? – Dan engoliu em seco. Duvidava que alguém quisesse tê-la como par. Ele se perguntou por que era tão repulsivo Betty sendo nojenta se ele mesmo agia assim. – Isso é bom.

Betty terminou de engolir, e, já não tão sorridente, ficou olhando para Dan. Ele percebeu que ela queria que ele dissesse o mesmo para ela, mas na verdade ele não queria. Se dissesse que também queria convidá-la, ela ficaria mais grudada com ele a festa inteira e ele se sentiria preso a ela; já se não dissesse, ela ficaria de mal com ele eternamente. A segunda opção não parecia ruim, mas Betty era legal quando não estava grudada — ou comendo.

— Betty, posso ir ao banheiro? – isso não soou muito romântico.

— Credo, Dan! Como você é nojento! – ela disse, rindo e causando outra chuva de farelos de quibe.

— O que foi?

Ela fez um gesto para ele esquecer.

— Ok, estou indo. – disse ele, levantando-se de seu banco.

— Tá bom; vou estar te esperando. Se você demorar muito, mais que uns cinco minutos, vou pedir para um amigo verificar se você não morreu.

Dan estava a uns dois metros dela quando ela falou, e sua fala soou como uma ameaça para ele. Cinco minutos. Ele andou calmamente, mas quando saiu da vista da amiga, correu até o banheiro. Se tentasse ir a um lugar diferente, talvez se ferrasse depois.

Ele chegou ao sanitário masculino, entrou em um dos lugares com vasos, trancou a porta e sentou-se na tampa. Pelo menos ali poderia pensar, ou simplesmente adiar a sua desgraça. Em vez disso, ficou pensando em como ele era azarado. Por que com ele? Todo mundo deveria estar feliz de poder ficar com alguém naquela festa de formatura, por estar se formando, mas ele estava perdendo tempo e escondendo-se no banheiro.

De acordo com os seus cálculos, ele ainda tinha dois minutos. Dois minutos que poderiam mudar tudo. Ele pensou bem e decidiu que teria dois minutos para fugir, torcendo para que o radar de Betty não o detectasse.

–--/---

Natalie suspirou. Qual era o problema daquele cara? Estavam ali fazia exatamente meia hora, seis minutos e quarenta segundos e tudo o que ele sabia fazer era falar de si mesmo.

— Então – continuou ele – Eu e minha família mudamos para uma casa nova este mês. Ela tem uma sala de estar, dois quartos com tevê, duas suítes e três quartos de visita, fora os dos empregados. Você sabe que eu não...

— Jura? – Até parece, para saber que ele não era rico era só olhar as roupas dele: pareciam ser compradas em uma loja qualquer com marca falsificada. - Minha casa tem um hall de entrada com duas salas de estares grandes, uma de cada lado do hall, três salas com tevê em baixo e outra em cima, três suítes, cinco quartos de visita e dez quartos de empregados, mas isso é só na minha casa em Londres, aqui eu fico em um hotel.

Quando acabou de falar, Natalie quase riu da expressão no rosto de Dylan. Tinha certeza que ele queria competir em riqueza, mas ninguém podia com ela nesse quesito.

— Ah, é mesmo, em Londres. – Era impressão ou ele estava suando? - Bem, é que minha casa ainda está em construção. Estamos morando na parte da casa que já está pronta, mas atrás eles ainda estão fazendo mais cômodos.

— Ah. – Concordou Natalie. Até que ele mentia bem. Ela não entendia porque odiava tanto o que ele estava fazendo se também agia assim.

— O que você acha dessa música? Essa da Celinne Dion.

— Bom, é boa para dar um clima aos filmes.

— E clima entre casais?

— A menos que você queira morrer congelado, não aconselho.

Ele ficou calado. Essa não era a resposta que esperava. Mas, como Natalie esperava, ele não foi capaz de calar a boca por mais tempo.

— Minha mãe é produtora de cinema, ela já recebeu vários prêmios pelos filmes que dirige e...

Natalie parou de prestar atenção. Por que ela não percebeu que estava se metendo em uma roubada? Dylan era o garoto mais bonito do período da tarde, era quase um ano mais velho que ela e também mais alto, suas amigas falaram que ele era rico e todo mundo adorava ele; tudo colaborava para ser o encontro perfeito. Será que só ela percebia que ele era um falso sem-graça? É claro, só ela era uma Lucian.

Ela estava bebericando a sua bebida com um canudinho, observando o resto dos estudantes no meio do salão. Todos sorrindo, dando risada, dançando, como se aquele fosse o melhor dia da vida deles. Isso era tão injusto.

