Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 92
2º temp. " Me Ame Como Só Você Faz"




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Primeiro dia e eu já sabia que essa historia de oficinas não daria certo nem aqui, nem na china. Não com o Dylan e o Castiel na mesma sala. Quando vi o olhar do moreno, eu senti que ele queria aquilo. Queria que o ruivo o atacasse e acabasse péssimo. Ligeiramente me pus na frente do ruivo, encarei seus olhos que transbordavam de raiva e o puxei para fora dali.

Ele não era louco de dizer nada, só me seguia enquanto eu o levava para o porão. Descemos e larguei sua mão, ele coçou a cabeça, nervoso e me encarou interrogativo:

_ Não cai na dele, pelo amor de Deus! – pedi. Aproximei-me do mesmo que ainda me encarava confuso.

_ Esse cara me irrita... – ele respondeu passando a mão pelo rosto.

_ Já brigamos muito por causa disso, até já nos separamos por conta de pessoas assim como ele. – falei tocando seu rosto e acariciando. _ Vai deixar isso acontecer de novo? – perguntei.

Ele tocou minha mão em seu rosto e suspirou:

_ Não... – respondeu ainda segurando minha mão.

_ Eu te amo! – falei segurando seu rosto agora com minhas duas mãos.

Ele sorriu e seus olhos brilharam:

_ Eu te amo. – respondeu. Sorri e me aproximei de sua boca e selei nossos lábios. Suas mãos caminharam pelo meu corpo e envolveram minha cintura e nuca. Ele separou nossas bocas, sua mão segurou firme, meus cabelos seguindo sua boca para meu pescoço, seu toque me enlouquecia, seu cheiro me hipnotizava.

Precisávamos parar ou aquilo iria longe e o porão não é um bom lugar para fazer esse tipo de coisa e qualquer momento o Lysandre poderia entrar:

_ O que acha de tocarmos algo? – perguntei ofegante enquanto ele beijava meu pescoço.

_ O que acha de continuarmos?! – ele se referia em continuar a me atiçar.

Sorri e ele voltou para minha boca. Sua língua tomava minha boca sensualmente e suas mãos me empurravam de leve para o velho sofá. Agarrei seus cabelos e os puxei com desejo. Ele apoiou seu braço no sofá e me deitou devagar. Sorri entre o beijo e lembrei-me de quando ficamos presos aqui.

_ Que foi? – ele sussurrou quando viu meu sorriso.

_ Quando nos conhecemos e ficamos presos aqui... – sussurrei e ele sorriu.

_ Em cada canto dessa cidade tem um pouco da gente! – ele disse mordendo meu lábio inferior.

Sua mão soltou de minha cintura e foi ao encontro da minha em sua nuca. Ele segurou a mesma e apertou. Corpos colados, bocas seladas, tomados de desejo.

Segurei a barra de sua camisa e a suspendi jogando-a ao chão. O mesmo ele fez com minha blusa. Seu peito nu tocava o meu e o calor aumentava. Ele se levantou me puxando junto com ele e depois trocou nossas posições, ele se deitara no sofá e eu sentei por cima de seu corpo o beijando.

_ Opa! – ouvimos uma voz um tanto envergonhada e encaramos o grisalho e a Rosa perto da escada nos encarando sorrindo sem graça.

Passei as mãos sobre os cabelos e os joguei para o lado. Minha cara era de vergonha e susto. O ruivo percebendo que eu estava só de sutiã me abraçou escondendo meu corpo:

_ O que quer grisalho? – perguntou o ruivo num tom meio irritado.

_ Foi mal! É que a aula já acabou e nós viemos chamar vocês para irmos embora junto com os outros. – Rosa respondeu rindo maliciosa, já que o grisalho não conseguia desengasgar de vergonha.

_ Já estamos indo... – respondi sorrindo.

Eles assentiram e o grisalho foi preciso ser arrastado pela Rosa. E sumiram nas escadas:

_ Eu disse que era melhor tocarmos... – falei me levantando e pegando minha blusa no chão.

Ele sorriu e me puxou de volta para ele:

_ Disse mais não resistiu a nenhum momento. – ele respondeu sorrindo e eu mordi seu lábio superior.

_ Vamos logo! – ignorei sua insinuação e me levantei.

Vestimos nossas blusas e subimos para o corredor onde éramos esperados pelos meus amados amigos, que por um acaso contado pela Rosa com certeza, eles riam maliciosos.

