The Dragon Slayer And The Knight? escrita por Kei Dark Buyu


Capítulo 3
Fase three: Only another mission?




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            Guild Fairy Tail. Era manhã. Os membros da guild começavam a chegar naquele horário. A maioria estava ali no momento apenas para começar a beber mais cedo. Entre os que ali chegavam, Natsu era um deles. Ele entrava na guild, estranhamente calmo, acompanhado por Happy. Ambos conversavam como duas pessoas normais, o que assustava ainda mais os outros membros da guild. Os dois andavam até uma mesa enquanto conversavam. Natsu sentava no banco normalmente enquanto Happy sentava-se à mesa, olhando para Natsu. Ver os dois tendo um momento como aquele fazia com que os membros ficassem cada vez mais assustados com o que viam.

            Quase uma hora depois, os dois ainda conversavam. Os membros, em maior parte, comentavam sobre aquilo. A maioria achava aquilo realmente estranho. Alguns poucos apenas pensavam que Natsu havia percebido que era muito irresponsável e que ele havia notado que deveria mudar o jeito dele. Enquanto isso, Lucy entrava na guild, seguida por Erza e Gray. Os três andavam até Natsu e Happy, e assim que chegavam até eles, Erza tocava o ombro de Natsu, que olhava para trás, vendo Erza sorrindo. Ao ver Erza sorrindo, Natsu ficava um tanto que corado, mas retribuía o sorriso de Erza. Ao ver aquela cena, Gray mostrava grande surpresa. Ver Erza tocar Natsu daquele jeito, a troca de sorrisos, e principalmente, ver Natsu corado era algo que realmente poderia ser dito como algo muito raro para qualquer um naquela guild.

            - Natsu, venha comigo, temos que decidir nosso próximo trabalho. Já faz algum tempo desde que completamos um trabalho com o time completo. – dizia Erza, segurando Natsu pelo braço, o puxando com ela até o quadro de trabalhos. Natsu, por sua vez, apenas era arrastado pelo chão, mas estranhamente sem reclamar.

            - Pêra ae... Tem alguma coisa errada. Happy, o Natsu comeu alguma coisa estranha novamente? – perguntava Gray, falando baixo ao lado da orelha de Happy enquanto tirava a camiseta.

            - Não. O Natsu ta estranho assim faz um tempo já. Mas mesmo assim, ele ainda parece feliz. – dizia Happy, com a pata direita perto da boca. – E Gray... Tem peixe?

            - O Natsu feliz assim. Isso é estranho. E não, não tenho peixe nenhum.

            - Se o Natsu está feliz assim, vamos deixar que continue assim. Mesmo que seja estranho, é bom ter um Natsu calmo às vezes. – dizia Lucy, com um enorme sorriso no rosto.

            - Nãããoo!! O Natsu não pode ser calmo! Não tem graça! – gritava Happy desesperado, mas logo ele voltava ao normal, olhava para Lucy e falava. – Lucy estranha.

            - Eu não sou estranha!

            - O que estão falando? Nós temos que partir ainda hoje para essa missão. Todos vão para suas casas se preparar. Vamos nos encontrar na estação as três dessa tarde. Entendido? – dizia Erza, mostrando o cartaz de trabalho.

            - Já que é assim, vou indo primeiro. – dizia Natsu indo para a porta da guild. – Happy, vem comigo?

            - Aye sir! – enquanto Happy gritava isso, ele abria suas asas, indo atrás de Natsu.

            - Natsu! – gritava Erza enquanto eles saiam. Natsu apenas olhava com uma expressão em seu rosto que parecia falar algo como “o que foi?”. Assim que Natsu virava, Erza mandava um beijo para ele, fazendo que Natsu instantaneamente ficasse tão vermelho quanto suas chamas. Logo que isso acontecia, ele saia da guild com pressa, seguido por Happy, enquanto Erza começava a rir em um tom baixo o suficiente para somente Gray e Lucy ouvirem.

            - Estranho isso, não é Gray? – fala Lucy para Gray, olhando para ele logo depois, vendo-o tirar a calça. – Faça o favor de colocar sua roupa seu exibicionista!

            - Do que está falando Lucy? Eu estou vesti... Droga, quando eu tirei minha roupa?! – gritava Gray, olhando para suas pernas, vendo que estava apenas de cueca.

            Enquanto Gray e Lucy faziam aquela cena toda, Erza saia da guild, dirigindo-se para seu quarto no dormitório da guild. Gray, já colocando a camiseta, olhava para os lados, e via que Erza não estava mais lá. Apenas suspirava, colocando as mãos nos bolsos das calças, indo em direção a saída da guild também.