Natalie percebeu que não precisava ser assim. Se o cara era um babaca, por que não curtir o resto da noite com as amigas? Ela sorriu. “Ótima ideia, Natalie”. Além disso, a mentira dele não enganaria outras garotas depois disso.

— Natalie? – Ele disse, fitando-a. – Está me ouvindo?

— Oh, desculpe, Dylan. Eu só estava pensando. – Ela levantou-se – Mas, se me permite, minhas amigas e eu combinamos de por uns assuntos em dia hoje. Eu ainda nem vi com que roupa elas vieram. Daqui a pouco eu volto, ok?

— Hum, ok. – Ele pareceu frustrado. É claro que ele queria ficar mais com a adorável garotinha rica. Ênfase no “rica”.

Ela virou as costas e então sorriu. Era mentira, é claro que ela já tinha visto as amigas. As roupas delas não chegavam nem aos pés da que Natalie usava, claro. Ela estava com um vestido cor de creme com relevo de rococós, que contrastava com a pele cor de café; a sandália era de salto alto cheio de brilhantes, também tinha brincos de argola com diamantes e carregava uma bolsa-carteira com babados. Era julho, verão nos Estados Unidos, então ela não precisava se preocupar com o frio. Era tão satisfatório receber olhares de inveja das outras garotas!

Ao finalmente encontrar suas amigas, percebeu que elas estavam com seus pares agora e que, provavelmente, não iam querer que ela estragasse o clima. Com outras garotas, ela estragaria a cena de bom grado só para irritá-las, mas ela não era malvada a ponto de fazer isso com suas amigas.

Justamente quando ela estava pensando em ficar por aí em vez de voltar para perto de Dylan, alguém trombou de frente com ela. Natalie estava quase caindo quando, quem quer que fosse, segurou a sua mão e puxou-a, ajudando-a a recuperar o equilíbrio.

— Ei, por que não olha por onde anda... – ela olhou para o garoto, brava – Daniel?

— Natalie? É, desculpe, eu não tenho muito tempo. – em seguida segurou um dos pés calçado com um sapato social e resmungou – Eu realmente nunca vou me acostumar a usar essa coisa!

Ele saiu correndo na direção da saída. Natalie ficou intrigada e seguiu-o.

— Não tem muito tempo para o que?

— Para a Betty parar de me seguir!

— Betty? – ela achou graça – Aquela menina estranha?

— É, ela fica o tempo todo grudada em mim.

Natalie olhou para o chão e sussurrou:

— Não está sendo como você esperava, não é?

— É. – ele abaixou os ombros, triste – E com você?

— Para falar a verdade... Também não.

Os dois ficaram meio sem-graça. Nunca tinham parado para conversar um com o outro, viviam próximos, mas não se conheciam.

—Tive uma ideia. Natalie, por que não vamos para aquela lanchonete? – ele apontou para algum ponto atrás da grade da escola. – Eu costumo passar lá depois das aulas e...

— Ah, nem pensar! Eu odeio essas lanchonetes dos Estados Unidos! Qualquer bar da Inglaterra é melhor! – Em seguida ela lembrou-se de Dylan e sua conversa. – Mas tanto faz. Eu só quero sair daqui.

Dan sorriu pela primeira vez em uma noite inteira.

— É assim que se fala.

–--/---

Já na lanchonete há bastante tempo, Dan Cahill estava conversando com a última pessoa em quem apostaria, Natalie Kabra.

— E ele começou a mentir só para fingir que é mais rico que você? – Dan arregalou os olhos.

— Pois é! Dá pra acreditar?

— Ainda por cima todas as garotas ficam caidinhas por ele! Ou será pelo “dinheiro” dele?

Natalie deu um sorriso amarelo com seus dentes completamente brancos. Talvez ela não devesse dar tanta importância em estar no topo.

— E você? – ela quis saber – Por que estava com a Betty?

— Ah, sei lá. Quando eu pensei em convidar alguma menina, todas já tinham um par; então ela veio falar comigo e eu pensei: “Por que não?”.

Depois de falar, Dan deu uma mordida em seu hambúrguer, desta vez tomando cuidado para não mastigar de boca aberta. Geralmente, ele não achava nada de mais, mas depois de ver Betty fazendo o mesmo, percebeu que era bem mais desagradável do que ele pensava.

Natalie assentiu com a cabeça.

