Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 93
2º temp. " Medo "


Notas iniciais do capítulo

Você ganha forças, coragem e confiança a cada experiência em que você enfrenta o medo. você tem que fazer exatamente aquilo que acha que não consegue.

— Eleanor Roosevelt



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Sua camisa fora passada sobre meus dedos e jogada ao chão. Sua boca beijava meu peito nu e suado. Minhas mãos brincavam com seus cabelos ruivos. Nossos corpos tão colados e cheios de desejo. Beijos de seu pescoço a sua calça. Minhas mãos alcançaram seu cos e a tirou de seu corpo jogando-a também no chão. Suas mãos apertavam minhas coxas e minha bunda e eu apertara suas costas. Meu corpo fora levantado e colocando sobre a cômoda. Suas mãos traçaram um caminho pelas minhas costas até o cos de meu short e o puxou para baixo.

Nossos corpos voltaram para cama e ela por sua vez já estava pequena para tanto desejo.

_ Vamos acabar logo com isso... – ele disse apressado para irmos ao que interessa e ao que queríamos.

E sem mais demora ele me penetrou. Meu corpo arfava de prazer enquanto ele mantinha os movimentos lentos e gostosos. Nossos gemidos estavam sincronizados e suas mãos apertavam com prazer minhas pernas. Virei na cama e fiquei por cima do mesmo. A cada rebolado eu o via mordendo os lábios e arfando de desejo. Ele me jogou de novo sobre a cama ficando por cima, maldito garoto controlador e gostoso. Ele aumentou a velocidade das estocadas e nossos gemidos já eram incontroláveis e totalmente loucos.

***

_ Não sei como tudo em você consegue ser sempre novo pra mim. – ele disse enquanto se ajeitava na cama, nos embrulhando e eu deitava sobre seu peito.

_ Isso é bom? – perguntei sorrindo e alisando seu peitoral inteiro de um jeito provocador.

_ Isso quer dizer que você sempre me surpreende. – ele respondeu acariciando meus cabelos.

_ Então isso é ótimo! – falei sorrindo e levantando meu rosto. Encontrei seus olhos brilhantes e seu sorriso apaixonado. Selei nossos lábios em um beijo calmo e depois me levantei.

_ Aonde pensa que vai? – ele perguntou tentando alcançar meu braço.

_ Me acompanha em um banho? – perguntei maliciosa.

_ Só se for agora... – respondeu se levantando e me pegando no colo.

_ Ei, eu ainda tenho pernas sabia?! – perguntei irônica e rindo.

_ Sim. Mais elas estão cansadas de me aguentar durante uma hora de prazer. – ele respondeu malicioso, dei uma tapa em seu peito e ele entrou no banheiro sorrindo.

Como imaginei foi bem difícil tomar banho com o ruivo toda hora me prensando contra a parede e beijando meu pescoço. O que eu dizia um banho se tornou mais um segundo round de prazer.

***

Aos poucos á noite chegou. Gabi estava mais feliz do que tudo, era de imaginar depois da linda cena na praça. Meus pais e meus tios estavam se divertindo juntos todos os dias e também estavam viciados em jantar fora.

Eu e Castiel combinamos de não ir. Deixaríamos os adultos se divertirem um pouco sozinhos, quem sabe até namorar feitos quatro adolescentes. Gabi foi para cama mais cedo, explodindo de felicidade. Sophie demorou um pouco mais de dormir, tive cantar para a pequena ter bons sonhos.

Mantinha-me no sofá deitada sobre o corpo do ruivo, ambos assistíamos á um filme qualquer. Quer dizer, ele tentava assistir, pois se interessava por ação e guerra e eu o, provocava de todas as formas que eu sabia.

Beijos no pescoço, mordidas na orelha, arranhões em seu peito nu e até tirar minha blusa. Ele sorria malicioso e depois fingia não notar nada. Suspirei irritada e cai sentada no sofá no pouco de espaço que ele não tomara e vesti minha blusa. Vi ele sorri de canto e depois suas mãos tomaram conta da minha nuca me puxando para cima dele. Selou nossos lábios e depois eu decidi que agora eu seria á difícil.

Voltei a me sentar no canto e fazer minha cara de emburrada. Ele se aproximou beijando meu pescoço e ombro. Mais agora era minha vez de ignora-lo. Eu queria muito ri com suas mordidas em meus lábios que não se abriam para seu beijo.