            - Vou indo arrumar minhas coisas também Lucy. Não demore muito, a Erza iria odiar ter de esperar. E você sabe como a Erza pode ser assustadora quando brava.

            Ao ouvir Gray, Lucy automaticamente imaginava Erza brava. Nisso, ela sente um arrepio por todo o corpo, logo correndo para fora da guild, passando por Gray, indo logo em direção a sua casa. Ao ver a cena de Lucy correndo, Gray ria um pouco, logo indo em direção a sua casa.

            Era por volta de 2:50 da tarde. Natsu já estava na estação, sentado em um banco, conversando com Happy da mesma que fazia de manhã na guild. Enquanto eles chegavam, Gray chegava à estação carregando uma pequena mala. Via Natsu e Happy sentados e logo ia em direção a eles, sentando no mesmo banco sem falar nada. Por volta de cinco minutos depois, Lucy também chegava, com uma mala já um pouco maior que a de Gray. Os quatro ficaram ali, conversando, esperando por Erza. Quase vinte minutos depois, Erza aparecia, carregando uma quantia monstruosa de coisas para o tempo que pretendiam ficar fora, por volta de seis a sete malas grandes, o que assustava praticamente a todos os que estavam na estação.

            - Desculpem a demora. Vamos indo, não devemos perder mais tempo. – dizia Erza, dirigindo-se para o trem. Gray e Lucy iam logo em seguida, mas sentiam a falta de Natsu. Assim que olhavam para trás, viam Natsu segurando-se no banco que estava sentado enquanto Happy o puxava pelo cachecol em seu pescoço.

            - Eu não quero entrar nessa coisa monstruosa! – dizia Natsu enquanto era puxado. Gray e Lucy olhavam para aquilo, fazendo um breve gesto de desaprovação, mas antes que os dois fizessem algo, Erza passava por eles, indo até Natsu, tocando o ombro dele, novamente sorrindo para ele.

            - Temos de ir Natsu. Precisamos completar esse trabalho.

            Ao ouvir as palavras de Erza, Natsu soltava o banco, parecendo triste mas conformado em ter de entrar no trem.

            - Ta bom... Eu vou.

            Assim que Lucy e Gray viam a forma como Natsu desistia tão fácil e aceitava entrar no trem, ambos ficavam assustados com aquilo. Normalmente era necessário fazer Natsu desmaiar para que entrasse no trem. Mas dentro do trem nada mudou. Natsu, como sempre, sentia-se muito enjoado. Tentava resistir ao máximo, mas seu enjôo era mais que aparente. Natsu estava sentado ao lado de Gray. Lucy ao lado de Erza. Erza, ao ver o estado de Natsu, suspirava, falando depois.

            - Não se pode fazer nada. Sente do meu lado Natsu.

            Assim que Erza dizia isso, Lucy trocava de lugar com Natsu. Erza passava a mão por trás do pescoço de Natsu e com a outra mão, golpeava seu estomago, fazendo o mesmo desmaiar, deixando Gray e Lucy um tanto que assustados, mesmo aquilo sendo algo normal já.

            - Sabe, toda vez que vejo essa cena lembro da nossa primeira missão juntos. O jeito que você fez o Natsu dormir foi como daquela vez, Erza-san. Só acho que às vezes você acaba exagerando com os socos... – dizia Lucy.

            - Acha mesmo Lucy? Sei que o Natsu aguenta bem isso. Sei bem o quanto ele é resistente.

            - Não é nesse sentido que estou falando Erza-san. Acho que seria legal se fosse um pouco mais delicada com o Natsu.

            - Delicada? Delicada como?

            - Vejamos... Em vez de desmaiar ele assim, fazer que ele durma acariciando a cabeça dele. Tipo assim. – Lucy levava a mão até a cabeça de Gray, esfregando a mão com leveza em sua cabeça. Erza, ao ver o que Lucy fazia, tentava fazer o mesmo em Natsu, mas visivelmente colocava muita força enquanto fazia. – Não assim Erza-san. Está colocando muita força. Tente ser mais delicada.

            - Assim? – perguntava Erza, tentando novamente, mas incrivelmente mostrava muita delicadeza enquanto acariciava a cabeça de Natsu.

            - Isso, assim mesmo Erza-san.

            - Mas será que o Natsu vai gostar de algo assim?

