The Dragon Slayer And The Knight? escrita por Kei Dark Buyu


Capítulo 4
Fase four: We are spies?




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            Hospedaria. Erza e Lucy terminavam seu banho e logo iam em direção ao quarto. Ao chegarem lá, olham para os lados, procurando por Natsu e Gray, mas nada deles. Apenas Plue e Happy deitados no chão, dormindo. Entravam no quarto, olhavam novamente, olhavam pela janela para ver se não estavam fora do quarto, mas nada deles.

            Lucy sentava no chão de tatames enquanto secava seus cabelos. Ajeitava seu roupão escondendo as pernas, pegando um pente, começando a pentear seus cabelos enquanto Erza colocava as mãos na cintura, olhando para os lados. Logo, ela sentava a frente de Lucy, pegando um pente, também começando a pentear seus cabelos.

            - Como pode isso? É só sairmos um pouco que eles somem assim? – Erza falava parecendo brava pelos dois terem saído sem falar nada.

            - Calma Erza-san. Eles devem ter apenas ter saído para andar um pouco. É normal as pessoas saírem para andar em noites assim. Como está quente, ficar nesse quarto é até um tanto que incomodo. – dizia Lucy, tentando acalmar Erza. Essa, por sua vez, apenas suspirava, dando os ombros.

            - Bem, espero que seja só isso mesmo. Bem, o jeito é esperar.

            - Na verdade... Tem outro jeito de descobrir o que eles foram fazer Erza-san.

            - E qual seria esse jeito?

            Lucy olhava para Happy que começava a acordar. Happy coçava os olhos com a pata direita enquanto levantava e via que agora, tanto Lucy quanto Erza olhavam para ele de forma estranha, o que o deixava assustado. Lucy parecia querer se aproveitar dele enquanto Erza parecia estar brava com algo. Happy dava alguns passos para trás após levantar e, quando o mesmo pulava abrindo suas asas, Lucy o segurava pelo rabo, puxando ele.

            - Calma Happy. Nada vai te acontecer se você colaborar conosco. Não é, Erza-san? – Lucy falava isso com um sorriso sádico em sua face, o que deixava Happy ainda mais assustado.

            - Claro Lucy. Só precisa colaborar... – Erza estralava os dedos enquanto falava isso, fazendo que Happy ficasse realmente próximo de entrar em desespero. – Então Happy... Onde estão Natsu e Gray?

            - E-e-eles fo-fo-foram ca-ca-ca-cami-mi-nhar... – Happy mostrava claramente estar com muito medo, o que o fazia gaguejar cada vez mais. Lucy o segurava pela cabeça olhando para ele ainda com seu sorriso sádico, mas que instantaneamente dava lugar a um sorriso gentil.

            - Se você colaborar nós te daremos setes peixes depois.

            Ao ouvir as palavras de Lucy, Happy mudava seu humor do nada. Sua face de medo dava lugar a uma face de extrema facilidade. Seus olhos brilhavam mais que todas as luzes daquela cidade juntas ao mesmo que babava muito.

            - Então Happy, vai nos contar onde Natsu e Gray foram? – Happy mexia a cabeça rápido fazendo um gesto de positivo com a cabeça.

            - Eles foram na casa do velho estranho espiar.

            - Espiar? Por quê? – perguntava Erza.

            - Natsu disse que o velho estranho está escondendo alguma coisa, por isso foram espiar. Ele disse que o velho estranho tem o mesmo cheiro das luzes e que ele pode ser o culpado pelas luzes da cidade.

            - O velho ser culpado pelas luzes da cidade? Espera um pouco... Se for realmente isso. – enquanto Erza falava, ela mostrava espanto e ao mesmo tempo parecia mostrar medo em sua face. – É uma armadilha. Se o velho for o culpado, então ele deve ter notado que alguém de nós perceberia que ele estava relacionado com as luzes e fez uma armadilha. E o Natsu, como ele é, vai cair na armadilha direitinho.

            - Mas o Gray está com ele Erza-san. Mesmo que o Natsu caia, o Gray vai notar que tem algo de estranho, não acha?

            - Talvez. Mas não podemos deixar que eles sequer possam chegar perto da casa do velho. Temos de ir agora mesmo Lucy. – após falar isso, Erza levantava e mudava sua roupa para a armadura que sempre usava. Lucy, por sua vez, colocou o mais rápido que podia suas roupas e as duas logo saíram do quarto da hospedaria, correndo em direção a casa do velho.

