Me apaixonei pelo seu sorriso... escrita por Suzanna


Capítulo 87
2º temp. " Eu te amo"


Notas iniciais do capítulo

E antes que tudo ficasse escuro, quer saber a última coisa em que pensei? Em você!
— Nicholas Sparks



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Eu podia estar sonhando e tinha medo que fosse realmente um sonho. Mas se fosse sonho eu não poderia sentir o meus ouvidos estrondarem com os gritos agudos de minha mãe quando eles chegaram e me viram descer com o ruivo segurando minha mão. Eu disse que eles estavam armando só não sabia que daria tão certo!

_ Isso ai. Nunca entramos em um jogo para perder! – Gabi disse sorrindo maliciosa e batendo sua mão na da Sophie.

_ Como assim? – perguntei soltando minha mão da do ruivo.

_ Nadinha. – ela respondeu sorrindo e depois se jogou ao sofá. Sem entender porra nenhuma, observei meus pais e meus tios se sentarem á mesa.

_ Oque estão fazendo? Marta não está de folga?! – o ruivo perguntou franzindo o cenho.

_ Oh é mesmo! – minha tia suspirou.

_ Quer saber vamos todos jantar fora! – meu tio disse se levantando.

Ótima ideia. Jantar fora me livraria um pouco dos olhares maliciosos das meninas. Maliciosos e vitoriosos!

Eu me arrumava no quarto enquanto o ruivo tomava seu banho. Antes é claro de me oferecer segundo round no chuveiro e depois dizer que era culpa da saudade. Havia separado uma roupa decente para jantar com minha família amada e armadoras. Vesti e passei a arrumar meu cabelo, fiz minha maquiagem e passei meu perfume. E vi o ruivo sair do banheiro já vestido e com os cabelos pingando agua.

_ Não acha que está arrumada demais para um jantar informal? – ele perguntou se pondo ao meu lado no espelho e enxugando os cabelos com uma toalha.

_ Uma mulher nunca está arrumada demais! – respondi retocando o batom vermelho e saindo de perto do mesmo.

_ Eu prefiro você sem esse vestido... – ele disse sorrindo malicioso. _ E sem oque estar por baixo! – completou e eu sorri sapeca.

_ Eu tiro ele pra você, quando chegarmos! – respondi sorrindo. Esperei ele terminar de se arrumar e depois descemos. Caralho! Todos estavam lindos. E principalmente, claro as mulheres.

***

O jantar estava ótimo. Conversávamos e riamos como uma bela e educada família. O restaurante “Suan Thaï”, sua culinária era tailandesa. Todos saboreavam de reforço do assado de carne de porco (Tender entrecosto de porco marinado em mel, molho de soja, em seguida, assado até dourar).

Acredite quando dizem. As coisas ficam boas demais para ser verdade. O destino estava de brincadeira comigo junto com os deuses irônicos. Vi aquele rapaz se levantar da mesa ao lado e vim até nós. Era ele, era o Johnson. Ele estava acompanhado de uma linda mulher aparentemente com seus quarenta e poucos anos e de um homem que aparentava seus cinquenta em poucos.

_ Boa noite! – ele disse bem educado para todos na minha mesa. Vi o olhar do ruivo mudar para tremenda raiva. _ Olá Louis... – ele disse me encarando sorridente.

_ Oi. – respondi. _ Gente esse é meu amigo do colégio Dylan Johnson! – apresentei aos outros que estavam um pouco confusos.

_ Eu já o conheço! – Gabi disse sem encara-lo e o mesmo assentiu.

_ Bom, não queria atrapalhar. Só vim perguntar se nosso cineminha ainda está de pé? – ele disse me encarando ironicamente perturbador. Vi o suspiro pesado do ruivo.

_ Falaremos nisso na segunda! – respondi ríspida com medo da reação do ruivo. Eu estava agoniada.

_ Como quiser! Bom... Uma boa noite e um bom jantar! – ele disse para todos e se foi.

Não era só eu que estava aflita com a reação do ruivo. Todos na mesa pareciam meio que assustados e preocupados.

_ Perdi o apetite... – o ruivo disse se levantando e saindo do restaurante.

_ Castiel... – gritei. Mais ele nem me olhou.

OH DROGA!

_ Vá falar com ele! – minha mãe disse e assenti me levantando e pegando minha bolsa.

_ Jenny... – meu pai gritou. _ Tome, caso você precise voltar de taxi! – meu pai disse me entregando um dinheiro.

Antes de sair observei o Johnson. Ele não parecia ter visto a confusão que causou. Sai do restaurante olhando para ambos os lados. O vi longe caminhando com as mãos no bolso e de cabeça baixa. Se bem que Vila Doce á noite também fica linda desse lado. Havia um lago enorme rodeado de várias arvores e luzes.

Foco Jenny, foco! Corri atrás do ruivo. E droga eu estou de salto. Na mesma hora parei e retirei os mesmos dos pés e corri em direção ao mesmo que cada vez mais ficava perto. Não havia muita gente na rua, então isso não seria um mico. Corri mais do que eu podia e quando estava um pouco próxima dele.

_ Castiel... – gritei e o mesmo parou.

Ele que não parasse, não!

_ Pelo amor de Deus! Não... Não começa tudo de novo. – pedi ofegante. Meus olhos já estavam marejados. Morria de medo de perdê-lo.

_ Não vou... – ele respondeu quase em sussurro e depois se virou. Meu Deus ele estava levemente chorando. _ Só quero ficar sozinho! – ele disse passando a língua pelos lábios e depois encarando o lago calmo.

_ Tudo bem... – engoli em seco e me virei para ir embora.

Qual é?! Ele queria ficar sozinho agorinha mesmo. Senti sua mão puxar meu braço e sua boca tocar a minha rapidamente. Ele ama fazer isso. Garoto chato!

_ Não quero te perder de jeito algum. Não mais! – ele disse beijando minha testa.

_ Eu te amo... – eu disse olhando em seus olhos marejados.

_ Eu te amo! – respondeu e me abraçou.

"Eu me apaixonei por você, mas, acima de tudo
te conhecer me fez perceber o que realmente
significa amor."

– Nicholas Sparks



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