            - Claro que vai. Olha só pra cara que ele está fazendo agora. – ao falar isso, Lucy apontava para o rosto de Natsu, que carregava uma expressão de tranquilidade enquanto Erza acariciava sua cabeça. Ao ver a expressão de Natsu, Erza sorria contente, voltando a conversar com Lucy após alguns segundos observando Natsu.

            Passada duas horas, o grupo chegava à cidade de seu próximo trabalho. Era por volta de 5:30 da tarde. A cidade ainda estava agitada. Comércio aberto, postes acesos, pessoas conversando e carregando sacolas de compras em todos os lados. Enquanto Natsu se recuperava da longa viagem, o resto do grupo observava a cidade, ficando um tanto que impressionados. Mesmo sendo uma cidade comum, ali havia algo que não se via em qualquer outra cidade do reino. Por toda a cidade, pequenas esferas de luz em uma cor prateada flutuavam, fazendo que as pessoas sentissem a sensação de estar envolvidas pelas estrelas. As esferas moviam-se para todos os lados, lentamente, deixando pequenos rastros de sua luz por onde passavam, o que deixava os magos da Fairy Tail ainda mais impressionados com o que viam.

            - Mas... O que é isso? É tão bonito. – dizia Lucy, muito surpresa com a cena.

            - Não faço a mínima idéia do que seja, mas realmente é bonito. – falava Gray com um pequeno sorriso em seu rosto.

            - Adoraria ver essas luzes na nossa cidade também. Imagina só... Andar a noite com todas essas luzes. É tão... Lindo. – Erza era a que mais mostrava estar surpresa com aquilo, mas ao mesmo tempo, a que mais havia gostado do que viam ali.

            Os três continuaram a olhar para as luzes por mais quase dez minutos. Nesse meio tempo, Natsu já começava a sentir-se melhor. Vendo que Natsu já estava bem, Happy que ajudava o amigo, olhava para trás, vendo as luzes que haviam ali, ficando em estado de choque também. Lucy olhava para Happy e ria baixinho, falando depois.

            - Até você acha isso bonito, não é Happy?

            - Bonito? Sua estranha. Eu apenas queria saber se essas bolinhas tem gosto bom. – respondia Happy com a pata esquerda perto da boca.

            - Não coma isso, Happy, vai te fazer mal. – Natsu levantava enquanto falava isso. Após isso, ele invocava sua magia, envolvendo sua mãe esquerda em chamas, dando um soco em uma luz que passava ao seu lado. Assim que ele fazia isso, a luz uma vez prateada tomava uma coloração negra. Após a luz tomar a coloração negra, ela dirigia-se até uma parece, e assim que tocava a parede, fazia um buraco do tamanho de uma bola de baseball na parede, desaparecendo depois. – Eu assim como você pensei em experimentar essa luz Happy, mas quando eu senti o cheiro dela, pensei em testar bater em uma delas. E veja só o resultado.

            - Espera um pouco... A missão não falava algo sobre luzes estranhas? Talvez... – falava Erza, encostando a mão direita no queixo, pensativa.

            - Essas devem ser as luzes estranhas. Enquanto ninguém as tocar elas não farão nada. Mas se elas forem tocadas... Boom! – respondia Natsu, fazendo um gesto de explosão com os braços.

            - Espera um pouco. Se apenas uma dessas luzes fez um buraco daqueles na parede... O que aconteceria se todas as luzes explodissem ao mesmo tempo? – Lucy falava agora mostrando estar um tanto que assustada com o possível resultado.

            - É bem provável que a cidade inteira seja destruída, isso se o poder dessas luzes não for suficiente para explodir uma área maior que a cidade. – Gray falava isso de forma fria, o que fazia Lucy ficar ainda mais assustada com o que poderia acontecer.

            - Droga! Temos de fazer algo! Vamos nos encontrar com quem fez o pedido e esperar que o pedido seja relacionado a essas luzes. Vamos! – gritava Lucy, correndo em direção ao suposto empregador. Os outros quatro apenas iam atrás dela, a alcançando rapidamente. Após alguns poucos minutos, o grupo chegava até uma casa branca, de tamanho médio. Erza dava alguns passos a frente, batendo três vezes na porta da casa. “Estou indo”, ouvia ela após bater na porta, e pouco depois, a porta era aberta por um homem já de idade. O homem, não muito alto, careca, barba não muito grande, um tanto que ‘fofinho’ olhava para Erza. Os dois olhavam um para o outro por alguns instantes, até que Erza tomava iniciativa e falava.

