Blind escrita por AnneBlack


Capítulo 13
Cego


Notas iniciais do capítulo

Ouçam Blind - Lifehouse, capítulo inspirado na música



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/528457/chapter/13

– Obrigada Elizabeth.

– De nada. – a menina sorriu e correu porta a fora.

Caroline gritou:

– Klaus!

Ele apareceu em um instante, como se tivesse se materializado na frente dela.

– O que houve?! – Klaus parecia preocupado.

Surpreendentemente Caroline o agarrou, ela pulou em seu colo e o envolveu com os braços beijando-o. As línguas encontraram-se em uma dança de fogo e gelo, sua pele arrepiava-se e seus olhos fecharam-se enquanto Klaus explorava sua boca, beijando-a, mordendo seu lábio inferior com delicadeza, as mãos dele percorriam seu corpo e as dela perdiam-se nos cabelos loiros dele. Sedosos. Macios.

Caroline desceu do colo de Klaus um pouco tonta e teve de se apoiar na parede, Klaus também respirava com dificuldade e parecia atônito.

– O que foi isso Caroline? – ele perguntou ofegante.

– Eu amo você. Desejo você. – admitiu Caroline. Klaus ficou estático. – Posso negar, posso não perdoa-lo, mas no fundo estou eternamente ligada a você. Não importa se você mente, meu amor por você é cego.

Klaus se aproximou dela e beijou sua testa com delicadeza, demonstrando todo o amor que sentia por ela.

– Eu amo você desde o primeiro momento em que a vi. Quando seu coração tinha ódio de mim. – ele disse. – Parte de mim se quebrou quando você partiu, meu amor por você é cego. Por você eu suportaria tudo.

Eles sorriram um para o outro e beijaram-se novamente. Durante o beijo, os dedos de Klaus percorreram o corpo de Caroline, tirando cada peça de roupa que encontrava pelo caminho.

Ela ficou nua e imóvel enquanto Klaus se despia de suas roupas.

Klaus tomou seus lábios nos dele. O beijo ainda era profundo, mas desta vez a ternura dera lugar a um desejo luxurioso.

A língua dele explorava cada canto de sua boca, entrelaçando-se a dela e a obrigando a corresponder com a mesma força que ele a beijava. Caroline entrelaçou os dedos nos cabelos dele, puxando-o para cima dela.

– Caroline. – ele sussurrou.

As mãos quentes dele percorriam seus seios, fazendo o contorno deles de maneira delicada enquanto sua boca enchia seu pescoço de beijos. Ela gemia em baixo dele, nunca tinha sentido aquelas sensações antes, um calor apossava-se do corpo dela, luxuria e prazer enquanto Klaus tomava seu outro seio com a boca.

Ela gritou.

O original sorriu, ela não podia vê-lo, mas podia senti-lo sorrir. Seus dedos fecharam-se nos cabelos dele e ela achou que tinha arrancado um bom tufo.

Klaus a penetrou lentamente, no começo ela sentiu apenas seu membro levemente em sua entrada e gemeu.

Suas estocadas eram firmes e gentis no começo, Caroline sentia o prazer em cada fibra deu seu corpo, contorcia-se em baixo dele, sussurrando seu nome e clamando para que ele aumentasse a intensidade.

Klaus colocou o seio direto dela na boca, chupava e brincava com o mamilo enquanto estocava com mais força no interior dela. A sensação de seu sexo molhado encontrando-se com o dele era tão única que chegou a seu máximo.

O grito que escapou de seus lábios era capaz de acordar toda a cidade. Um grito de prazer, satisfação e tudo o que aquele pequeno momento proporcionara.

Klaus estocou mais meia dúzia de vezes antes de derramar sua semente em seu interior, neste momento ela ainda encontrava-se arfante e com o coração acelerado, o cansaço tomou conta do corpo deles e dormiram do jeito que estavam nus, suados e com o membro dele ainda no interior de Caroline.