— Mas depois, – continuou Dan – quando eu descobri que fora da escola ela não era tão divertida, eu não encontrava uma forma gentil de dizer que eu não estava interessado nela como ela estava em mim, e então eu comecei a evita-la.

Depois de um segundo pensando, Natalie deu uma risadinha.

— Desculpe, só estou imaginando a cena, hehe. E por que você não disse logo para ela?

— Eu já falei para você, ela estava muito alegre e eu não queria deixa-la pra baixo.

— Mas, Daniel, você deveria ter falado logo. É o que nós, Lucian, fazemos. Pode soar grosso, mas é o melhor pra pessoa. Se você não for direto, a pessoa pode ter mais expectativas e, quando descobrir, vai ficar ainda mais magoada. Então é melhor não as dar.

Dan considerou a dica. Parecia tão mais simples, e ele não tinha pensado nisso.

— Natalie, só vou pedir uma coisa. – Ele esperou até que ela ficasse curiosa para dizer. – Me chame de Dan, não de Daniel.

— Hum, está bem, Daniel... Ou melhor, Dan.

Os dois riram juntos, mas logo o silêncio voltou e Dan ficou sem jeito.

Parou e olhou para o copo de vidro no qual Natalie tinha tomado a sua vitamina e lembrou-se de que ainda estavam na lanchonete. Só agora reparou que estava chovendo lá fora, pelo visto eles não poderiam sair dali tão cedo. Olhou de soslaio para o relógio com ponteiros na parede. Eram onze horas e quinze minutos.

Espera! Onze horas e quinze minutos?

Ele olhou para Natalie e percebeu que ela também havia notado.

— A festa! – Os dois gritaram em uníssono.

A dupla saiu afobada da mesa e Dan até derrubou sua cadeira. A festa de formatura terminava onze horas!

— Esperem! – gritou o dono do lugar – Vocês não vão pagar?

Dan forçou-se a voltar, assim como a outra. Eles já haviam perdido muito tempo, um minuto não faria diferença. Natalie foi perguntando se aceitam cartão.

— Não, Natalie. Eu pago! – Dan anunciou. Ele queria muito, mesmo, fazer isso.

Ele começou a procurar em todos os bolsos por algum dinheiro. Conseguiu apenas algumas notas amassadas, moedas e cards de beisebol. Bem que ele queria ter um cartão de crédito descente, para não precisar fazer conta nenhuma, mas Amy achava que, se tivesse, gastaria em bobagens. Ele não culpava a irmã por pensar isso, ele também achava.

O homem contou o dinheiro.

— É o suficiente, mas sobrou...

— Fique com o troco!

Em seguida, Dan saiu correndo e puxando Natalie pela entrada. Estava chovendo, mas o que isso importa? Amy ia busca-lo, e neste exato momento poderia estar tendo um infarto porque estava procurando seu irmão faz quinze minutos desde o fim da festa e ele não estava em lugar nenhum. Amy ia surtar.

Ele olhou para Natalie, que, apesar dele ter considerado fresca, também estava correndo como ele. E de salto alto. Justamente quando ele estava admirado e pensou tê-la julgado errado, ela deu um grito e começou a correr em círculos, com as mãos na cabeça.

— Ai não! Ah meu Deus! A minha progressiva já estava precisando ser refeita, enquanto isso estava me virando com a chapinha e...

Ela estava agitada e dizendo termos sobre cabelos que Dan não entendia, e quando Dan estava pensando em perguntar se ela estava se sentindo bem, parou.

As gotas chocavam-se furiosamente contra o asfalto, mas, apesar disso, para Dan, o ambiente estava silencioso. Natalie estava parada, de costas para ele e olhando para o chão. Quando ele moveu-se e tentou olhar para o rosto dela, ela finalmente falou:

— Agora você sabe, não sabe?

Dan reparou melhor em Natalie. Estava linda, os seus olhos cor de âmbar reluziam, como sempre, mas algo estava diferente. Com um sobressalto, Dan percebeu que era o cabelo. Eles sempre foram lisos, mas agora formavam cachos. Os fios úmidos caíam como confete ao redor de sua face, muito mais naturais e cheios de vida. Pego de surpresa, ele não soube o que dizer.

— Sabia. – Ela fungou. – Todos reagem assim, como você. É realmente muito agradável. Pode ir embora.

Após estas palavras, ela virou-se e cruzou os braços.

— Tudo isso... Todo esse alvoroço... Era só porque você queria esconder sua real aparência? Você e Ian alisam o cabelo?

— Ele, não. Ele pegou os genes da minha mãe, de cabelo liso. Os genes bons.

