POV – Peeta

Acordei de manhã com o celular da Kat despertando, olhei pro lado e ela dormia tranquilamente. Passei a mão pelos seus cabelos acariciando-os e então lhe dei um selinho e ela acordou sorrindo.

— Bom dia meu amor. – disse enquanto ela abria os olhos.

— Bom dia. – ela falou e depois se sentou na cama. – Nem acredito que o fim de semana já acabou. Não estou nem um pouco a fim de olhar pra cara da Effie, e muito menos da Johanna.

— Relaxa, logo você vai sair desse trabalho, não é mesmo?

— Não vejo a hora de o Cinna inaugurar logo a agência dele, mas antes disso ainda tem aquele bendito desfile. – Ela falou com cara de cansada o que me fez rir.

— São só mais alguns meses amor. Logo vai acabar.

— Isso se eles não acabarem comigo antes. – Ela diz e se joga na cama, sem pensar duas vezes eu fico por cima dela. – Peeta temos que trabalhar. – Ela diz rindo.

— Eu sei que temos.

— Então sai de cima de mim, por favor?

— Não. – Digo rindo. – Ela ia começar a falar alguma coisa, mas não deu tempo porque eu comecei a fazer cócegas nela.

— Peeta pára! – Ela gritava e ria ao mesmo tempo. – Peetaaaaaaaaaaaaaaa!

— Só paro se disser que me ama.

— Eu... – Ela ria muito. – Peeta pára!

— Termina amor.

— Eu... Te... Pára Peeta! Por favor! – Ela gritava e ria cada vez mais alto. – Eu te amo! - Ela gritou e então eu parei. A respiração dela estava ofegante e ela não parava de rir e então Finnick começou a bater na porta do quarto.

— Tá tudo bem aí?

— Tá! Tá tudo bem! – Kat respondeu gritando. – Finn pode fazer o café?

— Posso. Onde estão as coisas?

— Nos armários, pode fuçar aí! – Digo ainda em cima da Kat.

— Ok. – ele responde e depois sai.

— Você vai me pagar por isso sabia? – Ela pergunta me enviando um olhar matador.

— Estou morrendo de medo. – respondo rindo.

— É melhor ter medo mesmo. Você não sabe do que eu sou capaz! – Ela falou fazendo biquinho e eu não resisti, levei a boca até os seus lábios e os mordi devagar.

— Bico lindo. – Digo e ela ri.

— Tonto. – Ela tentou se levantar, mas eu não deixei. – Preciso tomar banho, posso levantar?

— Não.

— Peeta! – Ela gritou, mas eu não respondi, e então ela levou as mãos pra baixo de mim, as passou pela minha barriga e foi descendo, mas ela passou da parte interessante e então puxou os pêlos da minha perna me fazendo gritar e sair de cima dela.

— Puta que paril Kat! Golpe baixo! – Gritei com as mãos em cima de onde ela puxou.

— Eu também te amo amor! – Ela levantou da cama e me mandou um beijo. – Eu falei que era pra ter medo. – Ela falou e riu, em seguida foi pro banheiro. Fui atrás dela e tomamos banho juntos, em seguida fomos até o closet e nos trocamos pra ir pro trabalho. Quando saímos do quarto Finnick já havia feito o café da manhã.

— Bom dia. – Ele falou sentado á mesa.

— Bom dia maninho. – Kat falou e lhe deu um abraço. – Dormiu bem?

— Não muito. – Ele responde bocejando.

— Por quê? – Ela pergunta preocupada.

— Vocês são muito barulhentos... – Ele diz fazendo Kat ficar corada e então eu rio.

— Foi mal. – Falei e depois me sentei á mesa junto com Kat. Nós tomamos café da manhã e depois saímos pra trabalho, Finnick disse que ia procurar um apartamento á tarde.

...

Chegamos do trabalho e Kat foi tomar um banho, eu sentei na sala pra assistir alguma coisa e então Finnick se sentou ao meu lado.

— Será que a gente pode conversar? – Ele perguntou e eu assenti e em seguida desliguei a TV. – Você sabe da história da Kat e do Gale não sabe?

— Ah, sei que eles ficaram juntos por cinco anos, que ele foi o primeiro da Kat e que ele a largou por causa do trabalho.

— Só isso? – Ele perguntou e eu assenti. – Cinco anos você sabe que é muito tempo né? Então... Gale sempre pedia pra kat ir morar com ele, mas ela nunca quis, e ele também chegou a pedir ela em noivado e ela não aceitou. Ela falou que era muito cedo pra eles morarem juntos ou mesmo noivar, e isso depois de três anos juntos.

— Dessa eu não sabia.

