O Garoto dos Sorrisos - HIATUS escrita por Sabrina Azzar


Capítulo 8
Katniss não minta pra mim


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Muitas tretas estão por vir... aguardem! Agora... bora ler?
Beijos e boa leitura...



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POV – Katniss

— Isso é bem a sua cara! Você quer tudo o que é meu e não se importa em ficar com as minhas sobras... – Sorrio divertida. – Você pode tentar ser igual a mim querida, mas lembre-se: Você nunca será Katniss Everdeen! – Ela não diz nada, apenas me olha com cara de vadia e depois sai batendo os pés. 3x0 pra mim!

Depois disso fui pra minha sala trabalhar no desfile. Passei horas na minha sala fazendo alguns desenhos, eu realmente estava inspirada. Perdi até a noção da hora até que ouço alguém bater na porta.

— Pode entrar! – Digo e então uma garota entra. – Em que posso ajudar?

— Tem um homem lá em baixo querendo falar com você. Ele disse que se chama Peeta.

— Ai meu deus! Que horas são? – Pergunto preocupada.

— São 19:00.

— Perdi totalmente a hora. Diga a ele que já estou descendo, por favor?

— Ok. – ela diz e sai. Arrumo minhas coisas rapidamente e em seguida saio da minha sala, pego o elevador correndo e quando chego ao estacionamento vejo Johanna debruçada no vidro do carro, com a bunda empinada e cheia de intimidades com Peeta. Meu sangue ferve e então eu vou até ela e a empurro fazendo com que ela caia no chão.

— Eu avisei pra ficar longe dele... Da próxima vez eu passo com o carro por cima de você. Me entendeu? – Grito pra ela que está se levantando.

— Eu não entendi... Na verdade não vejo aliança na mão dele e nem na sua. Então ele não pertence a ninguém. – Ela diz batendo com o dedo no meu peito.

— Não entendeu? Será que eu vou ter que desenhar pra você poder entender?

— Então desenha... – Ela provoca.

— Eu vou desenhar a marca da minha mão na sua cara sua vadia! – Digo e lhe dou um tapa. Ela vira o rosto e depois vem fumegante pra cima de mim e então Peeta sai do carro.

— Vamos parar as duas! – Ele grita entrando no meio. – Katniss, vamos embora!

— Eu não embora até acabar com essa piranha! – Grito e vou pra cima dela, mas ele fica na frente.

— Vocês estão parecendo duas garotas do colegial! – ele grita. – Parem agora! – E então eu entro no carro e Johanna me olha brava.

— Você me paga Katniss! – Ela grita enquanto Peeta entra no carro. Não respondo, ele apenas sai com o carro cantando pneu.

— O que foi que aconteceu ali? – Ele pergunta bravo.

— Você me pergunta o que aconteceu? – Grito. – Eu é que pergunto o que ela estava fazendo pendurada na sua janela?! Que foi? Quer comer ela também?

— Do que você está falando? – Ele pergunta confuso.

— O que vocês estavam conversando?

— Ela disse que veio trazer um recado seu, que você havia se atrasado, mas que já estava vindo. – Aquela piranha! – Porque perguntou aquilo? Se eu queria... – Ele começou, mas parou.

— Não é nada. – Digo emburrada.

— Katniss não minta pra mim.

— Já disse que não é nada! – Grito.

— Ok. – Ele diz e depois fica quieto, e assim seguimos até em casa.

Assim que chegamos eu fui pro meu apartamento e disse pra Peeta que mais tarde eu ia lá pra gente conversar. Ele não disse nada, apenas assentiu e se foi. Fui pro meu quarto e tirei a roupa, entrei no banho e coloquei uma roupa confortável. Em seguida deitei na cama e comecei a chorar. Como Gale pode fazer isso comigo? Ele disse que me amava... Eu juro por tudo o que é mais sagrado que se Johanna fizer a mesma coisa com Peeta eu mato ela. Estava deitada quando Clove chega do trabalho, ela bate na minha porta e eu digo pra ela entrar.

— Kat, o que houve? Brigou com o Peeta?

— Não... – Digo chorando. – O meu problema tem nome de vadia... Johanna Mason.

— O que ela fez dessa vez? – expliquei á ela sobre o jantar de ontem a noite e sobre o que ela havia me contado sobre Gale. – Não pode ser kat, Gale amava você, você sabe disso melhor que ninguém. Ele era louco por você amiga... Ele te largou por causa do trabalho, você sabe disso...

— Mas ela falou tão confiante Clô.

— Ela está fazendo isso pra te atingir, ela sabe o quanto Gale significou pra você.

— O pior nem é isso... – Digo enxugando minhas lágrimas.

— O que é então?

— Eu sai atrasada hoje, perdi hora. E quando eu saí pra encontrar com o Peeta ela estava debruçada na janela dele cheia de intimidades.

— E o que você fez?

— Eu metia mão na cara dela.

— Essa é minha amiga! – Ela diz orgulhosa. – Mão não se rebaixa não Kat, não dá folga pra ela... Se tiver que bater nela de novo, me chame! – Ela diz rindo e acaba me fazendo rir também. – Agora vai falar com o Peeta vai, ele está preocupado com você.

— Como sabe?

— Ele me ligou.

— Tadinho... Eu gritei com ele sendo que ele nem tem nada a ver com isso.

— Vai falar com ele Kat, ele tá preocupado com você.

— Eu vou. – digo e me levanto da cama, crio coragem e vou até o APÊ de Peeta, assim que aperto a campainha ele abre a porta e me recebe com um abraço.

— Tava te esperando. – ele diz e fecha a porta. – Quer conversar?

— Uhun. – Digo e ele assente.

— Vem cá. – ele diz e me puxa por quarto. Nos sentamos na cama e eu comecei a contar tudo o que Johanna já fez pra mim até hoje. Sobre Gale e tudo. – Mas você disse que não era tão afim dele...

— Eu menti. – Disse. – Eu gostava muito dele... Ele significou muito pra mim.

— E porque mentiu pra mim?

— Você acha mesmo que eu ia me abrir com um cara que eu nem sabia o nome? – Grite irritada e então começamos a brigar, ele começou a me questionar, sobre meus sentimentos por Gale e eu a questionar o que Johanna fazia em seu vidro cheia de intimidades até que eu comecei a chorar.

— Amor não chora... Não gosto de te ver chorando... – Ele diz chegando mais perto e me abraçando. – Desculpa tá?

— Tudo bem... – Digo chorando em seu ombro. – Eu estou insegura amor.

— Insegura do meu amor? – ele pergunta me olhando fixamente, apenas assinto. – Eu te amo mais que tudo, não vou te largar por ela e nem por nenhuma outra.

— Promete?

— Eu prometo. – ele diz e beija minha testa. – Agora eu tenho uma surpresa.

— O que é?

— Tem uma caixa em cima do balcão da cozinha... Vai lá. – Fui até lá e abri a caixa, tinha tanta porcaria, chocolates, morangos, salgadinhos... Um monte de coisas. – Gostou? – ele pergunta me abraçando por trás e beijando meu pescoço.

— Era tudo o que eu precisava... Você me entende tão bem assim?

— Sei que quando as mulheres ficam tristes ou chateadas elas comem um monte de porcarias. – ele falou sorrindo.

— Obrigada... Eu te amo Peeta.

— Eu também te amo amor...

E então nós tivemos a noite mais deprê e mais romântica do mundo.


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Notas finais do capítulo

Sem muitas emoções mas... beijos e até os reviews!