            - Boa tarde. Nós somos magos da Fairy Tail. O senhor que fez o pedido sobre as luzes estranhas? – enquanto dizia isso, Erza tirava de dentro da armadura o panfleto do trabalho, mostrando para o senhor.

            - Oh sim, oh foi eu. Oh, que bom que já chegaram. Oh, por favor, entrem. – O senhor dava alguns passos para o lado, ficando ao lado da porta, fazendo um gesto com a mão para que os magos entrassem. A casa por dentro também não havia nada demais. Uma sala com dois sofás, um de frente para o outro, uma mesa no centro da sala e uma única poltrona que ficava em frente a uma das pontas da mesa. Uma chaminé atrás de um dos sofás e um quadro com uma linda mulher, cabelos loiros e encaracolados, usando um vestido azul e branco, preso na parede acima da chaminé. Algumas portas que levavam para os outros cômodos da casa, mas não chegaram a conferir esses cômodos.

            - Oh, por favor, sentem-se. Oh, fiquem a vontade. – dizia o senhor enquanto sentava na poltrona, seguido dos magos que sentavam nos sofás. – Oh, irei falar para todos vocês porque os chamei. Oh, foi terrível, terrível. Oh, estava eu, andando pela rua, quando vi um jovem bater em uma das luzes. Oh, a luz ficou escura e bateu no jovem, e... Oh, o jovem... Oh, o jovem desapareceu. Oh, como foi terrível. Oh, seu corpo começou a se esfarelar, e, oh, depois disso, o que sobrou do corpo desapareceu. Oh, terrível, terrível. Oh, por favor, você precisam fazer algo para sumir com as luzes. Oh, por favor, tenho medo do que vai acontecer se todas as luzes ficarem escuras e acontecer aquilo. Oh, por favor, façam algo rápido.

            Enquanto falava, o senhor mostrava claramente o medo que sentia. Em alguns momentos, ele colocava uma das mãos no rosto na altura dos olhos. Os magos olhavam para o senhor parecendo sentir pena dele, com exceção de Natsu, que olhava sério para o senhor. Para ele, parecia que o senhor estava escondendo alguma coisa deles. E isso o deixava muito incomodado.

            - Não se preocupe, nós iremos cuidar de tudo. Vamos fazer com que a cidade seja salva dessas luzes, seja qual for o motivo dessas luzes, vamos salvar a cidade. – dizia Lucy, batendo de leve a mão direita no peito.

            O senhor olhava para Lucy e sorria para ela assim que ouvia ela falar tais coisas. Após isso, o grupo saia da casa do senhor e logo após foram procurar por uma hospedaria. Por todo o caminho, estranhamente Natsu ficou quieto, pensativo. Chegaram à hospedaria, alugaram o quarto para todos e logo se dirigiram para o quarto. Chegaram ao quarto, deixaram suas malas em um canto único do quarto. Lucy levantava os braços, esticando um pouco o corpo, parecendo estar cansada.

            - Preciso de um banho. – dizia Lucy, deixando os braços caídos. – Eu ouvi que tem uma terma aqui. Vamos tomar banho juntas, Erza-san?

            - É, um banho seria ótimo agora. Vamos sim Lucy.

            - Viva! Banho! Até depois rapazes. – antes mesmo de dar tempo de qualquer um deles falasse algo, as duas já haviam saído do quarto, indo em direção ao banho. Natsu e Gray sentavam no chão, mas assim que via Natsu ainda pensativo, Gray resolvia que precisava saber o porquê de tal seriedade.

            - Hey, Natsu, qual o problema?

            - Tem alguma coisa de estranho. Aquele velho nos contratou, falou tudo aquilo, mas eu sinto que ele escondeu algo de nós. E estranhamente ele tem o mesmo cheiro daquelas luzes estranhas. Você pode até falar que estou ficando louco, mas acho que aquele velho é o culpado por aquelas luzes.

            - Acha mesmo? Se for realmente isso, seria um problema. Precisamos dar um jeito de descobrir se ele realmente tem alguma culpa nisso. O que acha de irmos investigar a casa daquele senhor? – falava Gray enquanto levantava, batendo a mão direita fechada na esquerda aberta.

            - Acho isso uma ótima idéia. – Natsu também levantava, agora com o mesmo sorriso que mostrava quando sábia que teria uma boa luta a caminho. – Vamos lá!

            Assim que Natsu falava isso, ele, Gray e Happy saiam do quarto pela janela, correndo em direção a casa do senhor. Enquanto isso, Lucy e Erza apenas continuavam a tomar seu banho despreocupadas, sem sequer imaginar o que os dois estavam prestes a fazer.


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