GABRIELA:

Assim que sai da piscina, fui direto para o banheiro e tomei um banho maravilhoso. Voltei para o quarto e revirei meu armário á procura de alguma roupa que me agradasse. Vesti uma que achei bem lá no fundo, arrumei os cabelos e maquiagem. Peguei celular, fones e desci as escadas.

_ Aonde vai assim tão linda? – o pai da Jenny perguntou. Chamo-o de tio.

_ Dá uma volta por ai. – respondi sorrindo e ele assentiu.

Era justamente oque eu iria fazer. Dá uma volta por ai, sem rumo. Sai de casa e comecei a caminhar. Não prestava atenção para onde estava indo, mexia em meu celular a procura de uma musica legal para ouvir nos fones.

You're the light, you're the night

You're the color of my blood

You're the cure, you're the pain

You're the only thing I wanna touch

Never knew that it could mean so much, so much

You're the fear, I don't care

Cause I've never been so high

Follow me to the dark

Let me take you past our satellites

You can see the world you brought to life, to life

So love me like you do, love me like you do

Love me like you do, love me like you do

Touch me like you do, touch me like you do

What are you waiting for?

Você é a luz, você é à noite.

Você é a cor do meu sangue

Você é a cura, você é a dor.

Você é a única coisa que quero tocar

Não sabia que podia ser tão importante

Você é o medo, eu não ligo.

Pois eu nunca estive tão extasiada

Siga-me até a escuridão

Deixe eu te levar além do céu

Você vai ver o mundo ganhar vida, vida.

Então me ame como só você faz me ame como você faz

Me ame como só você faz, me ame como você faz

Me toque como você faz, como só você faz.

Pelo que está esperando?

Ellie Goulding – Love me like you do, invadia meus ouvidos. Era um calmante para meus pensamentos perdidos. Aqueles braços tocaram minha cintura e me levantaram no ar. Encarei assustada, seus lindos olhos azuis e sorri ao perceber quem era. Fui rodada no ar como uma boneca.

Meus pés tocaram o chão e suas mãos ainda abraçavam minha cintura. Sua boca se aproximou da minha e sem dizer nada, nossos lábios foram selados como numa cena em câmera lenta. Senti meu corpo ser levantado novamente e nossas bocas não se desgrudaram de modo algum. Meus cabelos caíram sobre seu rosto e vi ele sorri entre o beijo.

_ Jenny me contou... – ele disse quando descolamos nossas bocas. Ele ainda me segurava meus pés não tocara o chão.

_ Castiel? – perguntei me referindo a minha conversa com meu irmão mais cedo e ele assentiu sorrindo.

_ Posso te beijar sem medo... – ele disse e mordeu os lábios.

_ Então vamos parar de conversa! – respondi sorrindo e mordi seu lábio inferior. Sua língua invadiu minha boca em uma sensualidade maravilhosa.

Não me importa oque tínhamos se era só uma diversão, se estávamos mesmo indo para algo mais, eu só queria beija-lo!

JENNY:

Quando contei ao Armin que o ruivo havia se conformado com a ideia dele se aproximar da Gabi. Ele sorriu vitorioso e um, certo brilho nos seus olhos me fez perceber oque estava acontecendo. Ele estava completamente apaixonado. Ele veio junto conosco para nossa casa na esperança de encontrar a garota. Castiel reclamava um pouco, era de se imaginar que ele não aceitaria de cara, mais é um progresso.

Armin correu em direção à garota que caminhava distraída na praça e a agarrou pela cintura, suspendeu e a girou no ar. Vimos seus olhares de paixão e depois um beijo apaixonado. Encarei o ruivo que suspirava e puxei seu rosto para me encarar:

_ Está tudo bem ai? – perguntei.

_ Estou tão bem que vou até seguir o exemplo deles! – respondeu depois de um sorriso malicioso.

Sua boca tocou a minha em um selinho e depois vi ele se abaixar:

_ Oque?! Vai me pedir em casamento?! – brinquei e ambos rimos.

_ Uma carona para o quarto... – ele apontou para suas costas e entendi oque ele queria.

Montei em suas costas e ele se levantou segurando minhas pernas. Enlacei seu pescoço e ele fingiu que ia me derrubar, bati em seu braço e sorrimos.

Meus tios e meus pais riram ao nos ver entrando naquela situação. Era como se o ruivo carregasse uma boneca de tão leve que eu era. Ele subiu as escadas e adentrou nosso quarto. Colocou-me sobre a cômoda e depois ficou de frente para mim, me carregou presa a sua cintura e me derrubou na cama, atacando meu pescoço.

Ela não respondeu, mas sorriu para si mesma,
como se soubesse de algum segredo
e não quisesse me contar

– Nicholas Sparks


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