            Enquanto isso, Natsu e Gray já haviam chego à casa do velho. Natsu envolvia uma das mãos com fogo pronto para socar o teto da casa para abrir um buraco, mas antes de ele fazer isso, Gray segurava seu braço, parando Natsu.

            - Não faça isso. Temos que ser silenciosos. Se ele notar estará tudo perdido. Deixa que eu faço isso. – após falar isso, Gray congelava uma pequena parte do teto, desfazendo a parte congelada, transformando ela em neve, que voava para longe com o vendo da noite. – Vamos lá. E lembre-se, silêncio.

            - Eu sei. – Gray entrava enquanto Natsu falava isso, seguindo Gray logo depois. Ao entrarem, os dois notavam estar no sótão da casa. Iam em direção a saída do sótão, quando Natsu segurava a perna de Gray, falando baixo para somente Gray ouvir. – Ele está passando por baixo de nós agora. Temos que esperar.

            Gray fazia um gesto de positivo com a cabeça apenas. Os dois ficaram ali, aguardando por um tempo, até que Natsu batia no pé de Gray com a mão, fazendo um gesto com a mão para que ele continuasse. Gray, ao ver o sinal, abria a saída do sótão, descendo, seguido de Natsu. Os dois desciam para a sala primeiro. Procuravam em todos os lugares. Mas nada ali. Até que Natsu enquanto andava sentia uma corrente de ar vindo de baixo. Olhou para baixo, mas nada. Começou a seguir enquanto a corrente de ar até chegar ao sofá. Mexeu um pouco o sofá e via que havia uma porta no chão abaixo do sofá. Olhava para Gray, estalando os dedos não muito alto para somente Gray ouvir, fazendo um gesto na mão para que ele fosse até Natsu.

            - Veja só o que encontrei. Para ele tentar esconder essa porta, significa que deve ter algo de importante aqui em baixo. Vejamos o que é. – Natsu abria terminava de tirar o sofá de cima da porta, abrindo a mesma depois, podendo ver escadas, mas nada além disso. O lugar parecia escuro, o que para eles fazia dali ainda mais suspeito. Os dois começavam a descer, fechando a porta e com uma mão de gelo, Gray arrumava o sofá para fazer parecer que nada havia saído do lugar ali.

            Assim que o sofá era deixado no lugar de antes, os dois começavam a descer. Para garantir que poderiam ver, Natsu deixava uma das mãos levantada envolvida em chamas, o que garantia iluminação suficiente para os dois. Desceram por quase três minutos até chegarem em uma sala toda feita de pedra. Logo no centro da sala, havia uma mesa feita de aço. Envolta da sala, várias estantes com potes com líquidos das mais variadas cores e coisas que, se vistos de longe, não eram de fácil identificação. Resolveram então ir até uma das estantes olhar melhor o que havia dentro dos potes, e logo que viam, começavam a ficar assustados. Animais mortos dentro de alguns potes, dentro de outros, pedaços de corpos, tanto de animais quanto de humanos. Continuaram a andar pela sala até que viam uma porta escondida em baixo da escada. Foram até a porta, tentaram abrir, mas nada. Natsu então usou do calor de suas chamas para derreter a maçaneta junto com a tranca, conseguindo abrir a porta.

            Logo que entravam na sala guardada pela porta, os dois ficavam ainda mais assustados com o que viam. Nas paredes, corpos mortos. Alguns ainda inteiros. Outros com alguns pedaços a menos. E no centro da sala, uma outra mesa de metal, essa mais parecida com uma maca que com uma simples mesa. Os dois aproximaram-se da maca lentamente, olhando com cuidado para o corpo. Estranhavam que, por todo o corpo, haviam pequenos buracos em meio de uma estranha escrita que ambos não conseguiam decifrar.

            - O que é isso tudo afinal? Por que tem tantos corpos aqui? O que são essas escritas? Por que os furos? O que é esse velho afinal? – Todas as perguntas que viam na cabeça de Gray ele fazia para si mesmo, mas sem sequer conseguir pensar em uma única resposta. Enquanto Gray fazia-se essas perguntas, ele sentia Natsu tocar seu ombro, olhando para Natsu, que apontava para um outro pote que contia um líquido negro mas que estranhamente emanava uma luz não muito forte. Os dois andavam até o frasco e logo notavam que aquele líquido emanava o mesmo brilho que a esfera de luz que tinham visto mudar de cor mais cedo.

            - Isso aqui tem um cheiro parecido com o das luzes. Vamos levar isso com agente.