Natalie soava grosseira, mas ele sabia que na verdade estava magoada.

O garoto esforçava-se para entender o ponto de vista dela, mas não conseguia. Então, a resposta óbvia veio à mente: Natalie sabia toda a história dos negros, na África, admirava o seu pai por conseguir ascender de uma classe social tão baixa, mas mesmo assim não suportava ser comparada com pessoas de classe baixa. O olhar que as pessoas que descobriam isso lançavam sobre ela deveria ser como o olhar de quem descobria que Dan era órfão.

— Nat. – ele arriscou um apelido – Não importa qual é a sua descendência, nem o que a sociedade acha. O importante é o que você é.

Ela lançou um olhar de canto de olho para ele.

— E também... – continuou Dan – Você fica bem melhor assim.

Natalie virou-se totalmente para a sua direção. Ela o encarava com os olhos quase dourados de tão brilhantes, perplexa. O momento pareceu congelar. Aquela era uma nova parte de Natalie que Dan desconhecia. Escondida atrás dos lemas Lucian, a sagacidade lhe imposta, havia uma garota inocente. Ela precisava urgentemente ouvir que ela não precisava mudar sempre para agradar a todos, fingir ser algo que não era. Ela tinha autoridade sobre a própria vida.

Não durou mais do que um segundo para que aquele instante acabasse. A expressão confiante de Natalie voltou ao rosto, um pouco diferente.

— Muito bem, Daniel Cahill. – seu sorriso era brincalhão, e ele tinha certeza de que ela estava usando o seu nome inteiro de propósito - Não precisa pagar minha conta na lanchonete para fingir ser tão rico quanto eu.

A garota agarrou sua gravata encharcada, uma mão na ponta, outra, com o braço esticado, no nó; com expressão provocante. Ele tinha certeza de que estava completamente vermelho.

— Mas eu sou! Depois das pistas, nós recebe...

— Cale a boca, Daniel.

Natalie puxou o nó da gravata para perto de si com firmeza, antes que ele sequer protestasse. Seus lábios se encontraram e eles se beijaram suavemente, à medida de que a chuva ainda estava caindo incessantemente sobre suas cabeças. Tudo tinha sido tão rápido. Foi apenas uma noite e eles já tinham se conhecido, assim como descoberto o verdadeiro amor. Dan não conseguiria explicar mais tarde o que aconteceu, para ninguém; parecia tão sem sentido, mas isso não importava. E quem disse que o amor precisa fazer sentido?

Dan passou um dedo, em círculos, pelos cachos de Natalie. Ela sorriu e entrelaçou seus dedos com os dele, para em seguida puxar suas mãos para trás da cabeça dela e continuarem a se beijar. Assim como os dedos das suas mãos, eles se completavam. Dan aprendera coisas importantes com Natalie, assim como ela aprendera com ele. As gotas de chuva embalavam o beijo, e eles continuavam-no sem ao menos parar para respirar. Talvez agora precisasse tanto dela quanto do ar.

Com o canto do olho, Dan localizou uma silhueta espantada. Era Amy? Sua irmã tinha visto?

Ele soltou Natalie e esticou o pescoço. Amy fugiu assim que percebeu ter sido encarada. Dan fez menção de correr atrás dela, assim, talvez pudesse impedir...

— Quer saber? – ele decidiu – Tanto faz. Uma hora ou outra todo mundo vai ficar sabendo, mesmo.

Natalie deu um último olhar solidário e então, de repente, apressou o passo.

— Acho que Ian chegou.

— Pelo menos podemos sair de novo? – Dan falou alto para que ela ouvisse.

Da distância de cinco metros, ela fingiu pensar seriamente no caso dele, em seguida o sorriso provocante voltou.

— Talvez.

Natalie voltou a correr, até que desapareceu por entre os carros, as luzes e a cidade.

Dan sabia que esse “talvez” significa muito mais do que uma mera possibilidade. Sim, eles iam, muitas e muitas vezes.


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Notas finais do capítulo

Eu fiquei com medo de que o Dan não ficasse parecido com o Dan original, porque ele está mais velho e "maduro", e sabemos que o Dan é o nosso querido retardado, kkk.
A Natalie não tem cabelo encaracolado nos livros originais, ou pelo menos, não que eu saiba.
Tá bom, sim, eu gosto de Danatalie. Só acho muita mancada Amyan e Danatalie acontecerem na mesma fic. Por isso, nas minhas, nunca tem os dois shippings juntos.

Ah, e comente qual parte você mais gostou! E o que achou da Betty!



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