Ela acordou com o dia amanhecendo e o sol tocando a cama, Klaus acariciava distraidamente o cabelo loiro de Caroline.

– Bom dia. – ela sorriu para Klaus.

– Bom dia meu amor. – Klaus sorriu.

Aquele era o inicio de muitos dias que viriam a seguir e muitos anos, assim eles esperavam. Rebekah e Elizabeth ficaram felizes em saber que Klaus e Caroline haviam finalmente se acertado e estavam vivendo aquele amor viciante que só os dois tinham.

– Rebekah pode me fazer um favor?

O irmão a tinha chamado a seu escritório para conversar em particular, longe de Caroline e de Elizabeth.

– Claro irmãozinho.

– Preciso que organize um casamento.

Rebekah abriu a boca e ficou em choque. Ela tinha mesmo ouvido aquelas palavras de um vampiro original?

– E agora quem está tentando viver uma vida humana? – ela ironizou.

Klaus revirou os olhos.

– Quieta Rebekah. – ele disse. – Pode fazer isso?

– Com certeza. E vou garantir que toda a família venha.

– Faça isso, por favor.

Mais tarde ele falou com Caroline, que não fazia ideia dos planos de Klaus para fazer um casamento surpresa. Na cabeça dela vampiros não se casavam, apenas moravam juntos.

– Prometi a você que iria lhe dar o mundo. Vamos começar pela Itália.

– Itália? – ela perguntou.

– Sim. Vamos viajar para a Ilha de Capri.

Caroline sorriu largamente e o abraçou.

– Eu vou fazer as malas agora!

– Faça isso amor. – Klaus sorriu, ela não perdia por esperar.

Por uma semana eles ficaram passeando pela Ilha de Capri, cada dia que passava ela se encantava mais e mais pelo lugar, não tinha vontade de sair dali. As águas do mar eram azuis, mas não o azul frio do Havaí e de outras praias americanas, era um azul quente como um dia de verão.

– Não quero voltar nunca mais. – disse Caroline.

Klaus a tinha chamado para jantar, ela só não entendeu porque ele fez tanta questão daquele enorme vestido branco, talvez fosse um jantar de gala.

– Podemos morar aqui. É belíssimo.

– Ah seria ótimo. – Caroline suspirou. - Onde estamos indo?

– Jantar.

– Deve ser um lugar muito fino.

– É.

Ele sorriu de lado e Caroline começou a desconfiar que Klaus tinha um plano que não estava contando a ela, mas o que?

Eles pararam o caro em frente a um luxuoso restaurante, onde o manobrista pegou o carro e os dois desceram. Ela olhou em volta e não viu mais nenhum carro além do deles.

– Parece vazio.

– Então vai ser um jantar particular. – Klaus sorriu.

Caroline parou na porta do restaurante e colocou as mãos na cintura.

– Certo. O que está escondendo?

– Entre, por favor.

– Não. – ela disse com veemência. – Me conte agora Niklaus!

– Não queria fazer isso.

Ele pegou Caroline pelo braço e a arrastou porta adentro, ela estava prestes a fazer um escândalo quando viu todos os seus amigos e a família de Klaus reunida. Todas as mesas estavam ricamente arrumadas e musicistas tocavam docemente, todos estavam vestidos de maneira fina como se fossem a um casamento.

– O que... – Caroline estava chocada demais para terminar.

– Tentei avisar. É a nossa festa de casamento.

– Casamento?

Klaus ajoelhou-se na frente de todos e mostrou duas grossas alianças de ouro. Ele disse em alto e bom som:

– Caroline Forbes, você aceita se casar comigo?

Ela sorriu em meio a lagrimas de felicidade.

– Sim!

Klaus levantou-se e colocou a aliança no dedo dela, depois beijou-a para confirmar aquele amor. Aquele amor cego que tudo suportava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Blind" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.