            - É uma boa idéia. Bom, vamos pegar isso e dar um fora daqui. Sinto que se continuarmos aqui algo de ruim vai acontecer. – Gray pegava o pote, criando uma camada de gelo envolta do pote sem congelar o líquido. Logo após, os dois voltavam para a sala da casa, arrumando tudo para que o velho não nota-se que os dois estiveram ali. Após isso, os dois iam em direção a porta da frente, mas viam que a porta estava trancada e que a chave não estava na porta. Procuraram um pouco, até ouvir alguns poucos passos seguidos da voz do velho, mas que agora parecia estranhamente sombria, diferente de antes.

            - Oh, parece que são mais espertos do que pensei. Acharam tão rápido minha pequena descoberta. Oh, mas infelizmente, não posso deixar que vão. Isso pode atrapalhar toda minha pesquisa. Oh, por favor, não me odeiem depois que morrerem.

            - Morrer? Foi mal velho, mas não vamos fazer isso hoje. – após falar isso, Natsu novamente envolvia sua mão com fogo, socando a porta que simplesmente era destroçada.

            - Ice make... Shield! – ao mesmo tempo em que Natsu socava a porta, Gray criava um escudo de gelo grande o suficiente para fazer que o velho não conseguisse mais vê-los. Assim que o escudo se desfazia, os dois não estavam mais ali, deixando apenas um monte de gelo que se desfazia em neve e queimados envolta de onde estava a porta. O velho olhava para aquilo mas sequer mostrava ligar. Andava até onde estaria à porta, levantando a mão, fazendo que uma outra porta toda feita de madeira surgisse ali. Após isso, ele descia pela porta em baixo do sofá conferindo o que eles haviam feito além de ter levado o pote com o líquido.

            - Oh, eles viram muita coisa. Oh, é hora de matá-los. O ho ho ho ho ho.

            Enquanto isso, Natsu e Gray voltavam para a hospedaria quando encontram Erza e Lucy no caminho. As duas, ao encontrarem eles ficam os olhando, vendo depois o pote congelado que Gray carregava.

            - Por que vocês saíram sem falar nada? Sabem que poderiam ter morrido? Nunca mais façam isso! – Erza gritava para os dois que mostravam claramente o medo que sentiam ao ouvir as palavras de Erza.

            - Calma Erza-san. O mais importante é que eles estão bem. – dizia Lucy, tentando acalmar Erza para que os dois não fossem mortos.

            - Isso, isso. Agora vamos para a hospedaria, pegar Happy e ir embora. – dizia Natsu que parecia estar assustado com algo.

            - Oras, por que faríamos isso? – enquanto Erza perguntava, ela pegava o pote congelado da mão de Gray olhando o estranho líquido dentro do pote. – E o que é essa coisa aqui dentro?

            - Não sabemos. Mas agora temos certeza que o velho estranho é culpado pelas luzes. Temos que sair daqui o mais rápido possível. Ele com certeza vai vir atrás de nós. – dizia Gray, igualmente assustado.

            - O que deu em vocês dois? Eu nunca vi vocês dois tão assustados quanto agora. O que vocês viram lá afinal?

            - Contamos depois, agora vamos logo! – após falar isso, Natsu voltava a correr em direção da hospedaria, seguido por Gray, que pegava o pote das mãos de Erza antes de ir.

            - Esperem vocês dois! – Erza gritava para os dois, correndo atrás deles, seguida logo depois por Lucy. Assim que eles chegavam à hospedaria, pegavam suas coisas e logo saiam dali, indo para um campo que havia perto da cidade. Armaram acampamento e assim que terminaram de arrumar tudo, sentaram envolta de uma fogueira que haviam feito, deixando o pote já descongelado junto com sua bagagem. – Então, o que foi que aconteceu na casa do velho afinal?

            - Nós... – Natsu parava um pouco antes de começar a falar, mas logo começava falar novamente. – Nós vimos... Corpos mortos de animais dentro de outros potes, pedaços de corpos humanos... E em uma sala... Vários corpos humanos mortos, alguns sem certas partes do corpo e um único corpo que estava cheio de buracos e com escritas estranhas.