Sua mão me puxou com força para cima de seu corpo deitado no sofá e depois seguraram minha nuca bem firme. Mordi os lábios com desejo por sua boca e ele sorriu:

_ Quem não esquece um filme por você?! – ele disse irônico e suspirando malicioso. Sorri e selei nossos lábios em um beijo urgente e cheio de mão boba. Pescoço, peito, peito, pescoço. Bunda, nuca, nuca, bunda. Ele era o caminho de nossas mãos, porem a dele era mais ousada em minha bunda.

Paramos logo depois. Já havíamos feito isso mais cedo, então chega de fogo! Eu me sentei no canto e ele reclamou de sono. Virou-se se deitando de papo para baixo e fechou os olhos. Sorri e me deitei por cima de suas costas, fechando também os olhos.

***

CASTIEL:

Eu estava literalmente quebrado. Dormir a noite toda no pequeno sofá e ainda com um peso de benza Deus nas costas era uma péssima ideia. Belos pais nós temos, chegaram da noitada e nem para nos acordar e nos mandar para cama. Meu corpo não aguentava nenhum tipo de esforço hoje. Observei a porta do banheiro se abrindo e revelando Jenny arrumada para o colégio, eu já estava faz tempo, só a esperava para o café.

_ Bom dia... – todos na mesa disseram em coro e expressando animação.

_ Obrigado por nos deixar dormir a noite toda no sofá! – Jenny disse irônica e levemente irritada ao se sentar-se à mesa.

_ Oh! Vocês estavam tão fofos. – minha mãe disse e eu dei uma gargalhada falsa e irônica.

_ Onde está Gabi? – perguntei notando que sua presença ali não estava.

_ Foi levar a Sophie no ballet. – meu padrasto respondeu.

No caminho do colégio a anã reclamava de dores nas costas, eu sorria sem ter oque dizer e abraçava sua cintura beijando o topo de sua cabeça. Adentramos os portões do velho colégio, ele é a cara legitima da diretora, velho e nojento. E nos sentamo-nos à mesa do pátio.

_ Ou chegamos cedo demais, ou os outros se atrasaram! – ela disse depois de um suspiro cansado. Olhei em volta e havia algumas pessoas, os outros quais ela se referia era nossos amigos.

_ A Rosa deve ter se atrasado fazendo algo interessante com o Victor, o Alexy deve está dando uma de tarado, Armin deve estar jogando, o grisalho deve estar se pegando as escondidas com Iris e Viollete deve estar dando pequenos e leves passos para aqui. – respondi e ela sorriu.

_ Esqueceu-se do Nathaniel e da Mellody. – ela disse.

_ Esses devem estar entocados na biblioteca com a cara em algum livro. – respondi arqueando a sobrancelhas e fazendo bico meigo para ela.

_ Então somos só nós? – ela perguntou já sabendo a resposta. Assenti e pisquei o olho. Puxei sua mão com intuito dela se sentar mais próxima de mim.

_ Somos nós e essa distancia acabada... – falei me referindo a distancia de nossas bocas, assim que ela se sentou ao meu colo e eu abracei sua cintura. Ela sorriu e abraçou meu pescoço colando nossos lábios.

***

O dia estava á passar bem rápido. Estávamos na segunda aula. Pensava em como o ruivo estava sendo um fofo esses dias e como estávamos ainda mais apaixonados. Rosa, Armin e Alexy me enchiam de mensagens falando como o professor gostoso (mentira- ele é um velhote) merecia uma bela de uma peruca.

Na terceira aula pedi permissão para ir ao banheiro e sai da sala. Os corredores vazios nesse colégio sempre se tornavam assustadores. Caminhei com pressa em direção ao banheiro feminino e adentrei o mesmo. Parei em frente ao grande espelho e ajeitei o batom um pouco borrado. Abri a porta de uma das cabines do banheiro e senti mãos fortes me puxarem para dentro da mesma. Sentir meu corpo ser pressionado contra outro corpo, só que eu estava de costas e não conseguia ver quem era. Uma das mãos subiu rapidamente e tapou minha boca.

A porta da cabine fora fechada e trancada. O medo tomara conta de mim.

Em caso de pânico interior, feche os olhos,
respire fundo, e pense em alguma coisa bem
diferente daquilo que está vivendo.

– Paulo Baleki


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