— Pois bem, se ela veio morar com você é porque ela realmente te ama, ela sempre teve o pé atrás com essas coisas de morar junto e talz. Então eu não tenho dúvidas de que ela ame você, vocês se conhecem á quanto tempo?

— Dois meses. – Falei e ele pareceu assustado.

— É, ela realmente ama você. Mas vou te falar uma coisa... Kat é a única família que eu tenho, eu amo a minha irmã mais que tudo na vida, seria capaz de qualquer coisa por ela. Kat é uma pessoa boa, ela tem bom coração e ela faria qualquer coisa pra ajudar as pessoas que ama. E pode ter certeza que se Johanna Mason precisar dela um dia, e a Kat sentir que for verdadeiro ela irá ajudar, mesmo depois de tudo o que ela fez. Isso é uma das coisas em que somos diferentes, eu já tentei, mas não consigo ser como ela. Então voltando, eu faria qualquer coisa por ela, seria capaz de dar minha vida pela dela. Então eu só te peço uma coisa... A faça feliz porque ela merece toda felicidade do mundo.

— Nunca passou pela minha cabeça o contrário. – digo com certeza e ele sorri. - Eu amo a Kat, e assim como pra você, ela é a única que tenho e eu seria capaz de qualquer coisa por ela, inclusive dar a minha vida pela dela, como você também faria. Eu nunca senti por ninguém o que sinto por ela.

— Eu tenho certeza que você é o cara certo pra ela. – ele diz e bate nas minhas costas. – Vejo que vamos nos dar bem cunhado. – E então Kat sai do quarto com a toalha enrolada nos cabelos.

— Vamos assistir um filme gente? Tô afim de pedir pizza.

— Demoro mana. – Finnick diz e se ajeita no sofá, Kat vem e senta do meu lado, entre eu o irmão dela e deita a cabeça no meu ombro, eu a braço e beijo sua testa. – Eu ligo? – Finn pergunta olhando a cena.

— Tem dúvidas? – Kat diz e então nós rimos. Ficamos escolhendo o filme enquanto ele ligava na pizzaria, nós dissemos o sabor e depois ele se sentou ao lado da Kat e começamos assistir “Anjos da lei”. Meia hora depois a pizza chega e nós começamos a comer assistindo filme.

— Essa parte é boa! Essa parte é boa! – Ela grita com a boca cheia de pizza.

— É boa mesmo! Eles vão achar que o caminhão com as galinhas não vai explodir! – Finnick grita.

— Hey! Eu nunca vi esse filme! Para de contar o que vai acontecer! – Grito dando um tapa na cabeça de Finnick, ele me olha e começa a rir.

— Foi mal cunhado. – ele diz erguendo as mãos em sinal de rendição.

— Calem a boca os dois! Vocês vão perder! – Kat grita e eu e Finn ficamos calados.

O filme foi passando e já estava quase no final quando Finnick começa a contar o que vai acontecer.

— Fica vendo! O gordinho vai falar pra eles fazerem um bebê!

— Cala a boca Finn! – Kat grita me fazendo rir. – Se você não parar de falar o que vai acontecer eu vou te bater!

— Melhor não duvidar dela. – Digo rindo. – Hoje de manhã ela quase arrancou os pêlos da minha perna. – E então Finnick começa a rir e Kat dá um tapa na cabeça dele com força.

— Ai! – Ele diz colocando a mão na cabeça e fazendo uma cara engraçada.

— Eu avisei.

— Cala a boca você também Peeta! Quero assistir o filme! – E então nós ficamos em silêncio até o fim do filme. – Parabéns amores da minha vida. Agora podem falar. – Ela diz e se levanta do sofá, ela pega os pratos e os copos e vai até a pia, eu a sigo.

— O que vai fazer? – pergunto abraçando pelas costas.

— Arrumar essa bagunça né? Alguém aqui precisa lavar a louça.

— Pode deixar, eu e o seu irmão arrumamos, vai deitar que eu já vou. – Digo beijando sua nuca e ela sorri.

— Te espero na cama. – Ela me beija e depois vai até a sala. – Boa noite Finn. – Ela beija o rosto dele e depois vai pro quarto.

— Finnick vem cá? – O chamo da cozinha e ele vem. – Me ajuda aqui?

— Porque a Kat não faz isso? – Ele pergunta erguendo uma sobrancelha.

— Ela ia fazer, mas eu disse que nós faríamos.

— Porque disse isso? – Ele perguntou de um jeito engraçado.

— Pega logo essa porcaria de pano e vai enxugando e guardando enquanto eu lavo. – Joguei o pano nas mãos dele, ele apenas deu de ombros.

Terminamos a louça ele foi pro quarto dele e eu pro meu, assim que acendi a luz quase tive um treco, Kat estava deitada de bruços, com uma micro lingerie roxa.