            - Corpos mortos? Escritas estranhas? – Erza falava isso pensativa. Logo depois, ela olhava para o pote que os dois traziam antes com eles ainda pensativa, falando depois. – Acho que sei o que esse velho é. Já ouvi falar antes disso. Antigamente ouve uma magia que controlava corpos de mortos. Os magos que usavam essa magia eram chamados de necromantes. Mas que eu saiba essa magia foi proibida porque os necromantes comumente matavam humanos para tentar criar exércitos de mortos-vivos obedientes. E como os corpos estavam mortos, eles apenas obedeciam seus mestres sem questionar. Eram os soldados perfeitos. Mas mesmo com a proibição da magia, os necromantes não deixaram de usar essa magia e continuaram a usar escondidos. Por causa disso, os outros magos caçaram os necromantes e supostamente mataram todos os necromantes que existiam naquela época. Pergunto-me se esse velho também é um necromante. Porque se ele for, ou ele é poderoso o suficiente para ter sobrevivido à caça aos necromantes ou... Alguém que saiba usar necromancia ensinou ele a usar esse tipo de magia. Mas temo que, pela idade dele, ele deve ser um sobrevivente. Precisamos voltar agora mesmo para a guild e avisar o mestre sobre isso.

            - Oh, me desculpem, mas não posso deixar que avisem Makarov sobre isso. Oh, me desculpem, mas irei matar a todos vocês agora mesmo. Oh, venham até mim, meus soldados fieis! – Após falar isso, um pouco mais de cem mortos-vivos começavam a sair de dentro da terra, encurralando os magos. – Oh, matem todos eles, meus soldados!

            Assim que o velho falava isso, os corpos começavam a avançar contra os magos. Andavam lentamente mas, após alguns segundos, eles começavam a aumentar a velocidade rapidamente, começando a correr em direção dos magos.

            - Não vai ser assim tão fácil. Karyuu no houkou! – após falar isso, Natsu lançava uma enorme rajada de fogo pela boca, fazendo que praticamente todos os mortos-vivos fossem atingidos. Os atingidos aos poucos iam se transformando em cinzas enquanto os que não haviam sido atingidos mais uma vez avançavam sobre os magos.

            - Ice make... Lance! – gritava Gray, batendo a mão direita fechada sobre a palma da mão esquerda aberta. Logo após, várias lanças feitas de gelo surgia e começavam a atingir os mortos-vivos, despedaçando seus corpos.

            Enquanto atacavam, Erza trocava sua armadura, usando agora uma armadura negra que cobria as partes intimas de Erza como um biquíni, botas e um par de asas nas costas. Em suas mãos, empunhava duas espadas médias e logo começava a atacar os mortos-vivos, os destruindo com facilidade.

            - Abra o portão para o leão, Leo! – dizia Lucy enquanto segurava uma chave dourada com o braço esticado. Logo, um homem usando roupas sociais de cabelos laranjados arrepiados surgia.

            - Como ousam atacar minha protegida?! – gritava Loki, atacando os mortos-vivos quase tão rapidamente quanto Erza, e com isso, praticamente todos os mortos-vivos eram destruídos, fazendo que apenas quatro deles não fossem completamente destruídos. Para terminar o serviço, Natsu saltava em direção de um deles, rodando no ar, golpeando na altura da cintura um deles com um chute enquanto sua perna estava envolvida em chamas, fazendo que com a força do golpe, o primeiro morto-vivos atingisse os outros enquanto queimava, e assim os quatro caiam um em cima do outro, começando a queimar rapidamente, transformando-se assim, em cinzas.

            - Parece que não seremos mortos hoje, velho estranho. – dizia Natsu com a mão direita erguida, envolvida em chamas e com um sorriso confiante em seu rosto.

            - Oh, parece que terei de usar algo mais forte contra vocês. Oh, venha até mim, meu soldado, mostre todo seu poder e destrua aqueles que ficam contra mim. Apareça, Cérbero! – após o velho gritar, os corpos que estavam ali começavam a se juntar em uma única coisa, formando assim um tipo de cachorro, mas com a mesma altura que a casa do velho. O cachorro tinha três cabeças e não tinha pele alguma. Podia-se ver a carne, músculos e nervos do cachorro que rosnava para os magos enquanto babava um líquido gosmento verde que ao tocar o chão começava a derreter o chão. – Oh, mate todos eles, Cérbero!

            Assim que o velho gritava isso, o cachorro avançava contra os magos com ferocidade, pronto para devorar cada um deles lentamente. Quando aos magos, eles apenas se preparavam para matar aquela coisa que os atacavam assim que ele chegasse perto.

 


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Notas finais do capítulo

Desculpa pela demora. Não tive tempo de terminar de escrever antes por causa das festas de fim de ano. Mas agora que tudo ta em paz, voltarei a postar como antes. Bem, espero que tenham gostado do cap.